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* * Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino da Arte PEDAGOGIA – PROF. ANA ELISABETE LOPES * * AULA 10 Arte/Educação e Educação Inclusiva * * Objetivo da aula: discutir o conceito de educação inclusiva. reconhecer o papel da arte nos processos de inclusão educacional e social. conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos da arte no contexto da educação inclusiva. propor meios e mediações no processo de ensino-aprendizagem de arte que contribuam para a educação inclusiva. * * Arte, Educação e Inclusão: O movimento da educação inclusiva assegura o direito à educação a todos os alunos, independentemente de suas características ou necessidades especiais. A proposta de educação inclusiva entende ser possível oferecer a todos os educandos as condições necessárias para o acesso e construção de conhecimento- “educação para todos.” * * A pesquisa de alternativas e adaptações às necessidades especiais que os alunos possam apresentar é o caminho traçado para a remoção de barreiras no processo educativo e de inclusão social. O campo das linguagens artísticas abre outras possibilidades de comunicação e expressão humana. * * Papel do educador- pensar sobre estratégias, recursos adaptados, materiais e mediações que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem a todos os alunos. * * Todo ser humano é potencialmente criador, independentemente de suas características ou necessidades educacionais especiais – nova perspectiva de trabalho com a arte na educação especial em uma perspectiva inclusiva fundamentada nos pressupostos da Arte/Educação. Arte/educação inclusiva- valorização das diferenças e o reconhecimento da diversidade humana como fator positivo e facilitador da criação artística. * * * * * * * * * * O campo da arte é um campo aberto para todos. “Sensibilidade não tem eficiência nem deficiência. Ela simplesmente é.” Cecília D’Antino * * Primeiras experiências de arte/educação e inclusão: Escola Nova (anos 20/30 no Brasil )- nova concepção de educação; foco no aluno; ênfase na liberdade de expressão, na experimentaçãoo “aprender fazendo”. O Movimento de Escolinhas de Arte do Brasil - revisão dos pressupostos teóricos e metodológicos que norteavam o campo da educação especial. Primeiros espaços de trabalho com arte que incluíram alunos com e sem necessidades especiais trabalhando juntos. * * Contribuições de Victor Lowenfeld: A arte é vital na educação, uma vez que, a criação artística é “um processo complexo em que a criança reúne diversos elementos de sua experiência, para formar um novo e significativo todo”. No processo de criação, a criança revela sua forma de pensar, sentir e perceber. * * A atividade artística mobiliza a capacidade de procurar e descobrir respostas, levando à descoberta de novas perspectivas e formas de compreensão de si mesmo, do outro e do meio. O homem aprende através dos sentidos e a escola deve priorizar a experiência sensorial. * * Viver cooperativamente, como seres bem-ajustados, e contribuir, de forma criadora, para a sociedade torna-se um dos mais importantes objetivos da educação. * * O trabalho de arte/educação na perspectiva de uma educação inclusiva envolve a pesquisa de uma proposta de ensino da arte que abarque o campo multissensorial, explorando o potencial expressivo e de criação de cada um dos educandos, independentemente de suas limitações ou necessidades especiais. * * práticas educativas não segregadoras, que tenham a arte como fio condutor, assim como a relação dialética entre o social e o individual, entre o particular e o universal, devem ser considerados como referenciais básicos para a construção de uma sociedade menos discriminadora e excludente e de um sistema educacional inclusivo. * * “O homem é um ser criador naturalmente, espontaneamente, e não excepcionalmente.” “Quando, através da arte, a pessoa percebe que pode, automaticamente se utiliza disso para escolher e criar. Escolher a sua história, a sua cor, escolher se quer fazer uma flor ou um monstro.” Fayga Ostrower * * *
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