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Resenha do filme INSIDE JOB

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Resenha do filme “INSIDE JOB”
O documentário nos mostra uma análise curta de toda a indústria financeira e da decadência dos Estados Unidos, relatando todo seu processo.
Tudo iniciou com um processo de desregulamentação nos anos 80, no governo Ronald Reagan, o mercado financeiro foi se tornando cada vez mais abstrato. O processo político e econômico que possibilitou uma enorme virada na economia mundial e deu início a “Globalização”. Era necessário livrar a economia de todas as barreiras que eram impostas pelo Estado e garantir ampla liberdade para o comércio mundial. Não se percebeu no primeiro momento que essa liberdade exigida tinha como alvo principal a movimentação do capital financeiro pelo mundo. 
O documentário nos ajuda a compreender como o poder político propõe os mecanismos que garantem a acumulação de riqueza nas mãos de uma pequena minoria. Tudo isso mediante o crescimento da pobreza no mundo, principalmente em países que abandonaram todos os tipos de investimentos produtivos, a partir da pressão para que o Estado se afastasse de determinados setores da economia.
Em síntese quem era rico, ficava cada vez mais rico, e quem era pobre cada vez mais pobre.
Na década de 90 o sistema financeiro se consolidou em poucas companhias gingantes, algumas delas tão grande que o fracasso delas, poderia ameaçar todo o sistema financeiro. Foi criada a maior empresa financeira de todo o mundo, CITIGROUP, a fusão entre a CITICORP e a TRAVELERS.
O filme aborda a contribuição do Estado para a manutenção e o crescimento da dominação dos monopólios e do capital financeiro. Nos Estados Unidos, os bancos ficaram maiores, mais poderosos, e mais concentrados do que nunca. Há poucos concorrentes, e muitos bancos menores sendo comprados pelos grandes. As relações entre Estado e capital, demonstram nitidamente a relevância do poder político na formação e consolidação dos monopólios.
Ainda na década de 90, a desregulamentação e os avanços em tecnologia, conduziram o sistema para um complexo avanço de produtos financeiros, chamados derivativos, onde os economistas e banqueiros planejavam fazer o mercado mais seguro, porém, conseguiram torná-lo o mais oscilante.
Quando Bush assumiu os EUA, em 2001, o setor financeiro do país estava enormemente mais lucrativo, concentrado e poderoso. Logo após foi criado uma cadeia alimentar de securitização que conectava empresas financeiras, que juntas movimentavam trilhões de dólares em hipotecas e outros empréstimos de investidores ao redor do mundo.
Este sistema se tornou uma bomba relógio, onde os emprestadores, visavam apenas interesses próprios.
De repente bilhões de dólares estavam flutuando por anos através da cadeia de securitização. Estava muito fácil adquirir uma hipoteca, comprar uma casa, os valores dos imóveis expandiam , dobrando entre 1996 a 2006, criando assim a maior bolha financeira da história.
Entretanto, “não era um lucro real, não era receita de verdade. Era somente dinheiro que estava sendo criado por um sistema... e contabilizado como receita dois ou três anos depois, uma farsa”.
 Obama também entra em evidência no documentário. Durante a campanha eleitoral, com as mudanças, Obama criticou a desregulamentação do mercado financeiro que deu origem à crise. Mas na hora da montagem de sua equipe econômica ele nomeou vários economistas com claros conflitos de interesse, com ligações favoráveis com o mercado financeiro.
Referência: FERGUSON, Charles. Inside Job: A verdade da crise. Produção de Charles Ferguson e Audrey Marrs. 2010, EUA.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO (DEDC) CAMPUS XIII – ITABERABA
COLEGIADO DO CURSO DE GRADUÇÃO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
GISELE PEREIRA DE EÇA
Resenha do filme “INSIDE JOB”
ITABERABA
2016
GISELE PEREIRA DE EÇA
Resenha do filme “INSIDE JOB”
Trabalho apresentado à Universidade do Estado da Bahia, para obtenção de nota parcial na disciplina de Economia das Organizações, do curso de graduação em Ciências Contábeis, sob orientação do Profº. Kleber Ribeiro.
ITABERABA
2016