Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Técnicas de Corporais – Celulite - FEG Fernanda Rocha FIBRO EDEMA GELÓIDE - INTRODUÇÃO 85 a 98% das mulheres são atingidas após puberdade. Altera aspecto da pele – Casca de Laranja – Impacto Estético. Pode ter impacto na qualidade de vida – diminuição da circulação local – flacidez de pele – dor. Diminuição da frequência a ambientes onde tem exposição corporal. FEG Sociedade valoriza beleza – músculos definidos, pele bronzeada, lábios grossos, ausência de celulite, estrias e rugas. FEG Fatores que predispõe: obesidade, sedentarismo, hábitos de vida, fumo, alimentação não balanceada, presença de antecedentes familiares, disfunções circulatórias, compressão da pele. Nomenclatura: Sufixo “ite” = inflamação FEG – Disfunção Estética com presença de aspecto ondulado na pele. FEG – DEFINIÇÃO, INCIDÊNCIA E LOCALIZAÇÃO Infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo. Não inflamatória. Polimerização da substância fundamental amorfa presente no espaço intersticial da derme. Edema infiltra – reação fibrótica – fibroses. Microscopicamente: doença acomete interstício e células adiposas. Possui alterações vasculares. Respostas esclerosante. FEG – DEFINIÇÃO, INCIDÊNCIA E LOCALIZAÇÃO Desordem localizada que afeta o tecido dérmico e subcutâneo, com alterações vasculares e lipodistrofia esclerosante, que resulta no inestético aspecto macroscópico. Glicosaminoglicanas (macromoléculas extracelulares) – hiperpolimerização . São hidrofílicas – responsáveis pela pressão osmótica intersticial. FEG – DEFINIÇÃO, INCIDÊNCIA E LOCALIZAÇÃO Glicosaminoglicanas + proteínas = proteoglicanas – responsáveis pela produção de colágeno (fibroblastos). Hiperpolimerização – alteração estrutural nas glicosaminoglicanas – aumenta poder hidrofílico – aumenta pressão osmótica – aumenta concentração de água – aumenta viscosidade – dificulta intercâmbios celulares (compressão dos vasos). FEG – DEFINIÇÃO, INCIDÊNCIA E LOCALIZAÇÃO Dificuldade circulatória – diminui drenagem do líquido intercelular – edema – congestão – dilatação da parede venosa – aumento da permeabilidade – líquido seroso vai para tecido conjuntivo - Aumenta a pressão – líquido com resíduos – corpos estranhos – reações químicas – defesa – espessamento fibras de colágeno – consistência gelatinosa – irritação das fibras – tecido fibroso - FEG – DEFINIÇÃO, INCIDÊNCIA E LOCALIZAÇÃO Barreira trocas vitais – esclerose – tecido duro, firme – irritação nervosa – dor. FEG Macroscopicamente: casca de laranja, fenômenos do colchão, saco de nozes, pele enrugada e flácida, ondeamentos irregulares. FEG FEG Homens e Mulheres são diferentes. Mulheres: tecido adiposo mais espesso, células de gordura maiores, tecido conectivo frouxo Principais áreas: glúteo, coxa e abdômen. FEG - ETIOPATOGENIA HEREDITARIEDADE: 80% relevância. IDADE: 65% das pessoas apresentam celulite antes dos 20 anos, mas acomete qualquer idade. HORMÔNIO: estrógeno determina a quantidade e disposição da gordura, além da qualidade da pele e variações fisiológicas. FEG - ETIOPATOGENIA O que pode alterar: anticoncepcionais, anti-histamínicos, medicamentos contra disfunção na tireóide e betabloqueadores. TABAGISMO E ALCOOLISMO: alteram a microcirculação, diminuem a oxigenação tecidual e aumentam radicais livres. O álcool estimula a lipogênese. FEG - ETIOPATOGENIA SEDENTARISMO: aumenta a massa gorda, diminui o retorno venoso. DIETA NÃO EQUILIBRADA: excesso de gordura e carboidrato – aumentam a lipogênese. Sal – retenção hídrica; poucas fibras – constipação intestinal. OBESIDADE: compressão dos vasos sanguíneos – agrava o aspecto celulítico. FEG - ETIOPATOGENIA POSTURAS CORPORAIS: posturas que comprimem o tecido adiposo pioram a celulite. Exemplo: permanecer muito tempo sentado. TECIDO ADIPOSO SUBCUTÂNEO: 25% do peso corporal; Capaz de produzir hormônios que atuam no metabolismo das gorduras; FEG - ETIOPATOGENIA Aumento do adipócito – altera microcirculação – mudanças metabólicas – falta oxigenação – aumenta a viscosidade do líquido intersticial – hipertrofia e hiperplasia das fibras conjuntivas que se encontram ao redor dos adipócitos; Micro e macronódulos – aspecto de casca de laranja. FEG - ETIOPATOGENIA MICROCIRCULAÇÃO: fatores endógenos (ex: aumento do tecido adiposo) ou exógenos (ex: compressão da pele) – diminuem a circulação – aumentam a fragilidade capilar – diminuição da oxigenação. FEG - ETIOPATOGENIA MATRIZ EXTRACELULAR: região formada por fibras de colágeno e elastina e material intersticial amorfo. Na celulite a matriz se modifica. FEG - ETIOPATOGENIA FEG - ETIOPATOGENIA FEG - ETIOPATOGENIA FEG - CLASSIFICAÇÃO Após avaliação: anamnese, exame físico e exames complementares. Presença de disfunções circulatórias como telangiectasias e equimoses; Alteração do tônus muscular e da pele; Dor à palpação; Aumento do volume e consistência do tecido adiposo; Deformações na pele por aderências. FEG - TESTES Casca de Laranja: o profissional deve pressionar o tecido entre os dedos polegar e indicador – evidencia na pele aspecto irregular. FEG - TESTES Contração muscular voluntária Teste de preensão: pressionar entre os dedos a pele juntamente com o tecido adiposo e promover tração vertical. FEG - TESTES Resultado: dor mais incômoda que o normal – FEG associado a alterações de sensibilidade dolorosa. Verificar: sem dor, dor desconfortável, dor angustiante e dor torturante. FEG - TESTES É importante avaliar a presença de nódulos por meio de rolamento, além da espessura do tecido subcutâneo, maior consistência tecidual e aumento da dor e sensibilidade FEG – GRAUS E ESTÁGIOS CELULITE BRANCA OU GRAU 1: o aspecto de casca de laranja é percebido somente pela compressão entre os dedos ou pela contração muscular voluntária. Não há alteração de sensibilidade à dor e não tem alteração clínica. Bom prognóstico. FEG – GRAUS E ESTÁGIOS FEG – GRAUS E ESTÁGIOS MODERADA OU GRAU 2: Depressões visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos. O aspecto celulítico se agrava após a compressão entre os dedos ou após a contração voluntária. Pode ter diminuição da temperatura da pele e edema local. FEG – GRAUS E ESTÁGIOS GRAVE OU GRAU 3: aspecto de casca de laranja mediante a simples inspeção e em qualquer posição do corpo (sentado ou em decúbito). Existe ainda nódulos palpáveis e dolorosos; saco de nozes. FEG – GRAUS E ESTÁGIOS FEG – GRAUS E ESTÁGIOS GRAU 4: Evolução do grau 3; nódulos mais palpáveis, visíveis e aderentes. Dor aumentada e fibrose. FEG – GRAUS E ESTÁGIOS FEG – FORMAS CLÍNICAS DURA: afeta principalmente jovens, ativos e com músculos definidos. Há espessamento da pele, e conformação regular e uniforme da pele. Na palpação apresenta-se sem mobilidade. Aspecto casca de laranja, zonas endurecidas, pouca vascularização e pele seca com possibilidade de estrias. FEG – FORMAS CLÍNICAS FLÁCIDA: indivíduos com mais de 30 anos que perderam peso sem atividade muscular associada e sedentários. Tecidos superficiais sem consistência , deformando-se de acordo com a posição adotada. Há déficit circulatório, varizes e sensação de peso. Pode ser a evolução da forma dura não tratada. FEG – FORMAS CLÍNICAS EDEMATOSA: qualquer faixa etária ou peso; desequilíbrios circulatórios; normalmente usam métodos contraceptivos a base de hormônios. Edema e preensão digital no teste da casca de laranja. MISTA: é encontrada em diferentes partes do corpo e representa variações dos tipos apresentados. FEG – TRATAMENTO COSMETOLOGIA: complemento no tratamento anticelulítico. Melhoram a microcirculação. É potencializada pelos princípios ativos. Ativos: reduzem a formação de radicais livres; aumentam o fluxo sanguíneo; diminuem os adipócitos locais. Diminuem o edema e facilitam o retorno venoso. FEG – TRATAMENTO Deve-se esfoliar a pele para melhor penetração. Principais: Ginkgo Biloba: ação antiedematosa; melhora circulação e retorno venoso. Cafeína: estimula a lipólise. Centella asiática: atuam nos fibroblastos aumentando a produção de colágeno; estimulam a circulação sanguínea. FEG – TRATAMENTO Hera e castanha da índia: promovem a drenagem da congestão do tecido e auxiliam na eliminação de metabólitos. Rutina: aumentam a resistência dos capilares sanguíneos. Sulfato de magnésio: ativa a circulação sanguínea. FEG – TRATAMENTO Nicotilato de Metila: vasodilatação periférica. Slimbuster L: induzem a lipólise. Ativos de metilxantinas: favorecem a lipólise e estimulam a produção de colágeno. Extratos de gengibre: intensificam o metabolismo. Silício: age sobre o tecido adiposo normalizando o metabolismo, além de potencializar a permeabilidade capilar vascular e linfática. FEG – TRATAMENTO Crioterapia: é o resfriamento local. A exposição ao frio – necessidade de calor extra para manter a homeotermia. Hipotálamo – liberação hormonal para manter a temperatura – utilização de ácidos graxos livres. Utilização de cosméticos a base de cânfora ou mentol. FEG – TRATAMENTO Formas de utilização: gel(direto na pele) ou loção (bandagens com ataduras). Crioterapia no FEG: quando associado a gordura localizada. Vasoconstrição – diminuição da temperatura local – utilização da gordura para gerar calor. Aumento da circulação periférica – melhora nutrição e oxigenação tecidual. FEG – TRATAMENTO Tempo de aplicação: 30 a 60 minutos – depende do tamanho da tela subcutânea. Cuidados: não se deve tomar banho após, pois pode gerar choque térmico. Não tomar sol após, pois alguns produtos são fotossensibilizantes. FEG – TRATAMENTO Contraindicações: Alteração de sensibilidade local. Intolerância ao frio. Tumores na região. Alergia aos produtos utilizados. Afecção cutânea na região. FEG – TRATAMENTO MASSOTERAPIA: promover analgesia, diminuir edema e estimular circulação sanguínea, além de mobilizar estruturas e promover relaxamento. FEG: Diminuição da circulação sanguínea e linfática; Fibrose; Aumento da concentração de metabólitos; Queixas álgicas. FEG – TRATAMENTO Massagem: melhora circulação; Minimiza instalação de fibrose; Potencializa excreção de metabólitos; Retarda o desenvolvimento ou evolução da celulite. Efeito direto por pressão manual; Efeito indireto por resposta reflexa – liberação de substâncias vasoativas. Deslizamentos: reduzem a congestão e melhoram o retorno venoso. FEG – TRATAMENTO Amassamento: minimiza travas de fibrose. Contraindicações: insuficiência cardíaca; doenças venosas; úlceras; gravidez; tumores; doenças dermatológicas e inflamações. A drenagem linfática manual também auxilia, pois está interligada com o sistema sanguíneo. LEMBRAR QUE O TRATAMENTO DEVE SER ASSOCIADO A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E ALIMENTAÇÃO BALANCEADA. FEG – TRATAMENTO
Compartilhar