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PSICOLOGIA E PERSPECTIVAS TEÓRICAS_alterado.pptx

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
Esp. Paula Marques
CRP 19ª/1670 
marquespf@hotmail.com 
Psicologias
Psicologia (do grego Ψ, "psiquê”, "alma", "mente" e λόγος, lógos, “razão" ou "estudo"). 
Existência de mais de uma psicologia, sendo ela a “do senso comum” e a “psicologia científica”.
“Do senso comum” acreditamos sermos conhecedores da “natureza humana”, palpites sobre o comportamento humano, sua conduta e seus processos mentais. Todos “somos psicólogos”;
Psicologia enquanto Ciência, é uma atividade eminentemente reflexiva (estudos e comprovação rigorosa). Procura compreender, elucidar e alterar esse cotidiano, a partir de seu estudo sistemático.
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
Objeto de estudo
HOMEM como objeto a ser estudado em seu comportamento e seus processos psíquicos (Consciência, Memória, Atenção, Concentração, Afetividade...)
Cada corrente/abordagem teórica tem um “caminho” para estudar/descobrir o HOMEM;
A Psicologia colabora com o estudo da SUBJETIVIDADE (SÍNTESE SINGULAR E INDIVIDUAL)
 Estudo do HOMEM em todas as suas expressões visíveis e invisíveis, as singulares e as genéricas.
Psicologia 
Significado alterado no decorrer do tempo, a maioria dos psicólogos concordam em chamar a Psicologia como “Ciência do comportamento”
Atualmente a Psicologia tem um sentido mais amplo, é a Ciência que estuda o comportamento humano e os processos mentais dos indivíduos, incluindo todas as manifestações do ser humano. Pode ser chamada como a “Ciência do comportamento e da experiência”.
Os psicólogos estudam os mais variados assuntos entre eles: o desenvolvimento, as bases fisiológicas do comportamento, a aprendizagem, a percepção, a consciência, a memória, o pensamento, a linguagem, a motivação, a emoção, a inteligência, a personalidade, o ajustamento, o comportamento anormal, o tratamento do comportamento anormal, as influências sociais, o comportamento social, etc.
“O comportamento humano é, talvez, o objeto mais difícil 
dentre os que já foram alvo dos métodos da ciência...”
(SKINNER,1992)
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Desenvolvimento Histórico da Psicologia
Antes que existisse a Ciência Psicologia, o homem sempre procurou explicar a si mesmo. Raízes nos filósofos gregos, que tentaram sistematizar uma Psicologia.
Período Pré-socrático: relação do homem com o mundo através da percepção.
Sócrates (470–395 a.C.) e Platão (427-347 a.C.), despertaram o interesse pela natureza humana do homem, levando ao centro do mundo o questionamento filosófico da época inúmeras questões psicológicas. Postulava-se a razão como principal característica, “lugar” para a razão = cabeça, medula como elemento de ligação entre corpo e alma.
Aristóteles (384-322 a.C) alma e o corpo não são dissociados. Psychê como princípio ativo da vida. Estuda as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações.
René Descartes (1596-1650) homem constituído de 2 realidades: material (corpo como máquina) e imaterial (alma, livre dos determinismos físicos) 
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Os filósofos do séc. XVIII e XIX tinham como objeto de estudo a mente e o seu funcionamento, dividindo-se em 2 escolas do pensamento: Empirismo Inglês e Racionalismo Alemão.
A Psicologia separou-se da Filosofia no final do século XIX, quando passou a estruturar-se na Medicina, com o método de investigação das ciências naturais como critério rigoroso de construção do conhecimento. Para conhecer o psiquismo é necessária a compreensão dos mecanismos e do funcionamento do cérebro. 
Status de Ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia.
Wilhelm Wundt (1832 – 1926), fundador da Psicologia como Ciência. Em 1875, na universidade de Leipzig, criou o primeiro laboratório experimental de Psicologia. 
Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, no final do século 19, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento, resultado do grande avanço econômico que colocou os USA na vanguarda do sistema capitalista. É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente.
Essas abordagens são: o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo.
ESTRUTURALISMO – Wundt e Titchener (1867- 1927)
	Preocupa-se com a compreensão da consciência, mas em seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central. Compreensão dos fenômenos mentais pela decomposição dos estados de CS.
FUNCIONALISMO -William James (1842-1910)
 Oposição ao Estruturalismo, 
 1ª sistematização genuinamente americana de conhecimentos em Psicologia. A sociedade exigia o pragmatismo para seu desenvolvimento econômico. 
	Importava responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. James elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio.
ASSOCIACIONISMO –Edward Thorndike (1874-1949)
	Importância está em ser a primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. 
	O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias — das mais simples às mais complexas.
 
Perspectivas teóricas
Principais correntes da Psicologia, século XX
Perspectiva Biológica
Busca as causas do comportamento no funcionamento dos genes, do cérebro e dos sistemas nervoso e endócrino.
O comportamento e os processos mentais são assim compreendidos com base nas estruturas corporais e nos processos bioquímicos no corpo humano.
 
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Perspectiva Psicodinâmica (Teoria Psicanalítica)
O comportamento é movido e motivado por uma série de forças internas, que buscam dissolver a tensão existente entre os instintos, as pulsões e as necessidades internas de um lado e as exigências sociais de outro. 
Originou-se com Freud (1856-1939) com pacientes psiquiátricos. Acreditava serem esses princípios válidos também para o comportamento normal. Enfatiza que a natureza humana não é sempre racional e que as ações podem ser motivadas por fatores não acessíveis à consciência. Dava muita importância à infância, como uma fase importantíssima na formação da personalidade. Não há experimentos científicos, mas na capacidade de observação.
Freud = pai da Psicanálise
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PSICANÁLISE
Freud conceituou a existência do Inconsciente (ICS), concluindo que os processos mentais não acontecem ao acaso, ou seja, o indivíduo pode agir sem perceber o que faz.
No ICS não existe o conceito de tempo, de certo e errado e não há contradição (FREUD,1974). Evidência na ausência de lógica do sonho.
O ato falho = “escorregão” da fala
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A vítima compareceu ao plantão policial para reconhecimento do homem que a agrediu e roubou sua bolsa. Colocando frente a alguns suspeitos, de pronto ela identificou. Este argumentou para o delegado:
“Como ela pode ter me reconhecido se eu estava de capuz na hora do assalto”
Confissão de culpa!
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MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
Mecanismo de defesa = Ajustamento As ações psicológicas que têm por finalidade reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do ego, onde o indivíduo não consiga lidar com situações que por algum motivo considere ameaçadoras. As bases dos mecanismos de defesa são as angústias. Quanto mais angustiados estivermos, mais fortes os mecanismos de defesa ficam ativados.
Fantasia: troca do mundo que temos por aquele com o qual sonhamos
Identificação: estabelece “uma aliança real ou imaginária com alguém ou algum grupo”
Negação da realidade: recusa-se a reconhecer fatos reais e os substitui por imaginários
Racionalização:criação de desculpas falsas.
Regressão: adoção de comportamentos característicos de uma idade anterior.
Projeção: atribui a outra pessoa algo dele mesmo
Idealização: prejudica a compreensão real da situação
e de pessoas
Sublimação: modifica o impulso original, carregado das influências do ID que visam satisfazer o prazer.
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Freud atribui à sexualidade e ao desenvolvimento desta a forma como os indivíduos lidam com os estímulos internos e externos.
Desenvolvimento psicossexual: 
Oral ( nascimento até +-1 ano de idade)
Anal (do 1º ano 3º ano de vida)
Fálica (do 3º ano ao 6º ano de vida)
Latência (do 6º ano ao 12 anos de vida)
Genital (da puberdade à maturidade)
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PRIMEIRAS INFLUÊNCIAS SOCIAIS
Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço. Propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos e o inconsciente coletivo. 
O conceito central da psicologia analítica é a individuação - o processo de individuação é a evolução que a pessoa busca é o crescimento pessoal. Na busca da harmonia entre consciente e inconsciente
Conceito de símbolo (Representação de algo), inconsciente coletivo (materiais herdados, comuns a todos os seres humanos) e arquétipos (primeiro modelo ou imagem de alguma coisa, antigas impressões sobre algo). 
 Tipologia (potencialidades dos indivíduos):
 extroversão x introversão
 pensamento x sentimento
 sensação x intuição
 julgamento x percepção
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Perspectiva Psicossocial 
Erik Erikson – influências sociais concorrem para o amadurecimento físico e psicológico, do nascimento até a morte. Teoria do Desenvolvimento Psicossocial.
Winnicott – A influência do meio e das relações. 
 Importância do cuidado materno, “mãe suficientemente boa”
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PSICOLOGIA DA GESTALT
Início do Século XX - Wertheimer, Kohler, Kofka e Goldstein – 
Teoria do campo psicofísico. Relação figura-e-fundo. Originou a Psicologia da Gestalt, centrada na percepção consciente.
Fundamenta que o todo de uma percepção é diferente da soma de suas partes.
TEORIA MOTIVACIONAL DE MASLOW
Privilegia a auto-realização, pleno uso e exploração de talentos, capacidades e potencialidades.
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Perspectiva Comportamentalista (Behaviorismo)
Procura explicar o comportamento em relação aos estímulos do meio ambiente que o influenciam
O comportamento baseia-se em experimentos feitos com animais.
Skinner (Teoria S-R)
Condicionamento respondente
Condicionamento operante
Conceito de Reforços e Punição
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PERSPETIVA COGNITIVA
A "virada cognitiva" foi uma reação teórica às limitações instrumentais do Comportamentalismo que excluía a análise inferencial da investigação psicológica. 
O foco central é o pensar humano e todos os processos baseados no conhecimento - atenção, memória, compreensão, recordação, tomada de decisão, linguagem etc. 
A perspectiva cognitivista se dedica assim à compreensão dos processos cognitivos que influenciam o comportamento - a capacidade do indivíduo de imaginar alternativas antes de se tomar uma decisão, de descobrir novos caminhos a partir de experiências passadas, de criar imagens mentais do mundo que o cerca.
Afirma a existência de uma dicotomia entre processos mentais e comportamentais, ainda que reconhecendo uma interdependência entre eles.
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 ABORDAGEM SISTÊMICA
Salvador Minuchin
Teoria Sistêmica da Família definido-a como um “sistema, com conceitos de fronteiras e subsistemas que se formam e se configuram ao longo do tempo”
Estágios de Ciclo de Vida Familiar
Exceção: Doença crônica, mortes, doenças graves, problemas de alcoolismo, pobreza, divórcio, recasamento.
 
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PERSPECTIVA HUMANISTA 
Surgiu nos anos 50
Vê o homem como um ser ativo, que busca seu próprio crescimento e desenvolvimento
Estudo biográfico = vivência da existência
Olhar holístico 
 
MOTIVAÇÃO – uma força interior
Henry Murray – conceito de necessidade, uma força que organiza a ação, cria um estado de tensão.
Gordon Allport - investiga a motivação consciente individual, rejeita o determinismo da infância sobre o comportamento adulto.
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
Carl Rogers – auto-realização como grande objetivo do ser humano “melhorar sempre”
Conhecida também como Perspectiva Existencial-humanista. 
Martin Heidegger - intimamente relacionado à epistemologia fenomenológica. Exerceu grande influência sobre a psicoterapia. 
 “Ser e Tempo” (1927), filosofia da existência, o modo como o homem se põe no mundo.
Ser-comigo-mesmo, ser-com–o-outro,
Ser-com-o-mundo
 O problema do Ser não é essência, é da existência. “Eu existo, depois penso”. (difere Descartes)
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