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Vitaminas Vitaminas são compostos essenciais para várias funções do organismo humano. Algumas podem ser sintetizadas, mas outras precisam ser obtidas por meio de uma dieta adequada. Evidencias científicas mostram que determinadas vitaminas são úteis na prevenção e no tratamento tópico do fotoenvelhecimento, fazendo parte de um sistema de antioxidantes que protegem a pele do estresse oxidativo. As vitaminas tópicas A, C, E, B3 têm propriedades antioxidantes e antiinflamatórias potentes, mas, para alcançar a máxima eficácia, os produtos devem ser apresentados em formulações adequadas. Os produtos que contêm alfatocoferol (vitamina E), ácido L-ascórbico (vitamina C), retinol (vitamina A) e niacinamida (vitamina B3) são eficazes no tratamento do fotoenvelhecimento. Vários estudos apontam para a importância dos antioxidantes tópicos como agentes de proteção da pele contra os malefícios causados pela radiação ultravioleta. Essa ação de proteção só acontece quando esses ativos são utilizados antes da exposição solar, especialmente de modo rotineiro. Quando o antioxidante tópico é iniciado somente após a exposição à radiação UV, não se pode evitar as lesões fotoinduzidas, como morte celular e produção de radicais livres, nem que esses danos sejam parcialmente combatidos. Esses compostos também são efetivos no tratamento de dermatoses inflamatórias, acne e problemas de pigmentação e cicatrização. Há evidencias emergentes de que as combinações de vitaminas exercem efeitos aditivos, que proporcionam maior eficácia em comparação com os compostos individuais. As vitaminas citadas apresentam benefícios à pele, que incluem efeitos fotoprotetores (diminuem radicais livres e sunburns cells), melhora das manifestações clínicas do fotoenvelhecimento e resultados interessantes em algumas dermatoses inflamatórias. Apesar de essas vitaminas apresentarem boa atividade individualmente, a associação e a combinação delas potencializam os resultados nas indicações mencionadas. É crescente a procura por esses produtos, é importante conhecer suas propriedades farmacológicas e sua verdadeira capacidade de induzir mudanças na pele. Para isso, torna-se necessário avaliar a forma de apresentação do agente biologicamente ativo no produto, sua concentração, estabilidade e sua capacidade de penetração na pele Vitamina A A epiderme humana contém quantidade significativa de vitamina A (all-trans-retinol), enzimas responsáveis pela sua metabolização, receptores nucleares e todo um complexo sistema que pode ser desestruturado pela irradiação ultravioleta A e B (UVA e UVB). O mecanismo de atuação da irradiação UV pode levar à deficiência dessa vitamina na pele. A vitamina A não pode ser sintetizada podendo ser obtida por: Dieta; Fontes animal (retinoides) e Vegetal (carotenóides). No corpo, uma pequena porcentagem do retinol é transformada em sua forma ativa (tretinoína), passando por uma forma intermediária, o retinaldeído. Alguns derivados da vitamina A são usados cosmeticamente, em particular o retinol, o retinaldeído e os ésteres de retinil ( p. ex., acetato, propionato e ésteres de palmitato de retinil). Por meio de reações enzimáticas endógenas, essas formas se convertem, ao final da reação, em ácido transretinoico, que é a forma funcional, ativa, da vitamina A na pele. A interação do ácido retinoico com os receptores nucleares possibilita a ação com sequências específicas de DNA que afetam sua transcrição, resultando tanto no aumento como na diminuição da expressão de proteínas/ enzimas específicas. Entre as várias alterações das expressões gênicas induzidas pelos retinoides , algumas são especificamente relevantes para o efeito antienvelhecimento, como aquelas que levam ao espessamento da epiderme, pelo aumento da proliferação e diferenciação epidérmica, além de aumento da produção epidérmica de glicosaminoglicanos (GAG), proporcionando aumento da hidratação epidérmica e da produção de matriz extracelular (MEC) dérmica. Ocorre também indicação da expressão de genes de procolágeno I e III, levando ao incremento da espessura da derme. Vitamina E A vitamina E natural é antioxidante lipossolúvel no plasma, nas membranas e nos tecidos. Apresenta 8 formas moleculares (4 tocoferóis e 4 tocotrienóis), sendo o alfatocoferol a mais ativa e importante na proteção celular contra as radiações livres que levam à peroxidação lipídica. Associado à vitamina C, o alfatocoferol oxidado pode ser regenerado de volta á sua forma reduzida. A forma biologicamente ativa, o alfatocoferol, inibe a atividade da proteína C quinase (aumenta com envelhecimento) nos fibroblastos e inibe a produção de colagenase, protegendo contra o envelhecimento. Na pele, é especialmente abundantes no extrato córneo, entregue pelo sebo. A vitamina E é depletada com o envelhecimento cutâneo, e sua aplicação tópica oferece benefícios ao paciente. Protege as membranas celulares da peroxidação. Vitamina E tem o potencial de Prevenir, melhorar os danos da pele causados pelos radicais livres e UV (como queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer de pele) Precisa ser obtida por: Dieta (vegetais frescos, óleos vegetais, sementes, cereais, nozes, algumas carnes); Diversos produtos cosméticos contêm a vitamina E como antioxidante e umectante. Como umectante, a vitamina E melhora a hidratação da pele. Como antioxidante, teoricamente, teria o papel de prevenir uma cicatrização anormal por diminuir os danos celulares caudados pelos radicais livres liberados pelos neutrófilos na fase inflamatóriada cicatrização. Vitamina K É um grupo de vitaminas lipossolúveis necessárias para modificação de determinadas proteínas em sua etapa final de biossíntese, principalmete as envolvidas na coagulação do sangue, mas também no metabolismo do osso e outros tecidos. Apresenta-se como vitamina: K1 (predominantemente) conhecida como filoquinona ou fitomenadiona (ou fitonadiona. Encontrada nos vegetais frescos, óleos vegetais e algumas frutas; K2 conhecida como menaquinona. Encontrada em carnes, ovos e produtos lácteos; K3 conhecida como Menadiona. É um composto sintético a ser convertido em K2 no intestino;
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