Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Relatório 2: Aceleração da gravidade Objetivo: Estudar o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, e, a partir dele, medir o valor da gravidade. Modelo teórico: Figura 1 Na figura há um tubo de ar que serve para que desconsideremos o atrito presente no sistema, um carrinho de massa “m” e blocos de madeira para a inclinação do tubo. Como o tem uma componente x e uma componente y, temos que decompor as forças [Figura 2]. Figura 2 Desprezando o atrito e considerando o ângulo de inclinação do tubo em relação a horizontal: Pela 2ª lei de Newton: No eixo y: Como a aceleração é nula: -P* Que na forma escalar:No eixo x: Logo: Que na forma escalar fica: Como a gravidade(g) é constante e o sen também, podemos concluir que a aceleração também é. Pela equação do eixo x temos que: Logo: Como a aceleração é constante, o movimento é uniformemente variado. Logo: ou Uma expressão que relaciona a frequência com o tempo e que será importante para calcular o intervalo de tempo entre as marcações do procedimento experimental é que a frequência é o inverso do tempo: Procedimento experimental: Colocamos blocos de madeira para inclinar o trilho de ar. Verificamos se na fita de aço havia algum resíduo que pudesse interferir a marcação do centelhador. Colocamos duas fitas termosensíveis, uma por cima da outra, para a marcação dos pontos. Isso foi necessário porque a frequência empregada foi de 60Hz, o que poderia gerar uma má marcação se fosse feita com só uma fita. Verificamos a distância entre o parafuso e a fita de aço. Testamos o centelhador, fora da fita termosensível. Uma pessoa soltou o carrinho, na direção de seu movimento tentando dar o mínimo de impulso possível, enquanto outra apertava o centelhador. Disparamos o centelhador uma vez mais fora da fita para descarregar o capacitor. Retiramos as fitas termosensíveis e medimos os pontos de 3 em 3, a partir da fita debaixo, já que esta ficou com as marcações mais fortes. A frequência torna-se assim de 20HZ, o que gera uma variação de tempo entre as medidas de 0,05segundos. Utilizamos a régua milimetrada para a obtenção da distância entre as marcações. Dados: Para termos um estudo com diferentes ângulos de inclinação, cada um dos 4 grupos realizou esse experimento com um número diferente de blocos de madeira. Um pouco adiante no relatório colocarei os resultados obtidos por cada grupo. A velocidade foi calculada a partir da média entre o tempo anterior e o posterior. Sendo assim impossível calcular a velocidade inicial e a final. Como por exemplo: A incerteza da distância é de ±0,1cm, pois essa é a incerteza da régua. Grupo 1: Numero da marcação Tempo (s) x± δx (cm) v± δv (cm/s) 0 0 2,1±0,1 - 1 0,05 4,3±0,1 45±1 2 0,10 6,6±0,1 48±1 3 0,15 9,1±0,1 50±1 4 0,20 11,6±0,1 51±1 5 0,25 14,2±0,1 54±1 6 0,30 17,0±0,1 57±1 7 0,35 19,9±0,1 58±1 8 0,40 22,8±0,1 60±1 9 0,45 25,9±0,1 - Grupo 2: Numero da marcação Tempo (s) x± δx (cm) v± δv (cm/s) 0 0 3,6±0,1 - 1 0,05 7,5±0,1 80±1 2 0,10 11,6±0,1 84±1 3 0,15 15,±0,1 88±1 4 0,20 20,4±0,1 94±1 5 0,25 25,3±0,1 99±1 6 0,30 30,3±0,1 103±1 7 0,35 35,6±0,1 108±1 8 0,40 41,1±0,1 113±1 9 0,45 46,9±0,1 - Grupo 3: Numero da marcação Tempo (s) x± δx (cm) v± δx (cm/s) 0 0 4,5±0,1 - 1 0,05 9,4±0,1 101±1 2 0,10 14,6±0,1 108±1 3 0,15 20,2±0,1 115±1 4 0,20 26,1±0,1 121±1 5 0,25 32,3±0,1 130±1 6 0,30 39,1±0,1 138±1 7 0,35 46,1±0,1 143±1 8 0,40 53,4±0,1 150±1 9 0,45 61,1±0,1 - Grupo 4: Numero da marcação Tempo (s) x± δx (cm) v± δv (cm/s) 0 0 4,6±0,1 - 1 0,05 9,5±0,1 104±1 2 0,10 15,0±0,1 114±1 3 0,15 20,9±0,1 122±1 4 0,20 27,2±0,1 129±1 5 0,25 33,8±0,1 137±1 6 0,30 40,9±0,1 151±1 7 0,35 48,9±0,1 154±1 8 0,40 56,3±0,1 157±1 9 0,45 64,6±0,1 - A marcação 6 foi descartada para que o ajuste linear seja o melhor possível, já que esse ponto apresenta certa discrepância com relação aos demais. Para medir o seno do ângulo: Medimos com a régua milimetrada e encontramos que L=100cm e L1=13,9cm, para todos os grupos. Logo podemos calcular os senos para os quatro experimentos pela fórmula: O L2 foi medido com a régua milimetrada, sendo diferente para cada grupo. A aceleração e a sua incerteza foram calculadas por um software que faz o ajuste linear do gráfico. Nesse caso o ajuste foi feito pelo gráfico da v(cm/s)X t(s). A partir desses dados podemos montar a seguinte tabela: sen L2(cm) a±δa (m/s²) 0,046 13,9cm 43±3 0,096 23,5 95±3 0,146 28,5 142±3 0,165 30,1 154±3 Vamos calcular a aceleração da gravidade a partir do ajuste linear do gráfico a X senθ, para isso vamos usar os valores da aceleração e seno encontrados na tabela acima e o mesmo software. Encontramos então que g=(940±30)cm/s² 4.1) Propagação de erros: Cálculo de δ(∆x): cm Como na incerteza só utilizamos um algarismo significativo, temos que: cm Cálculo da incerteza da velocidade (): , Mas , pois a incerteza do tempo marcada pelo centelhador é desprezada. . Temos que , então e . Já que , logo . Anexos: Os gráficos da vXt, com os valores encontrados pelos 4 grupos e o gráfico aXsenθ. Conclusão: O resultado encontrado para a gravidade, pelo experimento, foi de (940±30)cm/s², e o resultado esperado, segundo a teoria, é de aproximadamente 980cm/s². Logo, o resultado esperado não está no intervalo encontrado, porém encontra-se próximo. Portanto, o experimento pode ser considerado satisfatório, já que erros podem ter ocorrido durante a experiência, como erro humano e erros instrumentais.
Compartilhar