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Introducao a macro - 2º parte

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Introdução a Economia: Macroeconomia – 2ª prova
Prof. Salomão Franco Neves
			Universidade Federal do Amazonas – UFAM
			Faculdade de Estudos Sociais – FES
			Departamento de Economia e Análise - DEA
O modelo is-lm
Prof. Salomão Franco Neves
			Universidade Federal do Amazonas – UFAM
			Faculdade de Estudos Sociais – FES
			Departamento de Economia e Análise - DEA
O mercado de bens e a curva IS
Curva (ou relação) IS
Curva de equilíbrio no mercado de bens
Mostra as combinações de taxas de juros e níveis de produto nas quais o gasto planejado é igual a renda
Inclinação da curva IS
Depende do grau em que o gasto com o investimento é sensível às taxas de juros
Quanto mais sensível (elástico) for o investimento, mais elástica (menos inclinada) será a curva IS
Depende do multiplicador 
Quanto maior o multiplicador, menos inclinada (mais elástica) será a curva IS
Dado que a inclinação da IS depende do multiplicador, a política fiscal pode afetar essa inclinação, dado que o multiplicador é afetado pela alíquota do imposto.
Considere uma redução na taxa de juros
Agora, considere um aumento na propensão marginal a consumir
Logo, quanto maior for a PMgC (e conseqüentemente o multiplicador) mais elástica será a IS
y0
DA
y
y0
y
r
r0
B0
IS0
Y = DA
A0
y1
r1
B1
A1
y1
y'0
y'0
B’0
A’0
A’1
y'1
y'1
B’1
IS’0
Inclinação da curva IS
O mercado monetário e a curva LM
Curva (ou relação) LM
Curva de equilíbrio no mercado monetário
Mostra as combinações de taxas de juros e níveis de produto nas quais a demanda por moeda é igual à oferta de moeda
Derivada em duas etapas
Dependência da moeda em relação aos juros e da renda
Igualdade entre a demanda e a oferta de moeda
Inclinação da curva LM
Depende
Da resposta da demanda por moeda em relação à renda
Da resposta da demanda por moeda em relação à taxa de juros.
Logo, curva LM será menos elástica (mais inclinada)
Quanto maior for a sensibilidade da demanda por moeda em relação à renda, e
Quanto menor for a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros
E vice-versa
Equilíbrio nos mercados de bens e monetário
As curvas IS e LM resumem as condições que devem ser satisfeitas para que os mercados de bens e monetário estejam, respectivamente, em equilíbrio.
A tarefa agora é determinar como esses mercados vêem para o equilíbrio simultâneo
Taxa de juros
Nível de renda (produto)
Equilíbrio dos Mercados do Produto e Monetário
No ponto A0 as taxas de juros e nível de renda são aqueles em que o público retém o estoque de moeda existente e o gasto planejado é igual ao produto
r
0
y0
r0
IS0
A0
r
y
y0
r0
LM(P0)
A0
Derivação da curva de demanda agregada
A relação de demanda agregada
Planeja o equilíbrio IS-LM mantendo o gasto autônomo e a oferta de moeda nominal constantes e permitindo que preços variem
Em outras palavras, expressa o equilíbrio IS-LM
Derivação da curva de demanda agregada
Considere um aumento no nível de preços.
Um nível de preços mais alto significa
Uma oferta de moeda real menor
Um deslocamento da LM pra esquerda
Uma demanda agregada menor
r
y
0
yD1
r0
IS0
LM(P1)
A1
P
y
0
P1
DD0
B1
LM(P0)
A0
A2
B0
B2
P0
P2
yD2
yD0
yD1
yD2
yD0
LM(P2)
Derivação Analítica da demanda agregada
Sabendo que a relação que equilibra o mercado de bens e serviços é expressa por:
Dada a relação entre a taxa de juros e o nível de renda, logo
Derivação Analítica da demanda agregada
Já no mercado monetário, dado um nível geral de preços, a situação de equilíbrio vai ser expressa por:
Nota-se que as alterações nos juros não dependem apenas da renda mas também do nível de preços
Derivação Analítica da demanda agregada
Como os pontos da curva de demanda agregada derivam-se dos pontos de interseção das curvas IS e LM, pode-se admitir que:
Assim, a demanda agregada da economia será obtida quando
Referências
DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley.; STARTZ, Richard. Macroeconomia. 10.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. 
A nova edição deste clássico mantém os recursos tradicionais que fizeram deste livro um sucesso por mais de 30 anos, tais como a ampla cobertura de macroeconomia internacional e de importantes controvérsias macroeconômicas. 
Ler capítulo 10
Referências
SILVA, José Claudio Ferreira da. Modelos de Análise Macroeconômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
Este manual de macroeconomia apresenta uma abordagem nova para velhos temas. Dá uma visão global do capitalismo moderno. Mostra o processo de abertura da economia brasileira em consonância com a globalização da economia mundial.
Ler capítulo 3
Referências
BRANSON, William; LITVACK, James. Macroeconomia. 6.ed. São Paulo: Habra, 1978. 
Ressalta os modelos macroeconômicos de forma simples e didática, entretanto sem perder o rigor matemático. Trabalha de forma integrada os mercados de bens e serviços, monetário, de trabalho e setor externo
Ler capítulo 4
Introdução à análise de políticas macroeconômicas: política fiscal, política monetária e combinações
Prof. Salomão Franco Neves
			Universidade Federal do Amazonas – UFAM
			Faculdade de Estudos Sociais – FES
			Departamento de Economia e Análise - DEA
Política Monetária
Conduzida pelo Banco Central do Brasil – BACEN
Mudanças no estoque de moeda
Operações de mercado aberto
Alíquota do depósito compulsório
Taxa de redesconto
Mecanismo de transmissão
Consiste no processo pelo qual mudanças na política monetária afetam a demanda agregada
Duas etapas essenciais
1. Desequilíbrio de carteira: A mudança na oferta de moeda altera as taxas de juros
2. A mudança nas taxas de juros afeta a demanda agregada
Mecanismo de transmissão
Assim,
Uma política monetária expansionista desloca a curva LM para a direita, reduzindo os juros e elevando a renda
Exemplos
Instrumentos de política monetária que causem expansão da base monetária
Uma política monetária contracionista desloca a curva LM para a esquerda, elevando os juros e reduzindo a renda
Exemplos
Instrumentos de política monetária que causem contração da base monetária
Efeitos da política monetária: Casos extremos
Armadilha da liquidez
O público está preparado para reter qualquer quantidade de moeda que seja ofertada a dada taxa de juros
A curva LM é horizontal e mudanças na quantidade de moeda não a deslocam
Relutância dos bancos em emprestar
Flutuações econômicas
Risco e incerteza
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva IS
Considere um aumento do estoque de moeda
A eficácia da política monetária dependerá da elasticidade da demanda por investimentos em relação aos juros (curva IS)
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva IS
Política monetária ineficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
LM1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva IS
Política monetária eficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
LM1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva IS
Política monetária sem efeito sobre o produto (renda)
y0
y
r0
IS0
LM0
LM1
= y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva LM
Considere um aumento do estoque de moeda
Dada a inclinação da curva IS, a eficácia da política monetária dependerá da elasticidade da demanda por moeda em relação a taxa de juros
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva LM
Política monetária pouco eficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
LM1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva LM
Política monetária eficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
LM1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política monetária
Efeitos da política monetária e a inclinação da Curva LM
Política monetária mais eficaz possível
y0
y
r0
IS0
LM0
LM1
y1
r1
A0
A1
r
Política fiscal
Quando se faz referência àpolítica fiscal, logo se percebe tratar-se de assunto relacionado com o governo, mas para a maioria das pessoas, é vaga qualquer outra percepção sobre o significado do termo.
A palavra fiscal, na verdade, poderia ser substituída pela palavra orçamentária, que certamente informa melhor sobre o que se deseja. De fato, dá-se o nome de política fiscal à atividade de execução do orçamento público de alguma esfera do governo.
Os instrumentos tradicionais de atuação da política fiscal são o controle dos gastos e da arrecadação de tributos, rigorosamente os dois lados (da despesa e da receita) desse orçamento.
Política fiscal
Logo,
A política fiscal expansionista desloca a curva IS para a direita, elevando tanto a renda quanto a taxa de juros
Exemplos: 
Aumento do gasto público 
Redução dos tributos
A política fiscal retracionista desloca a curva IS para a esquerda, reduzindo a renda e a taxa de juros
Exemplos: 
Redução do gasto público 
Aumento dos tributos
Política fiscal
Aumento do gasto público
Um aumento nos gastos públicos aumenta o nível de renda, deslocando a curva IS para a direita
Logo, a quantidade demandada de moeda é maior
Assim, a taxa de juros aumenta
Política fiscal
Efeitos de um aumento do gasto público
IS desloca pra direita
y0
y
r0
IS0
LM0
IS1
y1
r1
A0
A1
r
Política fiscal
Impedimento (Crowding Out)
Ocorre quando a política fiscal expansionista faz com que as taxas de juros aumentem, reduzindo dessa forma o gasto privado, especialmente o investimento
Em cada caso, o tamanho do impedimento será maior à medida que a taxa de juros aumentar quando o gasto público aumentar
A renda aumentará mais e as taxas de juros aumentarão menos quanto menos inclinada for a curva LM
A renda aumentará menos e as taxas de juros aumentarão mais quanto menos inclinada for a curva IS
A renda e as taxas de juros aumentarão mais quanto maior for o multiplicador e, assim, quanto maior for o deslocamento da curva IS
Política fiscal
Armadilha da liquidez
Se a economia está na armadilha da liquidez, um aumento no gasto público tem efeito pleno sobre o nível de equilíbrio da renda.
Não há, portanto, atenuação dos efeitos do gasto público maior sobre a renda
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva IS 
Considere um aumento nos gastos públicos
A eficácia da política fiscal ocorrerá de acordo com a sensibilidade da demanda por investimentos em relação à taxa de juros
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva IS
Política fiscal relativamente eficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
IS1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva IS
Política fiscal pouco eficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
IS1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva IS
Política fiscal mais eficaz possível
y0
y
r0
IS0
LM0
IS1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva LM 
Considere um aumento nos gastos públicos
A eficácia da política fiscal ocorrerá de acordo com a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros
Observe a relação entre a taxa de juros e o nível de renda
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva LM
Política fiscal muito eficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
IS1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva LM
Política fiscal pouco eficaz
y0
y
r0
IS0
LM0
IS1
y1
r1
A0
A1
r
Eficácia da política fiscal
Efeitos da política fiscal e a inclinação da Curva LM
Política fiscal ineficaz
y0
y
r
r0
IS0
LM0
IS1
y1
r1
A0
A1
Resumindo...
Quanto mais inelástica em relação à taxa de juros for a curva IS
Mais eficiente será a política monetária
Quanto mais inelástica em relação à taxa de juros for a curva LM
Mais eficiente será a política fiscal
Efeitos de políticas econômicas sobre a demanda agregada
Os efeitos de política econômica implicarão em alterações na demanda agregada no mesmo sentido, dado o nível de preços como constante.
Assim, considerando os preços como constante:
Uma política econômica expansionista
Desloca a curva de demanda agregada para a direita
Uma política econômica contracionista
Desloca a curva de demanda agregada para a esquerda
Mudança nos gastos públicos
Observe que na situação final a taxa de juros é superior à antiga. Isso ocorre porque a renda aumenta, elevando a quantidade de demanda de moeda com finalidades transacionais. Como não ocorreu qualquer variação na quantidade ofertada de moeda, surge excesso de demanda no mercado monetário, significando que alguns agentes não conseguem vender títulos para obter a quantidade desejada de moeda. Para vendê-los reduzem o seu preço, ou seja, eleva-se a taxa de juros.
r
y
0
yD0
r0
IS0
LM(P0)
A0
P
y
0
yD0
P0
DD0
B0
IS1
DD1
B1
yD1
yD1
r1
B1
Mudança na Tributação:
Elevação da Arrecadação Tributária
Tal iniciativa causará um deslocamento para a esquerda na curva IS. Isso acontece porque o aumento dos tributos retira a renda das pessoas, fazendo-as gastar menos e provocando acúmulo inesperado de estoques em inúmeros mercados. 
Uma vez que não ocorreu, até agora, qualquer elevação do índice geral de preços, o deslocamento do ponto de interseção das curvas IS e LM desloca também a curva de demanda agregada de sua posição original DD0 para DD1.
r
y
0
yD1
r1
IS0
LM(P0)
A0
P
y
0
yD1
P0
DD0
B0
IS1
DD1
yD0
yD0
r0
A1
Aumento das Reservas Internacionais
Tal fato será explicitado por um deslocamento para a direita na curva LM. Isso acontece devido á seguinte cadeia de causas e efeitos: a maior quantidade disponível torna a moeda menos escassa causando queda na taxa de juros, o que por sua vez, provoca a elevação do investimento privado e dos créditos para despesas de consumo.
A trajetória da economia entre as duas situações de equilíbrio se dá ao longo da curva IS; partindo do ponto inicial de equilíbrio, os acréscimos observados no investimento e no consumo, componentes da curva de equilíbrio no mercado do produto, explicam o aumento do produto demandado.
r
y
0
yD1
r1
IS0
LM1(P0)
A1
P
0
yD1
P0
DD1
A0
LM0(P0)
DD0
yD0
yD0
r0
B1
B0
Mudança induzida da oferta de moeda: Redução Compensatória da Oferta de Moeda
Suponha-se a ocorrência de um inesperado aumento das reservas internacionais, gerando forte expansão monetária, e que, para neutraliza-la, o Bacen executa política monetária compensatória, vendendo títulos em um montante exatamente igual a essa expansão da base monetária.
Partindo de uma situação inicial de equilíbrio, o aumento das reservas internacionais resulta em um conseqüente aumento da base monetária, acarretando em um deslocamento para a direita da curva LM. 
Quando o Bacen realiza uma política monetária compensatória, através da venda de títulos, ele vende (coloca à disposição) papel e retira moeda, fazendo com que a curva LM se desloque para a esquerda, retornando ao seu momento inicial, antes do aumento das reservas internacionais.
r
y
0
yD1
r1
IS0
LM1(P0)
A1
P
0
yD1
P0
DD1
A0
LM0(P0)
DD0
yD0
yD0
r0
B1
B0
= DD0
= LM0(P0)
yD0 =
yD0 =
B2 =
= A2
Combinações de Política Fiscal e Monetária
É muito comum a execução simultânea de políticas fiscal e monetária. Na maioria das vezes, as duas políticas são usadas no mesmo sentido, ambas expansionistas ou contracionistas, com o objetivo de amplificar os resultados esperados; mas também pode ocorrer que sejam utilizadas em sentido inverso, uma expansionista e a outra contracionista, quando se deseja preservar algum tipo de situação. 
Aumento dos Gastos Públicos e Expansão Monetária
Com essas medidas, o governo provoca deslocamentos para a direita das curvas IS e LM, de modo que a nova situação de equilíbrio mostra uma grande elevação do produto demandado. 
Também se observa uma pequena queda na taxa de juros, mas issosomente ocorre porque a política monetária é mais forte que a fiscal (o deslocamento da LM é maior que o da IS). Em caso contrário, teria ocorrido elevação e não queda na taxa de juros. 
Tais modificações, sem que tenha ocorrido variação do nível de preços, revelam que também ocorre, como deseja o governo, um grande deslocamento para a direita da curva de demanda agregada da economia, de DD0 para DD1. 
r
y
0
yD0
r0
IS0
LM0(P0)
A0
P
0
yD0
P0
DD0
LM1(P0)
IS1
DD1
A1
B0
B1
yD1
yD1
r1
Aumento dos Gastos públicos e Contração Monetária
O deslocamento da curva de demanda agregada é, então, pouco significativo. Mas essa combinação de políticas provoca uma grande elevação da taxa de juros. Afetando negativamente o nível do investimento privado. 
A conclusão é que o aumento do gasto público gera queda do investimento privado, virtualmente substituindo-o de forma integral, fenômeno que os economistas chamam, em língua inglesa, de crowding-out.
r
y
0
yD1
r0
IS0
LM0(P0)
A0
P
0
yD1
P0
DD0
y
IS1
LM1(P0)
A1
B0
DD1
B1
r1
yD0
yD0
Redução das Despesas Públicas e Expansão Monetária
O deslocamento da curva de demanda agregada é, novamente, pouco significativo. 
Mas, ao contrário do caso anterior, essa combinação provoca uma grande redução da taxa de juros, afetando positivamente o nível do investimento privado.
r
y
0
yD0
r0
IS0
LM0(P0)
A0
P
0
yD0
P0
DD0
y
IS0
LM1(P0)
DD1
A1
r1
yD1
yD1
B0
B1
Referências
DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley.; STARTZ, Richard. Macroeconomia. 10.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. 
A nova edição deste clássico mantém os recursos tradicionais que fizeram deste livro um sucesso por mais de 30 anos, tais como a ampla cobertura de macroeconomia internacional e de importantes controvérsias macroeconômicas. 
Ler capítulo 11
Referências
FROYEN, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 2001. 
Tomando por base a discussão cuidadosa e individualizada das mais importantes escolas teóricas que moldam a macroeconomia moderna, o texto prima pela leitura acessível, mantendo a precisão conceitual na análise das principais questões teóricas e de política macroeconômica.
Ler capítulo 7
Referências
SILVA, José Claudio Ferreira da. Modelos de Análise Macroeconômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
Este manual de macroeconomia apresenta uma abordagem nova para velhos temas. Dá uma visão global do capitalismo moderno. Mostra o processo de abertura da economia brasileira em consonância com a globalização da economia mundial.
Ler capítulo 3
Referências
BRANSON, William; LITVACK, James. Macroeconomia. 6.ed. São Paulo: Habra, 1978. 
Ressalta os modelos macroeconômicos de forma simples e didática, entretanto sem perder o rigor matemático. Trabalha de forma integrada os mercados de bens e serviços, monetário, de trabalho e setor externo
Ler capítulo 5

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