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SEFAZ PE XEST auditoria rodrigo Aula 06

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Aula 06
Auditoria Fiscal p/ SEFAZ/PE
Professor: Rodrigo Fontenelle
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Curso de Auditoria para ICMS-PE 
Teoria e exercícios comentados 
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Prof. Rodrigo Fontenelle 
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AULA 06: Continuidade normal dos negócios da 
entidade. Estimativas contábeis. Transações com 
partes relacionadas. Transações e eventos 
subsequentes. Contingências. Fraude e erro. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
1. Continuidade Operacional 02 
2. Estimativas Contábeis 12 
3. Transações com partes relacionadas 19 
4. Eventos Subsequentes 23 
5. Contingências 41 
6. Fraude e erro 49 
Lista das questões comentadas durante a aula 60 
Referências bibliográficas 81 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Olá, Pessoal! 
 
Hoje vamos falar de 6 temas pontuais, pouco cobrados nas provas mas que 
sempre aparecem nos editais para a área fiscal. Atenção especial para os 
itens 4 e 6, mais explorados pela FCC, ok? 
 
Por abordar tantos temas, a aula será mais extensa que o normal, para 
conseguirmos resolver um número razoável de questões de cada um dos 
assuntos, quando disponíveis, é claro. 
 
Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à 
disposição por meio do endereço de email: 
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relação às dúvidas 
sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no fórum do 
Estratégia. 
 
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1. Continuidade Operacional 
 
O estudo da continuidade normal dos negócios da entidade deve ser 
baseado, atualmente, na NBC TA 570 ± continuidade operacional. 
 
Essa norma trata da responsabilidade do auditor independente, na auditoria 
de demonstrações contábeis, em relação ao uso do pressuposto de 
continuidade operacional, pela administração, na elaboração das 
demonstrações contábeis. 
 
De acordo com esse pressuposto, a entidade é vista como ³HP�RSHUDomR´ 
em futuro previsível. As demonstrações contábeis, para fins gerais, são 
elaboradas com base na continuidade operacional, a menos que a 
administração pretenda liquidar a entidade ou interromper as operações, 
ou não tenha nenhuma alternativa realista além dessas. 
 
Dessa forma, ativos e passivos são registrados considerando que a entidade 
será capaz de realizar seus ativos e liquidar seus passivos no curso normal 
dos negócios. 
 
Esse conceito é também relevante para entidade do setor público. Podem 
surgir riscos à continuidade operacional, em situações onde uma entidade 
do setor público opera com fins lucrativos e o suporte do governo pode ser 
reduzido ou retirado. Outro exemplo: privatização. 
 
A avaliação, pela administração, da capacidade de continuidade 
operacional, envolve exercer um julgamento, em determinado momento, 
sobre resultados futuros incertos de eventos ou condições, observados 
os seguintes fatores: 
 
x o grau de incerteza aumenta significativamente quanto mais 
distante no futuro ocorrer o evento ou condição, ou o 
correspondente resultado; 
x o tamanho e a complexidade da entidade, a natureza e a condição 
de seu negócio e o grau em que ela é afetada por fatores externos 
afetam o julgamento; 
x qualquer julgamento sobre o futuro é baseado em informações 
disponíveis na época em que o julgamento é feito. 
 
Principais normas abordadas na aula de hoje: 
 
NBC TA 240, 540, 550, 560, 570, 580 e NBC TG 25 
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A responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria suficiente 
sobre a adequação do uso, pela administração, do pressuposto de 
continuidade operacional na elaboração e apresentação das 
demonstrações contábeis e expressar uma conclusão sobre se existe 
incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade operacional. 
Entretanto, a ausência de qualquer referência à incerteza de 
continuidade operacional, no relatório do auditor independente, não 
significa garantia da capacidade de continuidade operacional. 
 
Os objetivos do auditor, sobre o tema, são: 
 
(a) obter evidência da adequação do uso, pela administração, 
do pressuposto de continuidade operacional na elaboração 
das demonstrações contábeis; 
(b) concluir sobre a existência de incerteza significativa em 
relação a eventos ou condições que podem levantar dúvida 
quanto à continuidade; e 
(c) determinar as implicações para o relatório. 
 
O auditor deve revisar a avaliação da administração sobre a 
capacidade de continuidade operacional, cobrindo o mesmo período 
utilizado pela administração. 
 
Ao revisar a avaliação da administração, o auditor deve verificar se essa 
avaliação inclui todas as informações relevantes que o auditor tomou 
conhecimento como resultado da auditoria. 
 
Se forem identificados eventos ou condições que possam levantar dúvida 
significativa quanto à capacidade de continuidade operacional, o 
auditor deve aplicar procedimentos adicionais de auditoria. 
 
Com base na evidência de auditoria obtida, o auditor deve expressar uma 
conclusão se, no seu julgamento, existe incerteza significativa sobre a 
capacidade de continuidade operacional relacionada a eventos ou condições 
que possam levantar dúvida significativa sobre essa capacidade de 
continuidade operacional. 
 
Se as demonstrações contábeis foram elaboradas com base na 
continuidade operacional, mas no julgamento do auditor, o uso do 
pressuposto de continuidade utilizado pela administração é 
inapropriado, o auditor deve expressar uma opinião adversa, 
independentemente das demonstrações contábeis incluírem ou não a 
divulgação dessa inadequação. 
 
Quando o auditor independente conclui que o uso do pressuposto de 
continuidade operacional é apropriado, porém existe incerteza 
significativa, ele deve determinar se as demonstrações contábeis: 
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(a) descrevem adequadamente os principais eventos ou 
condições que possam levantardúvida significativa quanto à 
capacidade de continuidade operacional; e 
(b) divulgar que existe incerteza significativa relacionada à 
capacidade de continuidade operacional e, portanto, que pode 
não ser capaz de realizar seus ativos e saldar seus passivos no 
curso normal do negócio. 
 
Se for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o auditor 
deve expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de 
ênfase. 
 
Se não for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o 
auditor deve expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conforme 
apropriado, devendo declarar, no seu relatório, que há uma incerteza 
significativa que pode levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade 
operacional da entidade. 
 
 
 
 
 
Para finalizar, seguem exemplos de eventos ou condições que podem 
levantar dúvida significativa quanto ao pressuposto de continuidade 
operacional. Lembramos que a listagem não é exaustiva e a existência de 
Pressuposto 
Inapropriado
Opinião Adversa
Pressuposto 
Apropriado
Divulgado: sem 
ressalva e 
parágrafo de 
ênfase
Não divulgado: 
com ressalva ou 
adverso
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um ou mais itens nem sempre significa que existe incerteza 
significativa. 
A. Financeiro 
 
9 Patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto). 
9 Empréstimos com prazo fixo, próximos do vencimento, sem 
previsões realistas de renovação ou liquidação; ou utilização 
excessiva de empréstimos de curto prazo para financiar ativos de 
longo prazo. 
9 Indicações de retirada de suporte financeiro por credores. 
9 Fluxos de caixa operacionais negativos indicados por 
demonstrações contábeis históricas ou prospectivas. 
9 Principais índices financeiros adversos. 
9 Prejuízos operacionais significativos ou deterioração significativa 
do valor dos ativos usados para gerar fluxos de caixa. 
9 Atraso ou suspensão de dividendos. 
9 Incapacidade de pagar credores nas datas de vencimento. 
9 Incapacidade de cumprir com os termos contratuais de 
empréstimo. 
9 Mudança nas condições de pagamento a fornecedores, de compras 
a prazo para pagamento à vista. 
9 Incapacidade de obter financiamento para o desenvolvimento de 
novos produtos essenciais ou outros investimentos essenciais. 
 
B. Operacional 
 
9 Intenções da administração de liquidar a entidade ou interromper 
as operações. 
9 Perda de pessoal chave da administração sem reposição. 
9 Perda de mercado importante, clientes importantes, franquia, 
licença, ou principais fornecedores. 
9 Dificuldades na manutenção de mão-de-obra. 
9 Falta de suprimentos importantes. 
9 Surgimento de concorrente altamente competitivo. 
 
C. Outros 
 
9 Descumprimento de exigências de capital, incluindo outras 
exigências legais. 
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9 Processos legais ou regulatórios pendentes contra a entidade que 
podem, no caso de perda, resultar em indenização que a entidade 
provavelmente não terá capacidade de saldar. 
9 Mudanças de legislação, regulamentação ou política 
governamental, que supostamente afetam a entidade de maneira 
adversa. 
9 Catástrofe não segurada ou segurada por valor inferior, quando 
de sua ocorrência. 
 
A importância desses eventos ou condições pode frequentemente ser 
atenuada por outros fatores. 
 
Exemplificando... 
 
O efeito da incapacidade de uma entidade de liquidar seus débitos pode ser 
compensado pelos planos da administração em manter fluxos de caixa 
adequados por meios alternativos, como alienação de ativos, renegociação 
de empréstimos, ou obtenção de capital adicional. Da mesma forma, a 
perda de fornecedor importante pode ser atenuada pela disponibilidade de 
fonte de suprimento alternativa adequada. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
1 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente, ao 
analisar a continuidade dos negócios de seu cliente, deparou-se 
com as seguintes situações: 
I. existe a grande probabilidade de perda de um fornecedor 
estratégico para a atividade da empresa. 
II. a empresa está com dificuldades de substituir o Diretor 
Financeiro e o de Produção que pediram demissão da empresa. 
III. a empresa apresenta Passivo a Descoberto. 
Com base nas situações acima, considera-se um indicador financeiro de 
descontinuidade o que está contido em: 
A) I e II, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) III, apenas. 
 
Comentários: 
 O item A2 da NBC TA 570, norma que trata de continuidade 
operacional, traz como exemplos os seguintes eventos ou condições 
financeiras que podem indicar uma descontinuidade operacional: 
x patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto); 
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x empréstimos com prazo fixo, próximos do vencimento, sem 
previsões realistas de renovação ou liquidação; ou utilização 
excessiva de empréstimos de curto prazo para financiar ativos de 
longo prazo; 
x indicações de retirada de suporte financeiro por credores; 
x fluxos de caixa operacionais negativos indicados por 
demonstrações contábeis históricas ou prospectivas; 
x principais índices financeiros adversos; 
x prejuízos operacionais significativos ou deterioração significativa 
do valor dos ativos usados para gerar fluxos de caixa; 
x atraso ou suspensão de dividendos; 
x incapacidade de pagar credores nas datas de vencimento; 
x incapacidade de cumprir com os termos contratuais de 
empréstimo; 
x mudança nas condições de pagamento a fornecedores, de 
compras a prazo para pagamento à vista; 
x incapacidade de obter financiamento para o desenvolvimento de 
novos produtos essenciais ou outros investimentos essenciais. 
Perda de fornecedor estratégico e dificuldade de substituição de mão-
de-obra são indicadores operacionais e não financeiros. 
Resposta: E 
 
2 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± De acordo com a NBC TA 570 
± Continuidade Operacional, quando a entidade apresenta incerteza 
relevante em relação a sua continuidade, mas o auditor conclui que 
o pressuposto de continuidade sustentado pela administração é 
apropriado, o auditor deve: 
A) Estar satisfeito sobre a adequação das informações prestadas em notas 
explicativas e incluir um parágrafo de ênfase sobre a incerteza, fazendo 
menção da nota explicativa que trata do assunto. 
B) Avaliar se as notas explicativas divulgam toda a informação requerida 
pela norma, e, em caso positivo, ressalvar sua opinião, chamando a 
atenção dos usuários sobre a incerteza de continuidade. 
C) Avaliar se as notas explicativas divulgam toda a informação requerida 
pela norma, e, em caso positivo,incluir parágrafo de outros assuntos. 
D) Emitir sua opinião sem qualquer modificação ou parágrafo de ênfase ou 
de outros assuntos, já que conclui que o pressuposto de continuidade 
continua válido. 
E) Emitir opinião adversa. 
 
Comentários: 
 A NBC TA é bem clara quanto à responsabilidade do auditor em 
relação ao pressuposto de continuidade operacional utilizado pela empresa. 
 Se o auditor entende que a incerteza relevante foi divulgada 
adequadamente pela empresa e concorda com o pressuposto de 
continuidade operacional utilizado pelo auditado, não há motivos para 
ressalvar seu parecer. Apenas deve chamar atenção dos usuários das 
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demonstrações contábeis em relação ao assunto, por meio de um parágrafo 
de ênfase. 
Resposta: A 
 
3 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa 
Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade de 
continuidade da entidade, nos próximos 6 meses. Dessa forma, 
deve o auditor: 
A) informar, em parágrafo de ênfase no parecer, os efeitos da situação na 
continuidade operacional da empresa de forma que os usuários tenham 
adequada informação sobre a situação. 
B) emitir parecer com ressalva, limitando o escopo dos trabalhos pelas 
restrições financeiras apresentadas pela atividade. 
C) emitir parecer com abstenção de opinião por não conseguir determinar 
a posição econômica e financeira da empresa. 
D) emitir parecer sem ressalva, mas estabelecendo que a empresa 
apresente as demonstrações contábeis, de forma a divulgar os valores dos 
ativos e passivos por valor de realização. 
E) relatar em parecer adverso os efeitos no patrimônio que o processo de 
descontinuidade ocasiona, trazendo os valores dos ativos e passivos, a 
valor de realização. 
 
Comentários: 
 A NBC T 11.10, que tratava de continuidade normal das atividades 
da entidade à época da prova, estabelecia, em seu item 11.10.1.3, que a 
evidência de normalidade pelo prazo de um ano após a data das 
Demonstrações Contábeis é suficiente para a caracterização dessa 
continuidade. 
 Além disso, a norma previa que, caso o auditor constate que há 
evidências de riscos na continuidade normal das atividades da entidade, ele 
deverá, em seu parecer, mencionar, em parágrafo de ênfase, os efeitos que 
tal situação pode determinar na continuidade operacional da entidade, de 
modo que os usuários tenham adequada informação sobre a mesma. 
3RUWDQWR��D�OHWUD�³D´�p�D�UHVSRVWD�FRUUHWD� 
 Ressalta-se que, atualmente, a norma que trata de continuidade 
operacional de uma empresa é a NBC TA 570. Segundo essa norma, quando 
o auditor independente conclui que o uso do pressuposto de continuidade 
operacional é apropriado nas circunstâncias, porém existe incerteza 
significativa, ele deve determinar se as demonstrações contábeis: 
(a) descrevem adequadamente os principais eventos ou 
condições que possam levantar dúvida significativa quanto à 
capacidade de continuidade operacional e os planos da 
administração para tratar desses eventos ou condições; e 
(b) divulgar claramente que existe incerteza significativa 
relacionada a eventos ou condições que podem levantar dúvida 
significativa quanto à capacidade de continuidade operacional 
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e, portanto, que pode não ser capaz de realizar seus ativos e 
saldar seus passivos no curso normal do negócio. 
 Se for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o 
auditor deve expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um 
parágrafo de ênfase em seu relatório para: 
(a) destacar a existência de incerteza significativa 
relacionada ao evento ou à condição que pode levantar 
dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade 
operacional; e 
(b) chamar a atenção para a nota explicativa às 
demonstrações contábeis que divulga os assuntos 
referentes à continuidade operacional da empresa. 
 Se não for feita divulgação adequada nas demonstrações 
contábeis, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva ou 
adversa, conforme apropriado. 
Resposta: A 
 
4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Ao avaliar o pressuposto 
de continuidade operacional da entidade auditada, o auditor deve 
lançar mão de indicações que, isoladamente ou não, possam sugerir 
dificuldades na continuação normal dos negócios. Entre tais 
indicações, não se inclui: 
A) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos 
vencimentos. 
B) alteração na política econômica governamental que afete a todos os 
segmentos produtivos. 
C) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo). 
D) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital 
Circulante). 
E) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus 
compromissos com a entidade. 
 
Comentários: 
 Questão bastante intuitiva. Já que a política governamental afeta 
todos os segmentos produtivos, as consequências serão sentidas por todos 
e não apenas pela empresa. Todos os outros itens são específicos da 
entidade auditada. Dessa forma, a única alternativa que não corresponde 
a LQGLFDo}HV�GH�XPD�SRVVtYHO�GHVFRQWLQXLGDGH�RSHUDFLRQDO�p�D�OHWUD�³E´�� 
Resposta: B 
 
5 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Na constatação de evidências de 
riscos na continuidade normal das atividades da entidade, o auditor 
independente deverá emitir parecer: 
A) com abstenção de opinião. 
B) sem ressalva e sem parágrafo de ênfase. 
C) com ressalva e com parágrafo de ênfase. 
D) sem ressalva e com parágrafo de ênfase. 
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E) adverso e com parágrafo de ênfase. 
 
Comentários: 
 Questão bastante batida e que não podemos errar. Se for feita 
divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o auditor deve 
expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase em 
seu relatório para: 
(a) destacar a existência de incerteza significativa relacionada ao 
evento ou à condição que pode levantar dúvida significativa 
quanto à capacidade de continuidade operacional; e 
(b) chamar a atenção para a nota explicativa às demonstrações 
contábeis que divulga os assuntos especificados referentes à 
continuidade operacional. 
 Prestem atenção, pois a questão irá tentar induzir o candidato ao 
erro. Ele só irá emitir uma opinião com ressalva ou adversa se não for feita 
a divulgação adequada por parte da empresa. Se a questão não falar nada 
(como esta), presume-se que essa divulgação foi realizada. 
Resposta: D 
 
6 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Para dimensionar se a empresa terá 
continuidade de suas atividades, o auditor deve avaliar se haverá 
normalidade nas operações da empresa pelo período de: 
A) seis meses após a data dasdemonstrações contábeis. 
B) dois anos após a data das demonstrações contábeis. 
C) um ano após a publicação das demonstrações contábeis. 
D) seis meses após a publicação das demonstrações contábeis. 
E) um ano após a data das demonstrações contábeis. 
 
Comentários: 
 Outra questão bastante recorrente. Segundo a norma atual (NBC TA 
570), além de indagações à administração, o auditor não tem a 
responsabilidade de aplicar nenhum outro procedimento de auditoria para 
identificar eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa 
quanto à capacidade de continuidade operacional além do período avaliado 
pela administração, que seria de pelo menos doze meses a partir da 
data das demonstrações contábeis. 
Resposta: E 
 
7 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - No processo de auditoria 
independente, deve-se: 
A) garantir a viabilidade futura da entidade. 
B) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor. 
C) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil. 
D) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos. 
E) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente registrado. 
 
Comentários: 
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 A auditoria independente não pode garantir a viabilidade futura da 
entidade, que dependerá de diversos fatores além da adequação das 
demonstrações contábeis aos critérios pretendidos. Assim, a alternativa A 
está incorreta. 
 A alternativa B está incorreta, pois o auditor (ou sócio encarregado 
do trabalho) não pode dividir sua responsabilidade exclusiva com a equipe 
técnica. Sua responsabilidade se estende à supervisão dos trabalhos, a fim 
de ter certeza de que foram conduzidos de acordo com o planejado. 
 A alternativa C está incorreta, pois o auditor deve utilizar as práticas 
contábeis consagradas. 
 A alternativa D está incorreta, pois não é possível ao auditor garantir 
(certificar) a continuidade da empresa. Sua atuação possibilita que obtenha 
evidências da normalidade da empresa, por meio de uma análise adequada 
dos riscos de auditoria. 
 A alternativa E está correta, e é o gabarito da questão, pois o parecer 
do auditor independente deve ser assinado por um contador registrado no 
Conselho Regional de Contabilidade (CRC), não sendo suficiente a formação 
específica como contabilista. 
Resposta: E 
 
8 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Quanto à continuidade normal dos 
negócios da empresa auditada, assinale a alternativa que 
apresenta, corretamente, a responsabilidade do auditor. 
A) Apresentar parágrafo de ênfase no relatório de auditoria eximindo-se da 
responsabilidade da continuidade dos negócios da empresa auditada, por 
ser esta uma responsabilidade da administração. 
B) Determinar um período mínimo de continuidade operacional da empresa 
auditada, contado da data de elaboração e apresentação das 
demonstrações contábeis, e expressar em seu relatório a certeza quanto à 
capacidade de continuidade operacional. 
C) Obter evidência de que a entidade auditada não venha a sofrer solução 
de continuidade, no mínimo cinco anos contados da data das 
demonstrações contábeis objeto da auditoria. 
D) Obter dos administradores uma carta de responsabilidade com o 
objetivo de garantir a permanência da entidade auditada no mercado por 
período não inferior a um ano, a contar da data do balanço objeto da 
auditoria. 
E) Obter suficiente evidência de auditoria sobre a adequação do uso pela 
administração do pressuposto de continuidade operacional na elaboração e 
apresentação das demonstrações contábeis, e expressar uma conclusão 
sobre a existência de incerteza significativa quanto à capacidade de 
continuidade operacional. 
 
Comentários: 
 Reparem que a questão não mencionou que a empresa está com risco 
de continuidade. Ela apenas objetiva saber do candidato a responsabilidade 
do auditor no caso da avaliação do pressuposto de continuidade operacional 
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realizado pela administração. Como visto na parte teórica, segundo a NBC 
TA 570, a letra E traduz, literalmente, o objetivo do auditor ao realizar essa 
avaliação. 
Resposta: E 
 
9 - (FGV / SEFAZ-RJ ± Analista de CI / 2011) - Uma empresa de 
auditoria, às vésperas de emitir seu parecer de auditoria sem 
ressalvas para a empresa Alfa, recebe informação de que a matriz 
de Alfa entrou em processo de descontinuidade. Nessa situação, o 
auditor: 
$���GHYH�DOWHUDU�VHX�SDUHFHU�SDUD�D�PRGDOLGDGH�³DGYHUVR´�� 
%���GHYH�DOWHUDU�VHX�SDUHFHU�SDUD�D�PRGDOLGDGH�³FRP�UHVVDOYDV´�� 
C) deve altHUDU�VHX�SDUHFHU�SDUD�D�PRGDOLGDGH�³FRP�DEVWHQomR�GH�RSLQLmR´��
 
D) deverá renunciar ao trabalho. 
E) deverá emitir parecer sem ressalvas. 
 
Comentários: 
 Aqui cabe uma dica. Sempre que o caput da questão não mencionar 
se houve ou não a correta divulgação do fato pela empresa, entenda que o 
fato está sim apropriadamente divulgado pela companhia. 
 Nessa situação, só caberia ao auditor emitir um parecer sem 
ressalvas. Poderíamos complementar a resposta (letra E), incluindo que 
esse seria o caso de se emitir um Parágrafo de Ênfase, mas esse é um outro 
assunto que veremos em aula posterior. 
Resposta: E 
 
 
2. Estimativas contábeis 
 
Definições importantes para o tema: 
 
Estimativa contábil é a aproximação de um valor monetário na ausência de um 
meio de mensuração preciso. Este termo é usado para um valor mensurado do 
valor justo quando existe incerteza de estimativa, bem como para outros valores 
que requerem estimativas. 
 
Estimativa pontual ou intervalo é o valor, ou intervalo de valores, 
respectivamente, derivado de evidências de auditoria para uso na avaliação da 
estimativa pontual da administração. 
 
Incerteza de estimativa é a suscetibilidade da estimativa contábil e das respectivas 
divulgações à falta de precisão inerente em sua mensuração. 
 
Tendenciosidade da administração é a falta de neutralidade da administração na 
elaboração e apresentação de informações. 
 
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Estimativa pontual da administração é o valor selecionado pela administração para 
registro ou divulgação nas demonstrações contábeis como estimativa contábil. 
 
Desfecho de estimativa contábil é o valor monetário real resultante da resolução 
da transação, evento ou condição de que trata a estimativa contábil. 
 
A NBC TA 540 trata da responsabilidade do auditor independente em 
relação a estimativas contábeis, incluindo estimativas contábeis do valor 
justo e respectivas divulgações em auditoria de demonstrações contábeis. 
 
Mas o que é estimativa contábil? 
 
Alguns itens das demonstrações contábeis não podem ser mensurados 
com precisãopela administração, mas podem ser apenas estimados. 
Para o CFC, essa forma de mensuração desses itens das demonstrações 
contábeis é denominada estimativa contábil. 
 
A natureza e a confiabilidade das informações disponíveis para a 
administração para suportar a elaboração de estimativa contábil variam 
significativamente, afetando o grau de incerteza associada às estimativas 
contábeis, o que, por sua vez, afeta os riscos de distorção relevante de 
estimativas. 
 
O objetivo da mensuração de estimativas contábeis pode variar 
dependendo da estrutura de relatório financeiro aplicável e do item 
financeiro que está sendo relatado. Em alguns casos, é prever o desfecho 
de uma ou mais transações, eventos ou condições que dão origem à 
necessidade de estimativas contábeis. 
 
Para outras estimativas contábeis, o objetivo da mensuração é diferente, e 
é expresso em termos do valor da transação corrente ou um item das 
demonstrações baseado nas condições vigentes na data da mensuração, 
como preço de mercado estimado para um tipo de ativo ou passivo 
específico. 
 
Mas atenção: uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e 
o valor originalmente divulgado nas demonstrações contábeis não 
representa necessariamente uma distorção nas demonstrações. 
 
Este é especialmente o caso para estimativas contábeis ao valor justo, pois 
qualquer desfecho observado é invariavelmente afetado por eventos ou 
condições posteriores à data em que a mensuração é estimada para fins 
das demonstrações contábeis. 
 
O objetivo do auditor é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
sobre: 
 
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(a) se as estimativas contábeis registradas ou divulgadas nas 
demonstrações contábeis são razoáveis; e 
(b) se as respectivas divulgações são adequadas, no contexto da 
estrutura de relatório financeiro aplicável - RFA. 
 
Como vimos no quadro apresentado no começo do item, para a NBC TA 
540, Estimativa contábil é a aproximação de um valor monetário na 
ausência de um meio de mensuração preciso. Este termo é usado para um 
valor mensurado do valor justo quando existe incerteza de estimativa, bem 
como para outros valores que requerem estimativas. 
 
Se, no julgamento do auditor, a administração não tratou adequadamente 
os efeitos da incerteza de estimativa das estimativas contábeis que geram 
riscos significativos, o auditor deve, se necessário, desenvolver um 
intervalo para avaliar a razoabilidade da estimativa contábil. 
 
O auditor deve avaliar, com base nas evidências de auditoria, se as 
estimativas contábeis nas demonstrações são razoáveis no contexto da 
estrutura de RFA ou se apresentam distorção. 
 
Deve, ainda, obter evidência se as divulgações nas demonstrações, 
relacionadas com estimativas contábeis, estão de acordo com as exigências 
da estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
 
Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor 
originalmente divulgado nas demonstrações contábeis não representa 
necessariamente uma distorção nas demonstrações, já que estamos 
tratando de estimativas. 
 
Indicadores de possível tendenciosidade da administração 
 
O auditor deve revisar os julgamentos e decisões feitas pela 
administração na elaboração de estimativas contábeis para identificar se 
há indicadores de possível tendenciosidade da administração. 
 
Devemos ressaltar que indicadores de possível tendenciosidade da 
administração não constituem, por si só, distorções para concluir sobre a 
razoabilidade de estimativas contábeis individuais. Alguns exemplos que 
podemos citar desses tipos de indicadores de possível tendenciosidade da 
administração com relação a estimativas contábeis são: 
 
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9 Mudanças em estimativa contábil ou no método de elaboração, 
quando a administração fez uma avaliação subjetiva de que houve 
mudança nas circunstâncias. 
9 Utilização das premissas da própria entidade para estimativas 
contábeis do valor justo quando eles são inconsistentes com 
premissas do mercado observáveis. 
9 Seleção ou elaboração de premissas significativas que produzem uma 
estimativa pontual favorável para os objetivos da administração. 
9 Seleção de estimativa pontual que pode indicar um padrão de 
otimismo ou pessimismo. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
10 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - NÃO é um indicador de possível 
tendenciosidade da Administração, com relação a estimativas 
contábeis: 
A) mudanças em estimativa contábil ou no método de elaboração da 
demonstração contábil, quando a Administração fez uma avaliação 
subjetiva de que houve mudança nas circunstâncias. 
B) utilização das premissas da própria entidade para estimativas contábeis 
do valor justo, quando eles são inconsistentes com premissas do mercado 
observáveis. 
C) seleção ou elaboração de premissas significativas que produzem uma 
estimativa pontual favorável para os objetivos da Administração. 
D) dimensionamento da provisão para contingências tributárias 
fundamentada na posição de probabilidade de sucesso dos processos 
apresentada pelos advogados da empresa. 
E) seleção de estimativa pontual, que pode indicar um padrão de otimismo 
ou pessimismo. 
 
Comentários: 
 Tendenciosidade da administração é a falta de neutralidade da 
administração na elaboração e apresentação de informações. 
 Nesse sentido, nota-se que a FCC retirou as letras A, B, C e E de 
forma literal da NBC TA 540, conforme vimos na parte teórica. 
 A letra D, gabarito da questão, não é um indicador de 
tendenciosidade da Administração, pois a alternativa deixa claro que o 
fundamento utilizado por ela foi baseado na posição de probabilidade de 
sucesso dos processos, realizada pelos advogados. 
Resposta: D 
 
11 - (ESAF / RFB / 2014) - Em relação às estimativas contábeis 
realizadas pela empresa auditada, o auditor independente deve: 
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a) sempre que constatar possível tendenciosidade da administração, 
concluir que as estimativas contábeis estão inadequadas, ressalvando o 
relatório. 
b) periodicamente exigir da administração e de seus advogados carta de 
responsabilidade pelas estimativas efetuadas, eximindo a auditoria de 
avaliar os cálculos e premissas. 
c) revisar os julgamentos e decisões feitos pela administração na 
elaboração destas estimativas contábeis, para identificar se há indicadores 
de possível tendenciosidade da administração. 
d) reavaliar as premissas e cálculos e, quando discordar, determinar a 
modificação dos valores contabilizados, sob pena de não emitir o relatório 
de auditoria. 
e) aceitar os valores apresentados, por seremsubjetivos e de 
responsabilidade da administração e de seus consultores jurídicos ou áreas 
afins. 
 
Comentários: 
Questão direta, cobrando conhecimentos da NBC TA 540. 
6HJXQGR� HVVD� QRUPD� ³R� DXGLWRU� GHYH� UHYLVDU� RV� MXOJDPHQWRV� H�
decisões feitas pela administração na elaboração de estimativas contábeis 
para identificar se há indicadores de possível tendenciosidade da 
administração.´ 
O erro da letra A está em dizer que o auditor irá ressalvar o seu 
relatório caso constate uma possível tendenciosidade da administração, 
pois indicadores de possível tendenciosidade não constituem, por si só, 
distorções para concluir sobre a razoabilidade de estimativas contábeis 
individuais. 
A alternativa B está incorreta, já que o auditor deve sim avaliar os 
cálculos e premissas utilizadas pela administração. 
Quando o auditor discordar das premissas e dos cálculos ele deve 
discutir o assunto com a administração, e isso pode gerar uma modificação 
na opinião do auditor, caso ele não concorde com as estimativas e a 
administração não as modifique, mas isso não fará com que ele não emita 
seu relatório. Dessa forma, a letra D está errada. 
Por fim, a letra E também está incorreta, pois o auditor não pode 
simplesmente aceitar os valores de estimativas contábeis apresentados 
pela administração. Deve avaliar sua razoabilidade. 
Resposta: C 
 
12 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Devido às incertezas inerentes nas 
atividades de negócios, alguns itens das demonstrações contábeis 
podem ser apenas estimados com maior ou menor grau de 
dificuldade. Quanto às estimativas contábeis, é correto afirmar que 
a responsabilidade, pela sua definição, é 
A) do Auditor, que deve demonstrar à administração da empresa os 
procedimentos adotados para o seu cálculo. 
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B) dos advogados, que devem demonstrar à administração da empresa os 
procedimentos adotados para o seu cálculo. 
C) dos advogados, que devem demonstrar ao Auditor os procedimentos 
adotados para o seu cálculo. 
D) da administração, que deve demonstrar ao Auditor os procedimentos 
adotados para o seu cálculo. 
E) do Auditor, que deve demonstrar aos advogados os procedimentos 
adotados para o seu cálculo. 
 
Comentários: 
 A NBC TA 540, norma que trata de Estimativas Contábeis, é bem 
clara em relação à responsabilidade pela definição dessas estimativas: é da 
administração. 
 O auditor deverá avaliar a razoabilidade dessas estimativas, a partir 
da demonstração, por parte da administração, do embasamento para 
aqueles valores estimados. 
Resposta: D 
 
13 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± Os requisitos relacionados 
com a auditoria do processo de estimativas a que os auditores 
devem atender, segundo a NBC TA 540 ± Auditoria de estimativas 
contábeis, inclusive do valor justo e divulgações relacionadas, são 
as seguintes, com EXCEÇÃO de: 
A) Avaliação da razoabilidade da estimativa contábil. 
B) Documentação das conclusões relativas à estimativa contábil. 
C) Entendimento dos procedimentos de avaliação de risco e atividade 
relacionadas, desenvolvidos pela entidade. 
D) Representações formais. 
E) Aceitação e continuidade. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 540, são os seguintes requisitos: 
9 Procedimentos de avaliação de risco e atividades relacionadas. 
9 Identificação e avaliação de riscos de distorção relevante. 
9 Respostas aos riscos identificados de distorção relevante. 
9 Procedimentos substantivos adicionais para responder a riscos 
significativos. 
9 Avaliação da razoabilidade da estimativa contábil e determinação 
de distorção. 
9 Divulgações relacionadas com estimativa contábil. 
9 Indicadores de possível tendenciosidade da administração. 
9 Representações formais. 
9 Documentação. 
Portanto, questão quase literal. Aceitação e continuidade não se 
referem a requisitos relacionados às estimativas contábeis. 
Resposta: E 
 
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14 - (ESAF / SUSEP / 2010) - As estimativas contábeis 
reconhecidas nas demonstrações contábeis da empresa são de 
responsabilidade: 
A) dos auditores externos. 
B) dos advogados. 
C) da auditoria interna. 
D) do conselho de administração. 
E) da administração da empresa. 
 
Comentários: 
 Estimativa contábil, segundo a NBC TA 540, que trata do tema, é a 
aproximação de um valor monetário na ausência de um meio de 
mensuração preciso. Essas estimativas são de responsabilidade da 
administração da entidade e se baseiam em fatores objetivos e subjetivos, 
requerendo o seu julgamento na determinação do valor adequado a ser 
registrado nas demonstrações contábeis. Portanto, questão bastante 
GLUHWD��FXMD�UHVSRVWD�p�D�OHWUD�³H´�� 
Resposta: E 
 
15 - (ESAF / RFB / 2009) - O auditor, ao avaliar as provisões para 
processos trabalhistas elaboradas pela Empresa Projeções S.A., 
percebeu que nos últimos três anos, os valores provisionados 
ficaram distantes dos valores reais. Dessa forma, deve o auditor: 
A) estabelecer novos critérios para realização das estimativas pela 
empresa, no período. 
B) determinar que a administração apresente novos procedimentos de 
cálculos que garantam os valores registrados. 
C) ressalvar o parecer, por inadequação dos procedimentos, 
dimensionando os reflexos nas demonstrações contábeis. 
D) exigir que seja feita uma média ponderada das perdas dos últimos três 
anos, para estabelecer o valor da provisão. 
E) avaliar se houve o ajuste dos procedimentos, para permitir estimativas 
mais apropriadas no período. 
 
Comentários: 
Erros das alternativas: 
A ± os critérios devem ser estabelecidos pela administração, não pelo 
auditor. 
B ± por tratarmos de estimativas, não há necessidade de garantia 
dos valores registrados. 
C ± uma diferença entre o desfecho da estimativa e o valor 
originalmente divulgado não representa necessariamente uma distorção. 
D ± não cabe ao auditor estabelecer os critérios para o 
estabelecimento das estimativas. 
E ± alternativa correta, por ser a única possível ao auditor. 
Resposta: E 
 
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16 - (ESAF / CGU / 2006) - Com relação às estimativas contábeis 
praticadas pela empresa objeto da auditoria, podemos afirmar que: 
A) são de responsabilidade do auditor da entidade e se baseiam em fatores 
objetivos e subjetivos requerendo o seu julgamento. 
B) o auditor não tem responsabilidade de certificar-se dos procedimentos 
e métodos utilizados pela entidade para determinação das estimativas. 
C) o auditor não deve basear-se em posições de períodos anteriores da 
empresa para não se influenciar por efeitos passados. 
D) o auditor pode basear-se em conhecimentos básicose incompletos dos 
controles internos e procedimentos da entidade. 
E) o auditor deve assegurar-se da razoabilidade das estimativas, 
individualmente consideradas, quando estas forem relevantes. 
 
Comentários: 
 Vamos aos erros. 
 As estimativas contábeis são de responsabilidade da empresa e não 
do auditor. Entretanto, este deve sim certificar-se dos procedimentos e 
métodos utilizados pela entidade para determinação das estimativas. 
Portanto, as letras A e B estão incorretas. 
 Além disso, o auditor deve revisar o desfecho das estimativas 
contábeis incluídas nas demonstrações contábeis do período anterior ou, 
quando aplicável, seus recálculos posteriores para o período corrente. 
Dessa forma, a alternativa C também está errada. 
 O auditor pode se basear em conhecimentos completos e não 
incompletos do controle interno da entidade auditada, sendo a letra D 
também incorreta. 
 Por fim, a letra E está correta, sendo o gabarito da questão. 
Resposta: E 
 
 
3. Transações com partes relacionadas 
 
Definições importantes para o tema: 
 
Transação em condições normais de mercado é a transação conduzida em 
termos e condições como aqueles entre um comprador voluntário e um 
vendedor voluntário, que não são relacionados e estão agindo de maneira 
mutuamente independente e buscando os seus melhores interesses. 
 
Parte relacionada é a parte que é: 
 
- uma pessoa ou outra entidade que tem controle ou influência significativa, 
direta ou indiretamente, por meio de um ou mais intermediários, sobre a 
entidade que reporta; ou 
 
- outra entidade sobre a qual a entidade tem controle ou influência significativa, 
direta ou indiretamente, por meio de um ou mais intermediários; ou 
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- outra entidade que está sob controle comum juntamente com a entidade que 
reporta, por ter: a) controlador comum; b) proprietários que são parentes 
próximos; ou c) administração-chave comum. 
 
A NBC TA 550 ± partes relacionadas - trata da responsabilidade do auditor 
no que se refere ao relacionamento e transações com partes relacionadas 
durante a execução da auditoria de demonstrações contábeis. 
 
Muitas transações com partes relacionadas são efetuadas no curso normal 
dos negócios. Em tais circunstâncias, elas podem não representar um risco 
de distorção relevante maior do que o de transações similares com partes 
não relacionadas. 
 
Contudo, a natureza do relacionamento e transações com partes 
relacionadas em algumas circunstâncias pode dar origem a riscos de 
distorção relevante nas demonstrações contábeis maiores do que os de 
transações com partes não relacionadas. Por exemplo: 
 
x partes relacionadas podem operar por meio de uma série extensa 
e complexa de relacionamentos e estruturas, com um aumento 
correspondente na complexidade das transações; 
x os sistemas de informação podem ser ineficazes na identificação 
e resumo de transações e saldos em aberto entre a entidade e 
suas relacionadas; 
x as transações com partes relacionadas podem não ser conduzidas 
nos termos e condições normais de mercado. 
 
Como as partes relacionadas não são independentes uma da outra, 
muitas estruturas de relatório financeiro estabelecem exigências de 
contabilização e divulgação específicas para relacionamentos, transações e 
saldos de partes relacionadas para possibilitar aos usuários das 
demonstrações contábeis a compreensão de sua natureza e efeitos 
concretos ou potenciais. 
 
Quando isso ocorre, o auditor tem a responsabilidade de executar 
procedimentos de auditoria para identificar, avaliar e responder aos riscos 
de distorção relevante decorrentes da não contabilização ou da não 
divulgação apropriada do relacionamento, transações ou saldos com partes 
relacionadas em conformidade com os requisitos da estrutura. 
 
O entendimento dos relacionamentos e das transações com partes 
relacionadas é relevante para que o auditor avalie se estão presentes 
um ou mais fatores de risco de fraude, pois a fraude pode ser cometida 
mais facilmente por meio das partes relacionadas. 
 
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Devido às limitações inerentes em uma auditoria, há um risco inevitável de 
que algumas distorções relevantes nas demonstrações contábeis possam 
não ser detectadas, apesar de a auditoria ser adequadamente planejada e 
executada, em conformidade com as normas de auditoria. 
 
Os objetivos do auditor são: 
 
(a) atingir entendimento suficiente dos relacionamentos e 
transações com partes relacionadas para que possa reconhecer fatores 
de risco de fraude, se houver, e concluir, com base nas evidências obtidas, 
se as demonstrações atingem a apresentação adequada ou estão de acordo 
com a estrutura de conformidade (compliance); e 
 
(b) além disso, quando a estrutura de relatório financeiro aplicável 
estabelece requerimentos para obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para determinar se os relacionamentos e transações com partes 
relacionados foram ou não adequadamente identificados, contabilizados e 
divulgados nas demonstrações contábeis, em conformidade com essa 
estrutura. 
 
Durante a auditoria, o auditor deve permanecer atento, ao inspecionar 
registros ou documentos de acordos ou outras informações que possam 
indicar a existência de relacionamentos e transações com partes 
relacionadas que a administração não tenha anteriormente identificado ou 
divulgado para o auditor. 
 
Em particular, o auditor deve examinar os seguintes assuntos, em busca 
de indicações da existência de relacionamentos ou transações com partes 
relacionadas que a administração não tenha anteriormente identificado ou 
divulgado para o auditor: 
(a) confirmações bancárias e de advogados, obtidas como parte 
dos procedimentos de auditoria; 
(b) minutas de reuniões dos acionistas/quotistas e dos 
responsáveis pela governança; e 
(c) outros registros ou documentos da entidade que o auditor 
considere necessários nas circunstâncias. 
 
Se o auditor identificar fatores de risco de fraude (inclusive 
circunstâncias relacionadas à existência de parte relacionada com influência 
dominante) ao executar os procedimentos de avaliação de risco e 
atividades relacionadas referentes a partes relacionadas, deve considerar 
tais informações ao avaliar os riscos de distorção relevante devido à 
fraude. 
 
Por fim, se o auditor identificar acordos ou informações que indiquem a 
existência de relacionamentos ou transações com partes relacionadas que 
a administração não tenha anteriormente identificado ou divulgado, deve 
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determinar se as circunstâncias confirmama existência desses 
relacionamentos ou transações. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
17 - (SEFAZ-SP/AFRE/2006/FCC-adaptada) - As transações com 
partes relacionadas são normalmente irrelevantes para 
determinação da extensão dos procedimentos de auditoria uma vez 
que são efetuadas sob condições comutativas. Julgue CERTO ou 
ERRADO. 
 
Comentários: 
 Condição comutativa é a condição que chamamos, em matemática, 
quando a ordem dos fatores não altera o produto, como, por exemplo, dizer 
que tanto faz uma transação ocorrer entre controlada e controladora, ou 
entre controladora e controlada. Na questão, podemos observar dois 
equívocos. Primeiro, ao afirmar que as transações com partes relacionadas 
são irrelevantes. Segundo, quando afirma que são efetuadas sob condições 
de comutatividade. 
Vejam o que prescreve a Comissão de Valores Mobiliários ± CVM ± : 
³Partes relacionadas podem ser definidas, de um modo 
amplo, como aquelas entidades, físicas ou jurídicas, com as 
quais uma companhia tenha possibilidade de contratar, no 
sentido lato deste termo, em condições que não sejam as 
de comutatividade e independência que caracterizam as 
transações com terceiros alheios à companhia, ao seu controle 
JHUHQFLDO�RX�D�TXDOTXHU�RXWUD�iUHD�GH�LQIOXrQFLD�´��JULIamos) 
Resposta: ERRADO 
 
18 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± Com relação aos 
procedimentos e às conclusões de auditoria estabelecidos na NBC 
TA 550 ± Partes Relacionadas, marque a afirmação correta. 
A) Transações com partes relacionadas são proibidas e, por esta razão, o 
auditor deve ressalvar sua opinião quando a entidade apresentar qualquer 
transação com estas partes relacionadas. 
B) Transações com partes relacionadas são usuais e não apresentam riscos 
ao trabalho do auditor, por esta razão, não há procedimentos específicos a 
serem aplicados. 
C) A administração não tem a responsabilidade de informar ao auditor 
quem são as partes relacionadas com as quais mantém operação. 
D) O auditor deve ficar satisfeito quando a administração divulgar em notas 
explicativas que as transações com partes relacionadas foram realizadas 
em termos e condições de mercado. 
E) O auditor deve avaliar se as transações com partes relacionadas estão 
sendo realizadas em condições normais de mercado e se estão 
adequadamente registradas e divulgadas nas notas explicativas. 
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Comentários: 
 Vamos aos erros: 
 A ± As transações com partes relacionadas não são proibidas. 
 B ± Há sim procedimentos específicos para transações com partes 
relacionadas, pois essas apresentam riscos. 
 C ± A administração TEM essa responsabilidade. 
 D ± O auditor tem que ser cético, então não pode apenas acreditar 
na administração. Tem que efetuar testes. 
Resposta: E 
 
 
4. Eventos Subsequentes 
 
Definições importantes para o tema: 
 
Data das demonstrações contábeis é a data de encerramento do último período 
coberto pelas demonstrações contábeis. 
 
Data de aprovação das demonstrações contábeis é a data em que todos os 
quadros que compõem as demonstrações contábeis foram elaborados e que 
aqueles com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabilidade 
por essas demonstrações contábeis. 
 
Data do relatório do auditor independente é a data do relatório do auditor 
independente sobre as demonstrações contábeis de acordo com a NBC TA 700. 
 
Data de divulgação das demonstrações contábeis é a data em que o relatório do 
auditor independente e as demonstrações contábeis auditadas são 
disponibilizados para terceiros. 
 
Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações 
contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório. 
 
A Resolução CFC Nº. 1.225/09 aprovou a NBC TA 560 ± Eventos 
Subsequentes ±, que trata da responsabilidade do auditor independente em 
relação a eventos subsequentes na auditoria de demonstrações 
contábeis. 
 
De acordo com a norma, as demonstrações contábeis podem ser afetadas 
por certos eventos que ocorrem após a data das demonstrações 
contábeis. 
 
No Brasil, a NBC TG 24 ± Evento Subsequente ± analisa o tratamento nas 
demonstrações contábeis de eventos, favoráveis ou não, ocorridos entre a 
data das demonstrações contábeis (mencionada como "data do balanço" 
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nesse pronunciamento) e a data na qual é autorizada a conclusão da 
elaboração das demonstrações contábeis. 
 
Essas estruturas costumam identificar dois tipos de eventos: 
 
(a) os que fornecem evidência de condições existentes na data 
das demonstrações contábeis; e 
(b) os que fornecem evidência de condições que surgiram após 
a data das demonstrações contábeis. 
 
Uma informação importante é que a NBC TA 700 ± Formação da Opinião e 
Emissão do Relatório ±, explica que a data do Relatório do Auditor 
Independente informa ao leitor que o auditor considerou o efeito dos 
eventos e transações dos quais o auditor se tornou ciente e que 
ocorreram até aquela data. 
 
 
A data do Relatório do Auditor Independente informa ao leitor que o 
auditor considerou o efeito dos eventos e transações dos quais o 
auditor se tornou ciente e que ocorreram até aquela data. 
 
Os objetivos do auditor em relação aos eventos subsequentes são: 
 
(a) obter evidência sobre se os eventos ocorridos entre a data das 
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas 
demonstrações contábeis, estão adequadamente refletidos; e 
(b) responder adequadamente aos fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data de seu relatório, 
que, se fossem do seu conhecimento naquela data (do relatório), 
poderiam ter levado o auditor a alterá-lo. 
 
Devem ser considerados três momentos de eventos subsequentes: 
 
1) Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e 
a data do relatório do auditor independente; 
2) Eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente 
após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação 
das demonstrações contábeis; e 
3) Eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente 
após a divulgação das demonstrações contábeis. 
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Momento 1 - Eventos ocorridos entre a data das demonstrações 
contábeis e a data do relatório do auditor independente 
 
O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria 
desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de 
que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstraçõescontábeis e a data do relatório do auditor independente que precisam ser 
ajustados ou divulgados nas demonstrações foram identificados. 
 
Esses procedimentos devem cobrir o período entre a data das 
demonstrações e a data do seu relatório, ou o mais próximo possível dessa 
data. 
 
Se, em decorrência desses procedimentos, o auditor identificar eventos 
que requerem ajuste ou divulgação nas demonstrações, o auditor 
independente deve determinar se cada um desses eventos está refletido de 
maneira apropriada nas demonstrações, de acordo com a estrutura 
conceitual aplicável. 
 
Dependendo da avaliação de risco do auditor independente, os 
procedimentos de auditoria requeridos podem incluir procedimentos 
necessários para obter evidência que envolva a revisão ou o teste de 
registros contábeis ou transações ocorridos entre a data das 
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente. 
 
Além dos procedimentos de auditoria requeridos, o auditor independente 
pode considerar necessário e apropriado: 
 
x ler os últimos orçamentos disponíveis, previsões de fluxos de 
caixa e outros relatórios da administração relacionados de 
períodos posteriores à data das demonstrações contábeis; 
x indagar, ou estender as indagações anteriores verbais ou por 
escrito, aos consultores jurídicos sobre litígios e reclamações; ou 
x considerar a necessidade de representações formais que cubram 
determinados eventos subsequentes para corroborar outra 
1 - Entre data 
das DC e data 
do relatório
2 - Após 
relatório e antes 
da divulgação 
das DC
3 - Após a 
divulgação das 
DC
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evidência de auditoria e assim obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. 
 
Momento 2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data do seu relatório, mas antes da data de 
divulgação das demonstrações contábeis 
 
O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum 
procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis após 
a data do seu relatório. 
 
Entretanto, se, após a data do seu relatório, mas antes da data de 
divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar 
conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do 
relatório, poderia ter levado o auditor a alterá-lo, ele deve: 
 
(a) discutir o assunto com a administração; 
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser 
alteradas e, caso afirmativo; 
(c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas 
demonstrações contábeis. 
 
Em geral, pode ser que não haja exigência da legislação ou regulamentação 
para que a administração reapresente demonstrações contábeis. Esse é 
frequentemente o caso quando a emissão das demonstrações contábeis 
para o período seguinte é iminente, desde que sejam feitas as divulgações 
apropriadas nessas demonstrações. 
 
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor 
independente deve: 
 
1 - aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas 
circunstâncias da alteração; 
2 - estender os procedimentos de auditoria mencionados até a 
data do novo relatório do auditor independente; e 
3 - fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações 
contábeis alteradas. O novo relatório do auditor independente não 
deve ter data anterior à data de aprovação das demonstrações 
alteradas. 
 
 
Caso a administração altere as demonstrações, o auditor deve: 
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1 - aplicar os procedimentos necessários; 
2 - estender os procedimentos até a data do novo relatório; 
e 
3 - fornecer novo relatório. 
O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à 
data de aprovação das demonstrações alteradas. 
 
Se a administração puder restringir a alteração das demonstrações 
contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes, o auditor 
pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes. 
 
Nesses casos, o auditor deve alterar o relatório para incluir data 
adicional restrita a essa alteração que indique que os procedimentos do 
auditor independente sobre os eventos subsequentes estão restritos 
unicamente às alterações descritas na nota explicativa. 
 
Quando, nessas circunstâncias, o auditor alterar seu relatório para incluir 
data adicional, a data do relatório anterior à alteração subsequente feita 
pela administração permanece inalterada, pois essa data informa ao 
leitor quando o trabalho de auditoria para essas demonstrações contábeis 
foi concluído. 
 
Entretanto, é incluída data adicional no relatório do auditor 
independente para informar os usuários que os procedimentos 
posteriores àquela data restringiram-se à alteração subsequente das 
demonstrações contábeis. 
 
Segue exemplo desse tipo de data adicional: 
 
(Data do relatório do auditor independente), exceto para a Nota Y, que é de (data da 
conclusão dos procedimentos de auditoria restritos à alteração descrita na Nota Y) 
 
 
Momento 3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a divulgação das demonstrações contábeis 
 
Após a divulgação das demonstrações, o auditor independente não tem 
obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às 
demonstrações. 
 
Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor 
independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu 
conhecimento na data do relatório, poderia tê-lo levado a alterar seu 
relatório, o auditor independente deve: 
 
(a) discutir o assunto com a administração e, quando 
apropriado, com os responsáveis pela governança; 
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(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser 
alteradas e, caso afirmativo; 
(c) indagar como a administração pretende tratar do assunto nas 
demonstrações contábeis. 
 
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor 
independente deve: 
 
(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas 
circunstâncias das alterações; 
(b) revisar as providências tomadas pela administração para 
garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis 
juntamente com o respectivo relatório do auditor independente sejam 
informados da situação; 
(c) alterar o relatório do auditor independente. 
 
Caso o relatório seja alterado, o auditor deve incluir no seu relatório, 
novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa 
que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das 
demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior 
fornecido pelo auditor independente. 
 
Casoa administração não tome as providências necessárias para garantir 
que todos os que receberam as demonstrações emitidas anteriormente 
sejam informados da situação e não altere as demonstrações nas 
circunstâncias em que o auditor considere necessário, o auditor 
independente deve tomar as medidas apropriadas para tentar evitar o uso 
por terceiros daquele relatório de auditoria. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
19 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - A empresa Union S.A. após ter 
publicado suas demonstrações contábeis e o relatório de auditoria 
externa percebeu que o inventário físico de bens patrimoniais, 
encerrado após a publicação das demonstrações, constatou a 
necessidade de contabilizar a baixa de R$ 4.500.000,00 de bens que 
já não tinham mais utilidade ou condições de uso e estavam 
registrados no Ativo Imobilizado. A direção determinou a abertura 
das demonstrações e a contabilização dos ajustes. O ajuste, 
representa do lucro líquido 50%. Nestas condições, deve o auditor 
externo: 
A) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até data 
anterior aos novos fatos e as demonstrações contábeis, juntamente com o 
respectivo relatório foram emitidos com os fatos apresentados até esta 
data. 
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B) executar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias 
das alterações e emitir relatório restrito à Administração sobre potenciais 
reflexos, cabendo a Administração decidir se deve republicar as 
demonstrações e o novo relatório de auditoria. 
C) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das 
alterações, revisar as providências tomadas pela Administração para 
garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis 
juntamente com o respectivo relatório foram informados da situação e, se 
necessário, apresentar novo relatório de auditoria. 
D) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início dos 
trabalhos e a divulgação das demonstrações contábeis, sendo de 
responsabilidade da Administração da Empresa o não reconhecimento dos 
fatos tempestivamente. 
E) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram executados 
conforme informações apresentadas pela empresa e que não foi possível 
refazer os trabalhos em função da empresa não ter concordado com a 
complementação de honorários para execução do trabalho complementar. 
 
Comentários: 
 Na nossa linha do tempo o momento apresentado pelo caput da 
questão é o 3, já que as demonstrações contábeis, juntamente com o 
relatório de auditoria, já foram divulgadas. 
 Como a administração alterou as DCs, o auditor deve aplicar os 
procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações, 
revisar as providências tomadas pela Administração para garantir que todos 
os que receberam as demonstrações contábeis juntamente com o 
respectivo relatório foram informados da situação e, se necessário, 
apresentar novo relatório de auditoria. 
Resposta: C 
 
20 - (FCC / TCE-SE / 2011) - Segundo a NBC TA 560, evento 
subsequente é aquele ocorrido entre a data: 
A) de elaboração das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação 
e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a 
data do seu relatório. 
B) das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que 
chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de 
divulgação das demonstrações contábeis. 
C) das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data do seu relatório. 
D) de aprovação das demonstrações contábeis e a data do relatório do 
auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data de aprovação das demonstrações contábeis. 
E) de aprovação das demonstrações contábeis e a data da de sua 
divulgação e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente 
após a data de aprovação das demonstrações contábeis. 
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Comentários: 
 A NBC TA 560 define evento subsequente como ³HYHQWRV�RFRUULGRV�
entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
LQGHSHQGHQWH�DSyV�D�GDWD�GR�VHX�UHODWyULR´� 
 Portanto, questão literal da FCC retirada das novas normas técnicas 
de auditoria. 
Resposta: C 
 
21 - (FCC / TCM-CE / 2010) - A utilização dos eventos subsequentes 
aplicados às contas de contas a pagar tem como objetivo: 
A) verificar se os valores pagos após a data de encerramento das 
demonstrações contábeis foram corretamente provisionados. 
B) avaliar as alterações significativas no fluxo dos procedimentos contábeis 
após o fechamento das demonstrações contábeis. 
C) complementar ou subsidiar os procedimentos de auditoria aplicados 
durante a avaliação dos saldos das demonstrações contábeis, a fim de 
concluir sobre a adequação do saldo da conta. 
D) certificar se os valores pagos foram efetivamente debitados em conta-
corrente da empresa auditada. 
E) certificar se a contabilização dessas contas são corretas. 
 
Comentários: 
 De acordo com a Resolução CFC Nº. 1.225/09, que aprovou a NBC 
TA 560 ± Eventos Subsequentes ±, as demonstrações contábeis podem ser 
afetadas por certos eventos que ocorrem após a data das demonstrações 
contábeis. 
 Em relação às contas a pagar, o objetivo da apresentação de eventos 
subsequentes seria concluir sobre a adequação do saldo da conta. Assim, 
a única alternativa que completa o enunciado da questão é a de letra C, 
complementar ou subsidiar os procedimentos de auditoria aplicados 
durante a avaliação dos saldos das demonstrações, a fim de concluir sobre 
a adequação do saldo da conta. 
 Lembrem-se de que um dos objetivos do auditor em relação aos 
eventos subsequentes é obter evidência sobre se os eventos ocorridos 
entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório, que 
precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações, estão 
adequadamente refletidos. 
Resposta: C 
 
22 - (FCC / Pref. São Paulo / AFTM / 2007) - Considere as 
afirmações a seguir, relativas a transações e eventos subsequentes 
ao término do exercício social a que se referem as demonstrações 
contábeis auditadas: 
I. A emissão de debêntures e ações não é considerada evento 
subseqüente relevante. 
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II. Eventos subsequentes, após a divulgação das demonstrações 
contábeis, não devem ser considerados pelo auditor, uma vez que 
ele não pode emitir um novo parecer. 
III. Caso os eventos subsequentes não sejam revelados 
adequadamente pela companhia, o auditor deve mencioná-los,

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