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SEFAZ PE XEST administrativo daniel Aula 15 Lei n. 6.123 1968 (Direitos e Vantagens)

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Aula 15
Direito Administrativo p/ SEFAZ/PE
Professor: Daniel Mesquita
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Lei 6.123/68 p para Concurso da SEFAZ-PE. 
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Aula 15: LEI N. 6.123/68: DIREITOS E VANTAGENS 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO À AULA 15 1 
2. DIREITOS E VANTAGENS DOS SERVIDORES PÚBLICOS 2 
2.1 DURAÇÃO DO TRABALHO 2 
2.2 TEMPO DE SERVIÇO 3 
2.3 FÉRIAS 7 
2.4 VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO 9 
2.5 VANTAGENS 11 
2.5.1 AJUDA DE CUSTO 12 
2.5.2 DIÁRIAS 13 
2.5.3 GRATIFICAÇÕES (E ADICIONAIS) 14 
2.6 LICENÇAS 18 
2.7 AFASTAMENTOS E CONCESSÕES 27 
3. DO DIREITO DE PETIÇÃO 30 
4. RESUMO DA AULA 33 
5. QUESTÕES 44 
6. REFERÊNCIAS 46 
 
 
 
1. �–”‘†—­ ‘��ƒ—Žƒ� ? ? 
 
Bem vindos à nossa Aula 15 de Noções de Direito Administrativo 
para Concurso da SEFAZ-PE. Nesta aula, vamos abordar um tema 
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LPSRUWDQWH� GD� PDWpULD�� ³Lei Estadual no 6.123/1968 ± Dos direitos e 
vantagens. Do tempo de serviço. Do direito de petição.´. 
 Programe-se para ler os resumos na semana que antecede a 
prova. Lembre-se: o planejamento é fundamental. 
Outra medida fundamental que você deve adotar é a leitura da 
Lei Estadual no 6.123/1968± sem preguiça! LEIA A LEI! ESTUDE 
AS AULAS RELATIVAS À LEI 6123/1968 COM O TEXTO DA 
NORMA AO LADO. 
Chega de papo, vamos à luta! 
 
2. �‹”‡‹–‘•�‡�˜ƒ–ƒ‰‡•�†‘•��‡”˜‹†‘”‡•��‹…‘• 
 
Além de estarem previstos na Constituição Federal, os direitos dos 
servidores públicos estão previstos também na lei de regimes jurídicos 
dos servidores públicos de Pernambuco, a Lei 6.123/68. 
Dentre os direitos dos servidores públicos estão as férias, 
licenças, vencimento ou remuneração, afastamentos, dentre outros que 
falaremos adiante. 
 
2.1 Duração do trabalho 
 
Podemos começar dando uma grande notícia para você que quer 
ser servidor do Estado de Pernambuco: a duração normal do trabalho é 
de 6 (seis) horas por dia ou trinta horas por semana, podendo ser 
prorrogada ou antecipada, mas apenas de forma extraordinária, na 
forma do regulamento. O trabalho noturno também será de 6 (seis) 
horas por dia, salvo nos casos de revezamento ou quinzenal ou 
semanal. 
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ATENÇÃO! A duração normal do trabalho do funcionário que 
ocupar cargo do Serviço Técnico Cientifico será de 4 (quatro) horas por 
dia ou 20 horas semanas podendo ser aumentada por autoridade 
competente. 
Perceba que se você trabalhar 6 horas por dia, tendo que perfazer 
30 horas por semana, não haverá necessidade de você trabalhar aos 
sábados e domingos. 
A Lei n. 6.123/68 até faz menção ao trabalho nos finais de 
semana, mas tenta facilitar a vida do servidor ao afirmar que os 
serviços que exijam trabalho aos domingos e feriados terão escala 
mensal de revezamento, ou seja, não será só um servidor filho de Deus 
quem vai ter que penar todos os finais de semana, deverá haver um 
rodízio na repartição. 
Mas professor, eu conheço um servidor estadual que trabalha 8 
horas por dia e 40 horas por semana. Nesse caso, o regime de tempo 
do cargo dele caiu no seguinte permissivo da Lei n. 6.123/68: 
Art. 89. Poderão ser estabelecidos os regimes de tempo 
complementar e integral com dedicação exclusiva, no interesse do 
serviço e a juízo da administração. 
 
2.2 Tempo de serviço 
 
Normalmente, o tempo de serviço não é matéria afeta aos 
³GLUHLWRV´� GRV� VHUYLGRUHV� S~EOLFRV�� QHP� QR� HVWDWuto federal nem nos 
estaduais. Contudo, esse ponto foi trazido pela Lei 6.123/68 no título 
dos direitos. 
A apuração do tempo de serviço será sempre feita em dias e 
esses dias serão convertidos em ano, considerando o ano como tendo 
365 dias (independentemente se for ou não ano bissexto). 
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A disciplina da contagem de tempo é relevante para o serviço 
público, uma vez que informa quais períodos de licença e afastamentos 
são considerados dias efetivos de serviço e quais não o são. Assim, 
quando o servidor for pedir aposentadoria ou for contar tempo para 
promoção, serão contados, de acordo com o regime da contagem de 
tempo estabelecida na Lei n. 6.123/68, quantos dias o servidor tem de 
serviço. 
Assim, NÃO CONFUNDA: dias de tempo de serviço não são o 
mesmo que dias de efetivo trabalho. 
O art. 91 nos fala os casos de afastamento em que são 
considerados como sendo de efetivo exercício. Vejamos: 
Art. 91. Será considerado de efetivo exercício o afastamento 
decorrente de: 
I - férias; 
II - casamento; 
III - luto; 
IV - exercício de outro cargo, função de Governo, ou direção nos 
serviços da administração direta ou indireta do Estado; 
V - exercício em cargo ou função de direção, chefia ou 
assessoramento, quando posto à disposição de entidades da 
administração direta ou indireta, da União, dos Estados e Municípios; 
VI - convocação para o serviço militar; 
VII - júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
VIII - licença-prêmio; 
IX - licença à funcionária gestante e ao funcionário acidentado em 
serviço ou atacado de doença profissional; 
X - licença, até o limite de dois anos, ao funcionário acometido de 
moléstia consignada no parágrafo único do artigo 97, ou de outras 
indicadas em lei; 
XI - missão oficial no país ou no estrangeiro, com ônus para o 
Estado, mediante ato de autorização do Governador; 
XII - participação em congressos ou cursos de especialização, 
realização de pesquisas científicas, estágios ou conferências culturais, 
com a autorização do Governador e a competente prova de freqüência e 
aproveitamento; 
XIII - desempenho de comissões ou funções previstas em lei ou 
regulamento; 
XIV - trânsito, na forma prevista nos regulamentos; 
XV - desempenho de função eletiva da União, dos Estados e dos 
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Municípios; 
XVI - expressa determinação legal, em outros casos. 
 
Veja que se você vai se casar, tirar férias, for convocado para júri 
ou serviço militar, tirar licença gestante, exercer mandato eletivo ou 
cargo de direção, chefia ou assessoramento na Administração federal, 
estadual ou municipal, você não vai ter nenhum prejuízo na sua 
contagem de tempo de serviço. 
MUITA ATENÇÃO, pois você não vai ter prejuízo também dos dias 
que você gozar de licença-prêmio nem dos afastamentos por acidente 
em serviço ou doença profissional. 
A Lei n. 6.123/68 dispõe que acidente no trabalho é o evento que 
cause dano físico ou mental ao funcionário por efeito ou na ocasião do 
serviço. É considerado acidente no trabalho a agressão quando não 
provocada, sofrida pelo funcionário no serviço ou em razão dele. 
Doença profissional, por outro lado, é a peculiar ou inerente ao 
trabalho exercido, comprovada em qualquer hipótese a relação de 
causa e efeito. 
O acidente em serviço ou a doença profissional são caracterizados 
mediante laudo resultante da inspeção médica o qual deve estabelecer 
rigorosamente a caracterização do acidente no trabalho e da doença 
profissional. 
Há algumas outras licenças ou afastamentos que não podem ser 
contadas para todos os efeitos. Nessas hipóteses, por exemplo, o tempo 
não é contado para efeito de promoção por antiguidade. Assim, são 
casos em que a licença ou afastamento só são contadas para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade (art. 92): 
I - o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, 
inclusive o de desempenho de mandato eletivo anterior à investidura; 
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II - o período de serviço ativo, nas Forças Armadas, prestado 
durante a paz, computado pelo dobro o tempo em operação de guerra; 
III - o tempo de serviço prestado em autarquia federal, estadual 
ou municipal; 
IV - o período de trabalho prestado a instituição de caráter 
privado que tiver sido transformada em órgão da administração direta 
ou em autarquia; 
V - o tempo de duração da licença prêmio não gozada contado em 
dobro; 
VI - o tempo de duração de licença para tratamento de saúde; 
VII - o tempo de licença a funcionária casada para acompanhar o 
marido até o máximo 
de dois anos; 
VIII - o tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou 
aposentado, desde que ocorra o aproveitamento ou a reversão, 
respectivamente. 
Veja que, em vários casos, você vai ter seu tempo contado 
para aposentadoria no Estado de Pernambuco sem que esse 
tempo seja de serviços prestados ao Estado de Pernambuco: 
serviço nas Forças Armadas, serviço em outra pessoa jurídica de direito 
público, mandato eletivo e serviço em instituição que era privada e foi 
transformada em pública. 
Há casos também em que o tempo de servidor de Pernambuco vai 
ser contado apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade: 
licença para tratamento de saúde, licença para acompanhar cônjuge 
(até 2 anos), tempo em que esteve em disponibilidade ou aposentado. 
Por fim, há um caso interessante que revela um crédito do 
servidor: se ele tinha direito a gozar da licença-prêmio e não gozou, 
além de ver contado o tempo de trabalho como efetivo serviço, ele vai 
ter somado ao seu tempo o período da licença que poderia gozar para 
poder se aposentar mais cedo! 
Outro crédito estabelecido no art. 11 da Lei n. 6.933/75 é o das 
férias que o servidor não gozou por necessidade de serviço: esses dias 
serão contados em dobro para efeito de aposentadoria e 
disponibilidade. 
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ATENÇÃO! O art. 93 veda a contagem de tempo de serviço 
prestado concorrentemente em cargos ou funções diversas da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias e 
instituições privadas que hajam sido convertidas em órgãos de 
administração direta ou em autarquia, ou seja, não pode ser contado 2x 
o tempo exercido em cargos acumulados. 
 
2.3 Férias 
 
Férias é o período descanso remunerado concedido ao funcionário 
público. O servidor tem direito a 30 dias consecutivos de férias anuais. 
É óbvio que no período de férias o funcionário terá direito a todas as 
vantagens do seu cargo função. 
Quem faz a escala de férias é a autoridade competente, ou seja, 
não é o servidor quem diz que dia ele quer tirar férias, deve ser 
atendido em primeiro lugar o interesse da Administração para a 
definição dos períodos. 
Férias é uma garantia constitucional. O seu chefe, em hipótese 
alguma, pode compensar algum dia de falta de trabalho que por 
ventura você teve nas suas férias. 
ATENÇÃO: Você só vai gozar de férias em Pernambuco depois do 
primeiro ano de exercício. 
Em regra, é vedado fracionar as férias, salvo por necessidade do 
serviço. 
Outra regra é a de que o servidor não pode acumular 2 períodos 
de férias, salvo se houver necessidade de serviço. 
Veja abaixo o que a lei diz: 
Art. 103 - O funcionário gozará de trinta dias consecutivos de 
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férias por ano, de acordo com a escala organizada pela autoridade 
competente, devendo constar o ano a que correspondam. 
§ 1º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho. 
§ 2º - Somente e depois do primeiro ano de exercício o 
funcionário adquirirá direito a férias. 
§ 3º - A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as 
necessidades do serviço. 
§ 4º - É vedado o fracionamento do período de férias, salvo por 
necessidade do serviço. 
Art. 105 - É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa 
necessidade do serviço de até o máximo de dois períodos, justificada 
em cada caso. 
Parágrafo Único - Haverá presunção de necessidade do serviço, 
quando o funcionário deixar de gozar as férias e não houver sido 
comunicado o fato pelo chefe imediato ao órgão competente de pessoal. 
Art. 106 - Ao entrar em férias, o funcionário comunicará ao chefe 
imediato o seu endereço eventual. 
Art. 107 - Por motivo de promoção ou remoção, o funcionário em 
gozo de férias não será obrigado a interrompê-las. 
Art. 108 - Durante as férias, o funcionário terá direito a todas as 
vantagens do seu cargo e função. 
 
LEMBRE-SE DAS FÉRIAS INDENIZADAS! No caso de servidor 
que foi exonerado de cargo efetivo, ou em comissão, ele perceberá 
indenizaçãorelativa ao período das férias a que tiver direito e ao 
incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo 
exercício, ou fração superior a quatorze dias. Essa indenização é 
calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato 
exoneratório. 
Isso quer dizer que, se você entrou no serviço público de 
Pernambuco em janeiro de 2013 e saiu em 15 de agosto de 2013 você 
foi exonerado, é óbvio que você não tirou férias. Nesse caso, você vai 
receber uma indenização correspondente 8/12 (oito doze avos) de sua 
remuneração, pelo período que você acumulou, mas não gozou as 
férias. Se você sair em novembro, você vai receber quase uma 
remuneração completa a mais a título de indenização (É uma grana 
boa! E não incide imposto de renda, pois tem natureza indenizatória!). 
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2.4 Vencimento e remuneração 
 
Muito cuidado meus caros!!! É vedada a prestação de serviços 
gratuitos, salvo os previstos em lei. Confira o dispositivo da Lei 
6123/68: 
Art. 9o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os 
casos previstos em lei. 
 
Quando falamos das disposições constitucionais dos agentes 
públicos informamos que o sistema remuneratório dos agentes públicos 
contém os subsídios, o vencimento básico, a remuneração e o salário. 
No regime do servidor público do Estado de Pernambuco, estabelecido 
pela Lei n. 6.123/68, identificamos o vencimento, a remuneração, as 
vantagens e as gratificações. 
O vencimento é a retribuição pecuniária básica, estabelecido em 
lei. 
Destaque especial para o disposto no art. 138, vejamos: 
Art. 138. Nenhum funcionário poderá perceber vencimento inferior ao 
maior salário mínimo vigente em Pernambuco. 
 
Na Lei Estadual nº 6.123/1968, o vencimento é assim definido:. 
Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo, 
correspondente ao valor fixado em lei para o símbolo, padrão ou nível 
do respectivo cargo. (Art. 135). 
A remuneração, por sua vez, é o conjunto das retribuições 
�VLQ{QLPR� GH� ³YHQFLPHQWRs´��� 1mR� SRGH� VHU� PHQRU� TXH� R� VDOiULR�
mínimo. Composto pelo vencimento básico do cargo e mais as 
vantagens pecuniárias de caráter permanente estabelecidas em lei. 
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As vantagens pecuniárias, por sua vez, na sistemática da Lei 
Pernambucana (Lei n. 6.123/68) engloba as gratificações (art. 160), 
as verbas indenizatórias (ajuda de custo e diárias) e os acréscimos ao 
vencimento de caráter permanente ou transitório (auxílio para diferença 
de caixa e salário-família). 
 
 
 
1. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Conhecimentos 
Básicos - Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) O vencimento do cargo efetivo, 
acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível, salvo nos 
casos de calamidade pública ou guerra externa. 
Pessoal, cuidado com essa questão, ok? O vencimento do cargo 
efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível, 
sendo vedado o recebimento de remuneração inferior ao salário mínimo 
(art. 41, § 5º, do Estatuto). Entretanto, o princípio da irredutibilidade 
de vencimentos não é absoluto, podendo haver redução de 
remuneração nos casos de adaptação de valores ao teto constitucional 
ou sistema de pagamento por subsídios (art. 37, XV, da CF) ± e não em 
FDVRV�GH�³FDODPLGDGH�S~EOLFD�RX�JXHUUD�H[WHUQD´. 
Gabarito: errado. 
 
Questões de 
concurso 
 
remuneração = vencimento básico + vantagens 
pecuniárias 
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2. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário) A remuneração 
de servidor público pode ser fixada ou alterada apenas mediante lei 
específica. 
O artigo 37, X, da CF, nos fala que a remuneração dos servidores 
públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão 
ser fixados ou alterados por lei específica. Item correto. 
 
2.5 Vantagens 
 
Vejamos o que diz Hely Lopes Meirelles em sua classificação: 
³9DQWDJHQV� SHFXQLirias são acréscimos ao vencimento do servidor, 
concedidas a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo 
de serviço (ex facto temporis), ou pelo desempenho de funções 
especiais (ex facto officii), ou em razão das condições anormais em que 
se realiza o serviço (propter laborem), ou, finalmente, em razão de 
condições pessoais do servidor (propter personam). As duas primeiras 
espécies constituem os adicionais (adicionais de vencimento e adicionais 
de função), as duas últimas formam a categoria das gratificações de 
serviço e gratificações pessoais).´ 
Consideramos vantagens os acréscimos ao vencimento base por 
consequência de algum fato que dá direito ao servidor ao seu 
recebimento. 
De uma forma bem simplificada Marcelo Alexandrino e Vicente 
3DXOR� DLQGD� FODVVLILFDP�� ³FRPR� TXDOTXHU� YDORU� UHFHELGR� TXH� QmR� VH�
enquadre na dHILQLomR�GH�YHQFLPHQWR�´ 
E quais são essas vantagens? 
Vale a leitura do artigo 143: 
Art. 143. Além do vencimento, poderão ser conferidas ao funcionário as 
seguintes vantagens: 
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I - ajuda de custo; 
II - diárias; 
III - auxílio para diferença de caixa; EXTINTO pelo inciso I do art. 19 da 
Lei n. 8.131/80; 
IV - salário-família; REVOGADO pelo art. 17 da LC 41/01 
V - gratificações. 
 
A ajuda de custo e as diárias são verbas de caráter indenizatório, 
ou seja, não podem ser incorporadas ao vencimento e nem podem ser 
pagas em caráter permanente. 
Vejamos cada uma das espécies de vantagens da Lei n. 6.123/68: 
 
2.5.1 Ajuda de custo 
 
 
Art. 144. Será concedida a ajuda de custo ao funcionário que for 
designado, de oficio, para servir em nova sede. 
§ 1º Destinam-se a ajuda de custo ao ressarcimento das despesas de 
viagem e de nova instalação, relativas ao funcionário e não poderá 
exceder de um mês de vencimento. 
 
O que podemos ter como lição? Primeiro, que a Administração 
deverá ter interesse no serviço, e segundo que deverá haver serviço 
em nova sede. Isso querdizer que, no caso da remoção a pedido não 
haverá ajuda de custo. 
Em Pernambuco, não é necessário que o deslocamento seja 
permanente, pode haver pagamento de ajuda de custo na seguinte 
hipótese: 
 Art. 145. O funcionário obrigado a permanecer fora da sede por mais 
de trinta dias, em objeto de serviço, perceberá a ajuda de custo de um 
mês de vencimento, sem prejuízo das diárias a que fizer jus. 
 
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É englobado pela ajuda de custo as despesas de viagem e nova 
instalação DO FUNCIONÁRIO. A Lei 6.123/68, não inclui a família. 
Não pense você que não há limite para a ajuda de custo. Esta não 
poderá exceder a importância correspondente a 01 (um) mês da 
remuneração do servidor. 
O servidor ficará obrigado a restituir, dentro de 30 dias, a ajuda 
de custo nas seguintes hipóteses: 
x quando não se transportar para a nova sede no prazo 
determinado; 
x quando, antes de realizar a incumbência que lhe foi 
atribuída, regressar, abandonar o serviço ou pedir 
exoneração (não há o dever de devolver se o regresso do 
funcionário ocorrer por determinação da autoridade, por 
doença comprovada ou por exoneração após 90 dias de 
exercício na nova sede). 
Por fim, vale destacar que a ajuda de custo é calculada sobre o 
vencimento do cargo. Se na nova sede o vencimento do cargo em 
comissão for maior, a ajuda de custo vai ser calculada sobre esse valor 
maior. Se o servidor tiver cargo efetivo e gratificação, a ajuda de custo 
é calculada sobre o valor das duas parcelas somadas. 
 
2.5.2 Diárias 
Confiram a redação do art. 148 da Lei n. 6123/68: 
Art. 148. Ao funcionário que se deslocar de sua sede em objeto de 
serviço ou missão oficial, serão concedidas diárias correspondentes ao 
período de ausência, a título de compensação das despesas de 
alimentação e pousada. 
 
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Importante ressaltar que as diárias são de caráter eventual e 
transitório e se destinam a compensar despesas de alimentação + 
pousada. Ou seja, o transporte até o local do serviço não é indenizado 
por diária, ele é pago diretamente pela Administração. Leia o art. 150: 
Art. 150. O funcionário que se deslocar de sua sede, em objeto do 
serviço ou missão oficial, fará jus, além das diárias, ao pagamento das 
despesas correspondentes ao transporte, na forma determinada em 
regulamento. 
 
As diárias devem ser pagas antes da viagem para que o servidor 
não tenha que gastar dinheiro seu para prestar o serviço. 
 
2.5.3 Gratificações (e adicionais) 
 
Na sistemática da Lei n. 6.123/68, as gratificações são as 
seguintes: 
Art. 160. Será concedida gratificação: 
I - de função; 
II - pela prestação de serviço extraordinário; 
III - pela representação de Gabinete; 
IV - pelo exercício em determinadas zonas ou locais; 
V - pela execução de trabalhos de natureza especial, com risco de vida 
ou de saúde; 
VI - pela realização de trabalho relevante, técnico ou científico; 
VII - pela participação em órgão de deliberação coletiva; 
VIII - adicional por tempo de serviço; 
IX - pela participação, como auxiliar ou membro de comissão 
examinadora de concurso; 
X - pela prestação de serviço em regime de tempo complementar/ou 
integral com dedicação exclusivo 
XI - de produtividade; 
XII - pela participação em comissão ou grupo de trabalho; 
XIII - por serviço ou estudo fora do país; 
XIV - pela participação em grupo especial de assessoramento técnico; 
XV - pelo exercício do magistério inclusive em cursos especiais de 
treinamento de funcionários; 
XVI - por outros encargos previstos em lei ou regulamento. 
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Em regra, o afastamento eventual ou temporário do exercício do 
seu cargo, a lotação ou designação do funcionário para servir em outro 
órgão, acarreta o cancelamento automático das gratificações atribuídas 
ao mesmo e não incorporadas ao vencimento. 
Desse rol de gratificações e adicionais, você deve ter em mente as 
seguintes informações básicas. 
I ± de função; 
Essa gratificação corresponde a encargos de gerência, chefia ou 
supervisão de órgãos. 
Contudo, se você já exerce um cargo em comissão, esqueça, você 
não pode receber gratificação de função! 
II - adicional pela prestação de serviço extraordinário; 
O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% 
(cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho. 
Interessante notar que, se você ocupar cargo em comissão, você 
não vai receber horas extras! Pois a lei n. 6.123/68 diz uma coisa exclui 
a outra (se você tem um cargo em comissão, você vai trabalhar pra 
morrer e sem receber horas extras!). 
A Lei n. 6.123/68 limita as horas extras em 40 horas por mês. 
Ninguém pode receber mais do que essas 40 horas extras em um só 
mês. 
CUIDADO, NÃO É MAIS POSSÍVEL, NO ESTADO DE 
PERNAMBUCO, INCORPORAR HORAS EXTRAS AOS PROVENTOS DE 
APOSENTADORIA. Tal possibilidade foi excluída da Lei n. 6.123/68 pela 
Lei n. 11.216/95. 
III ± gratificação de representação; 
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Com relação a essa gratificação, vale a leitura do art. 165: 
Art. 165. A gratificação prevista no item III do art. 160 será atribuída a 
servidor com exercício no Gabinete e na Assessoria Técnica do 
Governador, do Vice-Governador e de Secretário de Estado. 
§ 1º A gratificação pela representação de Gabinete exclui as outras 
espécies de gratificações, salvo as constantes dos itens I, II, VI, VII, 
VIII, IX, X, XII, XV e XVI do art. 160. 
§2º Aplica-se à gratificação pela representação de gabinete o disposto 
no parágrafo único do art. 162 e no §4º do art. 164. 
 
VIII - adicional por tempo de serviço 
Sobre o adicional por tempo de serviço, a lei estabelece que: 
Art. 166. A gratificação adicional por tempo de serviço será calculada 
sobre o vencimento do cargo efetivo e para todos os efeitos a ele 
incorporada, correspondendo a cinco por cento por qüinqüênio de 
efetivo exercício prestado à União, aos Estados, aos Municípios de 
Pernambuco e às respectivasautarquias. 
Parágrafo único. A gratificação adicional por tempo de serviço é 
concedida automaticamente a partir do dia imediato àquele em que o 
funcionário completar o qüinqüênio. 
 
X ± Gratificação pela prestação de serviço em regime de 
tempo complementar, de tempo integral ou tempo integral com 
dedicação exclusiva; 
Essa gratificação, de nome longo, destina-se a incrementar o 
funcionamento dos órgãos da administração. 
O regime de tempo complementar ou de tempo integral se aplica 
a cargos que desempenham atividades técnicas, científicas ou de 
pesquisa, e aos de direção, chefia e assessoramento. 
O regime de tempo integral com dedicação determina, por óbvio, 
que o servidor deve dedicar-se plenamente aos trabalhos de seu cargo 
ou função, sendo-lhe vedado o exercício cumulativo de outro cargo, 
função ou atividade pública de qualquer natureza. Esse regime veda, 
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até mesmo que o servidor tenha qualquer outra atividade particular, de 
caráter empregatício ou profissional. 
Essas proibições são ressalvadas nas seguintes hipóteses: 
x O exercício em órgão de deliberação coletiva, desde que 
relacionado com a função desempenhada em regime de 
tempo integral; 
x As atividades que, sem caráter de emprego, se destinem a 
difusão e aplicação de idéias e conhecimentos, salvo as que 
impossibilitem ou prejudiquem a execução das tarefas 
inerentes ao regime de tempo integral; 
x A prestação de assistência não remunerada a outros 
serviços, visando a aplicação de conhecimentos técnicos ou 
científicos, quando solicitada através da repartição a que 
pertence o funcionário; 
x O exercício, no interior do Estado, de profissão 
regulamentada, de nível superior, por funcionário residente 
e lotado no interior do Estado, desde que seja observado o 
respectivo horário de trabalho e não haja prejuízo para o 
desempenho das tarefas realizadas em regime de tempo 
integral. 
x O exercício de atividade docente, desde que observado o 
disposto no item anterior quanto ao horário de trabalho e ao 
desempenho das tarefas, haja correlação de matéria com as 
atribuições e a natureza do cargo exercido em regime de 
tempo integral. 
 
XI ± gratificação de produtividade; 
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Nos termos do art. 168, a gratificação de produtividade não 
poderá exceder a um mês de vencimento e será atribuída ao funcionário 
pela realização de trabalhos, além do expediente em obediência ao que 
dispuser o regulamento. Em outras palavras, só vai ter gratificação de 
produtividade aquele que trabalhar além do expediente (pela noite, nos 
finais de semana, etc). 
 
 
 
 
3. (CESPE - 2013 - CNJ - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa) Além do vencimento, o servidor público pode receber 
vantagens, como indenizações, gratificações e adicionais, sendo que as 
duas primeiras vantagens citadas incorporam-se ao vencimento ou 
provento. 
Em regra, as indenizações não se incorporam ao vencimento ou 
provento para qualquer efeito. 
Gabarito: Errado. 
 
 
2.6 Licenças 
 
 Nas licenças o servidor poderá receber os seus vencimentos ou 
não, dependerá da licença. O art. 109 da Lei 6123/68 elenca as 
possibilidades de concessão das licenças. Vejamos: 
Art. 109. Conceder-se-á licença: 
I - como prêmio; 
II - para tratamento de saúde; 
III - por motivo de doença em pessoa da família; 
IV - por motivo de gestação; 
Questões de 
concurso 
 
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V - para serviço militar obrigatório; 
VI - para trato de interesse particular; 
VII - à funcionária casada para acompanhar o marido. 
 
Comentaremos as principais licenças para que você não erre na 
sua prova. 
a. Licença prêmio 
Após cada 10 anos de serviço efetivo prestado ao Estado, o 
funcionário receberá seis meses de licença-prêmio, com todos os 
direitos e vantagens do cargo efetivo. 
 
10 ANOS DE SERVIÇO = 6 MESES DE LICENÇA! 
 
A licença prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 
um mês, se o funcionário pedir. Veja como o art. 112 e seu parágrafo 
único colocam esse ponto: 
Art. 112. Serão concedidos ao funcionário, após cada decênio de serviço 
efetivo prestado ao Estado, seis meses de licença-prêmio, com todos os 
direitos e vantagens do cargo efetivo. 
Parágrafo único. A pedido do funcionário, a licença-prêmio poderá ser 
gozada em parcelas não inferiores a um mês. 
 
A licença-prêmio não será concedida nas hipóteses dos incisos 
do art. 113, vejamos: 
Art. 113. Não será concedida licença-prêmio, se houver o funcionário, 
no decênio 
correspondente: 
I - Cometido falta disciplinar grave; 
II - Faltado ao serviço, sem justificação, por mais de trinta dias; 
III - Gozado licença; 
a) por mais de cento e vinte dias, consecutivos ou não, por motivo de 
doença em pessoa da família; 
b) para trato de interesse particular; 
c) por mais de noventa dias, consecutivos ou não, por motivo de 
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afastamento do cônjuge, funcionário civil ou militar, ou servidor da 
administração pública direta ou indireta. 
 
 A lei 6123/68 assegura a percepção da importância 
correspondente ao tempo de duração da licença-prêmio deixada de 
gozar pelo funcionário, em caso de falecimento, ou quando a contagem 
do aludido tempo não for necessária para efeito de aposentadoria. 
O valor da licença prêmio corresponde a seis (6) meses do 
vencimento atribuído ao funcionário no mês em que houver completado 
o respectivo decênio, com exceção do último mês, que será 
correspondente ao vencimento percebido pelo funcionário no mês em 
que passar à inatividade ou falecer. 
 
b. Licença para tratamento de saúde 
 A lei também prevê a Licença para tratamento de saúde que 
poderá ser concedida a pedido ou de ofício, segundo art. 115 da Lei 
6.123/68. 
Para que a concessão aconteça, é indispensável inspeção 
médica, realizada por junta médica estadual. Se a licença se limitar a 
90 dias ou menos, poderá a inspeçãoser realizada por um dos 
membros da junta média. Os médicos devem observar o sigilo nos 
laudos e atestados. 
Vale destacar que a comissão deve ir ao local onde estiver o 
funcionário. 
Nas localidades em que não houver junta médica, a inspeção 
poderá, a juízo da Administração, ser realizada por médico da 
Secretaria de Saúde, e, na falta deste, com a declaração do fato, por 
outro médico do serviço público (art. 117). 
 E se o funcionário estiver em outro Estado? 
 O art. 119 diz que: 
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 ³1D�OLFHQoD�UHTXHULGD�SRU�IXQFLRQiULR�TXH�HVWLYHU�HP�RXWUR�(VWDGR��
a inspeção será realizada pelo órgão médico oficial, que remeterá o 
laudo respectivo à repaUWLomR�FRPSHWHQWH�´ 
 Mas cuidado, o prazo para requerer a licença a partir da primeira 
falta ao serviço é de 10 (dez) dias. Após o prazo concedido de licença, 
o funcionário deve reassumir imediatamente o exercício. 
 ATENÇÃO!! O prazo máximo para permanecer em licença não 
poderá ultrapassar vinte e quatro meses. Mas cuidado com a 
exceção: nos casos considerados recuperáveis e a critério da junta 
médica, a licença poderá ser prorrogada. 
 O servidor não pode bancar o espertinho! No caso do funcionário 
exercer atividade remunerada no curso dessa licença, ela será 
interrompida, com perda total do vencimento até que ele reassuma o 
exercício do seu cargo. 
 O vencimento, no caso desta licença, é sempre integral. 
 Quando o funcionário for julgado apto pela inspeção médica, ele 
deverá reassumir imediatamente o exercício, podendo ser considerado 
como falta o período de ausência porterior a inspeção. O funcionário 
também pode requerer inspeção médica quando ele se julgar apto a 
reassumir o exercício. 
 
c. Licença por motivo de doença em pessoa da família 
Professor, quem afinal pertence a família? 
A Lei n. 6.123/68 dispõe que são da família: 
x Ascendente até o 2º grau: pais e avós 
x Descendente até o 2º grau: filhos e netos 
x Colateral até o 2º grau: irmão 
x Afins até o 2º grau: sogro, sogra, cunhados, genro, nora 
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x cônjuge ou companheiro, 
x pessoa que viva às expensas do servidor e conste do seu 
assentamento individual 
Requisitos para a concessão: comprovação por perícia médica 
oficial + indispensável a assistência direta do servidor + a assistência 
não pode ser prestada concomitantemente com o exercício do cargo. 
A licença não excederá 24 meses. 
E quanto o servidor vai recebe em gozo dessa licença, professor? 
x Com vencimento integral ± licença de até 3 meses; 
x Com metade do vencimento ± licença pelo período de até 
um ano; 
x Sem vencimento ± licença a partir do décimo terceiro até o 
último mês. 
 
d. Licença-Maternidade 
$�/HL�������HP�VHU�DUW������GL]�TXH�� ³$� VHUYLGRUD�JHVWDQWH� WHP�
direito à licença maternidade de 180 dias, com vencimento iQWHJUDO�³� 
A licença-maternidade será deferida à gestante mediante 
avaliação médica oficial, mas no caso de nascimento prematuro, a 
licença terá início a partir do parto. No caso de natimorto, a servidora 
reassumirá o cargo após exame médico e se julgada apta, após 30 
(trinta) dias do ocorrido. E no caso de aborto, que deverá ser 
comprovado por médico oficial, a servidora também terá direito a 30 
dias de repouso remunerado. 
A licença-maternidade também será concedida a servidora que 
adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção, com 
vencimento integral nas hipóteses de: 
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I ± adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, pelo 
período de 180 (cento e oitenta) dias; 
II ± adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) até 4 
(quatro) anos de idade, pelo período de 90 (noventa) dias; e 
III ± adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) até 8 
(oito) anos de idade, pelo período de 60 (sessenta) dias. 
§2º A licença-maternidade concedida à servidora nos termos deste 
artigo possui a mesma natureza da licença concedida à gestante, 
produzindo os mesmos efeitos, inclusive sendo considerado de efetivo 
exercício o afastamento, para os fins de apuração do tempo de serviço. 
 
 ATENÇÃO! A lei estabelece que a licença-maternidade concedida 
à servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção 
possui a mesma natureza da licença concedida à gestante, produzindo 
os mesmos efeitos, inclusive sendo considerado de efetivo exercício o 
afastamento, para os fins de apuração do tempo de serviço. 
Vale observar, ainda, que é assegurada a licença 
paternidade pelo nascimento ou adoção de filhos até 8 (oito) anos de 
idade, pelo período de 15 (quinze) dias consecutivos (LC 91/2007). 
 
e. Da Licença Para o Serviço Militar Obrigatório 
 A Lei estabelece que ao funcionário que for convocado para o 
serviço militar e outros encargos da segurança Nacional, será concedida 
licença com vencimento integral. 
 Para que a licença seja concedida, é necessária a apresentação de 
documento oficial que comprove a incorporação. 
 Além disso, a lei diz que do vencimento será descontado o valor 
que o funcionário receber na qualidade de incorporado. No caso do 
funcionário oficial ou aspirante a oficial da reserva das Forças Armadas 
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a licença será concedida com vencimento integral, durante os estágios 
não remunerados previstos pelos Regulamentos militares. 
 O prazo para que o funcionário desincorporado reassuma o 
exercício é de no máximo 30 dias. 
 
f. Licença para tratar de interesses particulares 
O destaque dessa licença é que ela só pode ser gozada depois de 
dois anos de efetivo exercício. 
O prazo máximo dessa licença é de quatro anos. 
Veja o que a lei diz: 
Art. 130 - Depois de dois anos de efetivo exercício, o servidor poderá 
obter licença sem vencimentos, interesse particular, por prazo não 
superior a quatro anos, renovável por igual período. 
Parágrafo Único - O requerente deverá aguardar em exercício a 
concessão da licença, quepoderá ser negada, quando não convier ao 
interesse do serviço. 
 
ATENÇÃO, ao funcionário removido não poderá ser concedida a 
licença antes de assumir o exercício 
O funcionário poderá desistir da licença a qualquer momento. 
Interessante notar que essa norma é de 1996, portanto antes da 
EC 19/98, que aumentou o prazo da estabilidade no serviço público de 
2 para 3 anos. A ideia da legislação, certamente, era vedar ao servidor 
em estágio probatório o gozo dessa licença. Mas a redação literal da lei 
veda apenas ao servidor de até 2 anos de efetivo exercício. 
Do rol das licenças, você não percebe, na sistemática da Lei n. 
6.123/68 a licença para curso de formação. Assim, como fica a situação 
do servidor de Pernambuco que passa em um concurso no âmbito 
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federal, por exemplo, e necessite de fazer curso de formação em 
Brasília? 
O Tribunal de Justiça de Pernambuco resolveu aplicar por analogia 
uma licença existente na Lei n. 8.112/90 para assegurar ao servidor de 
Pernambuco, mesmo em estágio probatório, o gozo de licença. Leia a 
ementa do julgado com atenção: 
AGRAVO REGIMENTAL N° 0015825-19.2012.8.17.0000 (0280740-
7/01) 
(...) 
2 - Diante do silêncio da Legislação Estadual em relação à matéria sob 
análise, é plenamente pertinente a utilização no presente caso do 
princípio da analogia previsto pela LINDB em seu art. 4º, devendo ser 
aplicado norma semelhante que preveja a mesma situação fática desta 
demanda, ainda que seja relativa à regulação jurídica de categoria 
profissional vinculada a ente estatal diverso. A Lei 8112/90, que regula 
a relação jurídica entre os servidores públicos federais e a União, prevê 
em seu art. 20, § 4º, a possibilidade do servidor, mesmo em estágio 
probatório, se afastar para a participação de curso de formação 
decorrente de aprovação em concurso público federal, razão pela qual 
esse entendimento deve ser aplicado ao caso em comento, pois se 
trata de situação análoga ao do caso sub examine devidamente 
regulamentada pela citada lei. 
3 - Agravo Regimental Improvido. 
4 - Decisão Unânime. 
RELATOR: José Ivo de Paula Guimarães 
ORGAO JULGADOR: 2ª Câmara de Direito Público 
DATA JULGAMENTO:06/09/2012 
DATA PUBLICACAO:13/09/2012 
 
g. Licença por motivo de afastamento do cônjuge 
�³OLFHQoD�j� IXQFLRQiULD� FDVDGD�SDUD�DFRPSDQKDU�R�
PDULWR´� 
Trata-se da licença, sem vencimento, para acompanhar cônjuge 
(diante da Constituição de 1988, é inconstitucional a interpretação 
restrita dessa licença, pois não há distinção de direitos entre homem e 
mulher) ou companheiro, funcionário civil ou militar ou servidor da 
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administração direta ou indireta do Poder Público que foi deslocado, de 
ofício (pela vontade da Administração), para outro ponto do território 
nacional, para o exterior. 
Nessa espécie de licença o período não terá nenhum efeito. A 
licença não terá prazo pré-determinado, pode durar enquanto durar o 
exercício do novo cargo do cônjuge. Contudo, ATENÇÃO, a cada dois 
anos o servidor deve comprovar a persistência dos motivos. Se isso não 
for observado, a licença será cancelada. 
Para adquirir a licença é necessário fazer requerimento 
devidamente instruído e ela terá a mesma duração da comissão ou 
nova função do marido. 
Essa licença será assegurada a qualquer dos cônjuges quando o 
outro aceitar mandato eletivo fora do Estado. 
 
 
 
 
4. (CESPE/ACE ±TI-TCU/2010) A CF assegura ao servidor 
público o direito ao salário mínimo nacionalmente unificado, sendo 
considerada, para tanto, a remuneração do servidor e não apenas o seu 
vencimento básico. 
Pessoal, lembra do destaque especial que fiz sobre o parágrafo 
5º do artigo 41? 
§ 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário 
mínimo. 
 
Pois é, está na letra da lei a nossa resposta. Gabarito: correto. 
Questão de 
concurso 
 
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2.7 Afastamentos e concessões 
 
2.7.1 Afastamentos 
 
Observando da mesma forma que exposta na Lei 6123/68 
(art.178) temos os seguintes afastamentos: 
a) Art.178 - Afastamento para estudo; 
b) Art. 178 § 5º - Afastamento para serviço em organismo 
internacional. 
c) Art. 178, § 7º - Afastamento para missão oficial. 
 O servidor poderá afastar-se de suas funções, sem prejuízo da 
remuneração (ele deixa de receber apenas as vantagens inerentes ao 
efetivo exercício do cargo) para estudo. 
Para gozar dessa licença, o servidor deve ser autorizado pelo 
Governador do Estado ou Secretário de Estado por ele delegado. 
Para curso de especialização, o prazo de afastamento é por 18 
meses prorrogáveis por mais 3. Para curso de mestrado, o afastamento 
é concedido por 30 meses, prorrogáveis por mais 6. E por fim, para 
curso de doutorado, a licença pode durar até 48 meses, prorrogáveis 
por mais 6 meses. 
IMPORTANTE: EM NENHUMA HIPÓTESE SERÁ PERMITIDO O 
AFASTAMENTO SE NÃO FOR DEMONSTRADA A CORRELAÇÃO DOS 
ESTUDOS COM AS ATRIBUIÇÕES DO CARGO. 
Outro afastamento dessa natureza somente será possível se ele 
permanecer por igual período do afastamento no seu cargo efetivo, 
após o seu retorno��VHULD�R�SDJDPHQWR�GH�XP�³SHGiJLR�WHPSRUDO´�SHOR�
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servidor. Além disso, para que esse mesmo servidor seja exonerado a 
pedido ou para que ele goze de licença para tratar de interesse 
particular, ele deve permanecer no cargo por igual período relativo à 
licença �RXWUR� ³SHGiJLR� WHPSRUDO´��� 7DO� SHUtRGR� Vy� VHUi� ³SHUGRDGR´� VH�
esse servidor ressarcir o Estado das despesas havidas com seu 
afastamento. 
Com relação ao afastamento para tratar de serviço em órgão 
internacional com o qual o Brasil mantenha vínculo de cooperação, é 
importante saber que ele ocorre sem vencimentos (art. 178, § 5º). 
ALERTA! ESSE AFASTAMENTO DEPENDE DA CONVENIÊNCIA DO 
SERVIÇO E DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO.Por fim, com relação ao afastamento para missão oficial, ele 
só pode ocorrer se autorizado pelo Governador do Estado. 
 
2.7.2 Concessões 
Por fim, a lei regulamenta as concessões de Pernambuco: 
Art. 170. Sem prejuízo do vencimento, ou de qualquer direito ou 
vantagem, o funcionário poderá faltar ao serviço até oito dias 
consecutivos, por motivo de: 
I - casamento; 
II - falecimento do cônjuge, pais, filhos ou irmãos. 
Art. 171. Será concedido transporte à família do funcionário 
falecido no desempenho de serviço fora da sede do seu trabalho. 
Art. 172. À família do funcionário falecido será concedido o auxilio 
funeral, correspondente a um mês de vencimento ou provento. 
§ 1º Em caso de acumulação, o pagamento do auxílio funeral 
corresponderá ao vencimento do cargo de maior padrão ou nível 
exercido pelo funcionário. 
§ 2º A despesa com o auxílio funeral correrá à conta de dotação 
orçamentária própria. 
§ 3º O pagamento do auxílio funeral obedecerá a processo sumário, 
que deverá ser concluído no prazo de quarenta e oito horas da 
apresentação do atestado de óbito, incorrendo em pena de suspensão 
o responsável pelo retardamento. 
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Art. 173. O vencimento e o provento não sofrerão descontos, além dos 
autorizados em lei ou regulamento. 
Art. 174. Ao funcionário matriculado em estabelecimento de ensino 
médio ou superior, será concedido, sem prejuízo da duração semanal 
do trabalho, um horário que lhe permita a freqüência às aulas, 
bem como ausentar-se do serviço, sem prejuízo do vencimento e 
demais vantagens, para submeter-se a prova ou exame, mediante 
apresentação de atestado fornecido pelo respectivo estabelecimento. 
Art. 175. Ao funcionário matriculado em qualquer unidade escolar que 
necessite mudar de domicílio para exercer cargo ou função pública, 
será assegurada matrícula em estabelecimento estadual de 
ensino na nova sede, independentemente de época ou da existência 
de vaga. 
Parágrafo único. A concessão de que trata este artigo é extensiva ao 
cônjuge e filhos consangüíneos, afins ou adotivos do funcionário. 
Art. 176. O Governo poderá conferir prêmios ao funcionário autor de 
trabalho considerado de interesse público ou de utilidade para a 
administração. 
Art. 177. O funcionário poderá ser contratado, no interesse do serviço, 
para função técnica especializada. 
§ 1º Enquanto durar o contrato ficará suspensa a relação estatutária, 
excetuada a aplicação das normas contidas nos títulos V e VI deste 
Estatuto. 
§ 2º Fica assegurado ao funcionário o direito de reassumir, a qualquer 
tempo, o seu cargo efetivo, contando-se para todos os efeitos legais o 
respectivo tempo de serviço. 
 
 
Nesses dispositivos, identificamos os seguintes direitos: 
- licença nojo de 8 dias em caso de morte de cônjuge, pais, filhos 
ou irmãos; 
- licença gala de 8 dias pelo casamento do servidor; 
- se o servidor falece em serviço fora da sede do trabalho, o Estado 
paga transporte à família do funcionário; 
- auxílio funeral em razão do falecimento do servidor no valor de 
um mês de vencimento ou provento, mediante processo sumário (48 
horas a partir do atestado de óbito); 
- os vencimentos e proventos só sofrerão os descontos autorizados 
por lei ou regulamento; 
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- horário especial para o servidor que estuda em ensino médio ou 
superior; 
- direito a matrícula em estabelecimento de ensino estadual ao 
servidor (e para o cônjuge e filhos) que estuda e precisa mudar de 
domicílio em razão da função; 
- prêmio ao funcionário que elabora trabalho relevante para o 
Estado; 
- o sujeito já é servidor e pode ser contratado pelo Estado para 
função técnica especializada. 
 
 
 
 
 
 
5. (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de Polícia) O 
dispositivo constitucional que admite o afastamento do servidor do 
cargo, do emprego ou da função para o exercício de mandato é 
aplicável ao servidor contratado para atender a necessidade temporária 
de excepcional interesse público, já que exerce função pública. 
Especial atenção a essa questão! Os afastamentos previstos no 
art. 38, da CF/88, aplicam-se aos servidores da administração direta, 
autárquica e fundacional. Não se aplica aos servidores cujos contratos 
são temporários. 
Gabarito: Errado 
 
3. �‘��‹”‡‹–‘�†‡��‡–‹­ ‘ 
 
Questão de 
concurso 
 
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Já estudamos os direitos dos servidores públicos, esse é o 
momento de ressaltar que ao servidor também é assegurado o direito 
de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse 
legítimo. 
Esse direito nasceu na Inglaterra, durante a Idade Moderna, em 
que muitas revoluções convulsionaram o país. O documento que 
consolidou o right of petition foi a Declaração de Direitos de 1689, em 
que se permitiu aos súditos dirigirem petições ao rei. 
Mais tarde foram escritos diversos documentos que consolidaram 
esse direito, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e, no 
Brasil, a consolidação foi se tornou definitiva com a Carta Constitucional 
de 1988. 
No âmbito do Direito Administrativo, para fazê-lo o servidor fará 
um requerimento que será encaminhado por intermédio da autoridade 
que estiver imediatamente subordinado o requerente à autoridade 
competente para decidi-lo. Da mesma forma, o recurso será 
encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente 
subordinado o requerente. 
Nos termos do art. 182 da Lei 6.123/68, é assegurado ao servidor 
o direito de requerer ou representar. O requerimento ou representação, 
diz o art. 183, será dirigido por intermédio de autoridade a que o 
funcionário estiver diretamente subordinado, à autoridade competente 
para decidi-lo. 
Se o requerimento chegar na autoridade errada, ela deve 
encaminhar para a autoridade competente no prazo de 10 dias. 
A autoridade tem o dever de decidir o requerimento no prazo de 
trinta dias, a contar do recebimento, salvo quando for necessária 
diligência para dar a decisão. Neste caso, o prazo de 30 dias conta-se 
do fim da diligência. 
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Se o requerimento for indeferido, cabe pedido de reconsideração. 
A lei 6123/68 assim nos fala: 
Art. 184. Da decisão caberá no prazo de trinta dias, pedido de 
reconsideração, que não pode ser renovado. 
Art. 185. Caberá recurso: 
I - do indeferimento do pedido de reconsideração; 
II - da decisão que julgar recurso interposto; 
§ 1º O recurso será interposto no prazo de trinta dias perante a 
autoridade que tiver de proferir a decisão e julgado pela autoridade 
imediatamente superior. 
§ 2º No encaminhamento do recurso, a autoridade recorrida observará 
o prazo estabelecido no parágrafo primeiro do artigo 183. 
 
 
Perceba que a lei traz alguns casos em que será cabível recurso: 
x Do indeferimento do pedido de reconsideração; 
x Da decisão que julgar recurso interposto 
 O prazo do recurso é de 30 dias e deve ser interposto perante 
a autoridade que tiver de proferir a decisão e julgado pela autoridade 
imediatamente superior. 
Interessante notar que a Lei n. 6.123/68 trouxe o instituto do 
³LQGHIHULPHQWR�WiFLWR´��4XH�ELFKR�p�HVVH��SURIHVVRU" 
(VVH�³LQGHIHULPHQWR�WiFLWR´�RFRUUH�TXDQGR�D�DXWRULGDGH�³VHQWD�HP�
FLPD´�GR�SHGLGR��GD�UHFRQVLGHUDomR�RX�GR�UHFXUVR��1HVVH�FDVR��GHSRLV�
de 45 dias do recebimento da petição sem que haja decisão, considera-
se indeferido o pedido. Tal prazo só é alongado por 15 dias ser for 
necessária diligência ou parecer especial. 
Os prazos no direito de petição do estatuto dos servidores de 
Pernambuco são contados a partir da publicação, no órgão oficial, do 
ato ou decisão impugnados ou, quando de natureza reservada, da data 
da ciência do interessado. 
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Todos os prazos são contados em dias corridos, excluindo-se o dia 
do início e prorrogando-se o vencimento que incidir em sábado, 
domingo ou feriado para o primeiro dia útil subsequente. 
Por fim, vale destacar que a Lei n. 6.123/68 prevê os prazos de 
decadência do direito do servidor de pleitear na esfera 
administrativa. 
Os prazos são: 
x 5 anos, quanto aos atos de que decorra perda do cargo, de 
vencimentos ou vantagens pecuniárias ou cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade; 
x 120 dias, nos demais casos. 
 
Encerramos por aqui. Por hoje é só! 
Vamos ao resumo da aula! 
 
4. �‡•—‘�†ƒ�ƒ—Žƒ 
 
Podemos começar dando uma grande notícia para você que quer 
ser servidor do Estado de Pernambuco: a duração normal do trabalho é 
de 6 (seis) horas por dia ou trinta horas por semana, podendo ser 
prorrogada ou antecipada, mas apenas de forma extraordinária, na 
forma do regulamento. O trabalho noturno também será de 6 (seis) 
horas por dia, salvo nos casos de revezamento ou quinzenal ou 
semanal. 
A duração normal do trabalho do funcionário que ocupar cargo do 
Serviço Técnico Cientifico será de 4 (quatro) horas por dia ou 20 horas 
semanas podendo ser aumentada por autoridade competente. 
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O art. 91 nos fala os casos de afastamento em que são 
considerados como sendo de efetivo exercício. Vejamos: 
Art. 91. Será considerado de efetivo exercício o afastamento 
decorrente de: 
I - férias; 
II - casamento; 
III - luto; 
IV - exercício de outro cargo, função de Governo, ou direção nos 
serviços da administração direta ou indireta do Estado; 
V - exercício em cargo ou função de direção, chefia ou 
assessoramento, quando posto à disposição de entidades da 
administração direta ou indireta, da União, dos Estados e Municípios; 
VI - convocação para o serviço militar; 
VII - júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
VIII - licença-prêmio; 
IX - licença à funcionária gestante e ao funcionário acidentado em 
serviço ou atacado de doença profissional; 
X - licença, até o limite de dois anos, ao funcionário acometido de 
moléstia consignada no parágrafo único do artigo 97, ou de outras 
indicadas em lei; 
XI - missão oficial no país ou no estrangeiro, com ônus para o 
Estado, mediante ato de autorização do Governador; 
XII - participação em congressos ou cursos de especialização, 
realização de pesquisas científicas, estágios ou conferências culturais, 
com a autorização do Governador e a competente prova de freqüência e 
aproveitamento; 
XIII - desempenho de comissões ou funções previstas em lei ou 
regulamento; 
XIV - trânsito, na forma prevista nos regulamentos; 
XV - desempenho de função eletiva da União, dos Estados e dos 
Municípios; 
XVI - expressa determinação legal, em outros casos. 
 
Há algumas outras licenças ou afastamentos que não podem ser 
contadas para todos os efeitos. Nessas hipóteses, por exemplo, o tempo 
não é contado para efeito de promoção por antiguidade. Assim, são 
casos em que a licença ou afastamento só são contadas para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade (art. 92): 
I - o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, 
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inclusive o de desempenho de mandato eletivo anterior à investidura; 
II - o período de serviço ativo, nas Forças Armadas, prestado 
durante a paz, computado pelo dobro o tempo em operação de guerra; 
III - o tempo de serviço prestado em autarquia federal, estadual 
ou municipal; 
IV - o período de trabalho prestado a instituição de caráter 
privado que tiver sido transformada em órgão da administração direta 
ou em autarquia; 
V - o tempo de duração da licença prêmio não gozada contado em 
dobro; 
VI - o tempo de duração de licença para tratamento de saúde; 
VII - o tempo de licença a funcionária casada para acompanhar o 
marido até o máximo 
de dois anos; 
VIII - o tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou 
aposentado, desde que ocorra o aproveitamento ou a reversão, 
respectivamente. 
Veja que, em vários casos, você vai ter seu tempo contado 
para aposentadoria no Estado de Pernambuco sem que esse 
tempo seja de serviços prestados ao Estado de Pernambuco: 
serviço nas Forças Armadas, serviço em outra pessoa jurídica de direito 
público, mandato eletivo e serviço em instituição que era privada e foi 
transformada em pública. 
Há casos também em que o tempo de servidor de Pernambuco vai 
ser contado apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade: 
licença para tratamento de saúde, licença para acompanhar cônjuge 
(até 2 anos), tempo em que esteve em disponibilidade ou aposentado. 
Por fim,há um caso interessante que revela um crédito do 
servidor: se ele tinha direito a gozar da licença-prêmio e não gozou, 
além de ver contado o tempo de trabalho como efetivo serviço, ele vai 
ter somado ao seu tempo o período da licença que poderia gozar para 
poder se aposentar mais cedo! 
Outro crédito estabelecido no art. 11 da Lei n. 6.933/75 é o das 
férias que o servidor não gozou por necessidade de serviço: esses dias 
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serão contados em dobro para efeito de aposentadoria e 
disponibilidade. 
ATENÇÃO! O art. 93 veda a contagem de tempo de serviço 
prestado concorrentemente em cargos ou funções diversas da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias e 
instituições privadas que hajam sido convertidas em órgãos de 
administração direta ou em autarquia, ou seja, não pode ser contado 2x 
o tempo exercido em cargos acumulados. 
Veja abaixo o que a lei diz sobre as férias: 
Art. 103 - O funcionário gozará de trinta dias consecutivos de 
férias por ano, de acordo com a escala organizada pela autoridade 
competente, devendo constar o ano a que correspondam. 
§ 1º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho. 
§ 2º - Somente e depois do primeiro ano de exercício o 
funcionário adquirirá direito a férias. 
§ 3º - A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as 
necessidades do serviço. 
§ 4º - É vedado o fracionamento do período de férias, salvo por 
necessidade do serviço. 
Art. 105 - É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa 
necessidade do serviço de até o máximo de dois períodos, justificada 
em cada caso. 
Parágrafo Único - Haverá presunção de necessidade do serviço, 
quando o funcionário deixar de gozar as férias e não houver sido 
comunicado o fato pelo chefe imediato ao órgão competente de pessoal. 
Art. 106 - Ao entrar em férias, o funcionário comunicará ao chefe 
imediato o seu endereço eventual. 
Art. 107 - Por motivo de promoção ou remoção, o funcionário em 
gozo de férias não será obrigado a interrompê-las. 
Art. 108 - Durante as férias, o funcionário terá direito a todas as 
vantagens do seu cargo e função. 
 
LEMBRE-SE DAS FÉRIAS INDENIZADAS! No caso de servidor 
que foi exonerado de cargo efetivo, ou em comissão, ele perceberá 
indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao 
incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo 
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exercício, ou fração superior a quatorze dias. Essa indenização é 
calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato 
exoneratório. 
Na Lei Estadual nº 6.123/1968, o vencimento é assim definido:. 
Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo, 
correspondente ao valor fixado em lei para o símbolo, padrão ou nível 
do respectivo cargo. (Art. 135). 
A remuneração, por sua vez, é o conjunto das retribuições 
�VLQ{QLPR� GH� ³YHQFLPHQWRs´��� 1mR� SRGH� VHU� PHQRU� TXH� R� VDOiULR�
mínimo. Composto pelo vencimento básico do cargo e mais as 
vantagens pecuniárias de caráter permanente estabelecidas em lei. 
 
 
 
 
As vantagens pecuniárias, por sua vez, na sistemática da Lei 
Pernambucana (Lei n. 6.123/68) engloba as gratificações (art. 160), 
as verbas indenizatórias (ajuda de custo e diárias) e os acréscimos ao 
vencimento de caráter permanente ou transitório (auxílio para diferença 
de caixa e salário-família). 
E quais são essas vantagens? 
Vale a leitura do artigo 143: 
Art. 143. Além do vencimento, poderão ser conferidas ao funcionário 
as seguintes vantagens: 
I - ajuda de custo; 
II - diárias; 
III - auxílio para diferença de caixa; EXTINTO pelo inciso I do art. 19 
da Lei n. 8.131/80; 
IV - salário-família; REVOGADO pelo art. 17 da LC 41/01 
V - gratificações. 
remuneração = vencimento básico + vantagens 
pecuniárias 
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Sobre a ajuda de custo, leia: 
 
Art. 144. Será concedida a ajuda de custo ao funcionário que for 
designado, de oficio, para servir em nova sede. 
§ 1º Destinam-se a ajuda de custo ao ressarcimento das despesas de 
viagem e de nova instalação, relativas ao funcionário e não poderá 
exceder de um mês de vencimento. 
 
Sobre as diárias, veja a redação do art. 148 da Lei n. 6123/68: 
Art. 148. Ao funcionário que se deslocar de sua sede em objeto de 
serviço ou missão oficial, serão concedidas diárias correspondentes ao 
período de ausência, a título de compensação das despesas de 
alimentação e pousada. 
 
Importante ressaltar que as diárias são de caráter eventual e 
transitório e se destinam a compensar despesas de alimentação + 
pousada. Ou seja, o transporte até o local do serviço não é indenizado 
por diária, ele é pago diretamente pela Administração. 
Na sistemática da Lei n. 6.123/68, as gratificações são as 
seguintes: 
Art. 160. Será concedida gratificação: 
I - de função; 
II - pela prestação de serviço extraordinário; 
III - pela representação de Gabinete; 
IV - pelo exercício em determinadas zonas ou locais; 
V - pela execução de trabalhos de natureza especial, com risco de vida 
ou de saúde; 
VI - pela realização de trabalho relevante, técnico ou científico; 
VII - pela participação em órgão de deliberação coletiva; 
VIII - adicional por tempo de serviço; 
IX - pela participação, como auxiliar ou membro de comissão 
examinadora de concurso; 
X - pela prestação de serviço em regime de tempo complementar/ou 
integral com dedicação exclusivo 
XI - de produtividade; 
83395105172
.
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Lei 6.123/68 p para Concurso da SEFAZ-PE. 
Aula e exercícios comentados. 
Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 15 
 
 
Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 46 
Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 
 
XII - pela participação em comissão ou grupo de trabalho; 
XIII - por serviço ou estudo fora do país; 
XIV - pela participação em grupo especial de assessoramento técnico; 
XV - pelo exercício do magistério inclusive em cursos especiais de 
treinamento de funcionários; 
XVI - por outros encargos previstos em lei ou regulamento. 
 
X ± Gratificação pela prestação de serviço em regime de 
tempo complementar, de tempo integral ou tempo integral com 
dedicação exclusiva; 
Essa gratificação,

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