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Direito Civil - PAF

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Direito Civil – PAF
O nome da pessoa:
“Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendido o prenome e o sobrenome”
	Signo verbal pelo qual a pessoa é chamada, reconhecido, etc – distintivo e revelador da personalidade
Acórdão: não pode ser instrumento de afronta a dignidade. A pessoa deve sentir orguljo de seu nome, portanto este pode ser modificado.
Caracteres jurídicos do nome:
Obrigatoriedade: obrigatória atribuição à pessoa natural – sem nome representa um ente biológico carente de identidade jurídica.
Inalienabilidade e imprescritibilidade: inter vivos ou motis causa é inalienável. Não se adquire, nem se perde com o tempo.
Imutabilidade: por razões de segurança e estabilidade das relações jurídicas (salvo exceções).
Elementos integrantes ao nome:
Prenome: é o próprio nome da pessoa (simples ou composto) ex: Carlos (nome) Roberto (sobrenome)
Apelido da família (cognome): designa a família a qual o sujeito pertence (simples ou composto) ex: Pereira Silva
Agnome: último elemento ex: filho, júnior
Axiônimo: denominação que abrange títulos ex: conde, desembargador
Vocatório: designação pela qual o sujeito é conhecido ex: Miguel Realle
Alcunha: nome que se ajunta ao próprio nome ou que o substitui
Pseudônimo: designação de alguém em função da atividade que exerce ex: Lima Duarte
Obs: Patronimico: “filho de alguém” ex: Fernandes, Vasquez
Modos de aquisição dos apelidos de família:
	Aquisição ipso júri: caráter declaratório ocorrendo com o nascimento, ou o reconhecimento de filiação – nome de família é direito personalíssimo
	Aquisição jurídica: adoção ou casamento
Perda do nome de família:
	Filhos: contestação de paternidade; acolhimento de impugnação da filiação (maioridade)ou nulidade de reconhecimento;
	Casamento: nulidade/ anulação/ separação/ divórcio
Tutela do nome:
Ação de impugnação ou contestação do uso do nome por terceiro de forma legitima
Reivindicação do nome quando sua menção no assento for recusada pelo oficio do registro civil – cabendo ao prejudicado o direito de uso ao nome
Obs: Configuração de crime segundo o código penal.
Nome da mulher casada:
Até a lei do divórcio era obrigatória a adoção do nome de família do marido (Doutrina marjoritária). Depois tornou-se facultativo.
Nome da viúva:
Incontestável o direito da viúva de preservar o nome do falecido.
Cansando novamente perde o apelido do primeiro podendo adotar o novo, ou não.
No caso de separação litigante fundada na culpa:
Perdeu: solteira / Ganhou: Facultativo
Caso haja iniciativa dela no divórcio (falência ou remédio): solteira
Ausência: Curadoria dos bens do ausente
	Ausente: pessoa cujo paradeiro se desconhece, podendo até presumir-se sua morte, mesmo sem que se tenha o cadáver.
Caso o ausente não tenha deixado um representante ou curador o juiz, a requerimento de interessado ou do MP, declarará ausência e nortear-lhe-á um curador. (Normalmente cônjuge, pais ou descendentes – aceitando união estável).
	Editais serão lançados durante um ano – anunciando arrecadação de bens e chamando o ausente a entrar na parte.
Ausente: Sucessão provisória
	Um ano de arrecadações dos bens do ausente, ou em caso de representação três anos, poderão os interessados requerer declaração de ausência e que seja aberta a sucessão.
Art 28: “Só produzira efeito depois de pulicada pela imprensa, mas logo que passe em julgado proceder-se-á a abertura do testamento e, se houver inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido”.
Art 29: “Antes da partilha o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão de bens móveis, sujeitos a deterioração ou extravio, em bens imóveis ou em títulos garantidos pela união – proteção do patrimônio”.
Art 30: Dispõe sobre a proteção dos interesses do ausente – “Os herdeiro que emitirem posse dos bens do ausente, darão garantias de restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalente”.
	Ascendentes, descendentes e cônjuge entram sem prestação de garantia.
	Retornando o ausente depois de estabelecido, cessarão as vantagens dos sucessores.
Sucessão definitiva:
Art 37: “Dez anos depois de passado em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento dos cauções prestados.”
	Cinco anos para o ausentes com oitenta anos completos ou mais.
Caso o ausente retorne este receberá os bens no estado em que se encontrarem.
“A lei não favorece os que dormem.” – não aparecendo o ausente ou terceiro interessado os bens passarão a união.
Pessoas jurídicas:
Pessoas jurídicas são entidades para as quais a lei empresta personalidade tornando-se esta um sujeito de direitos e obrigações.
Caracteres Jurídicos:
Não se confunde com as pessoas naturais que as compõem
O que deve a pessoa jurídica não devem os indivíduos que a integram, nem o contrário
Em principio as pessoas jurídicas têm os mesmos direitos e obrigações que as pessoas físicas. (Ressalvas)
O estado, considerando o interesse público, pode proibir a pessoa jurídica do exercício de certos direitos (ex: jornal + holding)
Aparecimento de pessoas morais (ex: Sindicatos, cooperativas)
Natureza hibrida (ex: Petrobras)
Responsabilidade civil das pessoas jurídicas:
	 A pessoa jurídica, de qualquer natureza, é responsável na esfera civil seja por questão contratual ou extracontratual.
	Direito privado: responde amplamente pelo dano.
	Direito publico: respondem objetivamente pelo dano causado.
Desconsideração da pessoa jurídica:
Art 28: “O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violações do estatuto ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica”.
Pode ser: estatuaria, convencional, judicial, legal ou administrativa.
Associações:
Art 53: “Constituem associações a união de pessoas que se organizam para fins não econômicos.”
Obs: Não há, entre associados, direito e obrigações recíprocos.
Fim não patrimonial e não lucrativo.
Art 54: “Sob pena de nulidade o estatuto das associações conterá:
		denominação, fins e sede
		requisitos para admissão, demissão e exclusão
		os direitos e deveres
as fontes de recursos para manutenção
	o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos
	as condições para alteração das disposições estatuarias e dissolução
	a forma da gestão administrativa e de aprovação de suas respectivas contas”.
Art 55 “Um associado deve ter direitos iguais, mas o estatuto poderá instituir categorias de vantagem.”
Art 56 “A qualidade do associados é intransmissível se o estatuto não dispensar o contrário.”
Art 57 “A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecido um procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos do estatuto”.
	Assembleia geral: órgão maior nas divisões da entidade.
Art 58 “Nenhum associado poderá sem impedido de exercer o direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e formas previstos na lei do estatuto”.
Art 61 “Dissolvida a associação o remanescente do seu patrimônio liquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas as frações ideais referidas no paragrafo único do art 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.”
Fundações:
Art 62 “Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a quem se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administra-la somente para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência”.
Diferença para sociedade: fins permanentes, não podem ser modificados.
Estatutos submetidos ao ministério público.
A extinção se dá em razão de:
	vencimento doprazo para sua existência
	tornando se nociva a sua existência
	verificando a impossibilidade de seu objetivo
	caracterizada a ilicitude do mesmo
Podem promover sua extinção: (por meio de audiência no MP)
Minoria de membros
Ministério Público
Qualquer interessado
Patrimônio:
	O que contar no estatuto
	Adjudicado a outras fundações de finalidade semelhante
	Ser devolvido à fazendo do estado, DF ou União.
Domicilio:
	Sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito e onde exerce ou pratica, habitualmente, seus atos e negócios jurídicos. A residência é o lugar em que habita, com intenção de permanecer, mesmo que dele se ausente temporariamente.
Art 70: “O domicilio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com animo definitivo”
Art 71: “Se houverem várias residências onde viva alternadamente, o domicilio será qualquer uma”
Art 72: “Quanto as relações profissionais o domicilio será onde esta é exercida”
Art 73: “O domicilio da pessoa natural que não tenha residência será o lugar onde foi encontrada”
Art 74: “Muda-se o domicilio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de mudar”
Art 75: “Quanto as pessoas jurídicas o domicilio é:
União, DF
Estado, territórios, capitais
Município, o lugar onde funcione a ordem municipal
Art 76: “Tem domicilio necessário o incapaz, servidor publico, o militar, o marítimo e o preso”.
Art 77: “O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extrativialidade sem designar onde tem, no pais, seu domicilio, poderá ser demandado no DF ou no ultimo ponto do território brasileiro onde esteve.”
Art 78: “Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicilio onde se exercitem e cumpram direitos e obrigações resultantes.”
Espécies de domicilio:
	Voluntário: escolhido livremente pela pessoa, física ou jurídica, para o centro de suas atividades.
 	Legal ou necessário: lei determina o lugar em que a pessoa deve permanecer em virtude das funções que exerce ou a situação em que se encontra.
Obs: em se tratando se pessoas jurídicas de direito publico são as sedes de seus governos ou administrações, e o da união é o DF.
No direito privado é o local onde estão localizadas as administrações.
Domicilio eletrônico:
	Adota critérios de fixação logica do conceito:
		Domicilio que se estabelece num não lugar onde acontecem fenômenos jurídicos
Um não lugar que, enquanto tenha existência apenar virtual, se presta a realização de relações juridicos com centro das atividades de alguém
Um lugar de prestação de serviços que se oferece pela internet
Bens jurídicos:
Bens são valores materiais ou imateriais que podem ser objeto de uma relação de direito.
Direito positivo: conduta humana;
Direito subjetivo: bens ou coisas não valoráveis;
São bens jurídicos os de natureza patrimonial, ou seja, tudo aquilo que possa ser incorporado ao patrimônio é um bem: casa, carro, etc; Além disso existem os não patrimoniais, que não são economicamente estimáveis como também insuscetíveis de valoração pecuniária: vida e honra, por exemplo.
Bens imóveis:
	Todos os bens que não podem ser movidos de um lugar para outro sem danificação de sua substância. 
	Acessão física ou artificial: atividades do homem são permanentemente incorporadas ao solo;
	Acessão intelectual: podem ser removidos sem prejuízo substancial mas por determinação do proprietário é tido como imóvel.
Art 80: “Consideram-se imóveis para eefeitos legais:
	I. Os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram
	II. O direito de sucessão aberta”
Art 81: “Não perder o caráter de imóveis:
	I. As edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade forem removidas para outro local
	II. Os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem”.
Bens móveis:
Art 82: “São moveis os bens que, removidos, não apresentem mudança substancial (espontânea ou artificial) ou da destinação econômico-social”.
Art 83: “Para efeitos legais:
	I. Energias que tenham valor econômico
	II. Direitos reias sobre objetos moveis e ações correspondentes
	III. Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.”
Natureza: move-se sem dano, exceto os que ascendem aos imóveis
Antecipação: incorporados aos imóveis ex: maça no pomar
Bens fungíveis e infungíveis:
	Os bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outro do mesmo genro, quantidade e qualidade. Tipica de bens moveis. (Ex: café, minério de ferro)
	Os bens infungíveis são aqueles de natureza insubstituível (Ex: obra de arte, livro raro)
	A mesma ideia de aplica aos serviços.
Benfeitorias e pertenças:
Art 93: “Os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, do serviço ou aformoseamento do outro”.
Art 94: “Os negócio jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação da vontade e das circunstancias do caso”.
Benfeitorias: São as obras ou despesas feitas na coisa, com fim de conserva-la, embeleza-la, melhora-la:
Necessárias
Úteis
Voluptuosas
Para que seja benfeitoria é necessário que o proprietário, detentor ou possuidor participem. (Artigo 97)
Bens públicos:
	Uso comum do povo: quando franqueados a todos, geralmente sem restrições ou ônus. Inalienáveis e imprescritíveis. (Ex: mares, lagos)
Obs: podem os regulamentos administrativos condicionarem sua utilização (Ex: pedágio, zona azul)
	O uso é franqueado, não o domínio.
	Usuário: povo / Proprietário: entidade do Direito Público
	Uso especial: destinados a algum serviço da pessoa jurídica de direito público. Inalienáveis e imprescritíveis.(Ex: quarteis, presídios)
OBS: poder publico tem a faculdade de levantar sua condição da Inalibilidade pela desafetação.

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