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SEFAZ PE XEST auditoria rodrigo Aula 07

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Aula 07
Auditoria Fiscal p/ SEFAZ/PE
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AULA 07: Relatórios de Auditoria Independente. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
1. Relatórios de Auditoria 02 
Lista das questões comentadas durante a aula 46 
Referências bibliográficas 61 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Olá, Pessoal! 
 
Finalmente, chegamos à última aula rumo à aprovação no concurso do 
ICMS-PE! 
 
Hoje vamos falar de um tema muito importante e que geralmente aparece 
nas provas da FCC. É a forma de opinião do auditor independente, isto é, 
o relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. 
 
Espero que o curso tenha sido proveitoso e que vocês consigam revisar a 
matéria a partir desses mais de 300 exercícios comentados que resolvemos 
ao longo da nossa caminhada. 
 
Não deixem de acompanhar os comentários que farei sobre a prova, 
inclusive com possibilidade de recursos, logo após sua disponibilização pela 
banca, em artigo no site do Estratégia. 
 
Por fim, para uma revisão da matéria vista ao longo do curso, sugiro um 
YtGHR� PHX� TXH� HVWi� QR� <RX7XEH�� e� Vy� SURFXUDU� SRU� ³Prof. Rodrigo 
Fontenelle ± Resumo de Auditoria em 1 hora´� 
 
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE 
 
 
Auditoria Privada e 
Governamental - Teoria Objetiva 
e mais de 250 exercícios 
comentados
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1. Relatórios (Parecer) de Auditoria 
 
 
Definições importantes para o tema: 
 
Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião expressa pelo auditor 
quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os 
efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os 
possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são 
detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis 
são aqueles que, no julgamento do auditor: 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das 
demonstrações contábeis; 
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela 
substancial das demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das 
demonstrações contábeis pelos usuários. 
 
Opinião modificada compreende opinião com ressalva, adversa ou abstenção de 
opinião. 
 
Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a 
um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações 
contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que 
é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. 
 
Parágrafos de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório de auditoria que 
se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações 
contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os 
usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de 
auditoria. 
 
6HJXQGR�5LEHLUR�H�5LEHLUR���������5HODWyULR�GH�$XGLWRULD�p�³XP�GRFXPHQWR�
por meio do qual o auditor independente expressa, claramente, por escrito, 
sua opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das 
conclusões atingidas peOD� HYLGrQFLD� GH� DXGLWRULD�´� 1HOH�� p� GHVFULWD��
também, a base que o auditor utilizou para emitir sua opinião. 
 
Principais normas abordadas na aula de hoje: 
 
NBC TA 700, 705 e 706 
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A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao 
conduzir a auditoria de demonstrações contábeis: 
 
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, 
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; e 
 
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e 
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com 
as constatações do auditor. 
 
Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável 
de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, 
e que apresente relatório sobre essas demonstrações. 
 
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é 
conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria 
(isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando 
as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). 
 
Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato 
de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas 
conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva. 
 
Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido para 
que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, e pode se originar de erro ou fraude. 
 
Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, 
influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas 
demonstrações contábeis. 
 
Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com base na 
avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditoria obtidas e 
expressar claramente essa opinião por meio de um relatório escrito, 
que também descreve a base para a referida opinião, denominado relatório 
de auditoria. 
 
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Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os 
resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários 
com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas, 
fornecer dados para a tomada de decisão e atender interesses 
específicos. 
 
 
Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido. 
Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, 
influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base 
nas demonstrações contábeis. 
 
As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do auditor 
independente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do relatório 
de auditoria independente são afetados quando o auditor expressa uma 
opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outros assuntos 
no seu relatório de auditoria: 
 
- NBC TA 700 ± formação da opinião e emissão do relatório do 
auditor independente sobre as demonstrações contábeis; 
- NBC TA 705 - Modificações na opinião do auditor independente, e 
- NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros 
assuntos no relatório do auditor independente. 
 
A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a consistência 
no relatório do auditor independente e credibilidade no mercado global. 
 
Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são: 
 
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com 
base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de 
auditoria obtida; e 
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de 
auditoria por escrito que também descreve a base para a referida 
opinião. 
 
A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura 
de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a consideração 
dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade, incluindo 
indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da administração. 
 
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Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança 
razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto 
não apresentam distorções relevantes, independentemente se 
causadas por fraude ou erro. 
 
Essa opinião deve levar em consideração: 
 
1 - a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de auditoria 
apropriada e suficiente; e 
2 - a conclusão do auditor sobre se as distorções não corrigidas são 
relevantes, individualmente ou em conjunto. 
 
O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
O auditor, especificamente, deve avaliar se: 
 
(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as 
práticas contábeis selecionadas e aplicadas; 
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são apropriadas; 
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são 
razoáveis; 
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis 
são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis; 
(e) as demonstrações fornecem divulgações adequadas para 
permitir que os usuários entendam o efeito de transações e eventos 
relevantes; e 
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o 
título de cada demonstração, é apropriada. 
 
A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam uma 
apresentação adequada deve incluir considerações sobre: 
 
(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das 
demonstrações contábeis; e 
(b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, 
representam as transações e eventos subjacentes de modo a 
alcançar uma apresentação adequada. 
 
 
1.1. Tipos de Relatório 
 
Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria, 
o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião: 
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- opinião sem ressalva; 
- opinião com ressalva; 
- opinião adversa; e 
- opinião com abstenção de opinião. 
 
1.1.1 Opinião sem ressalva (não modificada) 
 
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir 
que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, estão livres 
de distorção relevante, não importando se causadas por fraude ou erro. 
 
De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinião modificada do auditor 
independente, o relatório do auditor que contém opinião sem ressalva 
(sem modificação) é considerado UHODWyULR�³OLPSR´. 
 
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se: 
 
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam 
distorções relevantes; ou 
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em 
conjunto não apresentam distorções relevantes. 
 
Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos 
de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma 
apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a 
administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório 
financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é 
necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria. 
 
Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente 
daquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado 
³OLPSR´��RX�VHMD��emitir uma opinião com ressalva, uma opinião adversa 
ou uma opinião com abstenção de opinião. 
 
1.1.2 Opinião com ressalva 
 
A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando: 
 
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou 
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(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, 
sobreas demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, 
mas não generalizados. 
 
Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve 
evidência e constata a existência de distorção relevante nas 
demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há 
impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e 
adequada. 
 
 
Opinião com ressalva é o tipo de opinião apropriada nos casos em 
que o auditor obteve evidência e constata a existência de distorção 
relevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou 
quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria 
suficiente e adequada. 
 
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever 
os efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações 
contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações 
contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
 
Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles 
que, no julgamento do auditor: 
 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos 
das demonstrações contábeis; 
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar 
uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o 
entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. 
 
Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705 
 
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para 
opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os 
seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil. 
 
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1.1.3 Opinião adversa 
 
Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas 
generalizadas. 
 
6HJXQGR�D�1%&�7$������³O auditor deve expressar uma opinião adversa 
quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas SDUD� DV� GHPRQVWUDo}HV� FRQWiEHLV�´ 
(Grifamos) 
 
Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705 
 
Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para 
opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam 
adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e 
suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas 
operações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro 
de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro. 
 
 
1.1.4 Abstenção de opinião 
 
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma opinião 
quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados. 
 
Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em 
circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o 
auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis 
devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito 
cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. 
 
Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve 
que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a 
administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, 
segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma 
opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração 
retire a limitação. 
 
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No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor 
deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a 
menos que todos aqueles responsáveis pela governança estejam 
envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é 
possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente. 
 
Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue: 
 
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor 
deve emitir uma opinião com ressalva; ou 
 
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a 
gravidade da situação, o auditor deve: 
 
- renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de 
acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou 
- se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão 
do seu relatório de auditoria independente não for 
possível, abster-se de expressar uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis. 
 
Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705 
 
Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião, 
não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas. 
 
 
1.2. Estrutura/Elementos do Relatório 
 
No presente tópico, vamos apresentar a estrutura de relatório do auditor 
independente, definida pelo CFC, comentando o que for mais importante 
para a prova. Em regra, não é preciso decorar a estrutura, mas sim 
entender a sequência lógica da elaboração do relatório. 
 
Título 
 
O relatório do auditor independente deve ter um título que indique 
claramente que é o relatório do auditor independente. 
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Destinatário 
 
O relatório do auditor independente deve ser endereçado conforme exigido 
pelas circunstâncias do trabalho. 
 
Parágrafo introdutório 
 
(a) identificara entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis; 
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais 
notas explicativas; e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis. 
 
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações 
contábeis 
 
Essa seção do relatório do auditor independente descreve a 
responsabilidade dos responsáveis na organização pela elaboração das 
demonstrações contábeis. 
 
O relatório do auditor independente não precisa referir-se especificamente 
j�³DGPLQLVWUDomR´��PDV�GHYH�XVDU�R�WHUPR�TXH�p�DSURSULDGR�no contexto da 
estrutura legal. 
 
O relatório do auditor independente deve descrever a responsabilidade 
pela elaboração das demonstrações contábeis, que deve incluir uma 
explicação de que a administração é responsável pela elaboração das 
demonstrações de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável 
e pelos controles internos que a administração determinar serem 
necessários para permitir a elaboração de demonstrações que não 
apresentem distorção relevante, independentemente se causadas por 
fraude ou erro. 
 
 
Lembrem-se de que a responsabilidade pela elaboração das 
demonstrações contábeis é da administração da entidade, e não do 
auditor. 
 
Responsabilidade do auditor 
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O relatório do auditor independente deve especificar que a responsabilidade 
do auditor é expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis 
com base na auditoria. 
 
O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi 
conduzida em conformidade com as normas de auditoria indicando sempre 
a nacionalidade das mesmas. 
 
Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmente 
convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela 
Federação Internacional de Contadores, a referência deve ser às normas 
brasileiras e internacionais de auditoria. 
 
O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas 
normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e 
realize a auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis não apresentem distorção relevante. 
 
O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria, 
especificando que: 
(a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção de 
evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas 
demonstrações contábeis; 
 
(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do 
auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas 
demonstrações, independentemente se causadas por fraude ou erro. 
 
Nessas avaliações de risco, o auditor considera os controles internos 
relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade 
para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas 
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a 
eficácia dos controles internos da entidade. 
 
Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de 
expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos juntamente 
com a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve omitir a frase 
de que a consideração do auditor sobre o controle interno não tem a 
finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos; 
e 
 
(c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas 
contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas 
pela administração, bem como a avaliação da apresentação das 
demonstrações contábeis, tomadas em conjunto. 
 
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Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma 
estrutura de apresentação adequada, a descrição da auditoria no relatório 
do auditor independente deve referir-se D� ³HODERUDomR� H� DGHTXDGD�
DSUHVHQWDomR�GDV�GHPRQVWUDo}HV�FRQWiEHLV�SHOD�HQWLGDGH´�RX�³HODERUDomR�
de demonstrações contábeis pela entidade que apresentam uma visão 
FRUUHWD�H�DGHTXDGD´�FRQIRUPH�DSURSULDGR�QDV�FLUFXQVWkQFLDV�� 
 
O relatório do auditor independente deve especificar se o auditor 
acredita que a evidência de auditoria obtida pelo auditor é suficiente 
e apropriada para fundamentar a sua opinião. 
 
Opinião do auditor 
 
Ao expressar uma opinião não modificada sobre as demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação 
adequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, que 
são consideradas equivalentes: 
 
(a) as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em 
WRGRV� RV� DVSHFWRV� UHOHYDQWHV�� «� GH� DFRUGR� Fom [a estrutura de 
relatório financeiro aplicável]; ou 
 
(b) as demonstrações contábeis apresentam uma visão correta e 
DGHTXDGD� «� GH� DFRUGR� FRP� >D� HVWUXWXUD� GH� UHODWyULR� ILQDQFHLUR�
aplicável]. 
 
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a opinião 
do auditor deve ser que as demonstrações contábeis são elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
 
Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião do 
auditor não se refere às normas internacionais de relatório financeiro 
(IFRS), a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem da 
estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja 
definição consta da NBC TS que dispõe sobre Apresentação das 
Demonstrações Contábeis aprovada pelo CFC. 
 
Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma 
descrição do assunto que deu origem à modificação, se for esse o caso. 
Esse parágrafo deve ter a denominação de ³EDVH� SDUD� RSLQLmR� FRP�
UHVVDOYD´; ³EDVH�SDUD�RSLQLmR�DGYHUVD´�ou ³EDVH�SDUD�DEVWHQomR�GH�
RSLQLmR´. 
 
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O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir 
que as DC são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo 
com a estrutura de RFA. 
 O auditor deve modificar a opinião no seu relatório se: 
 (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as DC 
tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou 
 (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto não apresentam 
distorções relevantes. 
 
 
Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de 
auditoria 
 
Se forrequerido ao auditor tratar no seu relatório de auditoria de outras 
responsabilidades em relação às demonstrações contábeis que são 
complementares à sua responsabilidade, de acordo com as normas de 
auditoria, para emissão de seu relatório sobre as demonstrações contábeis, 
essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma seção 
separada no relatório GR�DXGLWRU�LQGHSHQGHQWH�FRP�R�VXEWtWXOR�³5HODWyULR�
GR�DXGLWRU�LQGHSHQGHQWH�VREUH�RXWURV�UHTXLVLWRV�OHJDLV�H�UHJXODWyULRV´�� 
 
Se o relatório do auditor independente contém uma seção separada sobre 
outras responsabilidades relativas à emissão de relatório de auditoria, os 
títulos, demonstrações e as explicações devem ser incluídos no subtítulo 
³5HODWyULR�GR�DXGLWRU�LQGHSHQGHQWH�VREUH�DV�GHPRQVWUDo}HV�FRQWiEHLV´��$�
seção do relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios deve ser 
apresentada após a seção que cobre as demonstrações contábeis. 
 
 
Assinatura do auditor 
 
Data do relatório do auditor independente 
 
 
Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento 
 
Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar 
uma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatório, ele só pode 
se referir às normas de auditoria brasileiras ou internacionais se incluir, no 
mínimo, cada um dos seguintes elementos: 
 
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(a) título; 
(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da 
contratação; 
(c) parágrafo introdutório que identifica as demonstrações contábeis 
auditadas; 
(d) descrição da responsabilidade da administração (ou outro termo 
apropriado) pela elaboração das demonstrações contábeis; 
(e) descrição da responsabilidade do auditor por expressar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis e o alcance da auditoria, 
que inclui: 
(i) referência às normas de auditoria brasileiras e internacionais 
de auditoria e a lei ou regulamento; e 
(ii) descrição da auditoria de acordo com essas normas; 
(f) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as 
demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatório 
financeiro aplicável utilizada para elaborar as demonstrações 
contábeis (práticas contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, 
incluir a identificação de origem da estrutura de relatório financeiro 
aplicada); 
(g) assinatura do auditor; 
(h) data do relatório do auditor independente; e 
(i) localidade em que o relatório foi emitido. 
 
Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as normas 
GH� DXGLWRULD� GH� XPD� MXULVGLomR� HVSHFtILFD� �³QRUPDV� GH� DXGLWRULD� GHVVD�
MXULVGLomR´���PDV�GHYD�WHU�FXPSULGR�WDPEpP�FRP�DV�QRUPDV�GH�Duditoria 
(NBC TAs) na condução da auditoria. 
 
Nesse caso, o relatório do auditor independente pode referir-se às normas 
de auditoria além das normas de auditoria dessa jurisdição, somente se: 
 
(a) não houver conflito entre os requisitos das normas de auditoria 
dessa jurisdição em relação às normas de auditoria que levariam o 
auditor a 
(i) formar uma opinião diferente, ou 
(ii) não incluir um parágrafo de ênfase que, nas circunstâncias 
específicas, seria requerido pelas normas de auditoria; e 
(b) o relatório do auditor independente inclui, no mínimo, cada um 
dos elementos já especificados quando o auditor usa a forma ou o 
texto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdição. A 
referência à lei ou regulamento deve ser lida como referência às 
normas de auditoria dessa jurisdição. O relatório do auditor 
independente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria. 
 
Não se preocupem com essa quantidade de informação, pois não é tão 
relevante. Basta o entendimento. Fizemos questão de incluir na aula para 
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que ficasse bastante completa, mas procurem focar nos trechos mais 
importantes, grifados. 
 
Quando o relatório do auditor independente se refere tanto às normas de 
auditoria nacionais ou específicas de outra jurisdição e as normas 
brasileiras de auditoria (NBC TAs), o relatório do auditor independente deve 
identificar a jurisdição de origem das normas de auditoria nacionais ou 
específicas. 
 
Informações suplementares apresentadas com as demonstrações 
contábeis 
 
No caso de serem apresentadas informações suplementares com as 
demonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura de 
relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas informações 
suplementares estão claramente diferenciadas das demonstrações 
contábeis auditadas. 
 
Se essas informações suplementares não estão claramente diferenciadas 
das demonstrações contábeis auditadas, o auditor deve pedir que a 
administração mude a forma de apresentação das informações 
suplementares não auditadas. Se a administração se recusar a fazê-lo, o 
auditor deve explicar no relatório do auditor independente que essas 
informações suplementares não foram auditadas. 
 
Informações suplementares não requeridas pela estrutura de relatório 
financeiro aplicável, mas que, apesar disso, são parte integrante das 
demonstrações contábeis porque não podem ser claramente diferenciadas 
das demonstrações contábeis auditadas devido a sua natureza e forma de 
apresentação, devem ser cobertas pela opinião do auditor. 
 
Resumindo: 
 
1) Características do Relatório 
 
A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende 
da natureza do assunto que deu origem à modificação. O auditor 
deve modificar sua opinião quando: 
- Conclui, com base nas evidências de auditoria, que as DC, 
como um todo, apresentam distorções relevantes; 
- Não consegue obter evidências apropriadas e suficientes para 
a conclusão acima. 
 
Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para 
fornecer uma descrição do assunto que deu origem à 
modificação. Esse parágrafo deve ter a denominação de ³EDVH�
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SDUD�RSLQLmR�FRP�UHVVDOYD´; ³EDVH�SDUD�RSLQLmR�DGYHUVD´�ou 
³EDVH�SDUD�DEVWHQomR�GH�RSLQLmR´. 
 
2) Opinião com ressalva 
 
- Obteve evidência suficiente e apropriada, e concluiu que as 
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, 
mas não generalizadas nas DC; ou 
- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada, mas 
concluiu que os possíveis efeitos das distorções não 
detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes, 
mas não generalizadas. 
 
Especificar no parágrafo de opinião que, exceto pelo descrito no 
parágrafo ³EDVH�SDUD�RSLQLmR�FRP�UHVVDOYD´: 
- Que as DC estão apresentadas adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes, de acordo com a estruturade RFA, 
quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura que 
tem como objetivo a apresentação adequada das DC; ou 
- Que as DC foram elaboradas adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA 
quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de 
conformidade. 
 
3) Opinião adversa 
 
Conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as DC. 
Deve especificar, no parágrafo de opinião, que: 
- As DC não estão apresentadas adequadamente, de 
acordo com a estrutura de RFA, quando o relatório é emitido 
de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a 
apresentação adequada das DC; ou 
- as DC não foram elaboradas adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA 
quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de 
conformidade. 
 
4) Abstenção de Opinião 
 
O auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando: 
- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para 
suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das 
distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam 
ser relevantes e generalizadas . 
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- em circunstâncias extremas raras, envolvendo diversas 
incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter 
obtido evidências sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as DC devido à 
possível interação das incertezas e seu possível efeito 
cumulativo sobre essas DC. 
 
5) Parágrafo de Ênfase 
 
Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DC que, 
de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o 
entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para 
o assunto. 
Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, 
com o título ³ÇQIDVH´. 
 
Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constante 
da NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza do 
assunto que gerou a modificação e a disseminação de forma generalizada 
dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis 
afeta o tipo de opinião a ser expressa. 
 
Natureza do assunto que 
gerou a modificação 
Julgamento do auditor sobre a 
disseminação de forma generalizada dos 
efeitos ou possíveis efeitos sobre as 
demonstrações contábeis 
Relevante mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
As demonstrações 
contábeis apresentam 
distorções relevantes 
Opinião com 
ressalva 
Opinião adversa 
Impossibilidade de 
obter evidência de 
auditoria apropriada e 
suficiente 
Opinião com 
ressalva 
Abstenção de 
opinião 
 
Não precisamos nem dizer que esse quadro é muito importante, 
concordam? 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
1 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nas circunstâncias em que o auditor, 
tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui 
que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, 
mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou, não 
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consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para 
suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de 
distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações 
contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, sua 
opinião a ser expressada, no parecer ou relatório de auditoria, deve 
ser: 
(A) com ênfase. 
(B) com abstenção. 
(C) com ressalva. 
(D) adversa. 
(E) limpa. 
 
Comentários: 
 Segundo o item 7 da NBC TA 705, o auditor deve expressar uma 
opinião com ressalva quando: 
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não 
generalizados. 
Resposta: C 
 
2 - (FCC/TCE-RS/2014) - Durante a realização do seu trabalho, o 
auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às 
informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o auditor 
deve: 
(A) abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se possível. 
(B) aumentar o tamanho da amostragem. 
(C) convocar reunião com os administradores da instituição auditada. 
(D) solicitar reforço para sua equipe de auditoria. 
(E) trancar a auditoria 
 
Comentários: 
 Segundo o item 13 da NBC TA 705, se ele concluir que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações 
contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da 
situação, o auditor deve: 
(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e 
possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou 
(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu 
relatório de auditoria independente não for viável ou possível, 
abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações 
contábeis. 
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Resposta: A 
 
3 - (FCC/ASLEPE/2014) - Quando o auditor conclui que as 
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, deverá expressar uma opinião: 
A) idônea. 
B) conclusiva. 
C) favorável. 
D) não modificada. 
E) modificada. 
 
Comentários: 
 Se tudo foi elaborado, em relação aos aspectos relevantes, de acordo 
FRP�D�³UHJUD�GR�MRJR´��HVWUXWXUD�GH�UHODWyULR�ILQDQFHLUR�DSOLFiYHO���QmR�Ki�
porque modificar sua opinião e, dessa forma, o relatório emitido será sem 
ressalva. 
Resposta: D 
 
4 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Quando o auditor encontra evidência 
relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião: 
A) adversa. 
B) com abstenção. 
C) inconclusiva. 
D) com ressalva. 
E) relativizada. 
 
Comentários: 
 A questão foi mal formulada, pois fala apenas de evidência, quando 
deveria falar de evidência que comprove uma distorção relevante. 
Entretanto, segundo a NBC TA 705, se há uma distorção relevante 
mas não está generalizada por toda a demonstração contábil, o auditor 
deve emitir uma opinião com ressalva. Caso essa distorção fosse relevante 
e generalizada, seria o caso de uma opinião adversa. 
Resposta: D 
 
5 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A. 
elaborou as demonstrações contábeis de 2011,consolidadas e 
individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil 
para avaliação dos investimentos em controladas, coligadas, 
usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o 
auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstrações 
contábeis deve : 
A) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que 
as práticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos 
emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
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B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis 
não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
C) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações 
financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem 
às normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram 
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como 
essas práticas refletem os pronunciamentos do CPC ± Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normas 
internacionais de contabilidade: IFRS. 
E) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as 
práticas adotadas no Brasil divergem 
dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de 
contabilidade: IFRS. 
 
Comentários: 
 Esta questão exigia conhecimento não apenas de auditoria, mas 
também de contabilidade. 
Primeiramente, temos que saber que há uma divergência entre as 
normas brasileiras e internacionais, com relação à consolidação de 
entidades controladas. Enquanto a primeira prevê que a consolidação seja 
feita pelo método da equivalência patrimonial, a IFRS demanda que seja 
feita por consolidação de balanços. 
 Dessa forma, observa-se na questão que a empresa está adotando 
corretamente as práticas contábeis brasileiras, mas existe algo que 
demanda chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. 
Como veremos em outras questões, para chamar atenção o auditor utiliza 
o Parágrafo de Ênfase. 
Resposta: C 
 
6 - (FCC / TCE-SP / 2012) ± Segundo a NBC TA 705, que trata da 
opinião do auditor independente, caso as demonstrações contábeis 
apresentem distorções relevantes que, no julgamento do auditor, 
estão disseminadas em vários elementos, contas ou itens das 
demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir um 
relatório: 
A) padrão. 
B) com ressalva. 
C) com opinião adversa. 
D) com abstenção de opinião. 
E) sem ressalva. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 705, O auditor deve expressar uma opinião 
adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 
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suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 
 Portanto, questão quase literal da FCC. 
 Para não errar mais esse tipo de questão é só voltar no quadro 
resumo que apresentamos ao final da parte teórica. 
Resposta: C 
 
7 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstrações financeiras 
representam adequadamente a posição patrimonial e financeira, o 
auditor emite um parecer: 
A) conclusivo. 
B) sem especificações. 
C) extroverso. 
D) finalístico. 
E) sem ressalva. 
 
Comentários: 
 Questão bem tranquila. Segundo definição da NBC TA 700, o auditor 
deve expressar uma opinião não modificada (sem ressalva) quando concluir 
que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 Nenhuma das outras quatro opções são tipos de pareceres / relatórios 
emitidos pelos auditores independentes. 
Resposta: E 
 
8 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O processo de auditoria e a 
emissão de relatório de auditoria sem ressalva: 
A) não isenta o administrador e os agentes de governança das 
responsabilidades legais e normativas. 
B) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os 
administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes não 
constatadas, para a firma de auditoria. 
C) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executiva da 
empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes de governança. 
D) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções relevantes 
nas demonstrações contábeis. 
E) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das 
responsabilidades legais e normativas. 
 
Comentários: 
A opinião constante do relatório de auditoria não é atestado de que a 
administração está livre de ter cometido erros ou fraudes na elaboração ou 
divulgação as demonstrações contábeis, tendo em vista que os trabalhos 
são realizados em forma de testes (por amostragem), sendo impossível 
cobrir todas as operações. Ou seja, ainda que o relatório traga uma opinião 
sem ressalva (não modificada), não isenta o administrador e os agentes de 
governança das responsabilidades legais e normativas. 
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No meu entendimento a alternativa D também estaria correta, se 
lembrarmos de que não há como eliminar o Risco de Auditoria. Entretanto, 
a FCC ³pegou´ a definição literal de OPINIÃO NÃO MODIFICADA e 
interpretou que, se o auditor só pode emitir esse tipo de opinião quando 
não há distorções relevantes, uma vez que ele emitiu a opinião dessa forma 
é porque não há distorção relevante. 
Resposta: A 
 
9 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incerteza quanto 
a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a 
posição patrimonial e financeira da entidade, mas que foi 
mencionado nas notas explicativas às demonstrações contábeis, o 
auditor deve: 
A) emitir parecer adverso. 
B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva. 
C) emitir parecer com abstenção de opinião. 
D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto. 
E) emitir parecer com ressalva. 
 
Comentários: 
O parágrafo de ênfase tem por finalidade ressaltar a importância de 
determinada informação no contexto das demonstrações contábeis. Essas 
informações já devem ter sido apresentadas nas demonstrações contábeis, 
como se observa no item B. Portanto, se a empresa não omitiu essa 
informação, não será necessária nenhuma ressalva, apenas que seja 
chamada atenção do usuário das informações contábeis acerca daquela 
incerteza. 
Resposta: B 
 
10 - (FCC/TRF-1/Analista Contábil/2011) - No processo de 
auditoria, para emissão de relatório, deve-se obter: 
A) documentaçãomínima que suporte o processo de auditoria 
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos 
documentos, ainda que haja indícios de fraude. 
B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica, 
limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra 
estatística, independentemente do nível de risco oferecido. 
C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco 
de auditoria a um nível aceitável baixo. 
D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam 
quaisquer níveis de fraude ou erro. 
E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as 
classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações 
contábeis. 
 
Comentários: 
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 A maior parte do trabalho do auditor se refere à busca por evidências 
de auditoria que possam auxiliá-lo na tomada de decisão, fortalecendo suas 
conclusões e a emissão de sua opinião. Assim, deve obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a um 
nível aceitável baixo. 
Resposta: C 
 
11 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinião modificada dos 
auditores independentes, segundo a natureza da opinião que 
contém, pode ser do tipo: 
A) negativa, positiva, limpa ou contrária. 
B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa. 
C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou sem 
ressalva. 
D) generalizada ou contrária. 
E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa. 
 
Comentários: 
 $�RSLQLmR�GR�DXGLWRU� LQGHSHQGHQWH�SRGH�VHU�³não modificada´�RX�
³modificada´� 
 No segundo caso, podemos classificá-OD�HP�³FRP�UHVVDOYD´��³FRP�
DEVWHQomR�GH�RSLQLmR´�RX�³DGYHUVD´� 
Resposta: B 
 
12 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em relação 
ao relatório do auditor independente, é correto afirmar: 
A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de auditoria 
devem necessariamente coincidir, inexistindo exceções à essa regra. 
B) Em caso de emissão de relatório com opinião não modificada, não há 
necessidade de o auditor elaborar o parágrafo de extensão dos trabalhos e 
o parágrafo de opinião. 
C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode obrigá-lo a emitir 
parecer com ressalva ou com abstenção de opinião. 
D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os motivos e 
a natureza das divergências num parágrafo imediatamente posterior ao da 
opinião. 
E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadas de forma 
comparativa com a do exercício anterior e houver mudança de auditores, o 
auditor atual está obrigado também a emitir parecer sobre as 
demonstrações do exercício anterior. 
 
Comentários: 
 Questão boa para revisar a matéria. Vamos aos erros: 
 A ± Se, após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação 
das demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, 
se fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderia ter levado o 
auditor a alterá-lo, ele deve discutir o assunto com a administração, 
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determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, em 
caso afirmativo, indagar como a administração pretende tratar o assunto. 
 Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor 
independente deve, dentre outros procedimentos, estender os 
procedimentos de auditoria mencionados até a data do novo relatório do 
auditor independente e fornecer novo relatório de auditoria sobre as 
demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do auditor 
independente não deve ter data anterior à data de aprovação das 
demonstrações contábeis alteradas. 
 B ± o parágrafo de opinião é obrigatório em qualquer tipo de relatório 
de auditoria independente. 
 C ± item correto, como vimos no decorrer da aula. 
 D ± os motivos e a natureza das divergências devem ser 
apresentados em um ou mais parágrafos imediatamente anteriores ao da 
opinião. 
 E ± afirmação absurda, pois cada auditor é responsável pela emissão 
de sua opinião, e parte-se do princípio de que o trabalho no ano anterior 
foi realizado conforme as normas de auditoria. 
Resposta: C 
 
13 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) - Considere as 
seguintes afirmações: 
I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros 
que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis. 
II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião 
tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis 
significativamente incorretas. 
III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a 
natureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer com 
ressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase. 
IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideração 
somente a população objeto a estratificação e o tamanho da amostra. 
Está correto o que se afirma em 
A) III e IV, apenas. 
B) II e IV, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I, II, III e IV. 
E) I e II, apenas. 
 
Comentários: 
 Os itens I e II estão corretos, como vimos no decorrer do nosso curso, 
tendo em vista que interessam apenas as fraudes ou erros relevantes (I). 
 O item II apresenta corretamente o conceito de risco de auditoria. 
 O item III está incorreto, pois não existe o tipo de parecer com 
parágrafo de ênfase (para ficar correto, seria abstenção de opinião). 
Ressalta-se que o parecer / relatório pode conter um parágrafo de ênfase, 
mas isso não faz com que ele seja denominado dessa forma. 
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 O item IV está incorreto, pois, como vimos no decorrer do curso, são 
diversos os fatores que devem ser considerados na determinação da 
amostra. 
Resposta: E 
 
14 - (FCC/TCE-AM/Analista/2008) - Se o auditor discordar ou tiver 
dúvidas quanto a um ou mais elementos específicos das 
demonstrações financeiras que sejam relevantes, mas não 
fundamentais para a compreensão delas, o conteúdo do parecer de 
auditoria deve indicar claramente que se trata de um parecer: 
A) pleno. 
B) adverso. 
C) com ressalvas. 
D) com notas relevantes. 
E) com negativa de opinião. 
 
Comentários: 
 Caso o auditor obtenha evidência suficiente e apropriada, e conclua 
que eventuais distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas (não fundamentais para a 
compreensão das demonstrações contábeis), deve emitir uma opinião com 
ressalvas. Lembrem-se do quadro resumo! 
Resposta: C 
 
15 - (FCC/TRT-23/Analista Contábil/2007/adaptada) - Não 
havendo evidências suficientes para formar uma opinião acerca da 
fidedignidade das demonstrações contábeis,a opinião apropriada a 
ser emitida é do tipo: 
A) com abstenção de opinião. 
B) limpo. 
C) qualificado. 
D) adverso. 
E) com ressalvas do tipo "sujeito a". 
 
Comentários: 
 Como vimos na aula, o auditor deve abster-se de expressar sua 
opinião quando não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para 
suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das distorções não 
detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e 
generalizadas. 
Resposta: A 
 
16 - (FCC/TJ-PI/Auditor/2009) - Quando ocorrer incerteza em 
relação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar 
significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, 
bem como o resultado das suas operações, se o auditor 
independente concluir que a matéria será adequadamente 
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divulgada nas notas explicativas às demonstrações contábeis, seu 
parecer deve conter: 
A) parágrafo de ênfase após o parágrafo de opinião. 
B) ressalva ou negativa de opinião. 
C) ressalva ou opinião adversa. 
D) parágrafo de ênfase ou opinião adversa. 
E) abstenção de opinião ou opinião adversa. 
 
Comentários: 
 O parágrafo de ênfase é utilizado quando um assunto 
apropriadamente apresentado nas DC, de acordo com o julgamento do 
auditor, é de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica 
que se chame a atenção para o assunto, e deve ser inserido imediatamente 
após o parágrafo de opinião, com o título ³ÇQIDVH´. 
Resposta: A 
 
17 - (FCC / SEFAZ/SP ± Fiscal de Rendas / 2009) - O auditor 
externo, ao se deparar com algum passivo que represente para a 
empresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer: 
A) com ressalva e limitação de escopo do trabalho. 
B) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho. 
C) adverso, evidenciando a incerteza constatada. 
D) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase. 
E) com negativa de opinião e limitação de escopo. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 706, que trata de parágrafos de ênfase e de 
parágrafos adicionais, Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no 
relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado 
ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o 
julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o 
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. 
Essa mesma norma estabelece que a existência de incerteza relativa 
ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é um exemplo 
de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um 
parágrafo de ênfase. 
 Já a NBC TA 705, que trata das Modificações na Opinião do Auditor 
IndHSHQGHQWH�� HVWDEHOHFH� TXH� R� REMHWLYR� GR� DXGLWRU� ³p� H[SUHVVDU�
claramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre as 
demonstrações contábeis, que é necessária quando: 
(a) o auditor conclui, com base em evidência de auditoria obtida, 
que as demonstrações contábeis como um todo apresentam 
distorções relevantes; ou 
(b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada 
e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como 
XP�WRGR�QmR�DSUHVHQWDP�GLVWRUo}HV�UHOHYDQWHV�´ 
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 Dessa forma, a partir do caput da questão não há como definir que 
uma dessas duas circunstâncias acima foram identificadas pelo auditor, 
devendo o mesmo emitir uma opinião sem ressalvas e acrescentar o 
parágrafo de ênfase, para chamar atenção à incerteza encontrada. 
Resposta: D 
 
18 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relação às 
normas pertinentes a Pessoa do Auditor, Execução do Trabalho de 
auditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que: 
I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhias 
abertas, desde que seja bacharel em Ciências Contábeis ou Administração 
de Empresas. 
II. O objetivo do auditor externo em avaliar os controles internos é, 
principalmente, para poder determinar a extensão dos trabalhos e os 
procedimentos a serem aplicados durante a execução da auditoria. 
III. A responsabilidade do auditor externo ao emitir o parecer, limita-se as 
demonstrações contábeis evidenciadas no parecer. 
A) Falsa, Verdadeira, Verdadeira. 
B) Falsa, Verdadeira, Falsa. 
C) Verdadeira, Verdadeira, Falsa. 
D) Falsa, Falsa, Falsa. 
E) Verdadeira, Falsa, Falsa. 
 
Comentários: 
 Conforme já verificado neste curso, a Resolução CFC nº 560/83, 
estabelece que as atividades de auditoria interna, auditoria independente 
e perícia contábil são privativas de contadores. Dessa forma, nem mesmo 
um contabilista (técnico em contabilidade) pode assinar um parecer 
(relatório) de auditoria independente. Portanto, o item I está incorreto. 
 O item II está correto, pois é exatamente esse o objetivo do auditor 
externo ao avaliar o controle interno da empresa auditada. 
 Por fim, o item III também é verdadeiro, pois as demonstrações 
contábeis evidenciadas no parecer (relatório) do auditor independente 
delimitam o escopo da auditoria, tendo o auditor responsabilidade apenas 
sobre suas opiniões acerca daquelas demonstrações. 
Resposta: A 
 
19 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - O auditor da 
empresa Omega S.A. não teve condições de fundamentar sua 
opinião. Durante os trabalhos ele constata que foi desviado, por um 
dos diretores, 10% dos ativos da empresa, o que era relevante para 
a entidade. Desta forma deve o auditor: 
A) emitir parecer adverso, realizando os Ativos. 
B) desistir dos trabalhos, recusando os honorários e devolvendo-os se já 
houver recebido. 
C) ressalvar o parecer, condicionando a devolução dos desvios para 
manutenção do negócio. 
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D) mencionar no parecer, com abstenção de opinião, os desvios 
encontrados. 
E) omitir o fato, visto não ser papel do auditor localizar fraudes ou desvios. 
 
Comentários: 
 A NBC TA 706 estabelece que, se o auditor não conseguir obter 
evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinar 
as implicações como segue: 
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor 
deve emitir uma opinião com ressalva; ou 
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a 
gravidade da situação, o auditor deve (ver itens A13 e A14): 
(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e 
possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis;ou 
(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão 
do seu relatório de auditoria independente não for viável 
ou possível, abster-se de expressar uma opinião 
sobre as demonstrações contábeis. 
 Além disso, mesmo que o auditor tenha emitido uma opinião adversa 
ou se absteve de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, 
ele deve descrever no parágrafo contendo a base para a modificação as 
razões para quaisquer outros assuntos dos quais ele está ciente que teriam 
requerido uma modificação da opinião, assim como os respectivos efeitos. 
 Pelo exposto, ao se deparar com o fato descrito no caput da questão, 
o auditor deve emitir um relatório com abstenção de opinião e mencionar 
o desvio encontrado. Isso porque, apesar de a questão não falar se o fato 
UHOHYDQWH�p�WDPEpP�JHQHUDOL]DGR��D�DOWHUQDWLYD�³F´��TXH�DSUHVHQWD�D�RSomR�
de parecer com ressalva, estaria errada de qualquer forma, já que o parecer 
(relatório) do auditor independente não condiciona a opinião do auditor com 
a possível devolução do recurso desviado. 
Resposta: D 
 
20 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma auditoria em que 
não foi possível obter comprovação suficiente para fundamentar 
uma opinião, devido às limitações no escopo dos exames 
realizados, o auditor: 
A) deve emitir um parecer adverso. 
B) deve emitir um parecer com negativa de opinião. 
C) deve emitir um parecer com ressalvas. 
D) deve emitir um parecer sem ressalvas. 
E) não deve emitir qualquer parecer. 
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Comentários: 
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma 
opinião quando não consegue obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas. 
 Dessa forma, uma vez que o caput da questão é focado apenas na 
impossibilidade de se obter comprovação suficiente para fundamentar uma 
opinião, não entrando no mérito da relevância e generalização das 
distorções detectadas, o auditor deve emitir um parecer (relatório) com 
negativa de opinião, também chamado de relatório com abstenção de 
opinião. 
 Entretanto, apesar de o parágrafo acima refletir o entendimento da 
EDQFD�� FRQVLGHUDPRV� TXH� D� OHWUD� ³F´� WDPEpP� SRGHULD� VHU� FRQVLGHUDGD�
correta, pois, conforme verificado na norma supra, caso o auditor entenda 
que o efeito seja relevante, mas não generalizado, mesmo não conseguindo 
evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor deverá emitir uma 
opinião com ressalva. 
Resposta: B 
 
21 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecer 
com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma 
entidade, pode-se afirmar que: 
A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer 
devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos 
trabalhos. 
B) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, 
qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa 
influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. 
C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer 
aspecto das demonstrações. 
D) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, 
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas 
demonstrações. 
E) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, 
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas 
demonstrações. 
 
Comentários: 
Esta questão foi elaborada ainda na vigência da NBC T 11, que 
HVWDEHOHFLD� TXH� ³D� DEVWHQomR� GH� RSLQLmo em relação às demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditor 
de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar 
D�GHFLVmR�GR�XVXiULR�GHVVDV�GHPRQVWUDo}HV�´�'HVVD�IRUPD��REVHUYD-se que 
a banca retirou, de maneira literal, a resposta dessa questão da norma 
vigente à época. 
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$WXDOPHQWH��D�1%&�7$�����HVWDEHOHFH�TXH�³D�RSLQLmR�DGYHUVD�RX�D�
abstenção de opinião relativa a um assunto específico descrito no parágrafo 
sobre a base para a ressalva, não justifica a omissão da descrição de 
outros assuntos identificados que teriam de outra forma requerido 
uma modificação da opinião do auditor. Nesses casos, a divulgação 
desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser 
relevante para os usuários das demonstrações contábeis�´� �*ULIRV�
nossos) 
Resposta: D 
 
22 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de Transportes 
S.A. é uma empresa que tem seus registros contábeis e 
procedimentos estabelecidos por agência de fiscalização. A agência 
estabeleceu procedimento para registro das concessões que 
diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo 
Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor 
emitir parecer: 
A) sem abstenção de opinião. 
B) adverso. 
C) com ressalva. 
D) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência. 
E) com abstenção de opinião. 
 
Comentários: 
O auditor independente tem a responsabilidade de expressar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis com base na condução da 
auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. 
Segundo a NBC TA 700, Práticas contábeis brasileiras compreendem: 
x a legislação societária brasileira; 
x as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade; (grifos nossos) 
x os pronunciamentos, as interpretações e as orientações 
emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores; e 
x as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não 
regulados, desde que atendam à NBC T 1 ± Estrutura Conceitual 
para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações 
Contábeis emitida pelo CFC. 
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião com 
ressalva quando: 
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou 
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre 
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as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não 
generalizados. 
A norma estabelece ainda que o auditor deve expressar uma opinião 
adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 
suficiente,

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