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Portfólio Educação, Inclusão e Corporeidade módulo B Fase II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
EDUCAÇÃO, INLUSÃO E CORPOREIDADE
UTA INCLUSÃO E CORPOREIDADE - MÓDULO B - FASE II
 	 		 Ana Carolina dos Santos BISPO
 Daniela Aparecida de BRITO
 Kátia Aparecida Ambrósio SANTOS 
 Natália Eugênia da SILVA
RESUMO
A sala de aula é um espaço diversificado, heterogêneo, cada aluno, do seu jeito é especial e têm suas necessidades, suas particularidades de aprendizado, conhecimento, comportamento, crenças, valores e atitudes, na educação física também é assim, é um ambiente externo a sala, mas é parte integrante da escola e do currículo escolar, os alunos não praticam as atividades físicas no mesmo ritmo, nem mesmo, com a mesma vontade e empolgação. O aluno deve ser visto na sua subjetividade, sua individualidade e respeitado, tal como é. A escola deve ser acolhedora, inclusiva, deve adaptar seu espaço físico, oferecer educação continuada para os docentes, promover eventos e apresentar as situações reais que acontecem para toda a comunidade escolar.
PALAVRAS–CHAVE: Sala de Aula. Aluno. Educação Física, Escola. 
1 INTRODUÇÃO
	Um assunto que vem sendo bastante abordado é a educação inclusiva, dentre as diferentes adaptações que precisam ser realizadas no espaço escolar, desta-se a disciplina Educação Física, por se tratar de algo que remete a tanta mobilidade, pois inicialmente se pensa nos esportes, e a mesma pode ter algumas alterações tornando as aulas acessíveis para os alunos portadores de alguma necessidade especial, sem deixar de ser uma aula prazerosa.
Nesse trabalho falaremos sobre a Educação física e seus benefícios para a vida do ser humano
Porém o número de aulas de educação física vem diminuindo significativamente na maioria das escolas públicas e particulares, o que não é um bom resultado.
O objetivo de estudos nessa área é a cultura corporal de movimento.
Deve ser garantido o acesso de todos os alunos nas aulas, independente de suas particularidades físicas e mentais.
Os alunos devem saber que as aulas de educação física são cheias de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios se inseridos no cotidiano.
A educação física para Portadores de Necessidades Especiais (PNEE´S), visa construir a autonomia na escola, objetivando identificar e analisar a busca da autonomia pelos deficientes através da educação física”.
A educação física pode fornecer autonomia aos portadores de necessidades especiais.
Segundo Ferreira (2001, p. 77) autonomia é a “faculdade de se governar por si mesmo,” ou seja, é a possibilidade de desenvolver atividades sem a dependência da ajuda de outra pessoa.
A Educação Física como disciplina curricular não pode ficar indiferente ou neutra deste movimento de Educação Especial ou Educação Inclusiva que vivemos hoje, mas como parte integrante do currículo oferecido pelas escolas a disciplina de Educação Física pode constituir-se como um ponto fundamental, podendo ser considerada tanto como um obstáculo adicional ou ponto de relevância extremamente positivo, para que o ambiente de trabalho do profissional de Educação Física se torne cada vez mais inclusivo. (ALVES 2005).
	Este trabalho apresentará uma pesquisa e o seu resultado através de reflexões nos textos que seguem, a apresentação aconteceu por meio de um folder informativo.
2 MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE - PEQUENAS AÇÕES: GRANDES RESULTADOS NA AÇÃO ESCOLAR
2.1 O CURRÍCULO BÁSICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS E A EDUCAÇÃO FÍSICA 
Os princípios científicos que explicam o crescimento e o desenvolvimento humano indicam a necessidade de que a prática da educação física ocorra de forma regular e progressiva, respeitando a individualidade biológica do praticante. Porém, o número de aulas de educação física diminuiu significadamente na maioria das escolas públicas e particulares, os alunos dos anos finais do ensino fundamental tinham três aulas dessa disciplina por semana e ,atualmente, a maioria tem duas ou apenas uma, com um agravante a mais nas escolas publicas, que não oferecem espaço fora das aulas para a iniciação esportiva.
A educação física foi vista como meio de preparar os jovens para a defesa da pátria, fortalecer o trabalhador ou para buscar novos talentos esportivos,que representassem a nação. Hoje seu reconhecimento como componente curricular na  educação básica, na lei de diretrizes e bases, mostra o caráter essencial de sua prática, que é o de integrar-se com outras disciplinas do ensino. Ela deve propiciar uma aprendizagem que mobilize aspectos afetivos, sociais, éticos, entre outros e a proposta é que os alunos sejam capazes de participar de atividades corporais, respeitar o próximo, adquirir hábitos saudáveis e repudiar a violência.
O objeto de estudo na educação física é a cultura corporal de movimento, determinada pela intenção do praticante, que poderá ter um caráter lúdico ou utilitário. Deve ser garantido o acesso de todos os alunos nas aulas, com intuito deles terem possibilidades de diferentes vivencias, para que cada um construa seu estilo pessoal para a prática das atividades.
São contemplados no currículo conteúdo como: história, fundamentos, regras e combinações das modalidades esportivas: Atletismo (corridas, lançamentos e saltos), peteca, futebol, judô, esgrima, basquetebol, voleibol, handebol; desenvolvimento de atitudes e valores na prática esportiva; organização de equipes e estratégias simples na prática esportiva; diversidade de gêneros e as modalidades esportivas; histórias dos jogo e brincadeiras; jogos e brincadeiras da comunidade local e de outras culturas; desenvolvimento de atitudes, valores, organização, estratégias, diversidade de gêneros nos jogos e brincadeiras; ritmo, movimento, expressão corporal; danças; iniciação da ginástica artística e seus aparelhos;iniciação da ginástica rítmica, além da educação física e o bem que ela faz para saúde. Mais em muitas escolas não são trabalhados esses tópicos que são contemplados no currículo.
Os alunos não devem acreditar que a aula de educação física é apenas uma hora de lazer ou recreação, mas que é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios, se inseridos no cotidiano.
2.2 A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A Educação Física tem muito a oferecer às pessoas portadoras de diversos tipos de deficiência, nas mais variadas formas de atividades. Provavelmente, é capaz de promover maior integração social do deficiente, causando seu interesse pelo esporte e pela própria graduação profissional.
Uma grande parte dos Portadores de Necessidades Especiais (PNE) apresenta um bom nível de adaptação para que sejam integrados às salas de aula, com pouca dificuldade de adaptação. Ao incluir o PNE nas escolas, estão sendo incitados ao desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e sociais. O processo de inclusão tem como base o conviver com as diferenças alheias e aprender a respeitá-las, atendendo a exigência da Lei de Diretrizes e Bases Nacional n.º 9394/96. A inclusão do aluno PNE no ensino regular com o auxílio da Educação Física é o objetivo deste trabalho. Na perspectiva da disciplina de Educação Física investigar a necessidade de aprendermos a olhar a realidade escolar, de modo que haja um discernimento, com relação à trama que envolve a questão da inclusão do aluno PNE. 
A atividade física, em níveis variados, tem ajudado portadores de deficiência a adquirir não só maior mobilidade: resgata também sua autoestima, seu equilíbrio emocional. Mesmo deficientes físicos com mobilidade muito reduzida, podem praticar esportes, sob a tutela de profissionais qualificados e habilitados.
É interessante destacar que os conteúdos a serem trabalhados são os mesmos de qualquer outra aula de Educação Física, o que mudam são os meios para permitir o acesso aos portadores de necessidades especiais à prática. E esse é o papel do profissional de Educação Física: fazercom que as pessoas consigam superar os seus limites, estabelecendo caminhos com graus de dificuldade variados, de acordo com a deficiência. Ao possibilitar a inclusão, a partir de uma aula bem estruturada, o professor não apenas permite que os portadores de necessidades especiais experimentem o prazer da prática, como também, em alguns casos, as aulas podem até auxiliar na recuperação dos mesmos.
Os portadores de necessidades especiais podem e devem participar das aulas de educação física, as quais, através dos exercícios facilitam a busca pela autonomia, a busca de sentir–se integrante da sociedade. Para a realização das aulas de educação física, torna-se fundamental a utilização de recursos como: bolas, brinquedos, cordas, etc.
2.3 RELATO DE EXPERIÊNCIA
	O grupo de alunos que apresenta este ´portfólio, após se reunir para a confecção do mesmo chegou a conclusão que nenhuma das integrantes havia tido a experiência de se relacionar com algum colega de turma que tivesse necessidade educativa especial, porém, a aluna Ana Carolina, entrou em contato com uma colega de serviço, a mesma é professora de Educação Física, trabalha na rede pública e particular de ensino e relatou uma experiência relacionada ao tema abordado.
	A professora contou que deu aula para um aluno cadeirante, o mesmo estudava no ensino fundamental, além disso, o aluno também possua uma válvula na cabeça, um espécie de dreno, que tinha a finalidade de não deixar acumular líquido em sua cabeça, era um garoto muito esperto, participativa das atividades propostas, nos jogos de correr, tinha até uma certa vantagem, pois com a cadeira de rodas, se movimentava mais rápido que os colegas, em esportes, como vôlei e basquetebol, ele também se locomovia com a cadeira, os colegas o acolhiam bem. O maior cuidado em relação a ele, era evitar as quedas, por causa da válvula na cabeça.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente conclusão nos remete a pensarmos que inúmeras pesquisas ainda podem ser obtidas através do tema inclusão na ação efetiva das aulas de educação física, pois no decorrer deste trabalho se notou que os pesquisados utilizaram uma retórica muito pontual, que denota da crescente necessidade de políticas públicas de melhorias nas estruturas físicas e humanas do ambiente escolar, como fatores relevantes para o êxito no processo de inclusão nas aulas de educação física, por isso, há ainda um enorme campo a se pesquisar sobre o tema, na medida em que ações públicas voltadas à área escolar se realizam.
E essa educação física inclusiva, exige a ação pedagógica de conceitos mais abrangentes e autônomos na superação de limites, que irão superar os paradigmas das barreiras da inclusão, transformando nossas aulas em ambientes de reprodução da cultura do movimento repletos de integração e socialização de todos.
Observamos também o grande poder da educação física na vida dos alunos, pois através desta aula pode-se notar a interação social, bem como os benefícios para o corpo humano.
REFERÊNCIAS
ALVES, Marcos Roberto Lipphaus. WWW.ASDEF.COM.BR. EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA: ONDE ESTÁ VOCÊ? 2005. Disponível em: <http://www.asdef.com.br/geral/artigos-educacao.shtml> Acesso em: 12 de setembro de 2016.
FERREIRA, A. B. de H. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: FAE, 2001. 
-----------, Eliana Lúcia (org). Esportes e Atividades Físicas inclusivas. Niterói: Intertexto, 2009
SEEMG – Currículo Básico Comum Educação Física – Anos Iniciais versão preliminar. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/CURRICULOS/Minas_Gerais_Curriculo_Basico_Comum_Educacao_Fisica_Anos_Iniciais.pdf> Acesso em: 08 de setembro de 2016

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