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SEFAZ PE XEST auditoria rodrigo Aula 01

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Aula 01
Auditoria Fiscal p/ SEFAZ/PE
Professor: Rodrigo Fontenelle
Curso de Auditoria para ICMS-PE 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
 www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 61 
 
 
AULA 01: Distinção entre auditoria interna, auditoria 
independente e perícia contábil. Supervisão e controle 
de qualidade. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
1. Auditoria Externa 02 
2. Auditoria Interna X Externa 10 
3. Supervisão e Controle de Qualidade 35 
4. Perícia Contábil 43 
Lista das questões comentadas durante a aula 47 
Referências bibliográficas 61 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Olá, Pessoal! 
 
Se vocês estão lendo esta aula é porque confiaram neste curso, razão pela 
qual, primeiramente, agradeço. 
 
Hoje falaremos de um ponto bastante cobrado em provas da nossa matéria, 
que é a diferença entre auditoria interna, externa e perícia contábil. Além 
disso, abordaremos o tema Supervisão e Controle de Qualidade, que 
costuma aparecer menos nas provas. 
 
Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à 
disposição por meio do endereço de email: 
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relação às dúvidas 
sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no fórum do 
Estratégia. 
 
Curtam minha página no Facebook e continuem acompanhando notícias 
sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, além da participação em 
diversos sorteios! 
 
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE 
 
 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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1. Funções da Auditoria Externa (Independente) 
 
Definições importantes para o tema: 
 
Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro 
adotada pela administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela 
governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista 
da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja 
exigida por lei ou regulamento. 
 
Distorções são a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a 
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a 
apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável (ou seja, a diferença entre o que é 
para o que deveria ser). As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Uma 
distorção é relevante quando pode vir a modificar a opinião do usuário. 
 
Podemos resumir a finalidade da Auditoria Externa com a afirmação de que 
busca conferir credibilidade às demonstrações contábeis, visto que, 
para os interessados nas informações financeiras, não basta uma opinião 
interna, sendo indispensável a opinião independente da Auditoria Externa. 
 
Não é atribuição do auditor independente garantir a viabilidade futura da 
entidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficácia da 
administração na gestão dos negócios. 
 
 
Finalidade da Auditoria Externa: busca conferir credibilidade às 
demonstrações contábeis, visto que, para os interessados nas 
informações financeiras, não basta uma opinião interna, sendo 
indispensável a opinião independente da Auditoria Externa. 
Não é atribuição do auditor independente garantir a viabilidade futura 
da entidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficácia da 
administração na gestão dos negócios. 
 
De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações 
contábeis, os objetivos gerais do auditor são: 
 
³(a) obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando 
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
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aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; e 
 
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e 
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com 
as constatações do DXGLWRU�´��Grifamos) 
 
Ou seja: 
 
9 Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis 
estão livres de distorções relevantes. 
9 Expressar sua opinião sobre se as demonstrações foram 
elaboradas conforme a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
9 Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis. 
 
1.1. Aspectos Gerais da Auditoria Independente 
 
Alguns conceitos de auditoria independente encontrados na doutrina e que 
muitas vezes são cobrados em sua literalidade. 
 
Crepaldi (2012): 
 
³OHYDQWDPHQWR�� HVWXGR� H� avaliação sistemática das transações, 
procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações 
financeiras de uma entidade. A auditoria das demonstrações 
contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem 
por objetivo a emissão de parecer sobre sua adequação, 
consoante os princípios Fundamentais de Contabilidade e pertinente 
j�OHJLVODomR�HVSHFtILFD�´��*rifamos). 
 
Franco e Marra (2011): 
 
³$� DXGLWRULD� FRPSUHHQGH� R� exame de documentos, livros e 
registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, 
internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, 
objetivando mensurar a exatidão desses registros e das 
demonstrações contábeis deles decRUUHQWHV´���*rifamos). 
 
Apesar da importância das definições encontradas na doutrina, as bancas 
geralmente preferem explorar os conceitos apresentados pelas normas de 
auditoria. Dessa forma, segundo a NBC TA 200, que trata dos objetivos 
gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade 
com normas de auditoria, o objetivo da Auditoria das Demonstrações 
Contábeis ± Externa é: 
 
³aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por 
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma 
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opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade 
com uma estrutura de relatório financeiro aplicável�´�
(Grifamos). 
 
Como podemos observar, a emissão de uma opinião independente é o 
principal objetivo da auditoria, passando pelo exame do objeto a ser 
auditado, particularmente as demonstrações contábeis. 
 
A finalidade da emissão dessa opinião é dar a maior credibilidade possível 
às demonstrações contábeis elaboradas pelo setor de contabilidade e 
GLYXOJDGDV�DR�FRQKHFLPHQWR�GRV�LQWHUHVVDGRV�QR�FRQKHFLPHQWR�GD�³VD~GH�ILQDQFHLUD´�GD�&RPSDQKLD� 
 
Assim, uma auditoria independente envolve a aplicação de técnicas e 
procedimentos especializados, em busca de evidências que digam 
respeito aos valores divulgados nas demonstrações contábeis, incluindo a 
avaliação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das 
estimativas apresentadas pela administração (mensuração de itens que 
não podem ser definidos com precisão). 
 
 
O objetivo principal da auditoria independente á a emissão de uma 
opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis à estrutura de 
Relatório Financeiro Aplicável. 
 
De acordo com Franco e Marra (2011), essa fiscalização dá maior 
consistência e veracidade aos registros e demonstrações contábeis, pelas 
seguintes razões, dentre outras: 
 
9 O profissional que executa os registros contábeis o faz com 
maior atenção e rigor, pelo simples fato de saber que seu 
trabalho será examinado e seus erros apontados. 
9 Empregados e administradores temem erros e fraudes, na 
certeza de que estes poderão ser apontados aos poderes 
superiores. 
9 Os titulares do patrimônio, por sua vez, prestam contas, 
através da auditoria, a seus credores e ao fisco. 
 
Complementarmente, ainda segundo os autores, a auditoria independente 
apresenta as seguintes vantagens aos usuários das demonstrações 
contábeis: 
 
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9 Contribui para maior exatidão das demonstrações 
contábeis. 
9 Possibilita melhores informações sobre a real situação 
econômica, patrimonial e financeira das empresas. 
9 Assegura maior exatidão dos resultados apurados. 
 
Entretanto, a auditoria independente, como qualquer outra atividade, 
apresenta algumas limitações que devem ser conhecidas pelo auditor, a 
fim de que possa reduzi-las a um nível coerente com o cumprimento de 
seus objetivos. Essas limitações dizem respeito, principalmente, ao fato de 
que a auditoria não pode ser interpretada como substituta da 
administração no cumprimento de seus objetivos de gestão. 
 
Como veremos no próximo item, a administração conta com uma Auditoria 
Interna para executar um trabalho de assessoramento, auxiliando no 
cumprimento dos objetivos operacionais da empresa. 
 
A auditoria independente, por sua vez, não dispõe de meios suficientes 
(pessoal, tempo, recursos) para uma análise aprofundada de todos os 
aspectos das demonstrações financeiras, limitando-se aos mais relevantes 
(aqueles que têm possibilidade de influenciar a opinião do usuário quanto 
às demonstrações). O auditor trabalha por amostragem, dessa forma, 
irregularidades podem passar despercebidas pelo auditor, o que não quer 
dizer que seu trabalho não tenha sido bem feito. 
 
O profissional responsável pelo trabalho de auditoria é denominado 
auditor independente, normalmente integrante de uma firma de 
auditoria contratada pela empresa a ser auditada para a emissão da opinião 
sobre as demonstrações contábeis. 
 
Se o objetivo principal do auditor independente é a emissão de sua opinião, 
qual seria um dos objetivos secundários mais importantes? 
 
Coloquem-se na condição de um profissional que deva emitir uma opinião, 
e que, para isso, é contratado anualmente. Imaginem ainda que há uma 
concorrência entre as empresas de auditoria, e que sua opinião servirá de 
base para centenas, até milhares de pessoas decidirem os rumos de seus 
investimentos para o próximo ano. Qual seria o atributo essencial a ser 
perseguido pelo auditor, no intuito de se manter no mercado? 
 
Acertou quem pensou em credibilidade. O auditor que não tem 
credibilidade é incapaz de emitir um relatório que cumpra o papel de atestar 
as condições da situação econômico-financeira de uma empresa, 
apresentada nas demonstrações contábeis. E provavelmente não seria 
novamente contratado para novos trabalhos. 
 
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Para que a opinião emitida pelo auditor possua credibilidade, além da 
qualidade indispensável a qualquer trabalho profissional, ainda mais com a 
responsabilidade inerente à auditoria, faz-se necessária uma padronização 
das técnicas e procedimentos utilizados, assim como da elaboração de 
relatórios. Para tanto, são elaboradas as Normas de Auditoria. Atualmente, 
no Brasil, as mais importantes são as Normas Brasileiras de Contabilidade 
± Técnicas de Auditoria (NBC TA) e Normas Brasileiras de Contabilidade ± 
Profissionais de Auditoria (NBC PA), as quais serão a base do nosso curso. 
 
O auditor também pode ter outras responsabilidades de comunicação e de 
relatório, perante os usuários, a administração, os responsáveis pela 
governança ou partes fora da entidade, a respeito dos assuntos decorrentes 
da auditoria, como, por exemplo, de comunicação com os responsáveis pela 
Governança, responsabilidades em relação a fraudes, dentre outras, desde 
que estabelecidas por lei, regulamento ou normas do CFC. 
 
1.2. Objetivos Gerais do Auditor Independente 
 
Esse tema tem sido cobrado de forma literal nas novas questões de 
auditoria. De acordo com a NBC TA 200 ± Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de 
Auditoria ±, os objetivos gerais do auditor independente, ao conduzir a 
auditoria de demonstrações contábeis, são: 
 
a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis 
como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim 
que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável; e 
 
b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e 
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as 
constatações do auditor. 
 
Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a 
opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas 
circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações 
contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de emitir sua 
opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo 
com lei ou regulamentação aplicável. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
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1 - (TRT-24/Analista Contábil/2011/FCC) - Ao conduzir uma 
auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do 
auditor obter segurança: 
A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
parecer financeiro. 
C) total de que as demonstraçõescontábeis em parte estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de 
parecer financeiro consolidado do auditor independente. 
 
Resolução: 
De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações 
contábeis, um dos objetivos gerais do auditor é: 
³���� REWHU� VHJXUDQoD� UD]RiYHO� GH� TXH� DV� GHPRQVWUDo}HV�
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, 
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre 
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro DSOLFiYHO´� 
Assim, a única alternativa que atende ao pedido é a de letra A. As 
alternativas C e D falam de segurança total que não se aplica. As letras B 
e E falam de distorção irrelevante, quando o correto seriam relevantes. 
Resposta: A 
 
2 ± (FCC / TRF 2ª Região / 2012) ± O auditor independente ou 
externo: 
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(A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no 
sistema de controle interno da entidade. 
(B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta 
administração da entidade ou diretorias e gerências. 
(C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente 
da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção. 
(D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações 
contábeis da entidade auditada. 
(E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do 
que o auditor interno. 
 
Comentários: 
 A letra A está errada, pois o objetivo principal do auditor 
independente é emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 Em relação à alternativa B, trata-se de auditoria interna e não 
externa. 
 A letra C também está incorreta, pois o custo-benefício deve ser 
levado em conta em qualquer tipo de auditoria. 
 Por fim, foi visto que quem tem menor grau de independência é a 
auditoria interna e não a externa. Portanto, a alternativa E está errada. 
Resposta: D 
 
3 - (SEFAZ-SP/AFRE/2009/ESAF) - Sobre a auditoria 
independente, é correto afirmar que tem por objetivo: 
A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
C) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a 
justa solução do litígio. 
E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
 
Resolução: 
Questão bastante comum em provas de auditoria. Para respondê-la, 
basta saber o objetivo de uma auditoria independente, que é, segundo a 
NBC TA 200, ³aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis 
por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma 
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
HVWUXWXUD�GH�UHODWyULR�ILQDQFHLUR�DSOLFiYHO´��(grifos nossos) 
Deve-se ressaltar que a questão ainda traz a opinião do auditor 
LQGHSHQGHQWH�FRP�D�QRPHQFODWXUD�DQWLJD� �³3DUHFHU´���SRLV� IRL�HODERUDGD�
antes da nova normatização. A partir da edição da NBC TA 700, o produto 
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do auditor independente, por meio do qual ele manifesta sua opinião, 
passou a chamar Relatório do Auditor Independente. 
As letras A, B, D, e E são características e/ou objetivos da Auditoria 
Interna. 
Resposta: C 
 
4 - (Prefeitura do Recife/AFTM/2003/ESAF) - A opção que 
representa o objetivo da auditoria externa é: 
A) A elaboração das normas e procedimentos econômicos, financeiros e de 
auditoria da empresa auditada. 
B) Expressar um palpite sobre a posição patrimonial e financeira da 
empresa sem assegurar que elas representem adequadamente as 
operações da empresa. 
C) Assegurar que as demonstrações financeiras irrelevantes representem a 
situação contábil-financeira da empresa de forma fidedigna. 
D) O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações 
financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, 
a posição patrimonial e financeira da empresa. 
E) Garantir que todos os lançamentos contábeis foram efetuados 
corretamente nos livros da empresa. 
 
Resolução: 
A alternativa A está incorreta, pois a elaboração de normas internas 
cabe, em geral, à administração. 
A letra B WDPEpP� HVWi� HUUDGD�� SRLV� D� ³RSLQLmR´� VREUH� D� SRVLomR�
patrimonial e financeira da empresa deve incluir se elas representam 
adequadamente as operações da empresa. 
A alternativa C está incorreta, pois os aspectos a serem observados 
são os relevantes, e não os irrelevantes. 
A letra D representa exatamente o objetivo da auditoria externa e, 
portanto, é o gabarito da questão. 
Por fim, a alternativa E está incorreta, pois o trabalho do auditor 
independente não consegue alcançar todos os lançamentos contábeis, 
devido a limitações de tempo e recursos, focando apenas nos mais 
relevantes. Lembrem-se, o auditor externo trabalha por amostragem! 
Resposta: D 
 
5 - (CESGRANRIO/LIQUIGÁS-Auditor/2012) - São objetivos gerais 
do auditor, ao conduzir a auditoria das demonstrações contábeis, 
(A) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão 
livres de distorção relevante, causada por fraude ou erro, permitindo que o 
auditor expresse sua opinião sobre a elaboração dessas demonstrações 
consoante a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) rastrear fraudes e identificar se a aplicação dos recursos financeiros da 
empresa está de acordo com as normas impostas pelos órgãos de 
fiscalização e regulamentação. 
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(C) apresentar relatório sobre a administração e comunicar-se conforme 
exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade. 
(D) identificar se a empresa apresenta informações nas demonstrações 
contábeis de acordo com as normas impostas pelo Ministério Público. 
(E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variações conforme 
estipulado no planejamentoestratégico da empresa. 
 
Comentários: 
 Pra terminar, questão praticamente literal, em que a opção correta é 
a letra A. 
 Não é um objetivo geral do auditor independente rastrear fraudes, 
nem apresentar relatório sobre a administração. Além disso, não é o 
Ministério Público que impõe normas acerca das demonstrações contábeis, 
mas sim leis, normas emitidas pelo CFC, CVM, etc. 
 Por fim, não é objetivo do auditor independente verificar variações 
no planejamento estratégico da empresa. 
Resposta: A 
 
 
2. Auditoria Interna versus Auditoria Externa. 
 
2.1 Conceitos 
 
Já vimos que a Auditoria surgiu pela necessidade de formação de opinião 
independente quanto à forma pela qual determinado patrimônio estava 
sendo gerenciado. 
 
Pois bem. Essa opinião pode vir de dentro da própria empresa, desde que 
independente, ou de fora da mesma, por profissionais que não fazem parte 
da organização. 
 
Assim, podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de 
avaliação independente dentro da empresa, para verificar as 
operações e emitir uma opinião sobre elas, sendo considerada como um 
serviço prestado à administração. 
 
De acordo com Crepaldi (2012), é executada por profissional ligado à 
empresa, ou por uma seção própria para esse fim, sempre em linha de 
dependência da direção empresarial. 
 
Vamos ver um exemplo de organograma simplificado de uma empresa. 
Observem que a Auditoria Interna está ligada ao Conselho de 
Administração, não estando subordinada a nenhuma Diretoria específica e 
conforme determina as boas práticas nesse caso. 
 
Organograma Simplificado 
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Em relação ao organograma, e antes de continuarmos a falar da Auditoria 
Interna, cabe lembrar que Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de 
Administração são os principais Responsáveis pela Governança1 da 
empresa. 
 
Essa ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a 
necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é 
dependente de qualquer setor da entidade. 
 
Nesse ponto, o aluno poderia ter alguma dúvida quanto ao fato de 
afirmarmos ser uma opinião independente. Como uma opinião 
independente seria emitida por alguém que está em linha de dependência 
da direção? 
 
Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um serviço 
j� SUySULD� DGPLQLVWUDomR�� FRP� TXH� REMHWLYR� R� DXGLWRU� LULD� ³DOWHUDU´� XP�
resultado, modificar uma opinião para encobrir um fato? Nenhum, ou vocês 
imaginam que o administrador pediria para ser enganado pela Auditoria 
Interna? 
 
O fato é que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a 
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A 
Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes 
e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades 
ou irregularidades. 
 
 
1 Responsáveis pela governança são as pessoas ou organizações com responsabilidade pela 
supervisão geral da direção estratégica da entidade e das obrigações relacionadas à responsabilidade 
da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatórios contábeis. (NBC TA 260) 
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Ou seja, se a Auditoria Interna não puder emitir uma opinião independente, 
autônoma, não cumprirá seu papel na estrutura organizacional. E essa ideia 
é muito importante para a prova de vocês. 
 
 
Se a banca fizer uma comparação entre a independência da auditoria 
interna e da auditoria externa, é claro que nós vamos dizer que a 
auditoria externa é mais independente que a interna. 
 
Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto é 
a Auditoria Interna: a NBC T-12 ± Da Auditoria Interna ± aprovada pela 
Resolução nº 986/03, do Conselho Federal de Contabilidade. Na verdade, 
a Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma 
NBC TI 01. Assim, a nomenclatura correta é NBC TI 01. 
 
Com relação ao conceito de Auditoria Interna, a norma estabelece: 
 
³$�$XGLWRULD�,QWHUQD�compreende os exames, análises, avaliações, 
levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados 
para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e 
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de 
controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento 
de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no 
cumprimento de seus objetivos�´��*rifamos). 
 
Como se vê, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar 
processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administração no 
cumprimento dos objetivos da entidade. E essa definição é muito 
importante! 
 
Quanto à Auditoria Externa, vocês já devem estar imaginando que é 
realizada por auditores que não fazem parte da estrutura da 
empresa, e estão certos. É executada por profissional independente, sem 
ligação com os quadros da empresa, tendo sua atuação regulada por 
contrato de serviços. 
 
Seu objetivo é dar credibilidade às demonstrações contábeis, 
examinadas dentro dos parâmetros de normas de auditoria e princípios 
contábeis. Podemos concluir também que tem como clientes o público 
externo à empresa, usuário final dessa informação. 
 
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A Auditoria Externa ou Independente 
é realizada por auditores que não 
fazem parte da estrutura da 
empresa. É executada por profissional 
independente, tendo sua atuação 
regulada por contrato de serviços. 
 
Seu objetivo é dar credibilidade às 
demonstrações contábeis, 
examinadas dentro dos parâmetros de 
normas de auditoria e princípios 
contábeis, e tem como principal cliente 
o público externo, usuário final dessa 
informação. 
 
Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situação do interessado 
nessa informação produzida pela Auditoria. Os investidores se 
contentariam em receber dados gerenciais da própria empresa, ainda que 
da Auditoria Interna, sabendo que seus integrantes fazem parte da folha 
de pagamentos da auditada? Lembrem-se do que dissemos... se for para 
comparar, devemos dizer que a Auditoria Interna é menos independente 
que a Auditoria Externa. 
 
Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opinião 
sobre as demonstrações contábeis, a fim de permitir a diversos 
interessados uma tomada de decisão mais racional sobre os investimentos 
feitos na organização. 
 
Pelas normas antigas (NBC T-11), as demonstrações contábeis deveriam 
ser elaboradas conforme os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as 
Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação 
específica. Pelas novas normas (NBC TA 200), conforme uma estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
 
Para esclarecer, de acordo com a NBC TA 200, estrutura de relatório 
financeiro aplicável é aquela que é aceitável em vista da natureza da 
entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida 
por lei ou regulamento. 
 
Explicando melhor... e� D� ³UHJUD� GR�MRJR´� D� VHU� DSOLFDGD� SDUD� DTXHOD�
empresa que está elaborando as demonstrações. 
 
2.2 Semelhanças e diferenças entre a Auditoria Interna e 
Externa 
 
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A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa é 
relacionada aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante 
parecidos, tanto quanto às características desejáveis à pessoa do 
auditor quanto aos aspectos de planejamento, execução e emissão de 
relatórios. 
 
Quanto às diferenças, vamos observar o quadro abaixo, retirado da obra 
de Crepaldi, sendo que muitas das quais já foram comentadas nesta aula. 
 
Diferenças entre Auditoria Interna e Externa 
 
Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa 
Sujeito Funcionário da 
empresa 
Profissional independente 
Ação e objetivo Exame dos controles 
operacionais 
Exame das demonstrações 
financeiras 
Finalidade 
Promover melhorias 
nos controles 
operacionais 
Opinar sobre as 
demonstrações financeiras 
Relatório principal Recomendações Relatório 
Grau de independência Menos amplo Mais amplo 
Interessados no 
trabalho 
Empresa Empresa e público em geral 
Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal 
Continuidade do 
trabalho 
Contínuo Periódico (pontual) 
Fonte: Auditoria Contábil ± teoria e prática ± Crepaldi (2012) - Adaptado 
 
Entendendo esse quadro vocês acertarão boa parte das questões 
relacionadas ao tema. 
 
Cabe explicar, em relação ao elemento Relatório Principal, que o auditor 
interno emite recomendações à empresa auditada (da qual, como vimos, 
faz parte). Já o auditor externo dá um parecer (no sentido de um juízo 
técnico). O documento por meio do qual o auditor interno emite suas 
recomendações, bem como o auditor independente exprime sua opinião é 
chamado, atualmente, de Relatório. 
 
 
 
 
2.3 Funções da Auditoria Interna 
 
Como vimos, o papel da Auditoria Interna é auxiliar a administração da 
entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem exercido 
a importante função de identificar oportunidades e estratégias para 
minimizar os riscos inerentes à atividade da organização a qual faz parte. 
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É elemento chave na avaliação e na sugestão de melhorias nos processos, 
sendo eficiente suporte na gestão empresarial. 
 
2XWUR� SRQWR� GH� GHVWDTXH� QD� 1%&� 7,� ��� p� TXH� D� QRUPD� DILUPD� TXH� ³$�
Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, 
interno ou externo, e de direito privado´��'HVVD�IRUPD��GHL[D�FODUR�TXH�
não se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as 
pessoas jurídicas de direito público. 
 
Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da 
VHJXLQWH� IRUPD�� ³agregar valor ao resultado da organização, 
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da 
gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de 
soluções para as não FRQIRUPLGDGHV�DSRQWDGDV�QRV�UHODWyULRV´� 
 
Papel da Auditoria Interna: 
 
 
 
Outro ponto que merece destaque quanto às funções da Auditoria Interna 
é o relacionado à prevenção de fraudes e erros. 
 
De acordo com a norma, é atribuição da Auditoria Interna assessorar 
a administração da entidade nesse sentido, informando-a, sempre por 
escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de irregularidades 
detectadas no decorrer do trabalho. 
 
A diferença entre fraude e erro é bastante simples: enquanto a fraude 
resulta de um ato intencional, o erro é consequência de um ato não 
intencional �R�IDPRVR�³IRL�VHP�TXHUHU´��� 
 
O que mais nos interessa nesse assunto é saber que a prevenção de 
fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua, objetivo 
maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. Se a questão 
apresentar que é, podemos considerar ERRADO sem medo, pois a 
responsabilidade primária por essa detecção é a própria administração da 
entidade. De qualquer forma, para assessorar a administração, a prevenção 
AGREGAR VALOR APERFEIÇOAMENTO
PROCESSOS
GESTÃO
CONTROLES 
INTERNOS
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de fraudes ou erros acabará fazendo parte dos objetivos da auditoria 
interna, não sendo, entretanto, o principal, precípuo, maior, etc.. 
 
Outros pontos da NBC TI 01 serão abordados ao longo do nosso curso, 
quando tratarmos de temas específicos (planejamento, testes, relatório). 
Entretanto, cabe adiantar aqui, em relação à forma de opinião do auditor 
interno, que o relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a 
quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo 
ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. 
 
Além disso, a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de 
relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades / 
irregularidades / ilegalidades que necessitem providências imediatas da 
administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames. 
Nesse aspecto cabe lembrar que o auditor independente não emite relatório 
parcial. 
 
Devemos ressaltar a cooperação que deve existir entre o auditor interno 
e o independente. O auditor interno, quando previamente estabelecido 
com a administração da entidade em que atua, e no âmbito de 
planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve apresentar os seus 
papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias, quando 
este entender necessário. 
 
2.4 Procedimentos (Testes) de Auditoria Interna 
 
Este item será abordado de maneira mais aprofundada na aula que tratará 
de forma específica de testes e procedimentos de auditoria. 
 
Tendo em vista limitações diversas, o trabalho de auditoria é 
desenvolvido, em regra, por meio da realização de testes de auditoria, 
já que não é possível verificar a totalidade dos objetos possíveis. 
 
Por meio dos testes, o auditor é capaz de obter as evidências 
indispensáveis à formação de sua opinião. A aplicação dos 
procedimentos, como sabemos, precisa estar atrelada ao objetivo que se 
quer atingir. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefas 
descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e 
esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as 
técnicas a serem utilizadas. 
 
Os testes (procedimentos) da Auditoria Interna constituem exames e 
investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, 
que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para 
fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da 
entidade. 
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Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de 
que os controles internos estabelecidos pela administração estão em 
efetivo funcionamento, inclusive quantoao seu cumprimento pelos 
funcionários e administradores da entidade. 
 
 
Cuidado! 
Sempre que a questão falar que o objetivo do auditor é avaliar o controle 
interno, necessariamente o teste que ele está aplicando é o de 
observância. 
 
Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
 
a) Inspeção ± verificação de registros, documentos e ativos 
tangíveis. 
 
Exemplo: inspeção de registros em busca de evidência de 
autorização. 
 
b) Observação ± acompanhamento de processo ou procedimento 
quando de sua execução. 
 
Exemplo: observação pelo auditor da contagem do estoque pelos 
empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. 
 
c) Investigação e confirmação ± obtenção de informações 
perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e 
das operações, dentro ou fora da entidade. 
 
Exemplo: solicitação, a um Banco no qual a empresa tem conta 
corrente, de confirmação acerca de saldo em determinada data. 
 
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informação da entidade. 
 
Por fim, as informações que fundamentam os resultados da Auditoria 
,QWHUQD� VmR� GHQRPLQDGDV� GH� ³HYLGrQFLDV´�� TXH� GHYHP� VHU� VXILFLHQWHV��
fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as 
conclusões e recomendações à administração da entidade. 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
6 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna: 
(A) é exercida por profissional independente. 
(B) é realizada de forma periódica. 
(C) emite Parecer. 
(D) opina sobre as demonstrações Contábeis. 
(E) emite recomendações a entidade auditada. 
 
Comentários: 
 As letras A, B e D tratam de atributos da auditoria independente. 
 A letra C, da forma como está escrito (com Parecer começando com 
letra maiúscula), não se refere mais à auditoria independente, pois a 
nomenclatura correta seria Relatório. 
De qualquer forma, o gabarito é mesmo a letra E, já que 
recomendações à entidade auditada no relatório de auditoria é uma 
característica do auditor interno. 
Resposta: E 
 
7 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Nos termos da Resolução CFC 
986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de 
direito público, interno e externo, e de direito privado. É regra 
atinente à auditoria interna que: 
(A) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas, 
que são aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa 
prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor 
interno. 
(B) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o 
resultado dos seus trabalhos, não podendo ser parcial. 
(C) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção 
de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, ainda que verbalmente e de 
maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades. 
(D) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro e fora da entidade, 
é denominada investigação e confirmação. 
(E) a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento 
denominado observação. 
 
Comentários: 
Vamos aos erros. 
A - As informações que fundamentam os resultados da Auditoria 
,QWHUQD� VmR� GHQRPLQDGDV� GH� ³HYLGrQFLDV´�� TXH� GHYHP� VHU� suficientes, 
fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as 
conclusões e recomendações à administração da entidade. 
B - A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de 
relatório parcial, na hipótese de constatar 
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impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências 
imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final 
dos exames. 
C - A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade 
no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, 
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou 
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 
D ± Gabarito da questão, retirado de forma literal do item 12.2.3.2 
da norma. 
E ± Essa definição é de Inspeção. Observação é o acompanhamento 
de processo ou procedimento quando de sua execução. 
Resposta: D 
 
8 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Os procedimentos de auditoria 
interna constituem exames e investigações que permitem ao 
auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas 
conclusões e recomendações à administração da entidade. Para 
tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável 
segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção 
de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes 
são denominados, respectivamente, 
(A) substantivo e de observância. 
(B) de observância e vistoria. 
(C) vistoria e substantivo. 
(D) substantivo e vistoria. 
(E) de observância e substantivo. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TI 01, os testes de observância visam à obtenção 
de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Já os 
testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da 
entidade. 
Resposta: E 
 
9 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Nos termos da Resolução CFC no 986/03, 
que trata das normas brasileiras de contabilidade relacionadas à 
auditoria interna, 
(A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão 
do relatório final e serve como retorno de informações para inspeções 
futuras. 
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(B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações 
da entidade são chamadas de testes de observância. 
(C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a 
metodologia adotada e as limitações ao alcance dos procedimentos de 
auditoria. 
(D) em razão dos princípios do sigilo, ética e zelo profissional, não cabe a 
emissão de relatório parcial de auditoria. 
(E) a auditoria de processamento eletrônico de dados é feita 
independentemente de existir na equipe de auditoria interna profissional 
com conhecimentos relativos à tecnologia da informação. 
 
Comentários: 
 A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de 
planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se 
atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Dessa forma, a letra 
A está errada. 
 Já a letra B está incorreta, pois a definição apresentada se refere aos 
testes substantivos e não de observância. 
 A letra C é o gabarito da questão,já que esses são alguns pontos que 
devem ser abordados no relatório final de auditoria interna. 
 A letra D também está errada, pois uma das características da 
auditoria interna é a possibilidade de se emitir um relatório parcial quando 
constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem 
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam 
aguardar o final dos exames 
 Por fim, a letra E está incorreta, pois se o auditor não tem 
conhecimentos em TI não tem como ele realizar uma auditoria desse tipo, 
já que um dos princípios éticos é a necessidade de competência 
profissional. 
Resposta: C 
 
10 - (FCC/DPE SP/2013) - A auditoria interna deve estar vinculada 
aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a: 
(A) atuar estritamente como órgão fiscalizador. 
(B) emitir parecer sobre as demonstrações contábeis para os usuários 
externos. 
(C) garantir autonomia e independência. 
(D) punir os responsáveis por erros nas demonstrações contábeis. 
(E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenção. 
 
Comentários: 
 O principal objetivo dessa vinculação (geralmente ao Conselho de 
Administração) é garantir a autonomia e independência necessárias para 
realização dos trabalhos de auditoria interna. 
 A auditoria interna não tem apenas função fiscalizadora, mas também 
de assessoramento (letra A). Além disso, não emite parecer sobre as 
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demonstrações contábeis (letra B). Quem faz isso é o auditor externo. Por 
fim, não tem função punitiva (letras D e E). 
Resposta: C 
 
11 - (FCC / ISS-SP / 2012) - NÃO é uma atividade da função da 
auditoria interna: 
(A) a avaliação do processo de governança. 
(B) a gestão de risco. 
(C) o monitoramento do controle interno. 
(D) o exame das informações contábeis e operacionais. 
(E) a aprovação do relatório de auditoria externa. 
 
Comentários: 
 A letra E, gabarito da questão, não faz sentido. Vejamos. Se a 
auditoria externa é contratada para emitir uma opinião independente 
acerca das demonstrações contábeis, não faria sentido em ter que passar 
por alguma aprovação da empresa auditada, seja da auditoria interna, seja 
de qualquer setor da administração. As outras quatro alternativas se 
encaixam perfeitamente no que foi visto como funções de auditoria interna, 
na parte teórica desta aula, e foram retiradas quase que de forma literal da 
NBC TA 610. 
Resposta: E 
 
12 - (FCC / TCE-SP / 2012) ± Em relação às diferenças entre a 
auditoria interna e externa das demonstrações contábeis, é correto 
afirmar: 
(A) A auditoria externa é de competência exclusiva de contador registrado 
no Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode 
ser realizada por um funcionário qualificado que receba treinamento 
adequado para tal fim. 
(B) O grau de autonomia do auditor interno é maior que o do auditor 
externo independente, em virtude de se reportar diretamente à 
controladoria da entidade. 
(C) O auditor externo executa as auditorias operacional e contábil e o 
auditor interno, apenas a contábil. 
(D) O auditor externo é responsável pelo exame e avaliação do controle 
interno da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as 
modificações julgadas necessárias pelo auditor externo para o seu correto 
funcionamento. 
(E) Regra geral, os relatórios do auditor interno são de uso exclusivo da 
administração da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor 
independente são destinados também aos usuários externos da informação 
contábil. 
 
Comentários: 
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 A letra A está incorreta, pois o registro do contador é no Conselho 
REGIONAL de Contabilidade e não no FEDERAL. Cuidado com essas 
pegadinhas. 
 A alternativa B também está errada, pois o grau de autonomia do 
auditor interno é menor do que a do auditor externo. Além disso, a 
auditoria interna deve estar ligada à alta administração e não à 
controladoria. 
 Conforme visto no quadro comparativo, o auditor externo executa 
auditoria contábil e o auditor interno, contábil e operacional, dentre outras. 
 Embora o auditor externo faça avaliação do controle interno para 
definir o volume de seus procedimentos substantivos, é o auditor interno 
que tem essa responsabilidade. Além disso, quem implementa as 
recomendações feitas pelo auditor interno é a própria empresa. 
Resposta: E 
 
13 - (FCC / TRE-CE / 2012) ± É correto afirmar com relação aos 
objetivos da auditoria interna que: 
(A) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou do 
quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades. 
(B) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e 
governança da empresa a mitigação ou eliminação dos mesmos. 
(C) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo limitada 
sobre a possibilidade de avaliar as questões de ordem ética, valores e 
cumprimento de suas funções. 
(D) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia 
das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma 
entidade. 
(E) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas limitam-
se a aquelas pertinentes à área contábil e financeira, ficando as demais 
normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas. 
 
Comentários: 
 A capacidade operacional de trabalho da auditoria interna irá 
depender do seu quadro funcional, portanto, a letra A está incorreta. 
 O responsável primário pela gestão de riscos é o próprio gestor. Cabe 
ao auditor interno avaliar essa gestão. Por isso a alternativa B está errada. 
 A letra C está incorreta, pois o auditor interno pode avaliar as 
questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções, 
independente de estar ligado à alta administração. 
 Por fim, a letra E também está errada, pois vimos que, além de 
auditoria contábil o auditor interno também realiza auditorias operacionais, 
dentre outras. 
Resposta: D 
 
14 - (FCC / SEFAZ/SP ± Fiscal de Rendas / 2009) - O trabalho da 
auditoria interna: 
a) tem maior independência que o de auditoria externa. 
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b) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles 
internos. 
c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações 
contábeis. 
e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 
 
Comentários: 
 A Fundação Carlos Chagas procurou verificar o conhecimento do 
candidato acerca da auditoria interna, mas também das diferenças entre 
esta e a auditoria independente. 
 $�OHWUD�³D´�HVWi�LQFRUUHWD��SRLV�DPEDV�WrP�LQGHSHQGrQFLD��HPERUD�D�
da auditoria independente seja considerada maior por não ter vínculo 
empregatício com a entidade auditada. 
 $� DOWHUQDWLYD� ³E´� WDPEpP� HVWi� HUUDGD�� Mi� TXH� D� LPSODQWDomR� H�
cumprimento dos controles internos são de responsabilidade da própria 
administração e não da auditoria interna. 
 $� OHWUD� ³F´� p� IDOVD� SRUTXH� D� DXGLWRULD� LQWHUQD� GHYH�HVWDU� OLJDGD�
diretamente a mais alta administração da entidade e não à Controladoria, 
para que não haja nenhuma influência nos resultados dos trabalhos de 
auditoria interna. 
 Quem deve emitir Parecer (atualmente, Relatório de Auditoria 
Independente) é o auditor independente e não o auditor interno. Dessa 
IRUPD��D�DOWHUQDWLYD�³G´�HVWi�LQFRUUHWD� 
 3RU�ILP��D�OHWUD�³H´�p�D�UHVSRVWD�FHUWD��Mi�TXH�p�UHVSRQVDELOLGDGH�GR�
auditor interno a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos por 
meio das recomendações contidas no relatório do auditor interno. 
Resposta: E 
 
15 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As auditorias internas e 
externas atuam em diferentes graus de profundidade e de extensão 
nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexão nos trabalhos 
de ambas, é função da auditoria externa: 
A) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de 
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos. 
B) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca 
da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. 
C) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, 
concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios. 
D) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos 
trabalhos, com grau de independência limitado. 
E) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os 
ajustes necessários. 
 
Comentários: 
 Novamente, exige-VH� GR� ³FRQFXUVHLUR´� D� GLVWLQomR� HQWUH� DXGLWRULD�
LQWHUQD�H�H[WHUQD��2V�SURFHGLPHQWRV�DSUHVHQWDGRV�QDV�DOWHUQDWLYDV�³D´��³F´��
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³G´� H� ³H´� UHIHUHP-se a funções da auditoria interna. A única opção que 
DERUGD�SURFHGLPHQWRV�DGRWDGRV�SHORV�DXGLWRUHV�H[WHUQRV�p�D�OHWUD�³E´��Mi�
que o objetivo destes auditores é expressar opinião sobre a fidedignidade 
das demonstrações contábeis. 
 Cabe ressaltar que a FCC WUD]��QD�OHWUD�³G´��R�WHUPR� independência 
limitada. Algumas bancas consideram a auditoria interna menos 
independente que a externa, outras tratam essa independência como 
limitada, e há também aquelas que preferem utilizar o termo autonomia e 
não independência, quando se referem à auditoria interna. Portanto, 
atenção na forma de cobrança pelas diversas bancas! 
Resposta: B 
 
16 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± Com relação às funções de 
auditor interno e auditor externo, analise as alternativas abaixo e 
marque a opção correta: 
a) O auditor interno emite relatório para a alta administração e para 
terceiros interessados, enquanto o auditor externo emite relatório para 
a alta administração da empresa auditada. 
b) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo são subordinados à alta 
administração da empresa auditada. 
c) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os 
controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que 
afetem as demonstrações contábeis. 
d) A responsabilidade primária na detecção de fraudes e erros é do auditor 
externo, já que seu relatório pode ser direcionado não só para a alta 
administração, mas também para terceiros interessados. 
e) O auditor externo pode ser terceiro ou funcionário da empresa, enquanto 
o auditor interno necessariamente precisa ser empregado. 
 
Comentários: 
Realmente, tanto auditor interno quanto externo devem avaliar os 
controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que 
afetem as demonstrações contábeis. Isso não quer dizer que eles são os 
responsáveis primários pela prevenção e identificação de fraudes e erros 
(letra D). 
O relatório do auditor interno, a princípio, é apenas para a própria 
empresa que ele faz parte. O do auditor externo é para a empresa e para 
os usuários da informação. Portanto, letra A está errada. 
O auditor externo não tem nenhuma subordinação (letra B) e não 
pode ser funcionário da empresa (letra E). 
Resposta: C 
 
17 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± Segundo a Resolução CFC n 
986 de 2003, que aprovou a NBC TI 01 ± Auditoria Interna, os 
objetivos da auditoria interna compreendem: 
I. Apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da 
gestão e dos controles internos da entidade auditada. 
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II. Apontar as não conformidades diagnosticadas e fornecer 
recomendações de soluções para essas não conformidades. 
III. Emitir opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
 
Comentários: 
 Emitir opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis 
não é função da auditoria interna e sim da externa. Dessa forma o item III 
está errado. 
 Os itens I e II correspondem a objetivos da auditoria interna. 
Resposta: C 
 
18 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± De acordo com a NBC TG 200 
± Objetivos gerais do auditor independente e a Condução de uma 
auditoria em conformidade com as normas de auditoria, são 
responsabilidades do auditor independente: 
I. Elaborar as demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável, incluindo, quando relevante, sua 
adequada apresentação. 
II. Emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis em análise 
foram ou não elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para tanto, deve 
obter segurança razoável de que estas demonstrações contábeis 
estão livres de distorções relevantes, quer sejam por fraude ou por 
erro. 
III. Manter o sistema de controle interno necessário para permitir a 
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções 
relevantes, independente se causadas por fraude ou erro. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I 
b) Apenas II 
c) Apenas I e II 
d) Apenas I e III 
e) I, II e III 
 
Comentários: 
 Apesar de o caput chamar a NBC TA 200 de NBC TG 200, o resto da 
questão está correto. 
Os itens I e III estão errados, pois essa responsabilidade é da 
Administração e não do auditor independente. 
Resposta: B 
 
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19 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± Acerca do que disciplina a 
NBC TI 01 ± Auditoria Interna, analise as afirmativas abaixo, 
assinalando V para verdadeiro e F para falso. 
( ) A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, 
interno e externo, e de direito privado. 
( ) A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de 
trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser 
organizados e arquivados de forma sistemática e racional. 
( ) Visto que a auditoria interna é aplicada de forma permanente na 
entidade, não existe exigência para a documentação de um planejamento 
de auditoria. 
( ) Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no 
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informa-la, 
sempre por escrito, sobre quaisquer indícios ou confirmações de 
irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 
( ) A análise das limitaçõesao alcance dos procedimentos de auditoria, 
bem como a extensão da responsabilidade do auditor no uso dos trabalhos 
de especialistas, é um aspecto a ser considerado na análise de riscos dos 
trabalhos do auditor externo, não sendo aplicáveis em um trabalho de 
auditoria interna. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) V ± F ± V ± V ± F 
b) V ± V ± F ± F ± V 
c) F ± F ± V ± V ± V 
d) V ± V ± F ± V ± F 
e) F ± V ± V ± F ± F 
 
Comentários: 
 Os itens III e V estão incorretos, pois o auditor interno também deve 
documentar seu planejamento e as limitações inerentes ao trabalho do 
auditor interno, assim como as do auditor externo, também devem ser 
considerados na análise de risco. 
Resposta: D 
 
20 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto à auditoria, analise as 
afirmativas a seguir. 
I. A auditoria interna apresenta, como um de seus objetivos, avaliar a 
necessidade de novas normas internas ou de modificação das já existentes. 
II. O controle interno não apresenta limitações ou restrições para a 
execução de suas atividades por fazer parte do corpo funcional do próprio 
órgão controlado. 
III. Mesmo que a entidade tenha um excelente controle interno, o auditor 
independente deve executar procedimentos mínimos de auditoria. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
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(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
Comentários: 
 O item II está errado, pois há limitações no controle interno, uma vez 
que é implementado e executado por pessoas. Dessa forma, qualquer 
questão que disser que os controles internos são infalíveis ou algo parecido 
estará incorreta. Os controles, por melhores que sejam, só fornecem 
segurança razoável. 
Resposta: C 
 
21 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os auditores internos, apesar de sua 
subordinação à administração da empresa e do âmbito de seu 
trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigação 
e a confirmação, que envolvem pessoas físicas ou jurídicas de 
dentro ou de fora da entidade. 
 
Comentários: 
O auditor interno, dentre as técnicas que utiliza para coletar 
evidências de auditoria, estão a investigação e confirmação que, conforme 
definição da norma de auditoria interna, pode envolver pessoa física ou 
jurídica de dentro ou fora da entidade. Isso pode acontecer independente 
dessa subordinação existente entre o auditor interno e a alta 
administração. 
Resposta: C 
 
22 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de a auditoria interna 
detectar indícios de irregularidades no decorrer de seus trabalhos 
e avaliar que a administração da entidade deve adotar providências 
imediatas, a auditoria deve fazer a comunicação por escrito, em 
caráter reservado. 
 
Comentários: 
 Questão correta. Essa comunicação deve ser feita por escrito, em 
caráter reservado, exatamente como está descrito na questão. 
Resposta: C 
 
23 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a 
necessária independência técnica aos auditores internos é a 
garantia de que, no planejamento de seu trabalho, eles não serão 
influenciados pelas orientações emanadas da administração da 
entidade e, eventualmente, por suas expectativas. 
Comentários: 
 6HJXQGR� D� 1%&� 7,� ���� ³R� SODQHMDPHQWR� GR� WUDEDOKR� GD� $XGLWRULD�
Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, 
produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser 
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realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela 
administração da entidade´���*ULIDPRV� 
Resposta: E 
 
24 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuições dos auditores internos e 
externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato 
de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no 
contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa. 
O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; 
o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal. 
 
Comentários: 
 Realmente, o auditor interno é um empregado da empresa ou um 
servidor do órgão/entidade e, de maneira geral, sua responsabilidade é 
primordialmente trabalhista. Já o auditor independente é um terceiro que 
presta serviço profissional e qualificado para a empresa auditada e, dessa 
forma, está sujeito não apenas à responsabilidade profissional como civil e 
criminal. 
Resposta: C 
 
25 - (CESPE/BACEN/2013) - Ao suspeitar da ocorrência de fraude 
na entidade sob seu controle, o auditor interno deve levar o fato ao 
conhecimento da administração da entidade, realizando essa 
comunicação em conversa reservada. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna ³GHYH� DVVHVVRUDU� D�
administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, 
obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, 
sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no 
decorrer de seu trabalhR�´��*ULIDPRV�� 
Dessa forma, entendemos que a questão está errada, pois a 
comunicação de suspeita de fraude não deve ser por meio de uma conversa 
e sim por escrito. 
Resposta: E 
 
26 - (CESPE/TCDF/2012) - Acerca de auditoria interna, julgue o 
item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos 
dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior 
medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura, 
independentes nos aspectos funcionais e de organização. 
 
Comentários: 
A ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a 
necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é 
dependente de qualquer setor da entidade. No setor público não é 
diferente. 
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Resposta: C 
 
27 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Com relação aos relatórios 
de auditoria interna, pode-se afirmar que: 
a) podem considerar posições de interesse da administração e dos 
gestores, sendo conduzidos aos interesses desses. 
b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem 
restrição. 
c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a 
serem levantados pela auditoria externa. 
d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando 
houver irregularidades que requeiram ações imediatas. 
e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não possuírem 
informações completas. 
 
Comentários: 
 Segundo o item 12.3 da NBC TI 01 (antiga NBC T12), o UHODWyULR�p�³R�
documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus 
trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de 
forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e 
providências a serem tomadas pela aGPLQLVWUDomR� GD� HQWLGDGH�´� �*ULIRV�
QRVVRV���'HVVD�IRUPD��D�DOWHUQDWLYD�³D´�HVWi�HUUDGD��SRLV�R�DXGLWRU�LQWHUQR�
deve ser imparcial em seu trabalho. 
 $�PHVPD�QRUPD�GHWHUPLQD�TXH�³R�UHODWyULR�GD�$XGLWRULD�,QWHUQD�GHYH�ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este 
DXWRUL]DU��GHYHQGR�VHU�SUHVHUYDGD�D�FRQILGHQFLDOLGDGH�GR�VHX�FRQWH~GR´��
GHYHQGR��SRUWDQWR��D�OHWUD�³E´�VHU�FRQVLGHUDGD�LQFRUUHWD� 
 3RU� ILP��D�QRUPD�VXSUDFLWDGD� LQGLFD�TXH�³D�$XGLWRULD� ,QWHUQD�GHYH�
avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de 
constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem 
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam 
DJXDUGDU�R�ILQDO�GRV�H[DPHV�´�'HVWH�PRGR��D�DOWHUQDWLYD�³F´�H�³H´�HVWmR�
erradas H�D�OHWUD�³G´�FRUUHVSRQGH�H[DWDPHQWH�j�RSRUWXQLGDGH�HP�TXH�GHYH�
ser emitido o relatório parcial. 
Resposta: D 
 
28 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria 
interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: 
a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no 
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é 
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. 
b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas 
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar 
os lançamentos e demonstrações contábeis. 
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da 
avaliação é sempre a contabilidade. 
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d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da 
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a 
respeito das demonstrações contábeis. 
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as 
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria 
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade. 
 
Comentários: 
 Pessoal, essa é uma típica questão de prova, quando o assunto é a 
diferenciação entre auditoria interna e externa. Para respondê-la não era 
necessário um conhecimento mais profundo das principais diferenças entre 
esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus 
objetivos. 
 Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de 
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é 
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 Já a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, análises, 
avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente 
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, 
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e 
de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de 
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no 
cumprimento de seus objetivos. 
 Portanto, pessoal, a partir de agora não dá pra errar! 
 
 
 
 Dessa forma, a única alternativa que demonstra de forma correta e 
FRPSOHWD� RV� SULQFLSDLV� REMHWLYRV� GHVVDV� GXDV� DXGLWRULDV� p� D� OHWUD� ³D´��
ressalvando, apenas, que o produto final do auditor independente agora é 
chamado de Relatório e não mais de Parecer. 
 $�DOWHUQDWLYD�³E´�HVWi�HUUDGD��SRLV�D�DXGLWRULD�H[WHUQD�QmR�UHYLVD�RV�
lançamentos das demonstrações contábeis, apenas emite uma opinião e a 
auditoria interna tem uma função muito mais ampla do que avaliar as 
técnicas utilizadas pela contabilidade. 
 $�OHWUD�³F´�HVWi�LQFRUUHWD��SRLV�FRPR�YLPRV��RV�REMHWLYRV�GHVVHV�GRLV�
tipos de auditoria são bem distintos. 
‡Assessora a administraçãoAuditoria Interna
‡Opina sobre as demonstrações 
contábeis
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 A auditoria interna não cuida apenas dos aspectos financeiros da 
entidade, conforme verificamos a partir de sua definição. Portanto, a letra 
³G´�WDPEpP�HVWi�HUUDGD� 
 3RU�ILP��D�OHWUD�³H´�HVWi�LQFRUUHWD��SRLV�R�UHVSRQViYHO�SULPiULR�SHOD�
prevenção e detecção de erros, falhas e fraudes é a própria administração 
e não a auditoria interna. Dessa forma, seu objetivo não é emitir um 
relatório apontando as falhas e deficiências e sim emitir um relatório 
avaliando os processos administrativos e operacionais da empresa, que 
podem ou não apresentar erros. 
Resposta: A 
 
29 - (FGV / SEFAZ/RJ ± Fiscal de Rendas / 2010) ± Com relação à 
Resolução 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados 
à Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir. 
I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, 
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão 
e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as 
não-conformidades apontadas nos relatórios. 
II. Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em 
meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma 
sistemática e racional. 
III. Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção 
de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de 
maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de 
irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa II estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
Comentários: 
 Os itens desta questão foram retirados na íntegra da NBC TI 01. 
 O item I está exatamente como descrito no item 12.1.1.4 da norma, 
TXH�HVWDEHOHFH�TXH�D�DXGLWRULD�LQWHUQD�³tem por finalidade agregar valor 
ao resultado da organização, apresentando subsídios para o 
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por 
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas 
nos relatórios´� 
2�LWHP�,,�IRL�UHWLUDGR�GR�LWHP�����������³$�$XGLWRULD�,QWHUQD�GHYH�VHU�
 documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio 
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma 
sistemátLFD�H�UDFLRQDO´� 
 Por fim, o item III foi transcrito do item 12.1.3.1, que determina que 
D� DXGLWRULD� LQWHUQD� ³GHYH� DVVHVVRUDU� D� DGPLQLVWUDomR� GD� HQWLGDGH� QR�
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, 
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sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou 
FRQILUPDo}HV�GH�LUUHJXODULGDGHV�GHWHFWDGDV�QR�GHFRUUHU�GH�VHX�WUDEDOKR´� 
Resposta: E 
 
30 - (FGV / SEFAZ/RJ ± Fiscal de Rendas / 2009) - De acordo com 
a Resolução CFC n.º 986/03, com relação à auditoria interna, 
assinale a afirmativa incorreta. 
a) Compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e 
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da 
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos 
processos, dos sistemas de informações e de controles internos 
integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos. 
b) Está estruturada em procedimentos, com

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