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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA DISCIPLINA: ANÁLISE INSTRUMENTAL Prof. Dra. QUÉSIA GUEDES DA SILVA CASTILHO ESPECTROFOTOMETRIA CAXIAS 2016 FRANCIELLEN COSTA SANTOS Cód 1457118 ESPECTROFOTOMETRIA CAXIAS 2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...............................................................................................3 OBJETIVO.......................................................................................................4 MATERIAIS.....................................................................................................4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.........................................................5 RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................6 CONCLUSÃO...................................................................................................11 REFERÊNCIAS................................................................................................12 INTRODUÇÃO Um espectrofotómetro é um aparelho que faz passar um feixe de luz monocromática através de uma solução, e mede a quantidade de luz que foi absorvida por essa solução. Usando um prisma o aparelho separa a luz em feixes com diferentes comprimentos de onda (tal como acontece no arco-íris com a separação das cores da luz branca). Pode-se assim fazer passar através da amostra um feixe de luz monocromática (de um único comprimento de onda, ou quase). O espectrofotómetro permite-nos saber que quantidade de luz é absorvida a cada comprimento de onda. A fotometria é o ramo da óptica que se preocupa em medir a luz, em termos de como seu brilho é percebido pelo olho humano. Aquela se diferencia da radiometria, que é a ciência que mede a luz em termos de sua potência absoluta, por descrever a potência radiante associada a um dado comprimento de onda usando a função de luminosidade modeladora da sensibilidade do olho humano ao brilho. A fotometria também é utilizada na astronomia, na observação de estrelas, pela percepção da diminuição da luz por elas emitida. Através de estudos e cálculos, é possível descobrir novos planetas e saber informações como rotação, translação, distância da estrela e satélites. Os métodos espectroscópicos baseiam-se na absorção e/ou emissão de radiação eletromagnética por muitas moléculas, quando os seus elétrons se movimentam entre níveis energéticos. A espectrofotometria baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e o infravermelho. A chamada radiação luminosa corresponde a uma gama de comprimentos de onda que vai desde o ultravioleta ao infravermelho no espectro da radiação eletromagnética. Na análise espectrofotométrica a fonte de radiação emite até a região ultravioleta do espectro. Desta radiação selecionam-se comprimentos de onda definidos que constituem bandas, com largura menor que 1nm. Este procedimento necessita de um instrumento mais complicado, e por isso mais caro. O instrumento é um espectrofotômetro. Quando um feixe de radiação monocromática atravessa uma solução contendo uma espécie absorvente, uma parte dessa energia é absorvida, enquanto a outra é transmitida O conjunto das absorbâncias aos vários comprimentos de onda para um composto chama-se espectro de absorção e varia de substância para substância. Se uma substância é verde, por exemplo, então deixa passar ou reflete a cor nesse comprimento de onda, absorvendo mais a luz na região do vermelho. Uma vez que diferentes substâncias têm diferentes padrões de absorção, a espectrofotometria permite-nos, por exemplo, identificar substâncias com base no seu espectro. Permite também quantificá-las, uma vez que a quantidade de luz absorvida está relacionada com a concentração da substância. Às vezes uma substância, quando alterada quimicamente, pode passar a apresentar um espectro de absorção diferente. Quando isto acontece, temos uma maneira de detectar essas mesmas alterações. Por exemplo, o NADH reduzido absorve a 340 nm, enquanto que a forma oxidada não tem absorbância significativa a esse comprimento de onda. Para que esta diminuição na intensidade da radiação (T) possa ser utilizada para a determinação da concentração de um cromóforo, é necessário relacionar estas duas grandezas, o que é realizado pela lei de Lambert-Beer. OBJETIVO Obter a determinação do espectro de absorção de soluções aquosas de permanganato de potássio (KMnO4) e de cromato de potássio (K2CrO4) e aprender os princípios da espectrofotometria. MATERIAIS E REAGENTES Água destilada K2CrO4 mol/L (250 mL) KMnO4 mol/L (250 mL) Vidrarias 01 Proveta de100 mL 01 Béquer de 250 mL 01 Pipeta graduada (5mL) 02 Béqueres 500mL (descarte) 02 Cubetas de vidro (uma somente para água destilada) Papel macio para limpeza das cubetas PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1º experimento Deu-se início ao experimento, pipetando 2 mL das soluções de KMnO4 e K2CrO4 de concentrações 2,0 x 10-2 mol/L, e após a medição da soluções, foi feita a transferência para um béquer de 100 mL, em seguida completou-se o volume com água destilada até o menisco para se ter a homogeneização das soluções. Logo após foi feito a calibração do espectrofotômetro definindo o ponto zero da absorbância, com uma cubeta contendo apenas água, após feito a experiência no espectrofotômetro foi feito um gráfico exibindo a absorbância (Ac) em função do comprimento de onda (nos comprimentos de onda de 320nm a 860nm), mostrando os dois conjuntos de pontos experimentais. 2º experimento Deu-se início ao experimento 2, pipetando 1mL, 2mL, 4mL, 8mL e 10mL com uma pipeta graduada da solução permanganato de potássio (KMnO4) de concentração 2,0 x 10-2 mol/L para preparar uma solução padrão para uma proveta de 100mL, após a transferência, a proveta foi completada com água destilada até o menisco até ter uma homogeneização completa da solução. Após feito os procedimentos foi escolhido dois comprimentos onda obtidos no experimento anterior, um referente a absorbância máxima e o outro comprimento foi fixado em 500nm. Logo após a obtenção dos resultados da absorbância máxima e a de 500 nm foi construída um gráfico da absorbância versus 1xc e com uma reta aonde os pontos estão ajustados ao resultado do experimento. 3º experimento Preparou-se 2mL da solução estoque e em seguida diluiu a solução num béquer de 100mL, após os procedimentos citados, foram efetuadas as medidas de absorbância da solução no espectrofotômetro do comprimento de onda da absorbância da respectiva substância. RESULTADOS E DISCURSÕES 1º experimento Observou-se que ao colocar a solução de permanganato de potássio (KMnO4) no espectrômetro foi obtido os comprimentos de ondas da solução, que se encontram na tabela abaixo. Comprimento de onda (nm) Absorbância da água Absorbância da solução de (KMnO4) Absorbância da água Absorbância da solução de (K2CrO4) 320 0,0 0,145 0,0 0,081 340 0,0 0,184 0,0 0,170 360 0,0 0,151 0,0 0,268 380 0,0 0,081 0,0 0,375 400 0,0 0,056 0,0 0,396 420 0,0 0,035 0,0 0,164 440 0,0 0,044 0,0 0,098 460 0,0 0,073 0,0 0,052 480 0,0 0,161 0,0 0,036 500 0,0 0,307 0,0 0,026 520 0,0 0,437 0,0 0,022 540 0,0 0,448 0,0 0,020 560 0,0 0,313 0,0 0,019 580 0,0 0,168 0,0 0,019 600 0,0 0,060 0,0 0,018 620 0,0 0,047 0,0 0,017 640 0,0 0,041 0,0 0,017 660 0,0 0,033 0,0 0,016 680 0,0 0,076 0,0 0,016 700 0,0 0,019 0,0 0,015 720 0,0 0,014 0,0 0,016 740 0,0 0,012 0,0 0,015 760 0,0 0,010 0,0 0,016780 0,0 0,009 0,0 0,015 800 0,0 0,008 0,0 0,015 820 0,0 0,008 0,0 0,015 840 0,0 0,008 0,0 0,014 860 0,0 0,008 0,0 0,014 Com os dados da tabela foi possível construir um gráfico aonde foi exibido a absorbância (Ac) em função do comprimento de onda, esse ilustrado abaixo. Para o gráfico do de cromato de potássio, construiu-se um gráfico de absorbância em função do comprimento de onda nos comprimentos de onda de 320nm a 860nm. 2º experimento Após a escolha dos dois comprimentos de onda do 1º experimento, onde um é o referente ao máximo de absorção de cada composto e o outro comprimento de onda que foi fixado em 500nm. Foram feitos os seguintes cálculos para se encontrar a concentração molar (mol/L) da solução (KMnO4): C1 x V1= C2 x V2 Para 1mL para 2mL 2,0 x 10-2 x 1 = C2 x 250 2,0 x 10-2 x 2 = C2 x 250 C2 = C2 = C2 = 8,0 x 10-6 mol/L C2 = 1,6 x 10-5 mol/L Para 4mL para 8mL 2,0 x 10-2 x 4 = C2 x 250 2,0 x 10-2 x 8 = C2 x 250 C2 = C2 = C2 = 3,2 x 10-5 mol/L C2 = 6,4 x 10-5 mol/L Para 10mL 2,0 x 10-2 x 10 = C2 x 250 C2 = C2 = 8,0 x 10-5 mol/L Com os resultados obtidos foi possível construir a tabela do comprimento de onda (Abs. Max), de 540nm. Volume inicial pipetado (mL) Concentração molar (Mol/L) Absorbância corrigida 1 8,0 x 10-6 0,006 2 1,6 x 10-5 0,027 4 3,2 x 10-5 0,060 8 6,4 x 10-5 0,128 10 8,0 x 10-5 0,160 Com os resultados obtidos foi construído um gráfico da absorbância versus x c, e obtivemos um ajuste nos pontos da reta do experimento. 3º experimento Após a obtenção da absorbância de cada cubeta no comprimento de onda máximo de KMnO4 foi feito os cálculos para encontrar os valores da equação da reta e o valor da lei de Beer e em seguida foi feito o cálculo para encontrar a media (X), o erro relativo (ER) e o desvio padrão (S) os resultados encontrados foram: Comprimento de onda (Abs. Max) Absorbância da água Absorbância da solução (KMnO4) 500 0,0 0,123 520 0,0 0,125 540 0,0 0,126 Equação da reta: A= - 0,00872+2122,9[KMnO4] Lei de Beer: A = lc 1ª equação 3ª equação 0,123 = 2122,9 x 1 x c 0,126 = 2122,9 x 1 x c 0,123 = 2122,9 x c c = c = c = 5,93 x 10-5 mol/L c= 5,8 x 10-5 mol/L 2ª equação 0,125 = 2122,9 x 1 x c c = c = 5,88 x 10-5 mol/L 7 Calculo da media (X) X = X = X = 5,8 x 10-5 mol/L-1 Calculo do erro relativo (ER) ER% = ER% = ER% = ER% = 9,4 % Desvio padrão (S) (X – X1)2 01 (5,7 x 10-5 – 5,8 x 10-5)2 1,0 x 10-12 02 (5,8 x 10-5 – 5,8 x 10-5)2 0 03 (5,9 x 10-5 – 5,8 x 10-5)2 1,0 x 10-12 ∑(X – X1) 2,0 x 10-12 S = = S = S = S = 1,0 x 10-2 mol/L CONCLUSÃO Após a pratica tornou possível um maior aprendizado do funcionamento do espectrofotômetro. Os resultados obtidos permitiram a análise e comparação da absorbância em diferentes de onda e também a análise das concentrações, se estavam ou não de acordo com a Lei de Beer. REFERENCIAS HARRIS, Daniel C. Análise Química Quantitativa. Fundamentos da Espectrofotometria. 6ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. P. 398-423. LENHINGER, Albert Lester; Princípios de Bioquímica.3ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro:1992. cp.3.
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