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Aula Extra
Direito Administrativo p/ SEFAZ/PE
Professor: Daniel Mesquita
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Noções de Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. 
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AULA Extra: Papel das Políticas Públicas 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO À AULA EXTRA 1 
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS 2 
2.1 PAPEL DO ESTADO 5 
2.2 PLANEJAMETO ESTRATÉGICO 9 
2.3 CICLO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 13 
3. RESUMO DA AULA 20 
4. QUESTÕES COMENTADAS 22 
5. REFERÊNCIAS 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução à aula Extra 
 
Nessa nossa Aula Extra estudaremos: ³3. Papel das Políticas 
Públicas como elemento indutor do desenvolvimento da sociedade´ 
Ao entender as políticas públicas, você verá de que forma o 
Estado atua para o desenvolvimento da sociedade. 
Sem mais delongas, vamos à luta! Rumo à aprovação! 
 
 
 
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2. Considerações gerais sobre Políticas Públicas 
 
Caros alunos, para falarmos de Políticas Públicas precisamos 
antes entender alguns conceitos. 
A política, que já foi entendida como arte de governar a pólis, 
SDVVD�D�VHU�VXEVWLWXtGD�SHOD�GH�³FLrQFLD�GR�(VWDGR´�RX�³FLrQFLD�SROtWLFD´. 
No contexto das políticas públicas, a política é entendida como 
um conjunto de procedimentos que expressam relações de poder e que 
se orienta à resolução de conflitos no que se refere aos bens públicos. 
Portanto, a política, nesse caso, serve como instrumento de 
resolução de conflitos. 
Desta forma, podemos conceituar POLÍTICA PÚBLICA como o 
processo pelo qual os diversos grupos que compõem a sociedade 
tomam decisões coletivas que condicionam o conjunto dessa sociedade. 
A partir do texto de Roque Ademir Favarin, identificamos os 
quatro principais fundadores do conceito de políticas públicas: 
x Harold D. Laswell, que em 1936 passa a usar a expressão 
policy analysis (análise de políticas), tentando estabelecer 
um diálogo entre cientistas sociais, grupos de interesse e 
governo. 
x Herbert Simon, em 1957, introduz o conceito de 
racionalidade limitada das decisões públicas, defendendo a 
necessidade de um conhecimento mais racional para tomar 
as decisões. 
x Charles Lindblom questiona Laswell e Simon, introduzindo 
variável para a análise de políticas públicas, como a 
relação de poder e interesses no processo de tomada de 
decisão, e promove ainda, uma busca por novas variáveis 
para a análise das políticas públicas. 
x D. Easton em 1965 contribui definindo o que seriam 
políticas públicas, sendo um sistema que contempla a 
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formulação, resultados e o ambiente. (SOUZA, 2006, p. 
23-24) 
 
Vejamos outras conceituações de Políticas Públicas: 
³Compreende o conjunto de intervenções e ações do Estado 
orientadas para a geração de impactos nas relações sociais, sendo 
as mais conhecidas as políticas de educação, saúde, assistência social, 
WUDQVSRUWH�H�KDELWDomR��HQWUH�RXWURV�´ (Agnaldo dos Santos). 
³Um conjunto conformado por um ou vários objetivos coletivos 
considerados necessários ou desejáveis e que são tratados por meio de 
ações, pelo menos parcialmente, por uma instituição ou organização 
governamental com a finalidade de orientar o comportamento de 
atores individuais ou coletivos para modificar uma situação 
percebida como insatisfatória ou problemática´��5RWK�������. 
³É o conjunto de decisões e ações de um governo para 
solucionar problemas que em um dado momento os cidadãos e o 
próprio governo de uma comunidade política consideram prioritários ou 
de interesse público.´ (PICARDI, 2008). 
³As políticas são uma forma pacífica de resolução dos 
conflitos quanto aos bens públicos que se processa por meio de um 
conjunto de procedimentos que se expressam por relações de poder, 
assim, a política pública compreenderia o conjunto de decisões e ações 
relativas à alocação imperativa de valores�´��58$�������� 
³Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e 
atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, 
com a participação de entes públicos ou privados, que visam direitos 
assegurados constitucionalmente´. (Ministério da Saúde). 
 
Faz-se, portanto, necessário o uso da Política para que 
obtenhamos um desenvolvimento na sociedade, assim como cita Adauto 
Novaes em seu livro ³O Esquecimento da Política´� 
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³Uma sociedade sem política é também uma sociedade sem 
virtudes cívicas e, por isso, ela oscila (contemporaneamente) entre 
democracias apáticas, comandadas pelas forças do mercado, e regimes 
autoritários´� 
As políticas públicas traduzem formas de exercício de poder 
político e como sabemos, vivemos numa sociedade pluralista, com 
vários interesses diversos e até contraditórios. A natureza complexa da 
sociedade implica conflitos relativos aos objetivos e também os meios 
de se atingir esses objetivos. 
Há duas maneiras de resolver esses conflitos: ou pela força ou 
pela ação política. 
Como vivemos em um Estado Democrático de Direito, não existe 
DTXHOH� SDSR� GH� ³R� PDLV� IRUWH� SUHYDOHFH´�� (QWmR�� RSWDPRV� SHOD� DomR�
política. 
Desta forma, há necessidade de mediações sociais e 
institucionais, para que se possa obter um mínimo de consenso e, 
assim, as políticas públicas possam ser legitimadas e obter eficácia. 
Essa necessidade de aceitação da decisão alcançada determina o 
caráter impositivo da decisão coletiva. Isso ocorre para haver 
pacificação social. 
Então podemos concluir que as Políticas Públicas são resultantes 
da atividade política, caracterizando-se principalmente pela constituição 
de decisões e ações que estão investidas de autoridade soberana de 
poder público, no caso, o Estado, mas com controle e participação da 
sociedade civil. 
Vale destacar que ³TXDQWR� PDLRU for o controle da sociedade 
sobre a criação e sobre a execução das políticas públicas e quanto 
maior for seu campo de atuação e maiores os seus resultados, mais 
IRUWH�VHUi�VHX�FDUiWHU�S~EOLFR´��.$3521�H�),$/+2��������S�������83395105172
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2.1 Papel do Estado 
 
 
Para que tudo isso ocorra harmonicamente é necessário um 
agente principal para gerenciar essas ações políticas: o Estado. 
De modo geral, entende-se Estado como um ente ou uma 
instituição separada da sociedade, porém, suas existências se 
interdependem. O poder do Estado é da sociedade e enraíza-se na 
sociedade. Por isso, que em cada sociedade, o Estado tem uma história 
própria organização estrutural e também uma compreensão distinta e 
que muda de acordo com as características específicas de cada 
sociedade, de cada povo e, acima de tudo, do modo de produção desta 
sociedade. 
Compete ao Estado o importante papel de indutor do 
desenvolvimento, pois atua como agente nas etapas de 
desenvolvimento no âmbito social. Como todos sabem, é papel do 
Estado a interferir nas relações da sociedade com o fim de 
alcançar o bem estar social. 
O papel do Estado tem diversas teorias, trataremos as mais 
importantes. 
Inicialmente, o argumento contratualista GH� 5RXVVHDX�� HP� ³2�
FRQWUDWR�VRFLDO´��HQVLQD�TXH�R�FLGDGmR�DEUH�PmR�GH�XPD�SDUFHOD�GH sua 
liberdade para que o Estado guie todos em prol do bem comum. De um 
lado desse contrato está o cidadão, que confere direitos ao Estado para 
que este interfira em suas liberdades, de outro está o Estado, que 
recebe esse poder dos cidadãos e promova a organização do todos, 
para que a sociedade se organize. 
Essa visão contratualista foi aperfeiçoada, culminando na teoria 
da justiça. As principais ideias foram de John Rawls (Uma teoria da 
justiça, publicado em 1972) e Robert Nozick (Anarquia, Estado e utopia, 
publicado em 1974). 
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Rawls, primeiramente, visava discutir a justiça distributiva na 
Organização Social do Estado. 
Antes predominava a forma utilitarista, que visava a escolha de 
diversas ações como a determinação de uma política pública. No 
utilitarismo examinava-se os efeitos das diversas opções de políticas 
com o cuidado de selecionar a que melhor atenda o bem-estar dos 
indivíduos atingidos pela a ação. 
Dentre os problemas do utilitarismo podemos citar: 
a) ³O utilitarista dá um peso quase exclusivo às 
considerações de bem-estar, de tal modo que alguém poderia querer 
justificar, usando rigorosamente os argumentos utilitaristas, por 
exemplo, o sacrifício dos direitos de alguma pessoa ou grupo, se isso 
fizesse aumentar o bem-estar do maior número (=opressão das 
minorias); 
b) Outro problema é que o utilitarista se preocupa 
exclusivamente como o agregado, com a soma total do bem-estar, sem 
se preocupar com a maneira como esse bem-estar está distribuído 
HQWUH�RV�LQGLYtGXRV�DIHWDGRV�´� 
Para que sejam resolvidas essas dificuldades, Rawls exibe 
os seguintes princípios: 
³��� &DGD� SHVVRD� GHYH� WHU� XP� direito igual ao sistema mais 
extenso de liberdades fundamentais iguais para todos, compatível 
com o mesmo sistema para os outros; 
2. as desigualdades sociais e econômicas devem estar 
organizadas de maneira a que: 
a) Possa razoavelmente esperar que elas sejam vantajosas 
para os menos favorecidos; e 
b) estejam ligadas a posições e a funções abertas a todos. 
Os princípios apresentados estão ligados. Mas saiba que a 
liberdade individual não pode ser ilimitada, exceto em prol da liberdade 
coletiva. 
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Em segundo lugar, podemos destacar o anseio da justiça 
distributiva. Se considerarmos a afirmação de que só há uma forma da 
desigualdade ser justa que é quando forem vantajosas para aqueles 
que são menos favorecidos. 
Ademais, verifica-se a preocupação com as minorias. 
Sendo a teoria de Rawls aceita, as políticas públicas 
implementadas pelo Estado justificariam a pretensão do Estado na 
promoção do bem-estar, assim o governo interveria com políticas de, 
por exemplo, melhor distribuição de renda, diferenciação em processo 
seletivo para as universidades públicas, recolhimento de impostos e etc. 
Robert Nozick, filósofo político, em resposta libertária ao 
posicionamento de Rawls, possui a seguinte defesa: 
 ³,QGLYtGXRV� WrP� GLUHLWRV�� H� Ki� FRLVDV� TXH� QHQKXPD� SHVVRD� RX�
JUXSR�SRGH�ID]HU�FRP�HOHV��VHP�YLRODU�RV�VHXV�GLUHLWRV�´�� 
Nozick considera serem sem eficácia os argumentos de Rawls, por 
violar os direitos individuais, liberdade pessoal e à propriedade privada. 
É claro que, de alguma forma, as políticas implementadas pelo 
Estado deveriam ser justificadas. Assim, Nozick defende em sua tese 
que o Estado mínimo é o único que se justifica quanto ao atendimento 
aos direito individuais. O Estado-mínimo, também chamado de Estado 
guarda-noturno, preocupa-se tão somente com a segurança e relações 
de sua sociedade, através da justiça corretiva. 
Nessa modalidade de Estado pode-se considerar justa a 
distribuição realizada entre as pessoas de forma livre. Assim, a teoria 
GD� MXVWLoD�� QmR� FRUUHVSRQGH� D� GLVWULEXLomR� MXVWD� H� OHJtWLPD�� ³PDV� DRV�
títulos possuídos por alguém, os quais o autorizam a dispor de suas 
SURSULHGDGHV�GD�PDQHLUD�TXH�MXOJDU�DGHTXDGD�´ 
São princípios da teoria da justiça de Nozick: 
x Princípio de aquisição: No qual a posse de uma propriedade 
específica poderá ser avaliada em justa ou não. 
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x Princípio de transferência: De acordo com esse princípio 
qualquer coisa legitimamente adquirida pode ser transferida de forma 
legítima para outro. 
x Princípio de retificação: que admite a retificação de vícios 
em casos de transferência e aquisição injusta. 
Podemos apontar a divergência entre Rawls e Nozick (conforme 
manual da Escola Nacional de Administração Pública): 
1º) o Estado não está autorizado a implementar políticas que 
interfiram na aquisição ou na transferência de propriedades em nome 
da reparação de desigualdades. 
Dessa forma, um Estado que tenha como prioridade o bem-estar 
irá intervir nas esferas dos direitos individuais. Há quem defendaque 
até mesmo R� LPSRVWR� TXH� IRU� FREUDGR� IRUD� GR� FKDPDGR� ³VLVWHPD� GH�
WURFDV´�� FRPR� SRU� H[HPSOR�� D� SROtFLD� H� R� DWHQGLPHQWR� MXGLFLiULR�� p�
injustificada. 
Por fim, associam-se os posicionamentos de Rawls e Nozick da 
forma como o Estado pode promover a justiça de forma mais eficiente, 
nesse sentido: 
x Rawls aproxima-se do bem-estar (Welfare State). O 
Estado agindo de forma ativa seja nas suas relações com a 
economia, como também nos aspectos de educação, saúde, 
lazer, trabalho, seguridade social e etc. 
x Nozick defende o Estado mínimo, uma posição 
neoliberal. Nos moldes do neoliberalismo, o Estado atua de 
forma mais eficiente, promovendo a justiça, ao sinalizar e 
não como um promotor ativo, como defende Rawls. 
Professor, e o que seria esse efeito sinalizador? 
Vejamos um exemplo: um lavrador, ao ser informado de que o 
governo está tomando providências para prevenir a estiagem na região 
de sua plantação, e entendendo isso como um sinal de que se espera 
um período de seca, será estimulado a aumentar seus estoques. 
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2.2 Planejameto Estratégico 
 
Exemplificando a atuação do Estado na produção de políticas 
publicas, veremos agora o Planejamento Estratégico 2012-2015 do 
Governo Federal. 
Link: 
http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/spi/PPA/2
012/mensagem_presidencial_ppa.pdf 
Nesse planejamento estratégico, consta que o nosso país teve 
mudanças significativas de desenvolvimento a partir das implantações 
de políticas públicas. 
Justamente nesse documento considera-se o fortalecimento do 
Estado como um dos pilares dessa mudança. O aprofundamento deste 
cenário de desenvolvimento com redução das desigualdades, em 
especial o compromisso de erradicar a extrema pobreza, requer um 
Estado indutor e promotor das mudanças a partir de políticas 
públicas construídas por meio do diálogo social e do pacto 
federativo. 
O conceito de Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social, visto 
anteriormente, nasce logo após a Segunda Guerra Mundial, com o fim 
dos governos totalitários da Europa Ocidental (nazismo, fascismo). 
Conforme este conceito, todo o indivíduo teria o direito, desde 
seu nascimento, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ser 
fornecidos diretamente através do Estado ou, indiretamente, mediante 
seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil, ou seja, todo um 
apoio dado pelo Estado. Esses direitos iriam desde a cobertura de saúde 
e educação em todos os níveis, até o auxílio ao desempregado, à 
garantia de uma renda mínima, entre outros. 
As políticas sociais podem ser desenvolvidas de forma universal 
e focalizadas. Universal significa que as políticas sociais devem 
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beneficiar todos os cidadãos, são instrumentos de cidadania. Já a 
focalização significa lançar mão de políticas sociais segmentadas, 
visando atingir grupos específicos da sociedade brasileira. 
O Planejamento cita também que para que ocorram as 
mudanças significativas é preciso fortalecer a relação federativa por 
meio da criação e valorização de mecanismos de cooperação entre os 
entes, de forma a ampliar a capacidade técnica, gerencial e financeira 
do Estado. 
A Constituição de 1988 traz o formato das competências 
concorrentes para a maior parte das políticas sociais brasileiras. Assim, 
qualquer ente federativo está constitucionalmente autorizado a 
implementar programas nas áreas de saúde, educação, assistências 
social, habitação e saneamento. 
A produção e utilização de informações de qualidade são de vital 
importância para efetivar políticas púbicas justas e promover a alocação 
equânime, integrada e eficiente dos recursos. 
Para que o Estado alcance os objetivos e garanta cada vez mais o 
bem-estar de todos são necessários agentes públicos valorizados. 
Agora entra você, caro aluno! 
O servidor é o Estado em ação, e, por isso, é preciso garantir 
que o trabalho seja realizado com excelência. 
Segundo o planejamento estratégico, é primordial avançar na 
implementação da política de desenvolvimento de pessoas, de forma a 
possibilitar a construção de competências necessárias a um 
desempenho de alto nível e adequado ao ambiente cada vez mais 
dinâmico e complexo da gestão de políticas públicas, assim como 
aperfeiçoar os processos de recrutamento, de forma a possibilitar a 
seleção de servidores com perfis adequados às funções e ao 
desempenho esperados. 
O planejamento estratégico é feito por um órgão de suma 
importância: o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. É um 
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órgão da administração federal direta e tem como área de competência 
os seguintes assuntos: 
‡� 3DUWLFLSDomR� QD� IRUPXODomR� GR� SODQHMDPHQWR� HVWUDWpJLFR�
nacional; 
‡� $YDOLDomR� GRV� LPSDFWRV� VRFLRHFRQ{PLFRV� GDV� SROtWLFDV� H�
programas do Governo Federal e elaboração de estudos especiais para 
a reformulação de políticas; 
‡�5HDOL]DomR� GH� HVWXGRV� H� SHVTXLVDV� SDUD� DFRPSDQKDPHQWR� GD�
conjuntura socioeconômica e gestão dos sistemas cartográficos e 
estatísticos nacionais; 
‡�(ODERUDomR��DFRmpanhamento e avaliação do plano plurianual 
de investimentos e dos orçamentos anuais; 
‡� 9LDELOL]DomR� GH� QRYDV� IRQWHV� GH� UHFXUVRV� SDUD� RV� SODQRV� GH�
governo; 
‡�&RRUGHQDomR�GD�JHVWmR�GH�SDUFHULDV�S~EOLFR-privadas; 
‡� )RUPXODomR� GH� GLUHWUL]HV�� DUWLFXODomR� H� FRRrdenação 
institucional das negociações, acompanhamento e avaliação dos 
financiamentos externos de projetos públicos com organismos 
multilaterais e agências governamentais; 
‡� &RRUGHQDomR� H� JHVWmR� GRV� VLVWHPDV� GH� SODQHMDPHQWR� H�
orçamento federal, de pessoal civil, de administração de recursos da 
informação e informática e de serviços gerais, bem como das ações de 
organização e modernização administrativa do Governo Federal; 
‡�)RUPXODomR�GH�GLUHWUL]HV��FRRUGHQDomR�H�GHILQLomR�GH�FULWpULRV�
de governança corporativa das empresas estatais federais; 
‡�$GPLQLVWUDomR�SDWULPRQLDO��H 
‡� 3ROtWLFD� H� GLUHWUL]HV� SDUD� PRGHUQL]DomR� GD� DGPLQLVWUDomR�
pública federal. 
Para ilustrar a gestão pública e os objetivos do Estado em 
efetivar as políticas públicas, vejam o mapa estratégico do MPOG 
(2012-2015): 
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Como poder ver, o primeiro macro-objetivo é: Melhor 
funcionamento do Estado com otimização dos recursos e ampliação da 
capacidade de implementação de políticas públicas. 
Isso demonstra a tamanha importância das políticas públicas na 
gestão governamental. No documento diz que para enfrentar 
adequadamente os problemas sociais e produzir os resultados 
demandados pelos cidadãos é essencial fortalecer as parcerias entre 
Estado e sociedade e aperfeiçoar os mecanismos de coordenação e 
cooperação inter e intragovernamentais que possibilitem a efetividade 
da implementação das políticas públicas. 
O planejamento estratégico também traz em seu texto a 
importância de descentralizar-se a atividade de planejamento 
governamental. O planejamento não pode ser nem concebido nem 
executado de forma externa e coercitiva aos diversos interesses, atores 
e arenas sociopolíticas em disputa no cotidiano. 
Por serem as políticas públicas instâncias de mediação entre 
Estado e desenvolvimento, o debate e o enfrentamento de todas essas 
questões requerem a participação e o engajamento dos mais variados 
segmentos da sociedade brasileira. Ou seja, todos devem participar do 
planejamento. 
 
2.3 Ciclo das políticas públicas 
 
O ciclo das políticas públicas é um mecanismo de visualização e 
também de interpretação que dispõe a vida de uma política pública em 
fases sequenciais e interdependentes. 
De acordo com o modelo apresentado por Secchi, em 2010, as 
políticas públicas seguem o seguinte ciclo: 
 
1º) Identificação do problema; 
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2º) Formação da agenda; 
3º) Formulação de alternativas; 
4º) Tomada de decisão; 
5º) Implementação; 
6º) Avaliação; 
7º) Extinção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identificação do 
problema 
Formação da 
agenda 
Formulação de 
alternativas 
Tomada de 
decisão 
Extinção 
 
Avaliação 
Implementação 
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1º) Identificação do problema 
 
Um problema é uma desarmonia entre a situação atual e o que 
deveria ser a realidade. Para alguns autores, a percepção do problema 
só ocorre quando interfere em muitos atores relevantes. 
 
2º) Formação da agenda 
 
 A agenda é o conjunto de problemas ou temas considerados 
importantes, cujo a meta é listar as prioridades de atuação no contexto 
de agenda formal, é primeiro passo para a formulação de alternativas. 
 
3º) Formulação de alternativas 
 
Quando o problema entra na agenda. A formulação dessas 
alternativas visam elaborar métodos, programas, estratégias ou ações 
que poderão alcançar os objetivos estabelecidos. 
 
4º) Tomada de decisões 
 
É o momento em que os interesses dos atores são equacionados e 
as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema 
público são explicitadas 
 
É ter o problema e atuar para que seja resolvido. Neste momento 
aqueles que tomam as decisões ajustam os problemas às soluções e as 
soluções aos problemas. 
 
5º) Implementação da Política Pública 
 
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Aqui saímos da teoria e entramos em ação. Nesta fase, 
regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em 
ações. Assim, a Administração reveste-se de sua função precípua, a de 
transformar intenções de políticas em ações concretas. 
São dois os modelos: 
 
Modelo top-down Modelo bottom-up 
 
 
 
 
 
 
Este modelo é caracterizado por 
ser de cima para baixo, tendo uma 
clara separação entre o momento 
da tomada de decisão e o da 
implementação, fases suscitavas. 
Este modelo foi baseado na 
GLIHUHQoD� HQWUH� ³3ROtWLFD� H�
$GPLQVLWUDomR´��QHVWH�PRPHQWR�RV�
tomadores de decisão, no caso, os 
políticos diferenciam-se dos 
implementadores. 
Este modelo é de baixo para cima, 
nas palavras de Secchi, 2010: 
³&DUDFWHU]DGR� SHOD� PDLRU�
liberdade de burocratas e redes de 
atores em auto-organizar e 
modelar a implementação de 
políticas públicas. Neste modelo é 
reconhecida a limitação da decisão 
tecnológica. Os implementadores 
tem maior participação no 
escrutínio do problema e na 
prospecção de soluções durante a 
implementação e, posteriormente, 
os tomadores de decisão 
legitimam as práticas já 
experimentaGDV�´. 
 
 
 
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6º) Avaliação da Política Pública 
 
 
$� DYDOLDomR� GD� SROtWLFD� S~EOLFD� p� R� ³SURFHVVR� GH� MXOJDPHQWRV�
GHOLEHUDGRV�VREUH�D�YDOLGDGH�GH�SURSRVWDV�SDUD�D�DomR�S~EOLFD´. Neste 
momento as informações súteis são levantadas. 
Elementos de uma avaliação 
` Critérios 
` Indicadores 
` Padrões 
Os principais critérios usados para avaliações são 
` Economicidade 
` Eficiência econômica 
` Eficiência administrativa 
` Eficácia 
` Equidade 
 
7º) Extinção da Política Pública 
 
As causas da extinção de uma política pública são basicamentetrês 
Ń Problema resolvido 
Ń Programas ou Leis foram avaliados como ineficazes 
Ń O problema perdeu progressivamente a importância 
 
 
(FCC- 2014 -TCE-PI - Auditor Federal de Controle Externo) 
Em relação às políticas públicas é correto afirmar: 
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a) A política pública está claramente definida pelos estudiosos da 
matéria, sendo considerada uma atividade alternativa para a 
resolução de problemas de uma parcela minoritária da sociedade. 
b) O Brasil não adota o desenvolvimento de políticas públicas, pois a 
relação de programas constantes do PPA, da LDO e da LOA já 
atende perfeitamente à solução dos problemas existentes nas 
esferas pública e privada. 
c) As tipologias conhecidas e aplicadas em políticas públicas levam 
às técnicas estabelecidas pela amostragem e ciclo orçamentário, 
criando um perfeito relacionamento de causa e efeito. 
d) O estilo na elaboração da política pública deve levar em 
consideração os métodos de produção do planejamento público, 
de execução, a título gratuito ou oneroso, e da macropolítica 
estabelecida em nível regional. 
e) A elaboração da política pública leva em consideração a 
identificação do problema, a formação da agenda e de 
alternativas seguidas pela tomada de decisão, implementação, 
avaliação e extinção. 
 
 
 
 
 
 
(FCC -2014-TCE-PI-Auditor Federal de Controle Externo) Em relação 
às políticas públicas é correto afirmar: 
a) A política pública está claramente definida pelos estudiosos da 
matéria, sendo considerada uma atividade alternativa para a 
resolução de problemas de uma parcela minoritária da sociedade. 
b) O Brasil não adota o desenvolvimento de políticas públicas, pois a 
relação de programas constantes do PPA, da LDO e da LOA já atende 
Questão de 
concurso 
 
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perfeitamente à solução dos problemas existentes nas esferas 
pública e privada. 
c) As tipologias conhecidas e aplicadas em políticas públicas levam 
às técnicas estabelecidas pela amostragem e ciclo orçamentário, 
criando um perfeito relacionamento de causa e efeito. 
d) O estilo na elaboração da política pública deve levar em 
consideração os métodos de produção do planejamento público, de 
execução, a título gratuito ou oneroso, e da macropolítica 
estabelecida em nível regional. 
e) A elaboração da política pública leva em consideração a 
identificação do problema, a formação da agenda e de alternativas 
seguidas pela tomada de decisão, implementação, avaliação e 
extinção. 
 
De acordo com o modelo apresentado por Secchi em 2010, as 
políticas públicas seguem o seguinte ciclo: 
 
1º) Identificação do problema; 
2º) Formação da agenda; 
3º) Formulação de alternativas; 
4º) Tomada de decisão; 
5º) Implementação; 
6º) Avaliação; 
7º) Extinção 
 
Gabarito: LetrD�³H´ 
 
 
 
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3. Resumo da aula 
 
A política, que já foi entendida como arte de governar a pólis, 
SDVVD�D�VHU�VXEVWLWXtGD�SHOD�GH�³FLrQFLD�GR�(VWDGR´�RX�³FLrQFLD�SROtWLFD´� 
No contexto das políticas públicas, a política é entendida como 
um conjunto de procedimentos que expressam relações de poder e que 
se orienta à resolução de conflitos no que se refere aos bens públicos. 
Portanto, a política, nesse caso, serve como instrumento de 
resolução de conflitos. 
Desta forma, podemos conceituar POLÍTICA PÚBLICA como o 
processo pelo qual os diversos grupos que compõem a sociedade 
tomam decisões coletivas que condicionam o conjunto dessa sociedade. 
Faz-se, portanto, necessário o uso da Política para que 
obtenhamos um desenvolvimento na sociedade. 
Então podemos concluir que as Políticas Públicas são resultantes 
da atividade política, caracterizando-se principalmente pela constituição 
de decisões e ações que estão investidas de autoridade soberana de 
poder público. 
Para que tudo isso ocorra harmonicamente é necessário um 
agente principal para gerenciar essas ações políticas: o Estado. 
De modo geral, entende-se Estado como um ente ou uma 
instituição separada da sociedade, porém, suas existências se 
interdependem. O poder do Estado é da sociedade e enraíza-se na 
sociedade. Por isso, que em cada sociedade, o Estado tem uma história 
própria organização estrutural e também uma compreensão distinta e 
que muda de acordo com as características específicas de cada 
sociedade, de cada povo e, acima de tudo, do modo de produção desta 
sociedade. 
Compete ao Estado o importante papel de indutor do 
desenvolvimento, pois atua como agente nas etapas de 
desenvolvimento no âmbito social. Como todos sabem, é papel do 
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Estado a interferir nas relações da sociedade com o fim de 
alcançar o bem estar social. 
No planejamento estratégico, consta que o nosso país teve 
mudanças significativas de desenvolvimento a partir das implantações 
de políticas públicas. 
Justamente nesse documento considera-se o fortalecimento do 
Estado como um dos pilares dessa mudança. O aprofundamento deste 
cenário de desenvolvimento com redução das desigualdades, em 
especial o compromisso de erradicar a extrema pobreza, requer um 
Estado indutor e promotor das mudanças a partir de políticas 
públicas construídas por meio do diálogo social e do pacto 
federativo. 
O Planejamento cita também que para que ocorram as 
mudanças significativas é preciso fortalecer a relação federativa por 
meio da criação e valorização de mecanismos de cooperação entre os 
entes, de forma a ampliar a capacidade técnica, gerencial e financeira 
do Estado. 
A produção e utilização de informações de qualidade são de vital 
importância para efetivar políticas púbicas justas e promover a alocação 
equânime, integrada e eficiente dos recursos. 
Para que o Estado alcance os objetivos e garanta cada vez mais o 
bem-estar de todos são necessários agentes públicos valorizados. 
O servidor éo Estado em ação, e, por isso, é preciso garantir 
que o trabalho seja realizado com excelência. 
Por serem as políticas públicas instâncias de mediação entre 
Estado e desenvolvimento, o debate e o enfrentamento de todas essas 
questões requerem a participação e o engajamento dos mais variados 
segmentos da sociedade brasileira. Ou seja, todos devem participar do 
planejamento. 
 
 
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4. Questões comentadas 
 
 
 
 
1. (FCC -2014-TCE-PI-Auditor Federal de Controle Externo) Em 
relação às políticas públicas é correto afirmar: 
a) A política pública está claramente definida pelos estudiosos da 
matéria, sendo considerada uma atividade alternativa para a 
resolução de problemas de uma parcela minoritária da sociedade. 
b) O Brasil não adota o desenvolvimento de políticas públicas, pois a 
relação de programas constantes do PPA, da LDO e da LOA já atende 
perfeitamente à solução dos problemas existentes nas esferas 
pública e privada. 
c) As tipologias conhecidas e aplicadas em políticas públicas levam 
às técnicas estabelecidas pela amostragem e ciclo orçamentário, 
criando um perfeito relacionamento de causa e efeito. 
d) O estilo na elaboração da política pública deve levar em 
consideração os métodos de produção do planejamento público, de 
execução, a título gratuito ou oneroso, e da macropolítica 
estabelecida em nível regional. 
e) A elaboração da política pública leva em consideração a 
identificação do problema, a formação da agenda e de alternativas 
seguidas pela tomada de decisão, implementação, avaliação e 
extinção. 
 
 
Gabarito:
 
1) E 
 
 
 
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5. Referências 
 
AVILA, Humberto. Teoria dos Princípios, 4ª edição, São Paulo, 
Malheiros Editores, 2005, p. 70. 
Favarin, Roque Ademir. A construção de políticas públicas de 
economia solidária: estado e sociedade civil devem se completar?. 
Publicação: Universidade Regional de Blumenau ± FURB. 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua 
Portuguesa. 1ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira 1988. 
SALM, Cláudio. O Papel da Sociedade e da Política Hoje na 
Conformação da Atuação do Estado. Fundab. 2008. 
Secchi, Leonardo. UDESC/Esag. Ciclo de Políticas Públicas. 
SOUZA, Celina. ³Estado GR� FDPSR´� GD� SHVTXLVD� HP� SROtWLFDs 
públicas no brasil. RBCS Vol. 18 nº. 51 fev/2003. 
VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1994. 
Brochard, V. Cadernos de Ética e Filosofia Política 8, 1/2006, p. 
133-146. 
VIEIRA, Ribas José. A cidadania sua complexidade teórica e o 
Direito. Revista de Informação Legislativa. jul./set. 1997. Disponível em 
www.cgu.gov.br

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