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SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PUBLICAS-SNBP UMA POLITICA CULTURAL

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� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PROGRAMA DE ESTUDOS CULTURAIS E SOCIAIS
J B C 
SISTEM NACIONAL DE BIBLIOTECAS PUBLICAS-SNBP
UMA POLITICA CULTURAL
 RIO DE JANEIRO
2016�
J B C 
SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS – SNBP
 UMA POLITICA CULTURAL
Monografia apresentada ao Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para a conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Cultural.
Orientadora: 
RIO DE JANEIRO
2016
RESUMO
 O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) foi instituído como um órgão subordinado diretamente a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) por meio do Decreto Presidencial no. 520, de 13 de maio de 1992, instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), que durante o período de 1992 a 2014 esteve sediado no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Ate o ano de 2011 era composto por uma Coordenadoria Geral e mais 3 Coordenadorias denominadas: Coordenadoria de Apoio aos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas, Coordenadoria de Cadastro e Informação, e Coordenadoria de Acervo. 
A partir dos resultados de um diagnóstico situacional realizado em 2011, fora extinto uma de suas coordenadoria passando sua formação para: Coordenadoria de Relacionamento e Formação, Coordenadoria de Informação e Governança e Coordenadoria de Gestão Documental e Administrativa. 
O Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas – SNBP, vem trabalhando dentro de um modelo de gestão integrado com as Coordenadorias dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas, com o objetivo de fortalecer suas ações e estimular o trabalho em rede e colaborativo. Por meio do Programa Livro Aberto, iniciou um grande movimento a favor da ampliação do número de bibliotecas públicas no país, assim como a modernização de bibliotecas já existentes. Durante o período de 2004 a 2011 com Programa Livro Aberto, foram criadas 1.705 novas bibliotecas e modernizadas 682. Esta ação era realizada por meio de um contrato de comodato estabelecimento entre a FBN e as Prefeituras beneficiadas. O SNBP enviava Kits de equipamentos tecnológicos, mobiliário e acervo para implantação e modernização de Bibliotecas.
O objetivo do presente trabalho é abordar questões principais que compõem a pauta das atividades do Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas e suas ações que envolvem uma série de pontos interseccionados com o Sistema Estadual de Bibliotecas, tendo o livro e a leitura como elemento fundamental para a disseminação da nossa cultura, garantindo aos cidadãos o direito ao acesso e consumo de produtos culturais e também no que diz respeito a forma de ação do Estado através de suas Politicas Publicas, regulando os excessos e a implementação de novos recursos e tecnologias.
Palavras-chave: Biblioteca Pública, Política Cultural, Política Pública.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – APRESENTAÇÃO EM P. POINT CEDIDA PELO SEB................. 44 a 52
Figura 2 - III SIMPOSIO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECAS ..........53
 
Figura 3 - BIBLIOTECA PARQUE ESTADUAL RIO DE JANEIRO...............54
Figura 4 – BIBLIOTECA PARQUE DE MANGUINHOS - RJ............................55
Figura 5 – BIBLIOTECA PARQUE DA ROCINHA – RJ....................................56
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 8
A IMPLANTAÇAO DO PNLL E O SNBP ................................................................13
 1.1 A IMPORTANCIA DA LEITURA ....................................................................13
 1.2 O PNLL E O SNBP..............................................................................................15
 1.2.1 DA FORMAÇÃO DE MEDIADORES..............................................................17
 1.2.2 DO HISTORICO..................................................................................................18
 1.2.3 EIXO DE ATUAÇÃO.........................................................................................18
 1.2.4 ATOS FUNDADORES.......................................................................................19
 1.2.5 DOCUMENTOS VIGENTES...........................................................................19 
2 O SNBP E SUA IMPORTANCIA PARA A CULTURA CIDADÃ............................20
 2.1 FORMA DE ATUAÇÃO DO SNBP....................................................................23
 2.2 DO LIVRO AS BIBLIOTECAS COMUNITARIAS........................................24
3 ANALISE DE DADOS COLETADOS EM ENTREVISTA.......................................27
4 METODOLOGIA .........................................................................................................29
 4.1 CARACTERIZAÇAO DA PESQUISA ...............................................................29
 4.2 UNIVERSO DA PESQUISA .................................................................................29
 4.3 INSTRUMENTO DECOLETA DE DADOS ......................................................30
 4.4 ANALISE DOS DADOS ........................................................................................31
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................33
6 REFERENCIAS ..............................................................................................................35
 APÊNDICE A – Entrevista com a Coordenação do SNBP................................36 a 38
 APÊNDICE B – Entrevista com Coordenação do SEB .....................................39 a 43
1 INTRODUÇÃO
		A cultura pode ser entendida como o conjunto de valores, regras e princípios, o jeito de ser, o modo de vida de um povo. Cultura diz respeito à inigualável criatividade humana, a toda forma de pensar, de amar, de se relacionar socialmente, louvar a Deus ou aos deuses. É ela que nos torna humanos e é através dela que nos vemos como seres dotados da capacidade infinita de, a cada dia inventar um jeito novo de estar no mundo.
		Segundo Paulo Freire (1994, p.42), os colonialistas diziam que somente eles tinham cultura. Diziam que antes da sua chegada à África nós não tínhamos história. Que a nossa história começou com a sua vinda. Estas afirmações são falsas, são mentirosas. Eram afirmações necessárias à prática espoliadora que exerciam sobre nós. Para prolongar ao máximo a nossa exploração econômica, eles precisavam tentar a destruição da nossa identidade cultural, negando a nossa cultura, a nossa história. Todos os povos têm cultura, porque trabalham, porque transformam e mundo e, ao transformá-lo, se transformam. 
		 A dança do povo é cultura. A música do povo é cultura, como cultura é também a forma como o povo cultiva a terra. Cultura é também a maneira que o povo tem de andar, de sorrir, de falar, de cantar, enquanto trabalha, O calulu é cultura como a maneira de fazer o calulu é cultura, como cultural é o gosto das comidas. Cultura são os instrumentos que o povo usa para produzir. Cultura é a forma como o povo entende e expressa o seu mundo e como o povo se compreende nas suas relações com o seu mundo. Cultura é o tambor que soa pela noite adentro. Cultura é o ritmo do tambor. Cultura é o gingar dos corpos do povo ao ritmo dos tambores (FREIRE, 1994, p.42). 
		De acordo com Paulo Freire (1994, p.48), uma das qualidades mais importantes do homem novo e da mulher nova é a certeza que têm de que não podem parar de caminhar e a certeza de que cedo o novo fica velho se não se renovar. 
		A educação das crianças, dos jovens e dos adultos tem uma importância muito grande na formação do homem novo e da mulhernova. Ela tem de ser uma educação nova também, que estamos procurando pôr em prática de acordo com as nossas possibilidades.
		Uma educação completamente diferente da educação colonial. Uma educação pelo trabalho, que estimule a colaboração e não a competição.
 
		Uma educação que dê valor à ajuda mútua e não ao individualismo, que desenvolva o espírito crítico e a criatividade, e não a passividade. Uma educação que se fundamente na unidade entre a prática e a teoria, entre o trabalho manual e o trabalho intelectual e que, por isso, incentive os educandos a pensar certo.
 
		Uma educação que não favoreça a mentira, as ideias falsas, a indisciplina. Uma educação política, tão política quanto qualquer outra educação, mas que não tenta passar por neutra. Ao proclamar que não é neutra, que a neutralidade é impossível, afirma que a sua política é a dos interesses do nosso Povo. (FREIRE, 1994, p.48).
		Segundo Paulo Freire, desde muito pequenos aprendemos a entender o mundo que nos rodeia. Por isso, antes mesmo de aprender a ler e a escrever palavras e frases, já estamos "lendo”, bem ou mal, o mundo que nos cerca. Mas este conhecimento que ganhamos de nossa prática não basta. Precisamos ir além dele. Precisamos conhecer melhor as coisas que já conhecemos e conhecer outras que ainda não conhecemos (FREIRE, 1994, p.40). 
		Segundo Paulo Freire (1994, p.15), falar de alfabetização de adultos e de bibliotecas populares é falar, entre muitos outros, do problema da leitura e da escrita. Não da leitura de palavras e de sua escrita em si próprias, como se lê-las e escrevê-las não implicasse outra leitura, prévia e concomitante àquela, a leitura da realidade mesma. A compreensão crítica da alfabetização, que envolve a compreensão igualmente critica da leitura, demanda a compreensão crítica da biblioteca. 
		Ao falar, porém, de uma visão crítica, autenticando-se numa prática da mesma forma crítica da alfabetização, reconheço e não só reconheço, mas sublinho a existência de uma prática oposta e de uma compreensão também, que, em ensaio há muito tempo publicado, chamei de ingênua .
		Seria enfadonho insistir aqui, exaustivamente, em pontos referidos em outras oportunidades em que tenho discutido o problema da alfabetização. De qualquer maneira, contudo, parece importante, mesmo correndo o risco necessário de repetirmos um pouco, tentar aclarar ou reaclarar o que venho chamando de prática e compreensão crítica da alfabetização, em oposição à ingênua e à "astuta”. Idênticas as duas últimas do ponto de vista objetivo, distinguem-se, porém, quanto à subjetividade de seus agentes.
		O mito da neutralidade da educação, que leva à negação da natureza política do processo educativo e a tomá-lo como um quefazer puro, em que nos engajamos a serviço da humanidade entendida como uma abstração é o ponto de partida para compreendermos as diferenças fundamentais entre uma prática ingênua, uma prática “astuta” e outra crítica.
		Do ponto de vista critico, é tão impossível negar a natureza política do processo educativo quanto negar o caráter educativo do ato político. Isto não significa, porém, que a natureza política do processo educativo e o caráter educativo do ato político esgotem a compreensão daquele processo e deste ato. Isto significa ser impossível, de um lado, como já salientei uma educação neutra, que se diga a serviço da humanidade, dos seres humanos em geral; de outro, uma prática política esvaziada de significação educativa. 
		Neste sentido é que todo partido político é sempre educador e, como tal, sua proposta política vai ganhando carne ou não na relação entre os atos de denunciar e de anunciar. Mas é neste sentido também que, tanto no caso do processo educativo quanto no do ato político, uma das questões fundamentais seja a clareza em torno de a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, fazemos a educação e de a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, desenvolvemos a atividade política. Quanto mais ganhamos esta clareza através da prática, tanto mais percebemos a impossibilidade de separar o inseparável: a educação da política. 
		Entendemos então, facilmente, não ser possível pensar, sequer, a educação, sem que se esteja atento à questão do poder. (FREIRE, 1994, p.15). 
		De acordo com Paulo Freire (1994, p.21), um dos inúmeros aspectos positivos de um trabalho como este é, sem dúvida, fundamentalmente, o reconhecimento do direito que o povo tem de ser sujeito da pesquisa que procura conhecê-lo melhor. E não objeto da pesquisa que os especialistas fazem em torno dele. Nesta segunda hipótese, os especialistas falam sobre ele; quando muito, falam a ele, mas não com ele, pois só o escutam enquanto ele responde às perguntas que lhe fazem. 
		É claro que uma pesquisa como esta demanda uma metodologia que não cabe aqui discutir, que implique aquele reconhecimento acima referido, o do povo como sujeito do conhecimento de si mesmo. É evidente que a questão fundamental para uma rede de bibliotecas populares, ora estimulando programas de educação ou de cultura popular (de que fizessem parte atividades no campo da alfabetização de adultos, da educação sanitária, da pesquisa, do teatro, da formação técnica, da política em suas relações com a fé), ora surgindo em resposta a exigências populares provocadas por um esforço de cultura popular, é política. 
	A forma como atua uma biblioteca popular, a constituição do seu acervo, as atividades que podem ser desenvolvidas no seu interior, e a partir dela, tudo isso, indiscutivelmente, tem que ver com técnicas, métodos, processos, previsões orçamentárias, pessoal auxiliar, mas, sobretudo, tudo isso tem que ver com certa política cultural. 
	Não há neutralidade aqui também. Como aqui também vamos encontrar a ingenuidade não astuta de que falei, a mesma ingenuidade puramente tática e a mesma criticidade. A mesma compreensão mágica da palavra escrita, o mesmo elitismo reacionário minimizador do povo, mas o mesmo espírito crítico-democrático de que tanto precisamos neste país de tão fortes tradições de arbítrio. 
	O Brasil foi "inventado” de cima para baixo, autoritariamente. Precisamos reinventá-lo. (FREIRE, 1994, p.21).
	Segundo Paulo Freire (1994, P.20), é evidente que a questão fundamental para uma rede de bibliotecas populares, ora estimulando programas de educação ou de cultura popular (de que fizessem parte atividades no campo da alfabetização de adultos, da educação sanitária, da pesquisa, do teatro, da formação técnica, da política em suas relações com a fé), ora surgindo em resposta a exigências populares provocadas por um esforço de cultura popular, é política. (FREIRE, 1994, p.20) 
	A falta de políticas culturais nas bibliotecas durante muito tempo dificultaram seu desenvolvimento, e a utilização do espaços foram diminuindo cada vez mais. Com a atuação direta do Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas junto às demais bibliotecas, este cenário foi mudando gradativamente despertando maior interesse aos leitores e aos usuários de um modo geral, com significativa melhorando no atendimento ao público e as demais instituições locais, disponibilizando as ferramentas culturais necessárias ao desenvolvimento cultural da população. 
	O Sistema Nacional de Bibliotecas públicas possui características que faz conexão com as demais áreas culturais realizando políticas culturais direta com as bibliotecas, efetivando assim, uma integração entre demais bibliotecas, com o propósito de auxiliar, facilitar e estabelecer o desenvolvimento cultural do indivíduo de uma maneira completa com a disponibilização de bibliotecas estruturadas e politicas capazes de alcançar a população e a seus usuário de maneira mais completa. 
	Essa investigação faz-se relevante, pois a pesquisa cientifica apresenta-se ainda, em um número muito reduzido em estudos sobre bibliotecas públicas e as políticas culturais utilizadas pelo SNBP direcionadas as demais bibliotecas cadastradas no sistema para atendimentoe capacitação direta com o objetivo de atendimento a população local e seus visitantes no modo geral. 
	Por meio desse estudo, pretendem-se descobrir quais são as características dessa relação, e a partir dela, verificar se existem preocupações que visam colocar em prática as formas e conteúdos culturais para que os objetivos dessa relação entrem em consonância com o verdadeiro proposito de uma instituição cultural.
	Para realização deste trabalho foi adotada a metodologia de estudo de caso, com as etapas de: pesquisa bibliográfica, observação assistemática do local (neste caso o SNBP), entrevista semiestruturada com a utilização de um roteiro com perguntas abertas e fechadas e a coleta de dados objetivos, através da obtenção de documentação fornecida pela Coordenadoria do SNBP do MinC: organograma da instituição e estatísticas de atendimento a bibliotecas a partir destes conceitos e dos resultados obtidos através das análises de dados foi verificado o tipo de dialogo existente entre o SNBP e as demais bibliotecas e centros e como essa relação, auxilia na adoção de procedimentos que propiciem, de fato, um ambiente para que se efetive a política e a ação cultural, finalidade esta que deve, ou deveria ser a função maior de uma instituição cultural.
1 - A IMPLANTAÇÃO DO PLANO NACIONAL DO LIVRO E DA LEITURA E O 
SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS.
 
1.1 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A FORMACAO CIDADÃ E CRITICA
	 De acordo com Martins (1994, p.34), aprender a ler significa também aprender a ler o mundo, dar sentido a ele e a nos próprios, o que, mal ou bem, fazemos mesmo sem ser ensinados. A função do educador não seria precisamente a de ensinar a ler, mas a de criar condições para o educando realizar a sua própria aprendizagem, conforme, segundo as duvidas e exigências que a realidade lhe apresenta. Assim, criar condições de leitura não implica apenas alfabetizar ou propiciar acesso aos livros. Trata-se antes, de dialogar com o leitor sobre a sua leitura, isto e, sobre o sentido que ele da, repito, a algo escrito, um quadro, uma paisagem, a sons, imagens, coisas, idéias, situações reais ou imaginarias.
	Segunda Revista Cientifica Eletrônica de Pedagogia (2013), a leitura deveria ser considerada como uma das primeiras necessidades do ser humano, sendo a leitura transformadora, agregando valores inestimáveis, esclarecedoras e colabora diretamente na inserção do indivíduo na sociedade e no convívio com ou outro, importante fonte de conhecimento. 
	Quando criança, convivemos com a leitura muito antes de frequentamos escolas, aprendemos a ler nosso cotidiano, nossas vivencias familiares e tudo que nos cerca. No ambiente familiar, e fundamental o incentivo da leitura pelos pais, como premissa ao habito da leitura, iniciando com ato de contar histórias para a criança dormir, ler junto com os filhos, ter o habito de ir a lugares onde possa ter contato direto com o livro, como livrarias, bibliotecas etc. E se possível criar uma pequena biblioteca em casa com livros escolhidos pela própria criança com o direcionamento de seus pais, essas atitudes desenvolve na criança desde cedo o gosto pela leitura e o prazer de ler. 
	No caso escola cabe ao educador incentivar e criar situações interessantes que possam chamar a atenção do educando para o habito da leitura e com isso a formação de senso crítico reflexivo e literário.�
	De acordo com Maria Helena Martins (1994, p.22), se o conceito de leitura está geralmente restrito a decifração da escrita, sua aprendizagem, no entanto, liga-se por tradição ao processo de formação global do individuo, a sua capacitação para o convívio e atuações social, política, econômica e cultural. Saber ler e escrever, já entre gregos e romanos, significava possuir as bases de uma educação adequada para a vida, educação essa que visava não só ao desenvolvimento das capacidades intelectuais e espirituais, como das aptidões físicas, possibilitando ao cidadão integrar-se efetivamente a sociedade, no caso a classe dos senhores, dos homens livres.
Contar historias de bruxas malvadas, princesas presas em altas torres e cavaleiros corajosos não e paemas um passatempo lúdico, mas uma importante ferramenta no ensino para vida..., os contos de fadas não perdem a atualidade e a magia porque tratam de conflitos humanos de socialização e trazem mensagens essenciais ao desenvolvimento da criança. (Nova escola, ano XXII N 203, junho/julho207).
 
	Segundo Mario Vargas Llosa (2004, p.20), a boa literatura estende pontes entre diferentes povos e, deleitando-nos, fazendo nos sofre ou nos surpreendendo, acaba pó nos uni sob as línguas, crenças, usos, costumes e preconceitos que nos separam.
1.2 O PLANO NACIONAL DO LIVRO E DA LEITURA E O SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS
Diante dos atributos tecnológicos e mudanças trazidas pelo processo de globalização, podemos perceber claramente a importância da Internet na expansão da informação, gerando meios de disseminação da informação e abrindo canais para aperfeiçoamento do conhecimento em várias vertentes, possibilitando cada vez a leitura digital, ou seja, o livro digital e o surgimento de “bibliotecas virtuais” que disponibilizam acervos digitalizados com obras conceituadas expandindo ainda mais o acesso à leitura e a informação, podemos citar a política publica para incentivo a leitura utilizada pelo Plano Nacional do Livro e Leitura voltada ao incentivo da leitura e a disseminação do saber.
	O plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL-foi instituído por meio da Portaria Interministerial Nº. 1.442, de 10 de agosto de 2006, pelos ministros da Cultura e da Educação. E, em 1ºde setembro de 2011, foi instituído por meio do decreto Nº7.559, firmado pela presidenta Dilma Rousseff.
	De acordo com Mario Vargas (2004, p.20) a boa literatura estende pontes entre diferentes povos e, deleitando-nos, fazendo-nos sofrer ou nos surpreendendo, acabam por nos unir sob as línguas, crenças, usos, costumes e preconceitos que nos separam.
 
	Caderno do PNLL Edição atualizada e revisada (2014), dados do PNLL- Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL, as diretrizes para uma política pública voltada à leitura e ao livro no Brasil e em particular, à biblioteca e à formação de mediadores, apre​sentadas neste Plano, levam em conta o papel de destaque que essas instâncias assumem no desenvolvimento social e da cidadania e nas transformações necessárias da sociedade para a construção de um projeto de nação com uma organização social mais justa. Elas têm por base a necessidade de formar uma sociedade lei​tora como condição essencial e decisiva para promover a inclusão social de milhões de bra​sileiros no que diz respeito a bens, serviços e cultura, garantindo-lhes uma vida digna e a es​truturação de um país economicamente viável.
	O Plano como aqui se vê configurado é produto do compromisso do governo federal de construir políticas públicas e culturais com base em um amplo debate com a sociedade e, em especial, com todos os setores interessados no tema. Sob a coordenação dos Ministérios da Cultura e da Educação, participaram do debate que conduziu à elaboração deste documento representantes de toda a cadeia produtiva do livro editores, livreiros, distribuidores, gráficas, fabricantes de papel, escritores, administradores, gestores públicos e outros profissionais do livro, bem como educadores, bibliotecários, universidades, especialistas em livro e leitura, organizações da sociedade, empresas públicas e privadas, governos estaduais, prefeituras e interessados em geral. 
	Entre as diversas iniciativas que contribuíram diretamente para a elaboração deste Plano, podem ser lembradas: o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o Programa Nacional da Biblioteca Escolar (PNBE), o Fórum da Câmara Setorial do Livro, Leitura e Literatura (instituída por decreto presidencial em 2005 e da qual de - correu o atual Colegiado Setorial de Livro, Leitura e Literatura), o Projeto Fome de Livro (iniciativa do MEC/BibliotecaNacional), o Programa Nacional do Livro no Ensino Médio (PNLEM), o Programa de Formação do Aluno e do Professor Leitor e o Vivaleitura - Ano Ibero - americano da Leitura (2005), imenso programa desenvolvido pelo Minc, MEC, organismos internacionais e entidades da sociedade. 
	
	Merece especial ênfase a contribuição oferecida pelo Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), que, com a experiência acumulada ao longo de mais de duas décadas na realização de projetos de fomento à leitura por todo o País, com a promoção de oficinas, cursos, palestras e eventos artístico-culturais das mais diferentes naturezas, pôde fornecer subsídios para o debate em questão.
 
	A pesar de termos avançado na redução das taxas de analfabetismo absoluto, que declinou de aproximadamente 65,3% em 1900 para 13,6% no ano 2000, continuamos com taxas ainda elevadas de analfabetismo, na ordem de 8,5 % da população em 2012, o equivalente a 13,2 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever, número que supera a população da cidade de São Paulo. 
	A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012 (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que, dentre a população com 25 anos ou mais, o percentual de pessoas sem instrução diminuiu de 15,1% para 11,9% entre 2011 e 2012. A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais foi estimada em 8,5 por cento, o equivalente a 12,7 milhões de pessoas. 
	Em 2011, esta taxa era de 8,4 por cento, ou de 12,4 milhões. Essa é a primeira vez em 15 anos que a taxa voltou a subir. O analfabetismo no Brasil se concentrou na faixa etária entre 40 e 59 anos. Nesse intervalo de idade, o analfabetismo passou para 9,8%, ante 9,6%. A pesquisa mostrou ainda que o analfabetismo funcional caiu de 20,4% para 18,3%, ou seja, 33 milhões, segundo o IBGE. 
	O levantamento reforça um traço já conhecido entre os brasileiros: o vínculo entre leitura e escolaridade. Entre os entrevistados que estudam, o percentual de leitores é três vezes superior ao de não leitores (48% versus 16%). Já entre a queles que não estão na escola, a parcela de não leitores é cerca de 50% superior ao de leitores: 84% versus. 52%. Retratos da Leitura ainda revela que o brasileiro lê, em média, 1,85 livro por trimestre, isso é, 4 livros lidos ao ano, número também menor que a média registrada anteriormente, que foi de 2,4 livros a cada três meses , totalizando 4,7 livros ao ano.�
1.2.1 DA FORMAÇÃO DE MEDIADORES 
	O PNLL, promove seminário para formação de mediadores com participação de representantes de ministérios, da Presidência da República, de secretarias estaduais de cultura, bibliotecários, escritores especialmente a professores e educadores e outros profissionais. Dentre muitos aspectos, destacados a necessidade de modernização e reformulação das bibliotecas como novos centros de cultura. A Coordenação-Geral de Livro e Leitura do MinC participa diretamente na formação dos mediadores.
 1.2.2 DO HISTÓRICO 
	Foi em 10 de agosto de 2006 que os ministros da Cultura e da Educação, Gilberto Gil e Fernando Haddad respectivamente, instituíram o Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL, dando continuidade a toda a mobilização e aos debates do Vivaleitura empreendidos em 2005, por meio de uma Portaria Interministerial, parceria esta que não acontecia na área da leitura desde a separação dos dois Ministérios na década de 1980.
	E no dia 1º de setembro último, na XX Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rousseff assina o Decreto nº 7.559, o qual dispõe sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura. Decreto este que dá maior dimensão ao PNLL.
	O Plano Nacional do Livro e Leitura teve sua origem em mais de 150 reuniões públicas em todo o País nos anos de 2005 e 2006, ocasião em que sugestões para o Plano eram colhidas. Participaram do debate representantes de toda a cadeia produtiva do livro – editores, livreiros, distribuidores, gráficas, fabricantes de papel, escritores, administradores, gestores públicos e outros profissionais do livro –, bem como educadores, bibliotecários, universidades, especialistas em livro e leitura, organizações da sociedade, empresas públicas e privadas, governos estaduais, prefeituras e interessados em geral.
	O seu texto final foi aprovado em 19 de dezembro de 2006, em reunião da Câmara Setorial do Livro e Leitura (CSLL), com a participação de representantes do Estado e da sociedade. Texto este que vigorou integralmente até sua reedição em dezembro de 2010.
1.2.3 EIXO DE ATUAÇÃO 
Quatro eixos orientam a organização do Plano:
EIXO 1 - Democratização do acesso
EIXO 2 - Fomento à leitura e à formação de mediadores
EIXO 3 - Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico
EIXO 4 - Desenvolvimento da economia do livro
1.2.4 ATOS FUNDADORES 
O PNLL foi instituído por meio da Portaria Interministerial Nº 1.442, de 10 de agosto de 2006, pelos ministros da Cultura e da Educação. E, em 1º de setembro de 2011, foi instituído por meio do decreto Nº 7.559, firmado pela presidenta Dilma Rousseff.
1.2.5 DOCUMENTOS VIGENTES 
Composição do Conselho Diretivo e da Coordenação Executiva do PNLL 
Portaria Interministerial n.1, de 25 de fevereiro de 2016 atualiza a Portaria Interministerial n.2, de 20 de agosto de 2014.
Designação do Secretário-Executivo do PNLL
Decreto do Plano Nacional de Livro e Leitura
Decreto que oficializa o retorno das políticas públicas do livro e leitura para Brasília
Portaria Interministerial que designa os membros do Conselho Diretivo e da Coordenação - Executiva do PNLL
2 O SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A CULTURA CIDADÃ.
	Desde 1937, quando foi criado o Instituto Nacional do Livro (INL), o Brasil vem investindo no apoio e ampliação das bibliotecas públicas no país. No entanto, foi em 1992, por meio do Decreto Presidencial no. 520, de 13 de maio de 1992, que o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) foi instituído como um órgão subordinado diretamente a Fundação Biblioteca Nacional (FBN), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
Durante o período de 1992 a 2014 o SNBP esteve sediado no Palácio Gustavo Capanema, na cidade do Rio de Janeiro. Constituía-se como uma Coordenadoria Geral composta por 3 Coordenadorias que, até 2011 eram assim denominadas: Coordenadoria de Apoio aos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas, Coordenadoria de Cadastro e Informação, e Coordenadoria de Acervo. A partir dos resultados de um diagnóstico situacional realizado em 2011, a denominação das  coordenadorias foi alterada para: Coordenadoria de Relacionamento e Formação, Coordenadoria de Informação e Governança e Coordenadoria de Gestão Documental e Administrativa.
Desde sua criação trabalha de maneira articulada com os Sistemas Estaduais, Municipais e do Distrito Federal de Bibliotecas Públicas, respeitando o princípio federativo, com o objetivo de fortalecer suas ações e estimular o trabalho em rede e colaborativo. Sua gestão tem por premissa básica o diálogo, a transparência, a responsabilidade e o estímulo ao controle social, dentro de um modelo de gestão integrado com as Coordenadorias dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas.
Em 2004, por meio do Programa Livro Aberto,  iniciou um grande movimento a favor da ampliação do número de bibliotecas públicas no país, assim como a modernização de bibliotecas já existentes. Durante o período de 2004 a 2011, período em que perdurou o Programa Livro Aberto foram criadas 1.705 novas bibliotecas e modernizadas 682. Esta ação era realizada por meio do estabelecimento de um contrato de comodato entre a FBN e a Prefeitura beneficiada, garantindo assim e entrega de um conjunto de equipamentos tecnológicos, mobiliário e acervo.
Vale esclarecer que o Programa no. 0168 – Livro Aberto, era uma iniciativa do governo federal, de responsabilidade do Ministério da Cultura (MinC), coordenado pelo SNBP/FBN e compostopor uma série de ações, tais como: implantação e modernização de bibliotecas públicas; – concessão de bolsas na área do livro e da leitura; – capacitação de agentes públicos na área do livro e leitura; entre outros.
O SNBP participou da construção do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), integrando o eixo 1 – democratização do acesso, seguindo assim as suas diretrizes. Desenvolve ações conjuntas com outros órgãos, programas e projetos na área de leitura, literatura e bibliotecas, tal como o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), Agentes de Leitura, entre outros e, estimula a criação de Planos Estaduais e Municipais do Livro, Leitura e Bibliotecas, de acordo com os parâmetros traçados pelo PNLL. Mais informações sobre o PNLL podem ser obtidas na obras PNLL: textos e história: 2006-2010.
As ações implementadas pelo SNBP são planejadas de acordo com as metas estabelecidas do Plano Nacional de Cultura (PNC). São 13 metas relacionadas as bibliotecas e, dentre elas, destacam-se as metas: Meta 32 – 100% dos municípios brasileiros com ao menos uma biblioteca pública em funcionamento e Meta 34 – 50% de bibliotecas públicas e museus modernizados.
Em 2010, juntamente com a Diretoria do Livro,  Leitura e Literatura (DLLL), da Secretaria de Articulação Institucional (SAI), do MinC, lançou o I Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais com o objetivo de identificar o perfil destes equipamentos culturais no Brasil. Desde então o SNBP vem trabalhando esses dados e validando as informações juntamente com os Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas, com vistas a embasar as políticas, ações e investimentos públicos na área de bibliotecas no país.
A partir de 2012 aderiu formalmente ao Programa Iberoamericano de Bibliotecas Públicas – IBERBIBLIOTECAS que tem por objetivo promover o acesso livre e gratuito a leitura e a informação de todos os cidadãos sem discriminação, por meio da formação de uma rede iberoamericana de cooperação em materia de bibliotecas públicas e desde então vem participando e integrando as bibliotecas públicas brasileiras em todas as iniciativas propostos pelo IBERBIBLIOTECAS, tais como: editais públicos, cursos de formação de bibliotecários entre outras.
Em parceria com o Programa Global Libraries, da Bill & Melinda Gates Foundation no ano de 2012 o SNBP obteve o patrocínio do XVIII Encontro Nacional do Sistema de Bibliotecas Públicas e deu início a uma pesquisa exploratória para identificar as necessidades das bibliotecas públicas brasileiras e a sua relação com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Os resultados dessa pesquisa, denominada Estudo sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação em bibliotecas públicas no Brasil, podem ser acessados nos links abaixo:
Biblioteca e Tecnologia
Síntese – Introdução
Relatório completo da pesquisa
Apresentação final da pesquisa
Desde então o SNBP vem trabalhando em conjunto com o Programa Global Libraries, no sentido de implementar projetos que fomentem a apropriação e uso das TICs nas bibliotecas públicas. Como resultado, em 2014 deu-se início ao projeto piloto Tô na Rede em 3 localidades do país: Pará, Alagoas e São Paulo.
Em 2012 por meio do Decreto no. 7.748 ocorreu a incorporação da DLLL da SAI/MinC pela FBN, a qual passou a ser denominada Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e, o SNBP passou a ser subordinado à esta DLLLB/FBN e não mais a Presidência da FBN.
No ano de 2014 nova mudança organizacional alterou a configuração e a subordinação do SNBP. A partir do Decreto no. 8297, de 15 de agosto de 2014, o SNBP é transferido juntamente com a DLLLB para Brasília sendo incorporado, a partir desse momento, a Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Cultura (MinC). Atualmente o SNBP está sediado no Setor Comercial Sul (SCS), quadra 9, lote C, torre B do Edifício Parque Cidades, 12o. andar, Brasília, DF.
2.1 FORMA DE ATUAÇÃO DO SNBP
 O SNBP assume como pressuposto básico para o desenvolvimento de suas ações, a função social da Biblioteca Pública. Essa instituição cultural ao assumir este papel na comunidade, possibilita a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e, formação de uma consciência crítica do indivíduo levando-o ao exercício pleno da cidadania. 
	A atuação do SNBP junto às Bibliotecas Públicas só é possível com a implantação de um processo sistêmico, baseado em ações voltadas para a interação e integração dessas bibliotecas em âmbito nacional. 
	O gerenciamento operacional é exercido através dos sistemas estaduais que funcionam em cada estado da federação, encabeçados geralmente, pelas Bibliotecas Públicas Estaduais, que passam por sua vez, a articular-se com as Bibliotecas Públicas Municipais.
	 Para integrar o SNBP, é preciso que a biblioteca procure o Sistema Estadual de Bibliotecas de seu estado e obtenha o formulário de cadastramento. 
	Desse modo a biblioteca passará a usufruir dos programas desenvolvidos pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas – SNBP do Ministério da Cultura, em âmbito nacional e estadual. 
	Portanto, essa é uma das mais importantes conquistas do Ministério da Cultura e de todos os brasileiros - um programa pautado na integração e inclusão de todos segmentos sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade brasileira.
	Em uma perspectiva de cooperação, articulação e integração, o Ministério da Cultura estabelece parceria com ministérios, bancos públicos, organismos internacionais e instituições da sociedade civil, e assina acordos com governos estaduais e municipais para a implementação das ações do Mais Cultura.
		Tem como objetivo transformar estes equipamentos em centros culturais dinâmicos e interativos, que articulem adequadamente a dimensão escrita da cultura com as outras dimensões tradicionais, populares, com as diversidades regionais e as linguagens contemporâneas.
	Implantar bibliotecas públicas em municípios que não têm este equipamento – Tendo como meta zerar os municípios sem biblioteca pública no Brasil.
	Modernizar bibliotecas as já existentes e apoiar iniciativas desenvolvidas pela sociedade.
	Implantação de bibliotecas públicas municipais: kit com 2 mil livros, mobiliário e equipamentos.
	Modernização de bibliotecas públicas municipais: investimento para aquisição de acervo (sendo 50% de literatura local e regional), mobiliário e equipamentos do Cine Mais Cultura. Cada unidade recebe, ainda, telecentro digital comunitário com 11 computadores conectados em rede e acesso à internet banda larga. 
	Bibliotecas de Referência: modernização de bibliotecas públicas de grande porte. Ampliação do acervo, espaço físico, digitalização de obras, capacitação e acesso a mídias diversas, como vídeo, áudio, mídia digital e internet. 
	Construção de bibliotecas: construção de módulos de 150 m² adaptáveis, que permitam ampliações futuras. Terreno de 500 m², acervo em torno de 2 mil livros, mobiliário e telecentro. 
	Bibliotecas Comunitárias: repasse de verba para iniciativas que atuam como bibliotecas comunitárias e/ou populares, selecionadas por meio de edital público estadual. 
	Mais Cultura - Implantação e Modernização de Bibliotecas
2.2 DO LIVRO ÀS BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS
	De acordo com Maria Helena Martins (1994, p.60), tudo o que lemos, à exceção da natureza (isso se não considerarmos a interferência do homem nela), é fruto de uma visão de mundo, de um sistema de idéias e técnicas de produção, caracterizando um comprometimento do autor com o produz e, por certo, com seus possíveis leitores. Há, portanto, relação entre texto e ideologias, pois estas são inerentes à intenção (consciente ou inconsciente) do autor, a seu modo de ligação entre ele e os leitores de seu texto (este não nos interessa aqui pelo seu valor intrínseco – se artístico ou não, discutível ou elogiável, bem ou mal realizado – importa antes como algo sujeito a leituras). 
	Os Pontos de Leitura são açõesdo programa Mais Cultura que visa potencializar iniciativas e projetos de incentivo à leitura em diversos locais, como bibliotecas comunitárias, pontos de cultura, hospitais, sindicatos, presídios, associações comunitárias, entre outros.
 
 
	Segundo Paulo Freire (2004, p.20-21), é evidente que a questão fundamental para uma rede de bibliotecas populares, ora estimulando programas de educação ou de cultura popular (de que fizessem parte atividades no campo da alfabetização de adultos, da educação sanitária, da pesquisa, do teatro, da formação técnica, da política em suas relações com a fé), ora surgindo em resposta a exigências populares por um esforço de cultura popular, é política.
	As Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura são iniciativas da sociedade civil que contribuem de maneira efetiva para a democratização do acesso à leitura no país. O SNBP orienta os Sistemas Estaduais e Municipais de Bibliotecas Públicas a apoiar e integrar essas iniciativas de maneira a potencializar o trabalho na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas nas suas regiões.
	Ao longo dos últimos anos várias ações vêm sendo realizadas pelo MinC com o objetivo de apoiar essas iniciativas, tais como: – I que selecionou 516 iniciativas; – Convênios com Estados e Municípios para o repasse de recurso e lançamento de Editais regionais; – Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura de 2012, e; – Prêmio Leitura para Todos: projetos Sociais de Leitura 2014.
	Além disso, os Pontos de Leitura e Bibliotecas Comunitárias fazem parte do Programa Cultura Viva do MinC e são apontados no item X do artigo 5o. do Projeto de lei 757-D de 2011, aprovado na Câmara e aguardando aprovação no Senado Federal.
	Durante o período de 2009 e 2013 o diálogo a distância foi realizado por meio da Rede Biblioteca Viva, um blog criado pelo MinC, aberto para todos os agentes culturais ligados a essa área.
	Entre os dias 19 e 24 de maio, os Pontos de Leitura e Bibliotecas Comunitárias participaram da TEIA da Diversidade 2014 e em conjunto com a Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) elaboraram propostas e definiram estratégias para melhorar a articulação entre esses equipamentos culturais e o MinC. 
	
3 ANÁLISE DE DADOS COLETADOS EM ENTREVISTA.
De acordo com Michele Cristina da Silva, Assistente II – Bibliotecária, lotada na Secretaria de Estado e Cultura do Rio de Janeiro, foi entrevista em 18/07/2016, servidora cargo comissionado nos informou que o SEB – Sistema Estadual de Bibliotecas, criado em 17 de março de 1989, o SEB recebe doações de instituições culturais, geralmente em cumprimento às cotas por projetos incentivados; e terceiros, de acordo com a política de seleção estabelecida pelo sistema.
Recentemente, o SEB também passou por um processo de compra de acervo, funciona como um organismo único, sem divisões, de forma colaborativa. Ou seja, as bibliotecárias trabalham no atendimento ao público assim como na organização da informação, ou qualquer outra demanda do SEB, de forma orgânica. Atualmente são 5 pessoas atuando diretamente no SEB, 1 coordenadora – formada em Letras – UFF, 3 bibliotecárias (2 formadas pela UFF e 1 pela UFRJ) e 1 estagiária de Biblioteconomia – UFF.
Como o acervo do SEB é corrente, a catalogação é feita com o intuito de disponibilizar informações para as bibliotecas públicas e comunitárias, uma vez que muitos desses espaços, infelizmente, não contam com bibliotecários. É uma forma de colaborar com a organização desses espaços de leitura. 
O Sistema/biblioteca possui um Organograma, de forma muito simples. No topo, temos a Superintendente de Leitura e Conhecimento (Vera Schroeder), depois a Coordenadora do SEB (Renata Costa), seguida das bibliotecárias (Maria Teresa, Conceição e Michele Silva). O Sistema Estadual de Bibliotecas está diretamente ligado à Superintendência da Leitura e do Conhecimento da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. O SEB está localizado no subsolo da Biblioteca-Parque Estadual, na Av. Presidente Vargas n. 1261, numa sala ampla com mais ou menos 10 estantes de aço dupla face, onde armazenamos os livros para doação nas bibliotecas públicas municipais e comunitárias. 
O ambiente dispõe de ar condicionado, com a temperatura adequada para preservação dos livros, computadores para atendimento por e-mail, listas de controle de saída de acervo e software Biblivre (em fase de testes para ser utilizado futuramente no auxílio à catalogação cooperativa) e o código usado para representação temática é a CDD (Dewey). Existe uma ideia de política de desenvolvimento de acervo, ainda em construção, onde os livros adquiridos pelo SEB, seja por doação ou por compra, sejam livros de literatura infantil, infanto-juvenil, inclusivos por tema e suporte, em sua maioria. Seu sistema de classificação é CDD. 
O banco de dados adotado do SEB é Biblivre, por ser um software livre, gratuito e desenvolvido por uma equipe parceira da Biblioteca Nacional, o que facilita na adesão por parte das bibliotecas públicas municipais e comunitárias. O sistema oferece a outras bibliotecas além de doação de livros para composição de acervo, o SEB atende os espaços de leitura com visitas técnicas e consultorias tanto dos assuntos ligados à Biblioteconomia quanto à atividades culturais, como feiras literárias e participação em editais, está sendo estudado a possibilidade de colocar o acervo do SEB como um catálogo online a partir do Biblivre, o atendimento em sua maioria, bibliotecas públicas municipais e comunitárias que trabalham com estudantes (de mais ou menos 12 a 18 anos) e crianças, trabalham com política cultural com abertura de editais, nos anos de 2011 e 2013 abrimos editais (Ponto de Leitura, Brinquedotecas e Bibliotecas Comunitárias) onde contemplávamos essa proposta. 
Os pontos positivos do Sistema são os empenhos da equipe para que as ações dêem certas, ou seja, ajudar os espaços de leitura da melhor forma possível. A procura pelas consultorias e apoio do Sistema é alta. 
Pontos negativos, a falta ou redução de recursos e a distância espacial da sede do Sistema e os municípios, dificultando realizações e a comunicação mais eficaz, uma vez que em alguns locais não temos nem internet, apenas telefone. Segunda a biblioteca, uma secretaria como a de cultura que realiza tantas ações importantes, deveria ter uma reserva razoável no orçamento para realizar ações e promover melhorias. 
 
Em relação ao espaço, o que precisa ser melhorado no ponto de vista da bibliotecária seria uma maior visibilidade para o público. Pelo fato do SEB ficar no subsolo de uma biblioteca tão atrativa, isso o apaga. Só conhece o SEB as bibliotecas públicas municipais. Por mais que nós atendamos comunitárias e realizemos divulgações e ações, acredito que colocando o SEB num lugar mais visível da biblioteca, outras comunitárias e pessoas que realizam ações de leitura conheceriam o SEB e integraria o mesmo.
De acordo com a bibliotecária, a mudança do SNBP para Brasília dificultou a comunicação e ações antes iniciadas quando o sistema estava instalado no Rio de Janeiro. Acredita-se que a questão da distância, querendo ou não, dava um privilégio maior na comunicação e ações, principalmente. Mas em 2014, houve uma mudança na gestão do SEB, o que contribuiu muito para uma repaginada importante significativa no sistema, dividindo o SEB em 4 eixos de atuação, entendimento de gestão cultural alinhada com a biblioteconomia, ideias para projetos, programas e editais. Ou seja, a mudança ocorreu na gente, assim como no SNBP e não só por conta da distância, mas das visões.
4 METODOLOGIA
	Neste capítulo serão expostos os procedimentos metodológicos utilizados para a realização deste estudo baseados nos conceitos de metodologia de Gil (2002). Está subdividido em três tópicos: caracterização da pesquisa, universo da pesquisa e instrumento de coleta de dados.
4.1CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
	O objetivo principal deste estudo foi apresentar de uma forma descritiva o novo perfil do Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas – SNBP, e o que mudou com sua transferência para Brasilia-DF e sua Politica Cultural junto ao Sistema Estadual de Bibliotecas – SEB na implantação de novas Bibliotecas e modernização das Bibliotecas já existentes..
Os procedimentos metodológicos utilizados foram o levantamento bibliográfico e documental com o intuito de buscar a base teórica para fundamentar o tema e o objeto de pesquisa. Esse estudo se deu através da análise de artigos e documentos e pesquisa em sites da área. Em relação à coleta e análises dos dados, foram adotadas as abordagens quantitativa e qualitativa, por terem sido desenvolvidas através das análises de conteúdo das respostas dos entrevistados e por ser o mais adequado ao estudo.
4.2 UNIVERSO DA PESQUISA 
	O universo da pesquisa é correspondido por funcionários do MinC e profissionais que estivessem exercendo funções em Bibliotecas pertencentes ao Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas. Pelo tema desse estudo se tratar de Politica Cultural nas Bibliotecas Publicas, para responder o instrumento de coleta de dados não se delimitou a uma área do mundo de trabalho deste profissional. Nessa coleta, realizada em julho de 2016 identificou-se 4 pessoas com o perfil almejado para compor o universo da pesquisa.
4.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
	O instrumento de coleta de dados utilizado na pesquisa foi a aplicação de um questionário enviado por e-mail para os Coordenadores e bibliotecários reesposáveis que aceitaram participar da pesquisa.
	O questionário de entrevista, vide apêndice, é composto por questões que procuram analisar as áreas de atuação do Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas e suas atividades junto as demais Bibliotecas do Sistema Estadual, e também no atendimento aos seus usuários, buscando entender as Politicas Culturais adotadas em relação à formação de novas atividades culturais e educacionais nas Bibliotecas. Para isso, foram elaboradas questões objetivas que tivessem relação a estrutura organizacional e aos procedimentos adotados em cada Biblioteca no atendimento aos usuários e sua própria manutenção. 
	Os dados coletados através desse instrumento foram analisados e serão apresentados no próximo capítulo.
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4.4 ANÁLISES DOS DADOS
	Os dados coletados através do questionário são analisados neste capítulo, por se tratar de uma pesquisa em que a abordagem é quantitativa e qualitativa, a análise dos dados será também feita através da apresentação de gráficos e das respostas descritivas com a finalidade de aproveitar ao máximo o questionário aplicado e também, porque desta forma teríamos melhor compreensão dos resultados obtidos.
De acordo com a Bibliotecária Vanessa Vieira, servidora do Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas de Brasília-DF, afirma que o SNBP foi criado por meio do Decreto Presidencial n. 520, de 13 de maio de 1992, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) foi instituído como um órgão subordinado, diretamente, à Fundação Biblioteca Nacional (FBN), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). 
O organograma da Instituição é composto por uma Coordenação-Geral e duas Coordenadorias: Coordenadoria de Relacionamento e Formação, Coordenadoria de Informação e Governança, o SNBP é composto tanto por servidores de carreira do Ministério da Cultura quanto por cargos em comissão – de livre nomeação e exoneração. Desde sua criação, a Coordenação-Geral do SNBP trabalha de maneira articulada com os Sistemas Estaduais e do Distrito Federal de Bibliotecas Públicas, respeitando o princípio federativo, com o objetivo de fortalecer suas ações e estimular o trabalho em rede e colaborativo. 
Sua gestão tem por premissa básica o diálogo, a transparência, a responsabilidade e o estímulo ao controle social, dentro de um modelo de gestão integrado com as Coordenadorias dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas. Segundo a bibliotecária, as bibliotecas escolares não estão no campo de atuação do SNBP, que apóia, por meio de seus programas e ações, apenas bibliotecas públicas e comunitárias. As bibliotecas escolares são de responsabilidade do Ministério da Educação (MEC). 
De acordo com a bibliotecária Vanessa, o SNBP possui uma programação anual de eventos culturais junto as bibliotecas atendidas, cita que no final de 2015, foi lançada uma nova plataforma, integrada ao Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), a fim de reunir dados sobre as bibliotecas públicas e comunitárias do país. 
Desde então, os próprios gestores desses espaços culturais podem cadastrar e atualizar as informações, inserir fotos e divulgar a sua programação de eventos e todos podem navegar pelas bibliotecas cadastradas acessando: http://bibliotecas.cultura.gov.br/. A definição da programação de eventos e sua divulgação fica a cargo de cada gestor das bibliotecas. 
Em 2004, no âmbito cultural o SNBP, por meio do Programa Livro Aberto, o SNBP iniciou um grande movimento a favor da ampliação do número de bibliotecas públicas no país, assim como a modernização de bibliotecas já existentes. Durante o período de 2004 a 2011, período em que perdurou o Programa Livro Aberto foram criadas 1.705 novas bibliotecas e modernizadas 682. 
Vale esclarecer que o Programa no. 0168 – Livro Aberto era uma iniciativa do governo federal, de responsabilidade do Ministério da Cultura (MinC), coordenado pelo SNBP/FBN e composto por uma série de ações, tais como: implantação e modernização de bibliotecas públicas; – concessão de bolsas na área do livro e da leitura; – capacitação de agentes públicos na área do livro e leitura; entre outros.
O SNBP participou da construção do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), integrando o eixo 1 – democratização do acesso, seguindo assim as suas diretrizes. Desenvolve ações conjuntas com outros órgãos, programas e projetos na área de leitura, literatura e bibliotecas, tal como o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), Agentes de Leitura, entre outros e estimula a criação de Planos Estaduais e Municipais do Livro, Leitura e Bibliotecas, de acordo com os parâmetros traçados pelo PNLL.
As ações implementadas pelo SNBP são planejadas de acordo com as metas estabelecidas do Plano Nacional de Cultura (PNC). São 13 metas relacionadas às bibliotecas e, dentre elas, destacam-se as metas: Meta 32 – 100% dos municípios brasileiros com, ao menos, uma biblioteca pública em funcionamento e Meta 34 – 50% de bibliotecas públicas e museus modernizados.
O SNBP, desde sua criação, vem contribuindo para assegurar o acesso ao livro e à leitura, por meio da implantação e modernização de bibliotecas públicas e comunitárias, visando a ampliar o alcance e o atendimento à população.
Com o apoio oferecido pelo SNBP, por meio de seus programas e ações, às bibliotecas públicas e comunitárias, esses instrumentos culturais e seus gestores tornam-se capazes de oferecer serviços melhores e mais completos às comunidades que atendem. 
No ano de 2014, a nova mudança organizacional alterou a configuração e a subordinação do SNBP. A partir do Decreto no. 8297, de 15 de agosto de 2014, o SNBP é transferido, juntamente com a DLLLB, para Brasília, sendo incorporado, a partir desse momento, à Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Cultura (MinC). Na antiga estrutura organizacional, havia três Coordenadorias, tendo sido suprimida a Coordenadoria de Gestão Documental e Administrativa. 
Não há uma estatística anual. Entretanto, o SNBP apóia as bibliotecas públicas e comunitárias apenas por meio de chamamento público. Assim sendo, as bibliotecas que recebem apoio são aquelas cujos projetos são selecionados nos respectivos editais públicos. Os resultados são sempre divulgados no Diário Oficial da União (DOU) e os dados de investimento do SNBP podem ser conferidos em http://snbp.culturadigital.br/investimentos/, além deestarem disponíveis no Portal da Transparência.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Através deste estudo podemos compreender que o perfil do Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas – SNBP, ao longo de décadas foi um órgão subordinado, diretamente, à Fundação Biblioteca Nacional (FBN), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). E em 2004, no âmbito cultural, o SNBP por meio do Programa Livro Aberto, iniciou um grande movimento a favor da ampliação do número de bibliotecas públicas no país, assim como a modernização de bibliotecas já existentes. Durante o período de 2004 a 2011, período em que perdurou o Programa Livro Aberto onde foram criadas 1.705 novas bibliotecas e modernizadas 682. O SNBP participou da construção do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), integrando o eixo 1 – democratização do acesso, seguindo assim as suas diretrizes. Desenvolvendo ações conjuntas com outros órgãos, programas e projetos na área de leitura, literatura e bibliotecas, tal como o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), Agentes de Leitura, entre outros e estimulou a criação de Planos Estaduais e Municipais do Livro, Leitura e Bibliotecas, de acordo com os parâmetros traçados pelo PNLL. 
Porem, no ano de 2014, houve uma mudança organizacional alterando sua estrutura e a subordinação do SNBP. A partir do Decreto no. 8297, de 15 de agosto de 2014, o SNBP é transferido, juntamente com a DLLLB, para Brasília, sendo incorporado, a partir desse momento, à Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Cultura (MinC). 
6. REFERÊNÇIAS
CADERNO do PNLL. Ed. rev. e atual. 2014. Disponível em: <http://www.cultura.gov.br/documents/10883/1171222/cadernoPNLL_2014ab.pdf/df8f8f20-d613-49aa-94f5-edebf1a7a660>. Acesso em: 12 jul. 2016.
CARRENHO, Silvanira. et al. Contribuições da leitura na formação do cidadão: exemplos que incentivam. Revista Científica Eletrônica de Pedagogia, São Paulo, a. 11, n. 21, jan. 2000. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/AQ67dIvg7YDn3E0_2013-7-10-17-43-36.pdf>. Acesso em 12 jul. 2016.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1994.
GRAFF, H. O mito do alfabetismo. Teoria e Educação, Porto Alegre, n.2, p. 30-64, 1990.
IFLA/UNESCO Public Library Manifesto 1994. Disponível em: <http://archive.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm>. Acesso em: 12 jul 2016.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
APÊNDICE A – Entrevista com a Coordenação do SNBP
Entrevistado: Vanessa Vieira, servidora do SNBP
Data: 5/7/2016 Horário: 15h
Local: Brasília/DF
Dados sobre o Gerente Geral/Coordenador(a)
O cargo de Coordenador-Geral encontra-se, neste momento, vago, aguardando nomeação. A exoneração da titular foi publicada no DOU em 4/7/2016 (Portaria nº. 99, de 1º de julho de 2016). 
Dados sobre o SNBP
1: Existe alguma documentação sobre o criação do SNBP?
Por meio do Decreto Presidencial no. 520, de 13 de maio de 1992, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) foi instituído como um órgão subordinado, diretamente, à Fundação Biblioteca Nacional (FBN), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
2: Qual é o organograma da Instituição?
O SNBP é composto por uma Coordenação-Geral e duas Coordenadorias: Coordenadoria de Relacionamento e Formação, Coordenadoria de Informação e Governança.
3: Como é formada a estrutura organizacional da instituição?
Descrito acima. 
4: Os cargos no SNBP são comissionados ou concurso público?
O SNBP é composto tanto por servidores de carreira do Ministério da Cultura quanto por cargos em comissão – de livre nomeação e exoneração. 
5: Quem forma a comissão que cuida da distribuição e atendimento as bibliotecas/instituições?
Desde sua criação, a Coordenação-Geral do SNBP trabalha de maneira articulada com os Sistemas Estaduais e do Distrito Federal de Bibliotecas Públicas, respeitando o princípio federativo, com o objetivo de fortalecer suas ações e estimular o trabalho em rede e colaborativo. Sua gestão tem por premissa básica o diálogo, a transparência, a responsabilidade e o estímulo ao controle social, dentro de um modelo de gestão integrado com as Coordenadorias dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas.
6: Existe alguma ação especial junto as bibliotecas de escolas públicas?
As bibliotecas escolares não estão no campo de atuação do SNBP, que apoia, por meio de seus programas e ações, apenas bibliotecas públicas e comunitárias. As bibliotecas escolares são de responsabilidade do Ministério da Educação (MEC). 
Para compreender melhor as diferenças entre os tipos de bibliotecas, sugiro a leitura de: http://snbp.culturadigital.br/tipos-de-bibliotecas/. 
7:. O SNBP possui uma programação anual de eventos culturais junto as bibliotecas atendidas?
No final de 2015, foi lançada uma nova plataforma, integrada ao Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), a fim de reunir dados sobre as bibliotecas públicas e comunitárias do país. Desde então, os próprios gestores desses espaços culturais podem cadastrar e atualizar as informações, inserir fotos e divulgar a sua programação de eventos e todos podem navegar pelas bibliotecas cadastradas acessando: http://bibliotecas.cultura.gov.br/. A definição da programação de eventos e sua divulgação fica a cargo de cada gestor das bibliotecas. 
8:.O papel do SNBP no âmbito cultural, qual é ?
Em 2004, por meio do Programa Livro Aberto, o SNBP  iniciou um grande movimento a favor da ampliação do número de bibliotecas públicas no país, assim como a modernização de bibliotecas já existentes. Durante o período de 2004 a 2011, período em que perdurou o Programa Livro Aberto foram criadas 1.705 novas bibliotecas e modernizadas 682. 
Vale esclarecer que o Programa no. 0168 – Livro Aberto era uma iniciativa do governo federal, de responsabilidade do Ministério da Cultura (MinC), coordenado pelo SNBP/FBN e composto por uma série de ações, tais como: implantação e modernização de bibliotecas públicas; – concessão de bolsas na área do livro e da leitura; – capacitação de agentes públicos na área do livro e leitura; entre outros.
O SNBP participou da construção do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), integrando o eixo 1 – democratização do acesso, seguindo assim as suas diretrizes.
Desenvolve ações conjuntas com outros órgãos, programas e projetos na área de leitura, literatura e bibliotecas, tal como o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), Agentes de Leitura, entre outros e estimula a criação de Planos Estaduais e Municipais do Livro, Leitura e Bibliotecas, de acordo com os parâmetros traçados pelo PNLL.
As ações implementadas pelo SNBP são planejadas de acordo com as metas estabelecidas do Plano Nacional de Cultura (PNC). São 13 metas relacionadas às bibliotecas e, dentre elas, destacam-se as metas: Meta 32 – 100% dos municípios brasileiros com, ao menos, uma biblioteca pública em funcionamento e Meta 34 – 50% de bibliotecas públicas e museus modernizados.
9:.O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e sua importância para a Cultura Cidadã.
O SNBP, desde sua criação, vem contribuindo para assegurar o acesso ao livro e à leitura, por meio da implantação e modernização de bibliotecas públicas e comunitárias, visando a ampliar o alcance e o atendimento à população.
9.1: O SNBP e mudança do paradigma do apoio ao livro (a Biblioteca como um lugar que apenas recebe)
Com o apoio oferecido pelo SNBP, por meio de seus programas e ações, às bibliotecas públicas e comunitárias, esses instrumentos culturais e seus gestores tornam-se capazes de oferecer serviços melhores e mais completos às comunidades que atendem. 
10: O que mudou no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas com a mudança para Brasília, e como era antes??
No ano de 2014, a nova mudança organizacional alterou a configuraçãoe a subordinação do SNBP. A partir do Decreto no. 8297, de 15 de agosto de 2014, o SNBP é transferido, juntamente com a DLLLB, para Brasília, sendo incorporado, a partir desse momento, à Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Cultura (MinC). Na antiga estrutura organizacional, havia três Coordenadorias, tendo sido suprimida a Coordenadoria de Gestão Documental e Administrativa. 
11: O SNBP possui estatística anual de bibliotecas/instituições atendidas?
Não há uma estatística anual. Entretanto, o SNBP apoia as bibliotecas públicas e comunitárias apenas por meio de chamamento público. Assim sendo, as bibliotecas que recebem apoio são aquelas cujos projetos são selecionados nos respectivos editais públicos. Os resultados são sempre divulgados no Diário Oficial da União (DOU) e os dados de investimento do SNBP podem ser conferidos em http://snbp.culturadigital.br/investimentos/, além de estarem disponíveis no Portal da Transparência. 
APÊNDICE B – Entrevista com o SEB- SISTEMA DE BIBLIOTECAS ESTADUAIS
NOME DO(A) ENTREVISTO(A)
Michele Cristina da Silva
CARGO EM EXERCICIO
Assistente II - Bibliotecária
LOCAL: Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro
DATA: 18/07/2016 Horário: 12:10
DADOS DO PROFISSIONAL:
- Servidor concursado ou Cargo comissionado?
Cargo Comissionado
- Idade entre: ( x ) 20 a 30 ( ) 30 a 45 ( ) 45 a 60
- Formação acadêmica/Instituição:
Bacharel em Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação / UFRJ
Especialização em Gestão Cultural / UCAM
 
- Data de ingresso na instituição / trabalho:
Julho/2014
DADOS SOBRE O SEB / BIBLIOTECA
Estrutura organizacional
Julio: Qual a data de fundação?
17 de março de 1989.
Julio: Qual a origem dos acervos da biblioteca?
O SEB recebe doações de instituições culturais, geralmente em cumprimento às cotas por projetos incentivados; e terceiros, de acordo com a política de seleção estabelecida pelo sistema. Recentemente, o SEB também passou por um processo de compra de acervo.
Julio: Seções que compõem o SEB? 
O SEB funciona como um organismo único, sem divisões, de forma colaborativa. Ou seja, as bibliotecárias trabalham no atendimento ao público assim como na organização da informação, ou qualquer outra demanda do SEB, de forma orgânica. 
Julio: Nº de funcionários, respectivos cargos que ocupam e formação?
São 5 pessoas atuando diretamente no SEB.
1 coordenadora – formada em Letras – UFF
3 bibliotecárias (2 formadas pela UFF e 1 pela UFRJ).
1 estagiária de Biblioteconomia - UFF
Julio: O processamento Técnico, como é feito?
Como o acervo do SEB é corrente, a catalogação é feita com o intuito de disponibilizar informações para as bibliotecas públicas e comunitárias, uma vez que muitos desses espaços, infelizmente, não contam com bibliotecários. É uma forma de colaborar com a organização desses espaços de leitura.
Julio: O Sistema/biblioteca possui um Organograma?
Sim, de forma muito simples. No topo, temos a Superintendente de Leitura e Conhecimento (Vera Schroeder), depois a Coordenadora do SEB (Renata Costa), seguida das bibliotecárias (Maria Teresa, Conceição e Michele Silva).
Julio: Existe uma comissão de bibliotecas? Por quem é formada? Quais as decisões que competem a ela? Não. 
Julio: A que setor/divisão no Sistema está subordinado? Como é esse relacionamento?
O Sistema Estadual de Bibliotecas está diretamente ligado à Superintendência da Leitura e do Conhecimento da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.
Julio: Como são as instalações do Sistema (espaço, equipamentos, ferramentas de trabalho)?
Estamos localizados no subsolo da Biblioteca-Parque Estadual, na Av. Presidente Vargas n. 1261, numa sala ampla com mais ou menos 10 estantes de aço dupla face, onde armazenamos os livros para doação nas bibliotecas públicas municipais e comunitárias. 
O ambiente dispõe de ar condicionado, com a temperatura adequada para preservação dos livros, computadores para atendimento por e-mail, listas de controle de saída de acervo e software Biblivre (em fase de testes para ser utilizado futuramente no auxílio à catalogação cooperativa) e o código usado para representação temática é a CDD (Dewey).
Julio: Como é composto esse acervo, qual sua composição?
Temos uma ideia de política de desenvolvimento de acervo, ainda em construção, onde os livros adquiridos pelo SEB, seja por doação ou por compra, sejam livros de literatura infantil, infanto-juvenil, inclusivos por tema e suporte, em sua maioria.
Julio: Qual o sistema de classificação utilizado?
CDD.
Julio: Existe um banco de dados? Ele está interligado a alguma outra instituição?
Estamos adotando o Biblivre, por ser um software livre, gratuito e desenvolvido por uma equipe parceira da Biblioteca Nacional, o que facilita na adesão por parte das bibliotecas públicas municipais e comunitárias.
 
Julio: Quais são os serviços que o sistema oferece a outras bibliotecas?
Além de doação de livros para composição de acervo, o SEB atende os espaços de leitura com visitas técnicas e consultorias tanto dos assuntos ligados à Biblioteconomia quanto à atividades culturais, como feiras literárias e participação em editais. 
Julio: Existe serviços online? Quais?
Ainda não. Mas estamos estudando a possibilidade de colocar o acervo do SEB como um catálogo online a partir do Biblivre. 
Julio: O sistema possui um estudo de usuários/bibliotecas? Qual o perfil dos usuários.
Sim. Atendemos, em sua maioria, bibliotecas públicas municipais e comunitárias que trabalham com estudantes (de mais ou menos 12 a 18 anos) e crianças.
Julio: Existem dados/estatísticas sobre o fluxo de frequência/distribuição, atendimento e doações realizadas pelo Sistema?
Existe sim. Podemos te enviar em anexo com nossa última apresentação de dados, para que você dar uma olhada.
Julio: Existe alguma ação/politica cultural ou projeto por parte do SEB para atender a novas bibliotecas ou criação?
Nos anos de 2011 e 2013 abrimos editais (Ponto de Leitura, Brinquedotecas e Bibliotecas Comunitárias) onde contemplávamos essa proposta. 
Julio: Quais são os pontos positivos e os negativos do sistema em sua opinião?
Os pontos positivos do Sistema são os empenhos da equipe para que as ações deem certo, ou seja, ajudar os espaços de leitura da melhor forma possível. A procura pelas consultorias e apoio do Sistema é alta. Pontos negativos, a falta ou redução de recursos e a distância espacial da sede do Sistema e os municípios, dificultando realizações e a comunicação mais eficaz, uma vez que em alguns locais não temos nem internet, apenas telefone. 
Julio: Existe algum item a ser melhorado em sua opinião?
Para mim, uma secretaria como a de cultura que realiza tantas ações importantes, deveria ter uma reserva razoável no orçamento para realizar ações e promover melhorias.
 
Julio: Em relação ao espaço, o que precisa ser melhorado?
Maior visibilidade para o público. Pelo fato do SEB ficar no subsolo de uma biblioteca tão atrativa, isso o apaga. Só conhece o SEB as bibliotecas públicas municipais. Por mais que nós atendamos comunitárias e realizemos divulgações e ações, acredito que colocando o SEB num lugar mais visível da biblioteca, outras comunitárias e pessoas que realizam ações de leitura conheceriam o SEB e integraria o mesmo.
Julio: Existe projetos do SEB que ainda não puderam colocar em pratica?
Não. O catálogo online é um deles. Precisa-se de recursos.
Julio: Na área de políticas culturais, há algum projeto que SEB gostaria de colocar em prática?
Estamos traçando os primeiros passos para o Plano Estadual de Livro e Leitura.
Julio: O que mudou para SEB com a mudança do SNBP para Brasília e como era antes?
Ficamos mais distantes. Acredito que a questão da distância, querendo ou não, nos dava um privilégio maior na comunicação e ações, principalmente. Mas em 2014, houve umamudança na gestão do SEB, o que contribuiu muito para uma repaginada importante significativa no sistema, dividindo o SEB em 4 eixos de atuação, entendimento de gestão cultural alinhada com a biblioteconomia, ideias para projetos, programas e editais. Ou seja, a mudança ocorreu na gente, assim como no SNBP e não só por conta da distância, mas das visões.
Julio: Chegamos ao fim de nossa entrevista, você gostaria de acrescentar algo?
APRESENTAÇÃO EM POWER PONT CEDIDA PELO SEB
]
III SIMPOSIO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECAS PUBLICAS
E
XV ENCONTRO NACIONAL DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS PUBLICAS
BIBLIOTECA PARQUE ESTADUAL – RIO DE JANEIRO Fotos: Reprodução 
BIBLIOTECA PARQUE DE MANGUINHOS - RJ
BIBLIOTECA PARQUE DA ROCINHA - RJ
�CARRENHO, Silvanira. et al. Contribuições da leitura na formação do cidadão: exemplos que incentivam. Revista Científica Eletrônica de Pedagogia, São Paulo, a. 11, n. 21, jan. 2000. Disponível em: <� HYPERLINK "http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/AQ67dIvg7YDn3E0_2013-7-10-17-43-36.pdf" �http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/AQ67dIvg7YDn3E0_2013-7-10-17-43-36.pdf�>. Acesso em 12 jul. 2016.
�CADERNO do PNLL. Ed. rev. e atual. 2014. Disponível em: <� HYPERLINK "http://www.cultura.gov.br/documents/10883/1171222/cadernoPNLL_2014ab.pdf/df8f8f20-d613-49aa-94f5-edebf1a7a660" �http://www.cultura.gov.br/documents/10883/1171222/cadernoPNLL_2014ab.pdf/df8f8f20-d613-49aa-94f5-edebf1a7a660�>. Acesso em: 12 jul. 2016
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