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Resumo_Princípios Fundamentais da AP

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Principios fundamentais da administracao 
publica 
(Art. 37, “caput” da CF/88) 
 
Data do resumo: 07/09/2016 
Extraído de: Direito Administrativo Descomplicado – Marcelo 
Alexandrino; 24ª Ed. 
 
Legalidade 
Todos estão sujeitos às leis. 
 
 Particular: autonomia da vontade – art. 5º, II da CF/88. 
 
 Estado: princípio da indisponibilidade do interesse 
público; não possui autonomia; gestor de coisa pública de 
titularidade do povo. Atua quando a lei determina 
(atuação vinculada) ou quando a lei autoriza (atuação 
discricionária). Sem previsão legal o Estado não pode 
atuar. 
 
Celso Antônio Bandeira de Mello: a atividade administrativa é 
sublegal ou infralegal, uma vez que pelo p. da legalidade a 
administração pública só pode ser exercida em decorrência de 
lei. A AP não pode atuar contra a lei ou além da lei. 
 
A inobservância a esse princípio gera a invalidade do ato, que 
poderá ser anulado pela própria AP (princípio da autotutela 
administrativa) ou pelo Poder Judiciário (se provocado). 
 
Além das leis, a AP está sujeita aos seus próprios atos 
normativos, que deverão ser observados no caso concreto. O 
conjunto desses atos a ser aplicado em determinado caso 
denomina-se bloco de legalidade. Parte da doutrina denomina a 
observância desses atos juntamente com as leis pela AP de 
princípio da juridicidade administrativa, ou seja, a AP deve 
observar a totalidade do ordenamento jurídico. 
 
Impessoalidade 
Analisado sob dois prismas: 
 
 Determina a finalidade da atuação administrativa, pois a 
mesma deve satisfazer o interesse público. Logo, impede 
que qualquer ato seja praticado em prol do agente ou de 
um indivíduo. Deve atender à coletividade. 
 
 O agente público não pode se promover às custas das 
realizações da AP. Proíbe a vinculação de atividades da AP 
à pessoa dos administradores, evitando que os mesmos 
utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal – 
art. 37, §1º da CF/88. Como exemplo, uma obra realizada 
pelo Estado do Rio de Janeiro não deve ser atribuída ao 
governador em uma propaganda, mas sim ao Estado, o 
verdadeiro realizador da obra. Inclusive o STF é rigoroso 
nesse aspecto, pois veda a vinculação entre a propaganda 
oficial e a pessoa titular do cargo público, que não pode 
haver nem mesmo quando se trata de utilização, na 
publicidade do governo, de elementos que permitam 
relacionar a mensagem veiculada ao partido político do 
administrador público – RE 191.668/RS, rel. Min. Menezes 
Direito, em 15.04.2008. 
 
A Lei 9.784/99 traz as duas acepções em art. 2º, § único, III e 
XIII. 
 
Frisa-se que os atos imputados ao funcionário de fato são 
imputados ao órgão ao qual o mesmo esteja vinculado, portanto, 
considera-se como ato praticado pelo órgão e não pelo 
funcionário. Portanto, o ato é válido, uma vez que eventual vício 
no vínculo funcional do agente não configura causa legítima para 
anulação do ato – teoria da imputação. 
 
Moralidade 
Atuação ética dos agentes da AP – moral administrativa. 
Independe da concepção subjetiva. É extraída do conjunto de 
normas de direito referentes à atuação da AP. Possui um sentido 
objetivo, não havendo relação com as convicções pessoais do 
agente. 
 
Está sujeita a uma análise de legitimidade e não a um exame de 
oportunidade e conveniência. Logo, um ato praticado em 
desacordo com esse princípio é nulo e não meramente inoportuno 
ou inconveniente. Ou seja, o ato não será revogado, mas sim 
declarado nulo. 
 
Por se tratar de controle de legitimidade, a declaração de 
nulidade pode ser feita pela própria AP ou pelo Poder Judiciário, 
se provocado. 
 
O agente deve atender à letra e ao espírito da lei quando de sua 
atuação. 
 
A moralidade torna mais efetivo o princípio da legalidade. 
 
Art. 37, §4º da CF/88: violação ao princípio da moralidade – 
improbidade administrativa. 
 
Art. 5º, LXXIII da CF/88: ação popular – meio de controle 
judicial da moralidade administrativa. 
 
A doutrina vincula a moralidade à boa-fé, visto que o art. 2º, § 
único, IV da Lei 9.784/99 a define como critério de atuação da 
AP. 
 
Havendo a anulação de um ato ilegal, os efeitos que já foram 
produzidos por ele para os terceiros de boa-fé serão mantidos, 
consagrando a proteção à confiança legítima, decorrente do 
princípio da segurança jurídica. 
 
Publicidade 
Possui duas acepções: 
 
 Exigência da publicação oficial como requisito de eficácia 
dos atos administrativos que devam produzir efeitos 
externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio 
público. De acordo com a doutrina, trata-se de 
pressuposto de eficácia e não requisito de validade. Ou 
seja, enquanto o ato não for publicado, fica 
impossibilitado de produzir seus efeitos. Essa exigência é 
inerente à noção de Estado democrático de direito, pois o 
reconhecimento de que o legítimo titular da coisa pública 
é o povo implica assegurar a este os mais amplos meios de 
controle da atuação estatal. 
 
 Exigência de transparência da atuação administrativa. 
Deriva do princípio da indisponibilidade do interesse 
público. Como exemplo, temos a garantia individual do 
direito de petição aos poderes públicos e o direito à 
obtenção de certidões em repartições públicas – art. 5º, 
XXXIV, “a” e “b” da CF/88. 
 
Princípio da Transparência Motivação dos atos 
administrativos 
 
Efetivo controle da 
legitimidade dos 
atos administrativos 
 
 ATENÇÃO! 
 
O princípio da motivação dos atos administrativos não está 
expresso da Constituição para toda a AP, contudo, 
especificamente para a atuação administrativa do Poder 
Judiciário, a motivação está expressamente exigida no art. 93, 
X da CF/88. 
 
 
Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011 
 
 
Disciplina os procedimentos para garantir o acesso à informação 
previsto no art. 5º, XXXII, art. 37, §3º, II, art. 216, §2º da 
CF/88, e devem ser observados pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
 
É uma lei de normas gerais e de caráter nacional, isto é, obriga 
todos os entes federados ao seu cumprimento: 
 
 Órgãos públicos integrantes da AP diretas dos Poderes 
Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e 
Judiciário e do MP; 
 
 Autarquias, fundações públicas, empresas públicas, 
sociedades de economia mista e demais entidades 
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios; 
 
 Entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para 
realização de ações de interesse público, recursos 
públicos diretamente do orçamento ou mediante 
subvenções sociais, contratos de gestão, termo de 
parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros 
instrumentos congêneres. 
 
Os Estados, Distrito Federal e Municípios possuem competência 
CIDADANIA 
para, em legislação própria, definir regras específicas, 
obedecidas as normas gerais da LAI. 
 
Art. 3º da LAI: a divulgação de informações de interesse público 
deve ser providenciada pelos órgãos e entidades sujeitos a essa 
lei independente de solicitações, isto é, por iniciativa do poder 
público, sem necessidade de provocação. 
 
Art. 8º da LAI: é obrigatória a divulgação em sítios oficiais da 
rede mundial de computadores, exceto para os Municípios que 
tenham população de até 10.000 habitantes. 
 
 ATENÇÃO! 
 
Decreto 7.724/2012: determina a divulgação em seção 
específica dos sítios na internet dos órgãos e entidades do 
Poder Executivo Federal informações sobre remuneração e 
subsídio recebido por ocupante de cargo, posto, graduação,função e emprego público, incluindo auxílio, ajuda de custo e 
quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem como proventos de 
aposentadoria e pensão daqueles que estiverem na ativa, de 
maneira individualizada. 
 
Estão excluídas dessa regra as empresas públicas, sociedades 
de economia mista e demais entidades controladas pela União 
que atuem no domínio econômico em regime de concorrência, 
sujeitas ao at. 173 da CF/88, pois tais informações submetem-
se às normas da CVM, com o objetivo de assegurar sua 
competitividade, governança corporativa e, quando houver, 
interesses de acionistas minoritários. 
 
No âmbito do Poder Judiciário, a Resolução 151/2012 do CNJ – 
que não alcança o STF – determina a publicação nos sítios 
oficiais na internet dos respectivos órgãos das remunerações, 
diárias, indenizações e quaisquer outras verbas pagas aos 
membros da magistratura e aos servidores a qualquer título, 
colaboradores e colaboradores eventuais ou deles descontadas, 
com identificação nominal do beneficiário e da unidade na qual 
efetivamente presta o serviço. 
 
No ano de 2015 o STF decidiu, na sistemática de repercussão 
geral, que é legítima da publicação, inclusive em sítio eletrônico 
mantido pela AP, dos nomes dos seus servidores e do valor dos 
seus vencimentos e vantagens pecuniárias. 
 
Importante destacar que, conforme o art. 1º da Lei 
12.527/2011, a regra geral é a publicidade e o sigilo é 
excepcional. 
 
De acordo com a LAI informação sigilosa é aquela submetida 
temporariamente à restrição de acesso público em razão de uma 
imprescindibilidade para a segurança do Estado, sendo certo que 
nenhuma informação pode ser mantida em sigilo para sempre. 
 
As informações sigilosas podem ser classificadas como 
ultrassecretas, secretas ou reservadas e as hipóteses 
encontram-se no art. 23 da LAI. 
 
Ultrassecretas:restrição de acesso de até 25 anos; 
Secretas: restrição de acesso de até 15 anos; 
Reservadas: restrição de acesso de até 5 anos. 
 
Para determinar o grau de restrição deve-se observar o 
interesse público da informação e utilizar o critério menos 
restritivo possível. 
 
O grau pode não ter um dos prazos acima estabelecidos, mas sim 
uma situação como condicionante de seu término. Contudo, o 
prazo para que o evento condicionante ocorra não pode ser 
superior aquele previsto em sua classificação. Logo, transcorrido 
o prazo sem que o evento ocorra, a informação torna-se 
automaticamente de acesso público. 
 
A LAI instituiu no âmbito da AP federal a Comissão Mista de 
Reavaliação de Informações, que pode prorrogar por uma única 
vez e por tempo determinado (não superior a 25 anos) o prazo 
de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, limitada 
ao prazo máximo de 50 anos de sigilo para: ameaça externa à 
soberania nacional; integridade do território nacional; grave 
risco às relações internacionais do país. 
 
Essa comissão também pode rever a classificação das 
informações ultrassecretas e secretas, que independente de 
provocação deverão ser revistas a cada 4 anos. A falta de 
deliberação sobre a revisão implica na desclassificação 
automática das informações, ou seja, passarão a ser de acesso 
público. 
 
Não poderá ser negado acesso a informações necessárias à 
tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 
 
As informações ou documentos que versem sobre condutas que 
impliquem violação a direitos humanos perpetradas por agente 
público ou a mando de autoridades públicas não podem ter seu 
acesso negado. 
 
eficiencia 
Pode ser descrito em duas vertentes: 
 
 Quanto à forma de atuação do agente público, espera-se o 
melhor desempenho possível de suas atribuições, a fim de 
obter melhores resultados. Como exemplo, necessidade de 
avaliação especial de desempenho para a aquisição de 
estabilidade pelo servidor público e a perda do cargo 
estável mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma da lei complementar. 
 
 Quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a 
AP exige-se que este seja o mais racional possível, no 
intuito de alcançar os melhores resultados na prestação 
dos serviços públicos. 
 
O objetivo desse princípio é assegurar que os serviços públicos 
sejam prestados com adequação às necessidades da sociedade, 
sendo certo que a eficiência integra o conceito legal de serviço 
público adequado – Lei 8.987/95. 
 
Além disso, a noção de eficiência vincula-se à economicidade 
acerca do controle financeiro da AP. Deve-se buscar que a 
prestação dos serviços públicos ocorra do modo mais simples, 
mas rápido e mais econômico, melhorando a relação custo x 
benefício da atividade da administração, ou seja, a melhor 
maneira de atender ao interesse público de modo eficiente e 
adequado. 
 
Razoabilidade e proporcionalidade 
Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, no Direito 
Administrativo, encontram aplicação especialmente no controle 
dos atos discricionários que implicam restrição ou 
condicionamento aos direitos dos administrados, ou imposições 
de sanções administrativas. 
 
Trata-se de um controle de legalidade ou legitimidade, isto é, a 
validade do ato e não sua conveniência e oportunidade (controle 
de mérito). Portanto, se o ato ofender os princípios da 
razoabilidade e proporcionalidade, será declarado nulo e não 
revogado. 
 
Os princípios em questão são aferidos no contexto de uma 
relação meio-fim, podendo o Poder Judiciário (se provocado) 
apreciar as restrições impostas pela AP, ou seja, se são 
adequadas, necessárias e justificadas pelo interesse público. Os 
atos da AP necessitam realmente alcançar o fim ao qual se 
pretende, deve ser adequado ao que se pretende. Do contrário 
sua atuação será ilegítima. 
 
Esses princípios têm como objetivo evitar uma atuação 
desarrazoada e desproporcional por parte da AP. 
Logo, podemos dizer que a AP deve observar a adequação e a 
necessidade do ato que pretende praticar, sempre observando o 
princípio da supremacia do interesse público. 
 
São responsáveis por evitar o excesso e o abuso de poder na 
atuação da AP. 
 
Autotutela 
Dependendo do caso, esse princípio pode ser considerado como 
um poder-dever da AP ou prerrogativa da AP. 
 
De acordo com o art. 5º, XXXV da CF/88 aplicamos o princípio 
da inafastabilidade de jurisdição ou sistema de jurisdição única, 
pelo qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça ao direito. 
 
No entanto, o princípio da autotutela permite que a AP controle 
seus próprios atos, tanto no que se refere ao mérito quanto no 
que se refere à legalidade. O que significa que a AP pode rever 
os próprios atos. 
 
Quanto à análise de mérito: a AP examina a conveniência e 
oportunidade dos atos administrativos para que decida se o 
mantém ou desfaz o ato legítimo, o que ocorrerá através da 
revogação. 
 
Quanto à análise de legalidade: a AP pode, de ofício ou 
provocada, anular seus atos ilegais. 
 
ATENÇÃO! 
 
Os atos válidos que são considerados inconvenientes ou 
inoportunos poderão ser revogados pela AP, contudo, apenas a 
administração que editou o ato poderá revogá-lo. Desse modo, o 
Poder Judiciário não pode retirar do mundo jurídico um ato 
praticado por outro Poder, sob pena de ferir o princípio da 
separação dos poderes. 
 
O exercício da autotutela encontra-se consolidado na Súmula 
473 do STF, que ressalva o respeito aos direitos adquiridos e 
apreciação judicial. 
 
Isso significa que no desfazimento do ato administrativo que 
afete o interesse do administrado, modificandode maneira 
desfavorável sua situação jurídica, deverá ocorrer a instauração 
de procedimento no qual seja resguardado ao administrado o 
direito ao contraditório. 
 
Continuidade dos servicos publicos 
Esse princípio está relacionado às atividades materiais fruíveis 
diretamente pela população em geral, excluindo-se a atividade 
do Estado como agente econômico, atividade política de governo 
(formulação de políticas públicas), atividades legislativa e 
jurisdicional. 
 
O princípio da continuidade dos serviços públicos implica a 
restrição a determinados direitos dos prestadores de serviços 
públicos e dos agentes envolvidos em sua prestação. Deve ser 
observado pela AP e pelos particulares incumbidos de prestar 
serviços públicos sob regime de delegação – concessionárias, 
permissionárias e autorizadas. 
 
Um exemplo disso é o direito a greve dos servidores públicos 
(Art. 37, VII da CF/88), que não pode ser exercido plenamente 
e sem necessidade de regulamentação legal, mas sim nos termos 
e limites definidos em lei específica. 
 
Outro exemplo é a redação do art. 39, § único da Lei 8.987/95, 
que veda a interrupção de serviços públicos prestados pelo 
particular mediante delegação, mesmo nos casos em que a AP 
descumpra os termos do contrato celebrado. Trata-se da 
inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido. Portanto, 
o particular apenas poderá rescindir o contrato com a AP 
concedente após sentença judicial transitada em julgado. 
 
Destaca-se ainda que a continuidade é um dos requisitos dos 
serviços públicos que devem ser prestados à população 
insculpido na Lei 8.987/95.

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