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1
Prova Realizada
Curso: Direito
Código: 93876 Prova: 2120653072 - 2120653072 - 19/09/2015
1. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) É imperativo se apontar dois motivos principais para o Direito
ser considerado como um “fenômeno social e universal”: social - pelo fato de ser construído pelas pessoas a partir
de seus ideais de convívio social para reger a sociedade; universal - é uma previsão genérica que tem a
possibilidade de comportar um grande número de situações sociais, ou, em outras palavras, apresenta-se para a
universalidade de situações humanas. Sendo assim, analise as afirmações abaixo e identifique a alternativa
CORRETA:
+ (a) Pela razão de precisar se relacionar uns com os outros, os humanos sentiram a falta de normas capazes de
melhorar sua condição de vida e atracar possíveis abusos praticados por tiranos.
(b) O direito não nasceu da necessidade que as pessoas sentiram de ter regras para conviver umas com as outras.
(c) Ao longo da evolução social e humana, percebeu-se que se houvesse normas não seria possível viver em
grupos, pois sempre prevaleceria a vontade de quem tivesse mais força para impor aos outros.
(d) As ciências sociais modernas surgiram no momento em que as pessoas sentiram a necessidade de organizar o
convívio em sociedade, pois há diversas maneiras das pessoas viverem isoladamente.
(e) O direito, portanto, é antes de tudo, a forma que as pessoas elegeram para regular a vida privada.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
2. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Segundo Kelsen (1988), a norma fundamental (Constituição no sentido lógico-jurídico) é a fonte primordial do
direito, de acordo com a qual devem estar todas as demais leis do ordenamento jurídico.
PORQUE
II)	Uma norma só pode se originar do costume que a originou.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(b) As asserções I e II são proposições falsas.
+ (c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
3. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
 
I)	Os autores mencionam que as fontes do direito podem ser caracterizadas como sendo os vários modos de onde
são buscadas, nascem ou surgem as normas jurídicas e os princípios gerais da ciência do direito.
PORQUE
II)	As fontes do direito são formas de interpretação e aplicação do direito.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
2
Prova Realizada
Curso: Direito
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
+ (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
4. (Direito Civil I - Parte Geral) A responsabilidade civil da pessoa jurídica decorre da sua personalidade e da
capacidade de contrair obrigações. A existência do instituto revela a necessidade do legislador em coibir abusos e
eventuais violações a direitos decorrentes de obrigaçõescontratuais.
Nesse sentido:
I – A responsabilidade civil é tanto objetiva quanto subjetiva. No primeiro caso, diz respeito à responsabilidade de
pessoa jurídica de direito privado, ao passo que no segundo, aos órgãos públicos.
II – A responsabilidade civil é subjetiva quandoalém do fato danoso, nexo causal e ato contrário ao direito, deve-se
demonstrar a culpa (lato sensu) do agente causador do dano.
III – A responsabilidade civil é objetiva quando basta o fato danoso, ato contrário ao direito, e o nexo causal, não
importando se o agente agiu com culpa ou não.
IV – A responsabilidade civil não pode atingir as pessoas jurídicas de direito público interno, não o ente público,
portanto, que indenizar eventuais danos cometidos por servidores públicos.
V – No âmbito do direito privado, em regra, há necessidade de perquirição da culpa, contudo, com a crescente
publicização do direito privado, a objetiva passa a ocupar maior espaço.
Estão corretas apenas:
(a) I, II e III 
(b) II, IV e V 
+ (c) II, III e V
(d) I, II e IV 
(e) III, IV e V 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
5. (Direito Civil I - Parte Geral) Segundo a doutrina brasileira, o início da pessoa natural se dá a partir do
nascimento com vida, resguardados os direitos do nascituro. Assim,
 
I.	A lei civil estatui que o começo da personalidade humana se dá com o nascimento com vida, condição primeira
para o exercício de direitos.
 
PORQUE
 
I.	Os direitos inerentes da pessoa natural e que implicam na personalidade e na capacidade de direito conferem ao
indivíduo a condição de sujeito ativo a partir da vida.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
3
Prova Realizada
Curso: Direito
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
(b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
6. (Direito Penal II) Analise a seguinte asserção e posterior razão:
A execução do delito se inicia com a prática do primeiro ato idôneo e inequívoco para a sua consumação...
Porque ...
Enquanto os atos realizados não forem aptos à consumação, ou, quando ainda, os atos não estiverem
inequivocamente vinculados a ela, o crime permanece em sua fase de preparação.
Sobre essas duas afirmativas é correto afirmar que:
+ (a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
7. (Direito Penal II) Analise a seguinte asserção e posterior razão:
O dolo direto é caracterizado quando o agente quis o resultado ...
Porque ...
No dolo eventual o agente assume o risco de produzir o resultado.
 
Sobre essas duas afirmativas é correto afirmar que:
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
(b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
8. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o trecho abaixo para responder à questão.
 
4
Prova Realizada
Curso: Direito
 
A prática da gramática não deve estar desvinculada da percepção das diferenças na produção de sentido,
encaminhadas pela língua no processo de comunicação.
Considerando o texto, analise as afirmações abaixo.
I. A regência doverbo “combater” como transitivo direto encaminha a ideia de que o combate ao pacote do
governo será feito pelo que ele traz de ruim ou de danos (sombra).
II. Independente da regência que o verbo “combater” assumir, o sentido produzido no trecho será o mesmo.
III. A regência do verbo “combater” como intransitivo conduz à ideia de o combate será feito quaisquer que sejam
as circunstâncias de conflito (à sombra).
IV. A alteração de regência do verbo “combater” leva à mudança de sentido produzido no trecho em análise.
Estão corretas apenas:
(a) I e III.
- (b) I e IV.
(c) I, III e IV.
(d) I e II.
(e) II, III e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
9. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Observe o primeiro parágrafo do texto e assinale a
opção que apresenta a forma de desenvolvimento empregada.
 
JUREMIR MACHADO DA SILVA
As eleições e a psicologia do internauta
 
	Eleições são momentos interessantes. Quase todo mundo sai do armário. Pessoas gentis passam por uma
metamorfose e viram monstros de redes sociais: insultam, cospem, soltam fogo pelas ventas, surtam e, por fim,
sentem-se renovadas. O militante radical de rede social, especialmente o de direita, desconhece sutilezas e
denuncia toda denúncia contra seus golpes como armação. Para ela, ideologia é a posição do seu adversário. Já a
sua posição é sempre mera constatação técnica.
	Cabe ao cronista fazer vir à tona essas contradições e ficar, na solidão do seu mundo, contemplando a psicologia do
internauta. Um discurso interessante em época de eleições é o que prega o fim das polarizações em nome de um
dos polos da polarização. Velha astúcia que quase sempre cola, tão velha quanto certos truques de mágica em
circos do interior. A mídia também exibe a sua velha hipocrisia: bate, xinga, rebaixa e, quando os debates se
tornam sangrentos, finge-se de chocada e crítica o baixo nível ou a falta de propostas. Os colunistas dos jornalões
cariocas e paulistas repetem 1964.
	Como farão se Aécio vencer? Serão todos governistas? Ficarão sem o que dizer? Só a independência tem o doce
sabor das alturas. Bacana é ver o tucano pensar que sou petista. Legal é ver o petista achar que sou tucano. Gostoso
é ver o petista acreditar que sou petista. Delicioso é ver que tem tucano acreditando que ainda tenho recuperação.
	Na solidão da urna, cravo nulo. Ou, em raras ocasiões, voto em que dispara contra tudo e contra todos. Eu não
pertenço a ninguém. Dilma e Aécio não merecem meu voto. Aécio é um filhinho de papai, como Collor, ou mais,
Eduarda
Realce
Eduarda
Realce
Eduarda
Realce
5
Prova Realizada
Curso: Direito
que representa o Brasil de 1500. Dilma é uma senhora de expressão confusa que tolerou a corrupção em nome da
governabilidade. Corrupção, de resto, que une tucanos e petistas no mesmo infortúnio.
	A nova política teve em Marina um sonho de verão que passou em 15 dias. Sem mudança à vista, anularei o voto
como deve fazer um libertário. Pensarei em Max Stirner, mestre anarquista: somos inimigos, os partidos e eu.
 
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=6543. Acesso em: 29 outubro 2014.
 
 
(a) Apelo ao testemunho de autoridade.
- (b) Exemplificação.
(c) Relação temporal.
(d) Definição.
(e) Ordenação.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
10. (Direito Penal II) Pai cruel, ao receber o boletim de seu filho (de 10 anos) e constatar o seu baixo
aproveitamento escolar, com o propósito de corrigi-lo, agride a criança com um cabo de vassoura, abusando do
exercício do direito de correção, resultando-lhe lesão corporal de natureza leve. A hipótese caracteriza o crime de:
(a) Abuso de autoridade;
(b) Constrangimento ilegal;
(c) Maus-tratos;
- (d) Lesão corporal de natureza leve;
(e) Tortura;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
11. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Espcex (Aman/2013) Assinale a alternativa que completa
corretamente as lacunas da frase abaixo.
 
Quando se aproximava ___ tarde, logo depois do almoço, ___ moça largava ___ roupas secando, para, ___ cinco,
voltar com o ombro entulhado, ___ casa, direto ___ engoma ___ ferro de carvão.
 
(a) a - a - às - as - a - à - à 	
(b) à - à - às - as - à - a - à 
(c) a - a - as - às - a - à - à 		
(d) à - à - as - às - à - a - a 
+ (e) a - a - as - às - a - à - a 
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
12. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) (Ufpr 2013) Leia a tira abaixo.
 
Eduarda
Realce
Eduarda
Realce
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
Sobre a argumentação de Calvin, considere as seguintes afirmativas:
 
1. Ao se dirigir à professora, Calvin faz uma simulação do discurso jurídico, tanto no vocabulário quanto na
organização dos argumentos.
2. A argumentação de Calvin está fundada na premissa de que a ignorância é uma condição necessária para a
felicidade.
3. Calvin questiona a eficiência da professora quando diz que sua aula é uma tentativa deliberada de privá-lo da
felicidade.
4. Ao gritar “Ditadura!” no último quadrinho, Calvin protesta contra o desrespeito à Constituição, que lhe garante o
direito inalienável à felicidade.
 
Assinale a alternativa correta. 
(a) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
+ (b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
(c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
(d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
(e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
13. (Direito Civil I - Parte Geral) Conforme a doutrina romana, a res mancipi eram as coisas mais importantes,
enquanto que as res nec macipi eram menos importantes. A distinção se justificava pela formalidade ou não da
transferência, haja vista que as coisas menos importantes o eram por simples tradição. Além disso, a res ou coisa
também dividiam-se em bens móveis e imóveis. Neste sentido
	
I – As primeiras são as que podem se deslocar sem perda ou deterioração de sua substância; as segundas, não.
					Por que
II – Pela lógica, se um bem imóvel pudesse ser deslocado com perda ou deterioração de sua essência, deixaria de
ser considerado como tal.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
7
Prova Realizada
Curso: Direito
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
+ (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
14. (Direito Penal I) Analise o exemplo fornecido pela doutrina: “no caso do furto, não basta a consciência e a
vontade de subtrair coisa alheia móvel, sendo necessário que o agente pratique a subtração com a finalidade
especial de assenhorar-se do bem com ânimo definitivo ou de entregá-lo a um terceiro, uma vez que o tipo penal
tem essa finalidade especial como um de seus elementos (expressão ‘para si ou para outrem’ contida no tipo do art.
155).” (CAPEZ, 2005, p. 195-196).
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – A finalidade especial, também conhecida como dolo específico, integra todos os tipos penais dolosos
 
PORQUE
 
II – O dolo sempre estará implícito em todo tipo penal.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposiçãofalsa.
+ (d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
15. (Direito Penal I) A ciência penal tem por finalidade estabelecer parâmetros de compreensão e justificação da
essência e do alcance das normas jurídicas de natureza penal. Conforme Capez, “devido a esse objetivo perquirido
pela ciência penal, torna-se possível estabelecer critérios objetivos para a imposição da lei penal, a fim de evitar o
arbítrio e o casuísmo que decorreriam da ausência de padrões e da subjetividade ilimitada na sua aplicação”.
(CAPEZ, 2005, p. 01).
 
Diante de tal contextualização doutrinária, analise as seguintes afirmações sobre as escolas que teorizam o Direito
Penal:
 
I – Para a Escola Clássica, o crime é um ente jurídico, ou seja, uma infração do Direito.
 
8
Prova Realizada
Curso: Direito
II – Cesare Lombroso, integrante da Escola Positivista, foi o fundador da Sociologia Criminal.
 
III – O período inquisitorial ficou marcado pela criminalização das condutas tidas como heréticas e pela incessante
busca da verdade real, recorrendo-se, inclusive, ao uso da tortura, com o fim de obter a confissão.
 
IV – Considerando que o Correcionalismo Penal buscava a correção do criminoso, as penas eram de caráter
indeterminado, único meio de se alcançar a recuperação.
 
 
Estão CORRETAS apenas:
 
(a) I, III e IV. 
(b) I, II e IV. 
(c) II e III.
- (d) I e III. 
(e) I e II. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
16. (Direito Penal I) Sobre a origem do Direito Penal, ainda nas sociedades primitivas, salienta-se que ele
“impregnou-se de sentido místico desde seus primórdios, já que se devia reprimir o crime como satisfação aos
deuses pela ofensa praticada no grupo social. O castigo, ou oferenda, por delegação divina era aplicado pelos
sacerdotes que infligiam penas severas, cruéis e desumanas, visando especialmente à intimidação” (MIRABETE;
FABBRINI, 2007, p. 17).
 
Diante disso, assinale a opção correta:
 
(a) As sociedades primitivas se utilizavam de totens e tabus, sendo os totens símbolos em forma de animais,
vegetais ou outros objetos considerados protetores, enquanto os tabus eram as proibições de determinadas
condutas;
(b) As sociedades primitivas pregavam a pena como uma busca da ressocialização do criminoso, não havendo
qualquer sentido de satisfação divina na sanção imposta;
(c) A Lei de Talião configurou um inegável retrocesso no Direito Penal, haja vista que afastava a
proporcionalidade entre o crime e a pena;
- (d) Nas sociedades primitivas, a religião, os costumes tribais, os hábitos, as crenças e as magias formavam o
Direito, havendo, também, regras escritas que disciplinavam os crimes e as penas;
(e) Na fase da compositio, aplicava-se a pena de morte sem qualquer possibilidade de reparação do dano por meio
de indenização;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
Eduarda
Realce
Eduarda
Realce
9
Prova Realizada
Curso: Direito
17. (Introdução à Ciência do Direito) A lei complementar 95/1998 trouxe uma legítima forma de resguardar a
coerência necessária na produção legislativa brasileira. Diante disso, sobre a alteração de artigos, conforme
disposto no art. 12 da aludida lei, é possível afirmar que:
(a) não é admissível a reordenação interna das unidades em que se desdobra o artigo, identificando-se o artigo
assim modificado por alteração de redação, supressão ou acréscimo com as letras 'NR' maiúsculas, entre
parênteses, uma única vez ao seu final.
(b) não é vedada, mesmo quando recomendável, qualquer renumeração de artigos e de unidades superiores ao
artigo, devendo ser utilizado o número diferente do artigo ou unidade imediatamente anterior, seguido de letras
maiúsculas, em ordem alfabética, tantas quantas forem suficientes para identificar os acréscimos.
(c) a consolidação consistirá na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria num único diploma
legal, revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance nem interrupção
da força normativa dos dispositivos consolidados.
+ (d) é vedado o aproveitamento do número de dispositivo revogado, vetado, declarado inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal ou de execução suspensa pelo Senado Federal em face de decisão do Supremo Tribunal
Federal, devendo a lei alterada manter essa indicação, seguida da expressão 'revogado', 'vetado', 'declarado
inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal', ou 'execução suspensa pelo Senado
Federal, na forma do art. 52, X, da Constituição Federal'.
(e) a cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
18. (Introdução à Ciência do Direito) O Poder Legislativo é composto pelo Congresso Nacional, ou seja, pela soma
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Esse aludido Poder teve, após a queda do Governo Militar, a
obrigação de promulgar uma nova Constituição Federal. Essa atuação do Poder Legislativo se denomina de:
(a) Poder Legislativo Constitucional.
(b) Poder Legislativo Promulgador.
(c) Poder Legislativo Proveniente.
+ (d) Poder Legislativo Constituinte.
(e) Poder Legislativo Derivado.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
19. (Introdução à Ciência do Direito) O Poder Judiciário deve julgar as demandas que lhe são propostas. Como
instrumento de pacificação social, o Direito denota essa fundamental característica ao Poder Judiciário, que é
compreendida como vedação do “non liquet”. A melhor conceituação ao aludido princípio se resume na assertiva:
(a) O Judiciário não pode alegar que não há lei que regula um caso para que venha a dizer o direito e prestar a
jurisdição. O Art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (antiga LICC) nos expõe com maestria
esse entendimento. Em palavras mais simples pode-se afirmar que é vedado ao Judiciário a negativa de jurisdição
sob a argumentação da inexistência de lei que regule o caso concreto.
(b) Na existência de lei, deve o Judiciário, julgar conforme analogia, interpretação extensiva, costumes e
equidade.
Eduarda
Realce
10
Prova Realizada
Curso: Direito
(c) Consoante disposto na Constituição Federal, o Poder Judiciário tem a obrigação legal de julgar todas as
demandas que lhe são propostas, com exceção as que são consideradas matérias de ordem pública, as quais são
julgadas pelo Poder Executivo.
- (d) O princípio da vedação do “non liquet” decorre da ideia de pacificação social, sendo fundamental ao Poder
Judiciário absorver a autotela para formação de uma composição democrática de mediação.
(e) O princípio da vedação do “non liquet” está diretamente relacionado com lei complementar 95/1998, a qual
descreve toda a sistemática de formação de uma lei. Diante disso, existindo uma lei “de fazer leis”,
automaticamente inexiste justificativa para que o Judiciário não julgue de acordo com ela.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
20. (Introdução à Ciência do Direito) Existem diferenças substanciais entre súmulas e súmulas vinculantes. Sabe-se
que as súmulas são emanações do Poder Judiciário em que se procura pacificar e consolidar entendimentos sobre
uma determinada matéria, já a súmula vinculante, detem um caráter impositivo, perfazendo um comando a ser
seguido pelos órgãos não só do Poder Judiciário, mas de toda a Administração Pública. Diante disso, se pode, na
visão do julgador, entender que:
(a) Ambas devem ser seguidas pelo julgador, com exceção da existência de inconstitucionalidade na súmula
vinculante.
(b) Tanto a súmula quanto a súmula vinculante tem o caráter institucional, ou seja, são obrigatórias ao julgador
seguir.
(c) Somente a súmula vinculante, emitida pelo Superior Tribunal deJustiça, tem a obrigatoriedade para o
julgador. A súmula convencional não é nada além de uma determinação que demonstra um entendimento
consolidado de um Tribunal.
+ (d) Súmula tem o caráter informativo enquanto a súmula vinculante tem o caráter vinculativo, ou seja, na
primeira, o julgador pode ou não segui-la, já na segunda, tem o dever de segui-la.
(e) A súmula vinculante, mesmo tendo um caráter de obrigatoriedade, ou seja, de imposição, carece de força
normativa que obrigue o julgador a segui-la. Já a súmula, deve ser seguida em qualquer ocasião, sob pena de
responsabilidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
21. (Introdução à Ciência do Direito) Tendo em vista a presente ementa: “AGRAVO DE INSTRUMENTO.
RESPONSABILIDADE CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DEPOSITÁRIO INFIEL.
DESAPARECIMENTO DO BEM. POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO EM AÇÃO PRÓPRIA.
Desaparecendo o bem, dispunha o Juiz diretor do processo unicamente da prisão civil do depositário como forma
de persuasão à entrega da coisa, salvo quando provada causa de exclusão de responsabilidade, como força maior ou
caso fortuito, medida definitivamente afastada do ordenamento jurídico pátrio diante da edição da Súmula
Vinculante nº 25. Neste diapasão, descabe compelir o depositário infiel ao depósito do valor equivalente do bem,
porquanto aplicável à ação de depósito e não ao feito que se encontra em fase de cumprimento de sentença. Caberá
à parte agravante, naquilo em que se sentir lesada, à reparação mediante ação própria. AGRAVO DESPROVIDO.
(Agravo de Instrumento Nº 70045051489, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires
Ohlweiler, Julgado em 23/11/2011)”, se pode afirmar que se trata de uma jurisprudência. Existem diferenças
11
Prova Realizada
Curso: Direito
substanciais entre a ideia de jurisprudência e súmula. Das assertivas abaixo, qual expõe melhor essa diferenciação?
(a) A jurisprudência é a soma de várias decisões dos Juízes de primeira instância, que, quando atingem uma
unanimidade, são consagradas pelo Tribunal de Justiça e se tornam obrigatórias a serem seguidas pelos demais
juízes. Já a súmula é meramente a escolha, por cada Tribunal, de certas matérias que são reduzidas a verbetes que
tem o caráter facultativo por parte do julgador.
(b) A Jurisprudência é um termo jurídico que significa conjunto das decisões e interpretações das leis. Já a súmula
é a soma de todas as decisões sobre o mesmo tema e transformada em um verbete.
(c) A jurisprudência é um verbete, ou seja, a aglomeração de entendimentos de um aludido Tribunal sobre um
determinado tema. Já a súmula é a soma de todos esses verbetes e homologada pelo TJ, STJ ou STF.
+ (d) A jurisprudência pode ser conceituada tanto em termos gerais quanto pela ótica do caso particular. A
principal perspectiva é definida como o conjunto das soluções dadas pelos tribunais as questões de Direito. Para
Marcel Nast, Professor da Universidade de Estrasburgo “a Jurisprudência possui, na atualidade, três funções muito
nítidas, que se desenvolveram lentamente: uma função um tanto automática de aplicar a lei; uma função de
adaptação, consistente em pôr a lei em harmonia com as ideias contemporâneas e as necessidades modernas; e
uma função criadora, destinada a preencher as lacunas da lei". Já a súmula é a interpretação pacífica ou majoritária
adotada por um Tribunal a respeito de um tema específico, a partir do julgamento de diversos casos análogos, com
a dupla finalidade de tornar pública a jurisprudência para a sociedade, bem como, de promover a uniformidade
entre as decisões.
(e) A jurisprudência é o conjunto de decisões das várias Câmaras Cíveis e Penais de um aludido Tribunal de
Justiça. As súmulas são as decisões uniformes dos Tribunais Superiores sobre matérias específicas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
22. (Direito Civil I - Parte Geral) De acordo com Pontes de Miranda, domicílio “(...) ou é o espaço em que a pessoa
exerce os atos de sua vida de relação, como centro da sua atividade no mundo jurídico, para onde se lhe dirige o
que lhe interessa, ou a outrem interessa, e de onde a pessoa dirige a outrem o que tem interesse de dirigir. Também
se diz domicílio o círculo (Estado, Estado-membro, Distrito Federal, Território, Município, cidade, vila, aldeia,
bairro, rua) em que o domicílio é situado.” Nesse sentido, assinale V ou F:
( )o domicílio necessário aos militares imputa-lhes a sede do comando a que estiverem subordinados
( )os servidores públicos não têm como domicílio o local em que exercem suas atividades, mesmo que residam em
outro local
( )o domicílio do preso é o local em que cumpre a sentença condenatória, sem, entretanto, estender o mesmo a sua
família
( )O domicílio do marítimo é o local em que o seu navio estiver matriculado
 
 
 
 
 
(a) F, V, F, V
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Prova Realizada
Curso: Direito
(b) V, V, F, F
(c) V, V, V, F
(d) F; F; V; V
+ (e) V, F, V, V
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina
 
23. Tendo em vista os sujeitos que podem cometer certos delitos, salienta-se a responsabilização criminal da
pessoa jurídica. Por isso, a responsabilização da pessoa jurídica não interfere na responsabilidade da pessoa física
que se utiliza do organismo coletivo para cometer crimes. Desse modo, há um sistema de imputação para a pessoa
física e outro para a pessoa jurídica. Uma não exclui a outra, fator que possibilita a responsabilização das pessoas
físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, Volume 1:
parte geral. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 152).
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I – A pessoa jurídica é passível de cometer determinados crimes, tendo em vista a prática de atos de gestão
administrativa na realização de condutas típicas.
PORQUE
II – O sistema paralelo de imputação penal possibilita a responsabilização criminal do gestor administrativo e da
própria pessoa jurídica.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
+ (a) ( ) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira
(b) ( ) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) ( ) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) ( ) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) ( ) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina
 
24. Em determinadas situações fáticas é possível que mais de uma causa tenha participação concreta na produção
de um resultado lesivo. Por isso, faz-se necessário, para a Teoria Geral do Delito, no que diz respeito ao eixo da
tipicidade, determinar qual das causas é a responsável pela produção do referido resultado, a fim de punir
adequadamente a conduta principal desencadeadora da lesão ocasionada ao bem jurídico-penal. (PRADO, Cleber
Freitas do. Do controle da criminalidade à criminalidade do controle estatal: a expansão do novo modelo de Direito
Penal e a sua ineficiência na concretização de direitos fundamentais. Dissertação Universidade do Vale do Rio dos
Sinos – UNISINOS. São Leopoldo: Unisinos, 2009). Sob tal circunstância relacionada ao estudo das concausas,
analise o seguinte evento hipotético. Mévio estava caminhando pela calçada de uma rua central de sua cidade,
quando se depara com seu devedor Caio. Há muito tempo que Mévio cobra o pagamento de um valor emprestado a
Caio, e este não lhe paga o devido. Desta vez, no entanto, Mévio está disposto a assustar seu devedor. Diante disso,
com a nítida intenção de causar uma lesão corporal simples em Caio, logo que se aproximam no passeio público,
Mévio desfere-lhe um murro no rosto. Devido ao golpe, Caio cai e bate a cabeça em uma lixeira de metal que
estava ao seu lado.Devido ao choque com a lixeira, Caio fica caído ao chão e em estado de inconsciência. Mévio,
assustado com o acontecido, sai do local. Terceiros acionam uma ambulância, que chega rápido ao local e dirige-se
13
Prova Realizada
Curso: Direito
com a vítima da agressão para o hospital. Já no hospital, Caio estava internado no Bloco C, área do hospital com
severas infiltrações no teto. O referido hospital já havia sido advertido acerca da necessidade de reparos imediatos
na estrutura no referido bloco C, mas nada havia sido feito neste sentido. Naquela mesma noite, enquanto Caio se
recuperava do ferimento ocasionado pela agressão que sofrera de Mévio, há um intenso barulho de concreto se
partindo, e o teto do quarto de Caio vem abaixo. Um pesado bloco de concreto e ferro retorcido cai em cima de
Caio, provocando seu esmagamento e, por isso, sua morte instantânea.
Tendo em vista as causas concorrentes para o evento morte, bem como a relação causal estabelecida entre elas na
situação fática noticiada, assinale a única opção que responde corretamente ao seguinte problema:
O nexo causal havido entre a conduta de agressão de Mévio e o resultado morte de Caio no hospital é rompido pela
lei penal brasileira em razão de qual espécie de concausa?
+ (a) trata-se de causa relativamente independente superveniente;
(b) trata-se de causa absolutamente independente preexistente;
(c) trata-se de causa relativamente independente concomitante;
(d) trata-se de causa relativamente independente preexistente;
(e) trata-se de causa absolutamente dependente posterior;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina
 
25. (Direito Civil I - Parte Geral) Leia atentamente a afirmação abaixo a respeito da incapacidade relativa do novo
código.
O instituto civil da incapacidade relativa passou por alterações nos últimos anos, em decorrência das recentes
transformações sociais. Neste sentido:
Com relação aos relativamente capazes pelo Código Civil de 2002 pode-se concluir que:
 
+ (a) A legislação inclui os viciados em tóxicos e os deficientes mentais com discernimento reduzido dentre os
relativamente capazes.
(b) Maiores de 16 anos devem praticar todos os atos da vida civil sem a necessidade de assistência de pais ou
curadores.
(c) Excepcionais com desenvolvimento mental completo foram inseridos no rol dos relativamente incapazes
(d) Não são cidadãos por que não estão na plenitude do exercício de seus direitos
(e) A prodigalidade não é mais contemplada no atual código
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
26. (Direito Civil I - Parte Geral) A incapacidade dos menores de 18 anos pelo novo código civil prefigura a
capacidade do ordenamento brasileiro em acompanhar as recentes transformações sociais. Assim,
I – A redução da maioridade civil em função da tutela da incapacidade relativa afasta o instituto da assistência para
a prática de determinados atos jurídicos
 
Por que:
 
II - A realização de ato por menor entre 16 e 18 anos sem assistência é ato nulo de pleno direito.
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Prova Realizada
Curso: Direito
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
- (b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
27. (Teoria da Constituição) O sistema brasileiro de controle de constitucionalidade das leis teve, no princípio,
inspiração norte-americana (nasceu, entretanto, com perfil incidental). Com a reforma de 1926 foram criados os
chamados "princípios sensíveis" desse controle. No STF desenvolveu-se, na ocasião, a famosa "doutrina brasileira
do habeas corpus" (que se transformou numa garantia da liberdade de locomoção assim como de outros direitos).
Com a CF <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/92083/constituição-da-republica-dos-estados-unidos-do-brasil-
34> de 1934 foram criados o Mandado de Segurança (para a preservação de direito líquido e certo distinto da
liberdade de locomoção) assim como a ação direta de inconstitucionalidade de lei estadual. Desde esse momento
nosso sistema de controle tornou-se misto (concentrado e difuso, ao mesmo tempo). Em 1937, com o "Estado
novo" (ou seja: com o autoritarismo implantado por Vargas), podia o Parlamento cessar a eficácia das decisões do
STF.
Considere:
I - Na hipótese de o Congresso Nacional rejeitar a medida provisória, com base em inconstitucionalidade apontada
no parecer da comissão temporária mista, estará exercendo controle de constitucionalidade repressivo, pois retirará
do ordenamento jurídico a medida provisória flagrantemente inconstitucional.
Porque:
II - O sistema brasileiro de controle de constitucionalidade continha, de qualquer modo, uma falha: não se podia
argüir ou discutir a constitucionalidade de leis editadas antes de 1988. Essa possibilidade só veio com a criação da
ADPF (ação de descumprimento de preceito fundamental).
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(b) As asserções I e II são proposições falsas.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
- (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
28. (Direito Penal I) Segundo Fernando Capez, resultado lesivo consiste “na modificação do mundo exterior,
provocada pela prática de uma conduta típica”. (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, Volume 1: parte geral.
São Paulo: Saraiva, 2005, p. 154). Tendo em vista que o dolo assume diferentes categorias de incidência fática,
ressalta-se a necessidade de compreender tais categorias de modo a situar sua especificidade conforme seu
Eduarda
Realce
Eduarda
Realce
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Prova Realizada
Curso: Direito
propósito normativo. Por isso, a referida definição doutrinária sobre o resultado lesivo, tem por finalidade propiciar
a facilitação da compreensão das categorias de dolo relacionadas ao resultado visado pelo agente criminoso, no
instante em que realiza a conduta típica.
 
Sob tais circunstâncias, o delito de abandono de incapaz, previsto no Art. 133, do Código Penal, constitui-se em
qual categoria de dolo, tendo em vista o resultado lesivo visado pelo autor da conduta? (Código Penal – Decreto-
Lei n.º 2.848/1940: Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono).
(a) dolo de dano;
(b) dolo natural;
(c) dolo genérico;
(d) dolo de perigo;
- (e) dolo específico;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
29. (Direito Penal I) Com a instalação da República em Roma, em 509 a.C., a religião é separada das funções de
Estado. Tal reordenação da vida em Roma, nesse período, foi decisivo para o avanço do sistema jurídico-penal da
civilização humana. Nesse momento, as condenações capitais eram submetidas ao juízo do povo romano, reunidos
em comícios públicos. (COSTA JÚNIOR, Paulo José da. Direito Penal. Curso completo. 7ª ed. São Paulo: Saraiva,
2000, p. 10).
 
Diante de tal constatação doutrinária, assinale a única opção correta que identifica a nomenclatura da legislação
romana que instituiu tais características ao direito penal romano, durante o referido período histórico:
(a) Lei Júlia;
(b) Lei Valéria; 
(c) Lei Juliana;
(d) leges Corneliae;- (e) Corpus Júris Civilis;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
30. (Teorias da Constituição) Em conformidade com o art. 113, da Constituição Federal: A lei disporá sobre a
constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do
Trabalho.
A presente hipótese trata de uma norma constitucional de eficácia
(a) plena, mas de natureza obrigatória, de programas ou diretrizes.
(b) limitada, definidora de princípio 
(c) limitada, definidora de princípios programáticos.
(d) plena, mas de natureza permissiva.
- (e) contida, em razão de restrições impostas por outras normas constitucionais.
Eduarda
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Eduarda
Realce
Eduarda
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Prova Realizada
Curso: Direito
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
31. (Teorias da Constituição) Os direitos e garantias individuais fundamentais estabelecidos na Constituição são
assegurados a todos os brasileiros:
(a) estrangeiros domiciliados no país.
(b) natos.
(c) natos e estrangeiros.
(d) naturalizados e estrangeiros domiciliados no país.
+ (e) e estrangeiros residentes no país.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
32. (Direito Penal I) Mário um perverso genro, logo após envenenar sua sogra Ana, acreditando-a morta, joga-a, o
que supunha ser um cadáver, nas profundezas do mar. Ana, no entanto, ainda se encontrava viva, ao contrário do
que imaginava Mário vindo, por conseguinte, a morrer afogada. Analise as assertivas abaixo:
 
I - Operou-se um equívoco sobre o nexo causal, pois o autor pensava tê-la matado por envenenamento, mas na
verdade acabou, acidentalmente, matando-a por afogamento.
II - No momento em que Mário imaginava estar simplesmente ocultando um cadáver, atingia a consumação do
delito.
III- Tal erro é irrelevante para o Direito Penal, pois o que importa é que o agente queria matar, e acabou,
efetivamente, fazendo-o, não interessando se houve erro quanto à causa geradora do resultado morte.
IV- O dolo é geral e abrange toda a situação, até a consumação, devendo o sujeito ser responsabilizado por
homicídio culposo consumado, desprezando-se o erro incidente sobre o nexo causal, por se tratar de erro
meramente acidental.
V- Leva-se em conta o meio que o agente tinha em mente (emprego de veneno), para fins de qualificar o
homicídio, e não aquele que, acidentalmente, acabou empregando (asfixia por afogamento). 
 
Assim conclui-se que :
(a) I, II e IV estão corretas.
(b) III e V estão corretas.
(c) I, IV e V estão corretas.
+ (d) I, II, III e V estão corretas.
(e) II, III e IV estão corretas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
33. (Direito Penal I) Assinale a opção correta acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença
estrangeira. 
(a) Nenhum das alternativas encontram-se corretas.
(b) A competência para a homologação de sentença estrangeira é do STF, restringindo-se a referida homologação
a casos que envolvam cumprimento de pena privativa de liberdade no Brasil.
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Prova Realizada
Curso: Direito
(c) É possível a homologação, pelo STJ, de sentença penal condenatória proferida pela justiça de outro país, para
obrigar o condenado residente no Brasil à reparação do dano causado pelo crime que cometeu.
(d) A pena cumprida no estrangeiro não atenua nem compensa a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime, dado
o caráter independente das justiças nacional e estrangeira.
- (e) Apenas nas hipóteses de infração penal de menor potencial ofensivo, admite-se que a pena cumprida no
estrangeiro atenue a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
34. (Direito Penal I) Clodoaldo discute com sua namorada e descobre que a mesma já possui outro companheiro,
diante da situação e não aceitando os fatos, Clodoaldo lembra que seu pai possui uma arma escondida em casa,
encontra a mesma e tenta o suicídio. No entanto sua mãe ao ouvir o disparo corre e leva Clodoaldo rapidamente
para o hospital evitando sua morte. Diante do caso acima retratado, pode-se afirmar que:
 
I - Clodoaldo responderá na justiça por tentativa de suicídio.
II - Clodoaldo responderá na Justiça por tentativa de homicídio.
III - O caso acima descrito se enquadra perfeitamente ao Princípio da alteridade ou transcendentalidade, sendo que
o mesmo proíbe a incriminação de atitude meramente interna, subjetiva do agente e que, por essa razão, revela-se
incapaz de lesionar o bem jurídico alheio.
IV - O caso acima descrito seria uma situação que envolve o princípio da bagatela, de acordo com este princípio, o
Direito Penal não deve preocupar-se com bagatelas, ou seja, a tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao
bem jurídico protegido, pois é inconcebível que o legislador tenha imaginado inserir em m tipo penal condutas
totalmente inofensivas ou incapazes de lesar o interesse protegido.
V- Clodoaldo deverá receber como penalização a internação em um hospital de custódia, tendo em vista seu
comportamento violenta, para que o mesmo não coloque em risco a vida de outras pessoas.
 
 
Analise:
+ (a) III apenas está correta;
(b) II apenas está correta;
(c) I, II, III e IV estão corretas;
(d) II, IV, V estão corretas;
(e) I,III estão corretas;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
35. (Direito Penal I) As penas restritivas de direitos substituem a pena privativa de liberdade aplicada na sentença
condenatória, desde que preenchidos os requisitos legais. Em regra são genéricas, isto é, podem ser aplicadas em
substituição a qualquer espécie de crimes, obedecidos os requisitos impostos pela lei (CAPEZ, 2005, p. 415).
Dentre as penas restritivas de direitos, a prestação pecuniária é umas das mais utilizadas na prática, substituindo a
prisão privativa de liberdade pelo pagamento de valor.
 
Eduarda
Realce
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Prova Realizada
Curso: Direito
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – A pena de prestação pecuniária, caso não cumprida, será convertida em pena privativa de liberdade
 
PORQUE
 
II – o valor deve ser pago preferencialmente ao Poder Público, havendo interesse público no seu pagamento.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
- (d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
36. (Direito Civil I - Parte Geral) Na dicção de Pontes de Miranda, bem “è aproximativamente o de objeto de
direito; mais amplo, pois, que de coisa”. É ao conceito de bem, e não ao de coisa, que se pretendem a distinção
entre bens públicos e bens particulares.Nesse sentido,
I -	Em sentido amplo, bens pode ser definido como tudo aquilo que pode ser matéria de relação jurídica				
Por que
II –O objeto de direito é o que pode ser atingido pela eficácia do fato jurídico. Nos direitos reais; a coisa; nos
direitos de crédito, a promessa, etc
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
+ (b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
37. (Língua Portuguesa Aplicadaao Direito) Como se constitui o processo metonímico de significação das
palavras?
 
 
Considerando o texto acima e seu conhecimento acerca dos processos de significação das palavras (metáfora e
metonímia), analise as afirmações abaixo:
I. A expressão “Mas” presente no anúncio de O Boticário estabelece uma relação de soma de ideias entre as duas
frases.
Eduarda
Realce
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Prova Realizada
Curso: Direito
II. O anúncio de O Boticário, ao mesmo tempo em que explora a ascensão da mulher no mundo moderno, ressalta a
sua feminilidade. Com isso, reforça a ideia de que essa mulher que batalha por seus sonhos também deve consumir
os produtos de beleza comercializados pela marca.
III. A expressão “lá” presente no trecho “Um dia, eu quero chegar lá” é um exemplo de processo metonímico.
IV. O anúncio de O Boticário explora a fragilidade feminina e a relaciona com a vaidade das mulheres que, mesmo
buscando realizar seus projetos, não deixam de pensar primeiro em sua aparência física, ou seja, de consumir os
produtos de beleza comercializados pela marca. 
Estão corretas apenas:
(a) I e III.
(b) I e IV.
(c) I e II.
+ (d) II e III.
(e) II e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
38. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) No processo de significação das palavras, o que é um homônimo?
 
INSTRUÇÃO: Leia o texto para responder à questão.
 
MODELO DE EXERCÍCIO
 
Destaque qual das palavras entre parênteses preenche a lacuna de forma correta:
 
Frase A: Pedro não tem __________ de humor (censo-senso)
 
Frase B: João ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava).
 
 
Considerando o modelo de exercício acima e seu conhecimento acerca processo de significação das palavras
20
Prova Realizada
Curso: Direito
(Homônimos e Parônimos), analise as afirmações abaixo:
 
I. A palavra que preenche corretamente a lacuna da frase A é “censo”.
II. A dúvida em empregar um termo ou outro que está entre os parênteses nas duas frases (A e B) deve-se ao fato
de tratar-se de palavras homônima, ou seja, palavras iguais na pronúncia e com significados diferentes.
III. A palavra que preenche corretamente a lacuna da frase B é “espiava”.
IV. A dúvida em empregar um termo ou outro que está entre os parênteses nas duas frases (A e B) deve-se ao fato
de tratar-se de palavras parônimas, ou seja, palavras com o mesmo som, mas com grafias e significados diferentes.
Estão corretas apenas:
(a) I e II.
(b) I e III.
(c) I e IV.
+ (d) II e III.
(e) II e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
39. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Considere o seguinte exemplo de texto técnico para
responder à questão:
 Para preservar a concordância gramaticalmente correta, a última lacuna do texto (último parágrafo) deve ser
preenchida com a expressão:
 
 
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Prova Realizada
Curso: Direito
(a) sejam tomados.
(b) sejam tomada.
(c) sejem tomadas.
+ (d) sejam tomadas.
(e) seja tomada.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
40. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto:
 
 
Considerando o texto e seu conhecimento acerca da variação linguística da Língua Portuguesa, analise as
afirmações:
I. O texto procura retratar uma variante linguística que ocorre principalmente em função de fatores de ordem
social.
II. O texto critica e denuncia nosso preconceito e desapreço às formas populares de expressão.
III. O texto evidencia a dificuldade de comunicação das pessoas que se expressam fora dos padrões cultos da
Língua Portuguesa. 
IV. O texto apresenta marcas de oralidade e evidencia a falta de regras gramaticais presentes nas formas populares
de expressão.
Estão corretas apenas:
(a) II e IV.
(b) II e III.
(c) I e IV.
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Prova Realizada
Curso: Direito
- (d) I e III.
(e) I e II.
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
Eduarda
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