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Aula 07 Auditoria Fiscal p/ SEFAZ/PE Professor: Rodrigo Fontenelle . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 61 AULA 07: Relatórios de Auditoria Independente. SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 01 1. Relatórios de Auditoria 02 Lista das questões comentadas durante a aula 46 Referências bibliográficas 61 Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) Olá, Pessoal! Finalmente, chegamos à última aula rumo à aprovação no concurso do ICMS-PE! Hoje vamos falar de um tema muito importante e que geralmente aparece nas provas da FCC. É a forma de opinião do auditor independente, isto é, o relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. Espero que o curso tenha sido proveitoso e que vocês consigam revisar a matéria a partir desses mais de 300 exercícios comentados que resolvemos ao longo da nossa caminhada. Não deixem de acompanhar os comentários que farei sobre a prova, inclusive com possibilidade de recursos, logo após sua disponibilização pela banca, em artigo no site do Estratégia. Por fim, para uma revisão da matéria vista ao longo do curso, sugiro um YtGHR� PHX� TXH� HVWi� QR� <RX7XEH�� e� Vy� SURFXUDU� SRU� ³Prof. Rodrigo Fontenelle ± Resumo de Auditoria em 1 hora´� WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE Auditoria Privada e Governamental - Teoria Objetiva e mais de 250 exercícios comentados www.editoraelsevier.com.br 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 61 1. Relatórios (Parecer) de Auditoria Definições importantes para o tema: Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. Opinião modificada compreende opinião com ressalva, adversa ou abstenção de opinião. Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. Parágrafos de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório de auditoria que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de auditoria. 6HJXQGR�5LEHLUR�H�5LEHLUR���������5HODWyULR�GH�$XGLWRULD�p�³XP�GRFXPHQWR� por meio do qual o auditor independente expressa, claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões atingidas peOD� HYLGrQFLD� GH� DXGLWRULD�´� 1HOH�� p� GHVFULWD�� também, a base que o auditor utilizou para emitir sua opinião. Principais normas abordadas na aula de hoje: NBC TA 700, 705 e 706 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 61 A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis: (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor. Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, e que apresente relatório sobre essas demonstrações. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva. Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, e pode se originar de erro ou fraude. Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com base na avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditoria obtidas e expressar claramente essa opinião por meio de um relatório escrito, que também descreve a base para a referida opinião, denominado relatório de auditoria. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PETeoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 61 Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas, fornecer dados para a tomada de decisão e atender interesses específicos. Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido. Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do auditor independente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do relatório de auditoria independente são afetados quando o auditor expressa uma opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outros assuntos no seu relatório de auditoria: - NBC TA 700 ± formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis; - NBC TA 705 - Modificações na opinião do auditor independente, e - NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente. A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a consistência no relatório do auditor independente e credibilidade no mercado global. Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são: (a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de auditoria obtida; e (b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito que também descreve a base para a referida opinião. A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da administração. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 61 Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Essa opinião deve levar em consideração: 1 - a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente; e 2 - a conclusão do auditor sobre se as distorções não corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto. O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. O auditor, especificamente, deve avaliar se: (a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as práticas contábeis selecionadas e aplicadas; (b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são apropriadas; (c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis; (d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis; (e) as demonstrações fornecem divulgações adequadas para permitir que os usuários entendam o efeito de transações e eventos relevantes; e (f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada demonstração, é apropriada. A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre: (a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis; e (b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as transações e eventos subjacentes de modo a alcançar uma apresentação adequada. 1.1. Tipos de Relatório Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria, o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 61 - opinião sem ressalva; - opinião com ressalva; - opinião adversa; e - opinião com abstenção de opinião. 1.1.1 Opinião sem ressalva (não modificada) O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por fraude ou erro. De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinião modificada do auditor independente, o relatório do auditor que contém opinião sem ressalva (sem modificação) é considerado UHODWyULR�³OLPSR´. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se: (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria. Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente daquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado ³OLPSR´��RX�VHMD��emitir uma opinião com ressalva, uma opinião adversa ou uma opinião com abstenção de opinião. 1.1.2 Opinião com ressalva A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando: (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 61 (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobreas demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada. Opinião com ressalva é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada. Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705 Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 61 1.1.3 Opinião adversa Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas generalizadas. 6HJXQGR�D�1%&�7$������³O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas SDUD� DV� GHPRQVWUDo}HV� FRQWiEHLV�´ (Grifamos) Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705 Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro. 1.1.4 Abstenção de opinião Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados. Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 61 No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos aqueles responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue: (a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva; ou (b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve: - renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou - se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria independente não for possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705 Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas. 1.2. Estrutura/Elementos do Relatório No presente tópico, vamos apresentar a estrutura de relatório do auditor independente, definida pelo CFC, comentando o que for mais importante para a prova. Em regra, não é preciso decorar a estrutura, mas sim entender a sequência lógica da elaboração do relatório. Título O relatório do auditor independente deve ter um título que indique claramente que é o relatório do auditor independente. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 61 Destinatário O relatório do auditor independente deve ser endereçado conforme exigido pelas circunstâncias do trabalho. Parágrafo introdutório (a) identificara entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; (b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; (c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; (d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas; e (e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis Essa seção do relatório do auditor independente descreve a responsabilidade dos responsáveis na organização pela elaboração das demonstrações contábeis. O relatório do auditor independente não precisa referir-se especificamente j�³DGPLQLVWUDomR´��PDV�GHYH�XVDU�R�WHUPR�TXH�p�DSURSULDGR�no contexto da estrutura legal. O relatório do auditor independente deve descrever a responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis, que deve incluir uma explicação de que a administração é responsável pela elaboração das demonstrações de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração determinar serem necessários para permitir a elaboração de demonstrações que não apresentem distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Lembrem-se de que a responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis é da administração da entidade, e não do auditor. Responsabilidade do auditor 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 61 O relatório do auditor independente deve especificar que a responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na auditoria. O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria indicando sempre a nacionalidade das mesmas. Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmente convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela Federação Internacional de Contadores, a referência deve ser às normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e realize a auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis não apresentem distorção relevante. O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria, especificando que: (a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis; (b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações, independentemente se causadas por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade. Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos juntamente com a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve omitir a frase de que a consideração do auditor sobre o controle interno não tem a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos; e (c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 61 Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma estrutura de apresentação adequada, a descrição da auditoria no relatório do auditor independente deve referir-se D� ³HODERUDomR� H� DGHTXDGD� DSUHVHQWDomR�GDV�GHPRQVWUDo}HV�FRQWiEHLV�SHOD�HQWLGDGH´�RX�³HODERUDomR� de demonstrações contábeis pela entidade que apresentam uma visão FRUUHWD�H�DGHTXDGD´�FRQIRUPH�DSURSULDGR�QDV�FLUFXQVWkQFLDV�� O relatório do auditor independente deve especificar se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida pelo auditor é suficiente e apropriada para fundamentar a sua opinião. Opinião do auditor Ao expressar uma opinião não modificada sobre as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, que são consideradas equivalentes: (a) as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em WRGRV� RV� DVSHFWRV� UHOHYDQWHV�� «� GH� DFRUGR� Fom [a estrutura de relatório financeiro aplicável]; ou (b) as demonstrações contábeis apresentam uma visão correta e DGHTXDGD� «� GH� DFRUGR� FRP� >D� HVWUXWXUD� GH� UHODWyULR� ILQDQFHLUR� aplicável]. Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a opinião do auditor deve ser que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião do auditor não se refere às normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem da estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja definição consta da NBC TS que dispõe sobre Apresentação das Demonstrações Contábeis aprovada pelo CFC. Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma descrição do assunto que deu origem à modificação, se for esse o caso. Esse parágrafo deve ter a denominação de ³EDVH� SDUD� RSLQLmR� FRP� UHVVDOYD´; ³EDVH�SDUD�RSLQLmR�DGYHUVD´�ou ³EDVH�SDUD�DEVWHQomR�GH� RSLQLmR´. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 61 O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as DC são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório se: (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as DC tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de auditoria Se forrequerido ao auditor tratar no seu relatório de auditoria de outras responsabilidades em relação às demonstrações contábeis que são complementares à sua responsabilidade, de acordo com as normas de auditoria, para emissão de seu relatório sobre as demonstrações contábeis, essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma seção separada no relatório GR�DXGLWRU�LQGHSHQGHQWH�FRP�R�VXEWtWXOR�³5HODWyULR� GR�DXGLWRU�LQGHSHQGHQWH�VREUH�RXWURV�UHTXLVLWRV�OHJDLV�H�UHJXODWyULRV´�� Se o relatório do auditor independente contém uma seção separada sobre outras responsabilidades relativas à emissão de relatório de auditoria, os títulos, demonstrações e as explicações devem ser incluídos no subtítulo ³5HODWyULR�GR�DXGLWRU�LQGHSHQGHQWH�VREUH�DV�GHPRQVWUDo}HV�FRQWiEHLV´��$� seção do relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios deve ser apresentada após a seção que cobre as demonstrações contábeis. Assinatura do auditor Data do relatório do auditor independente Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar uma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatório, ele só pode se referir às normas de auditoria brasileiras ou internacionais se incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 61 (a) título; (b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da contratação; (c) parágrafo introdutório que identifica as demonstrações contábeis auditadas; (d) descrição da responsabilidade da administração (ou outro termo apropriado) pela elaboração das demonstrações contábeis; (e) descrição da responsabilidade do auditor por expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis e o alcance da auditoria, que inclui: (i) referência às normas de auditoria brasileiras e internacionais de auditoria e a lei ou regulamento; e (ii) descrição da auditoria de acordo com essas normas; (f) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatório financeiro aplicável utilizada para elaborar as demonstrações contábeis (práticas contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, incluir a identificação de origem da estrutura de relatório financeiro aplicada); (g) assinatura do auditor; (h) data do relatório do auditor independente; e (i) localidade em que o relatório foi emitido. Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as normas GH� DXGLWRULD� GH� XPD� MXULVGLomR� HVSHFtILFD� �³QRUPDV� GH� DXGLWRULD� GHVVD� MXULVGLomR´���PDV�GHYD�WHU�FXPSULGR�WDPEpP�FRP�DV�QRUPDV�GH�Duditoria (NBC TAs) na condução da auditoria. Nesse caso, o relatório do auditor independente pode referir-se às normas de auditoria além das normas de auditoria dessa jurisdição, somente se: (a) não houver conflito entre os requisitos das normas de auditoria dessa jurisdição em relação às normas de auditoria que levariam o auditor a (i) formar uma opinião diferente, ou (ii) não incluir um parágrafo de ênfase que, nas circunstâncias específicas, seria requerido pelas normas de auditoria; e (b) o relatório do auditor independente inclui, no mínimo, cada um dos elementos já especificados quando o auditor usa a forma ou o texto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdição. A referência à lei ou regulamento deve ser lida como referência às normas de auditoria dessa jurisdição. O relatório do auditor independente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria. Não se preocupem com essa quantidade de informação, pois não é tão relevante. Basta o entendimento. Fizemos questão de incluir na aula para 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 61 que ficasse bastante completa, mas procurem focar nos trechos mais importantes, grifados. Quando o relatório do auditor independente se refere tanto às normas de auditoria nacionais ou específicas de outra jurisdição e as normas brasileiras de auditoria (NBC TAs), o relatório do auditor independente deve identificar a jurisdição de origem das normas de auditoria nacionais ou específicas. Informações suplementares apresentadas com as demonstrações contábeis No caso de serem apresentadas informações suplementares com as demonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura de relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas informações suplementares estão claramente diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas. Se essas informações suplementares não estão claramente diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas, o auditor deve pedir que a administração mude a forma de apresentação das informações suplementares não auditadas. Se a administração se recusar a fazê-lo, o auditor deve explicar no relatório do auditor independente que essas informações suplementares não foram auditadas. Informações suplementares não requeridas pela estrutura de relatório financeiro aplicável, mas que, apesar disso, são parte integrante das demonstrações contábeis porque não podem ser claramente diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas devido a sua natureza e forma de apresentação, devem ser cobertas pela opinião do auditor. Resumindo: 1) Características do Relatório A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende da natureza do assunto que deu origem à modificação. O auditor deve modificar sua opinião quando: - Conclui, com base nas evidências de auditoria, que as DC, como um todo, apresentam distorções relevantes; - Não consegue obter evidências apropriadas e suficientes para a conclusão acima. Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma descrição do assunto que deu origem à modificação. Esse parágrafo deve ter a denominação de ³EDVH� 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 61 SDUD�RSLQLmR�FRP�UHVVDOYD´; ³EDVH�SDUD�RSLQLmR�DGYHUVD´�ou ³EDVH�SDUD�DEVWHQomR�GH�RSLQLmR´. 2) Opinião com ressalva - Obteve evidência suficiente e apropriada, e concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas DC; ou - não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada, mas concluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes, mas não generalizadas. Especificar no parágrafo de opinião que, exceto pelo descrito no parágrafo ³EDVH�SDUD�RSLQLmR�FRP�UHVVDOYD´: - Que as DC estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estruturade RFA, quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentação adequada das DC; ou - Que as DC foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de conformidade. 3) Opinião adversa Conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as DC. Deve especificar, no parágrafo de opinião, que: - As DC não estão apresentadas adequadamente, de acordo com a estrutura de RFA, quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentação adequada das DC; ou - as DC não foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de conformidade. 4) Abstenção de Opinião O auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando: - não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e generalizadas . 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 61 - em circunstâncias extremas raras, envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidências sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as DC devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas DC. 5) Parágrafo de Ênfase Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DC que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para o assunto. Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título ³ÇQIDVH´. Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constante da NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza do assunto que gerou a modificação e a disseminação de forma generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa. Natureza do assunto que gerou a modificação Julgamento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis Relevante mas não generalizado Relevante e generalizado As demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes Opinião com ressalva Opinião adversa Impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente Opinião com ressalva Abstenção de opinião Não precisamos nem dizer que esse quadro é muito importante, concordam? QUESTÕES COMENTADAS 1 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nas circunstâncias em que o auditor, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou, não 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 61 consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer ou relatório de auditoria, deve ser: (A) com ênfase. (B) com abstenção. (C) com ressalva. (D) adversa. (E) limpa. Comentários: Segundo o item 7 da NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando: (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Resposta: C 2 - (FCC/TCE-RS/2014) - Durante a realização do seu trabalho, o auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o auditor deve: (A) abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se possível. (B) aumentar o tamanho da amostragem. (C) convocar reunião com os administradores da instituição auditada. (D) solicitar reforço para sua equipe de auditoria. (E) trancar a auditoria Comentários: Segundo o item 13 da NBC TA 705, se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve: (i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou (ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria independente não for viável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 61 Resposta: A 3 - (FCC/ASLEPE/2014) - Quando o auditor conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião: A) idônea. B) conclusiva. C) favorável. D) não modificada. E) modificada. Comentários: Se tudo foi elaborado, em relação aos aspectos relevantes, de acordo FRP�D�³UHJUD�GR�MRJR´��HVWUXWXUD�GH�UHODWyULR�ILQDQFHLUR�DSOLFiYHO���QmR�Ki� porque modificar sua opinião e, dessa forma, o relatório emitido será sem ressalva. Resposta: D 4 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Quando o auditor encontra evidência relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião: A) adversa. B) com abstenção. C) inconclusiva. D) com ressalva. E) relativizada. Comentários: A questão foi mal formulada, pois fala apenas de evidência, quando deveria falar de evidência que comprove uma distorção relevante. Entretanto, segundo a NBC TA 705, se há uma distorção relevante mas não está generalizada por toda a demonstração contábil, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva. Caso essa distorção fosse relevante e generalizada, seria o caso de uma opinião adversa. Resposta: D 5 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as demonstrações contábeis de 2011,consolidadas e individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em controladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis deve : A) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 61 B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. C) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS. D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas refletem os pronunciamentos do CPC ± Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS. E) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. Comentários: Esta questão exigia conhecimento não apenas de auditoria, mas também de contabilidade. Primeiramente, temos que saber que há uma divergência entre as normas brasileiras e internacionais, com relação à consolidação de entidades controladas. Enquanto a primeira prevê que a consolidação seja feita pelo método da equivalência patrimonial, a IFRS demanda que seja feita por consolidação de balanços. Dessa forma, observa-se na questão que a empresa está adotando corretamente as práticas contábeis brasileiras, mas existe algo que demanda chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. Como veremos em outras questões, para chamar atenção o auditor utiliza o Parágrafo de Ênfase. Resposta: C 6 - (FCC / TCE-SP / 2012) ± Segundo a NBC TA 705, que trata da opinião do auditor independente, caso as demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ou itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir um relatório: A) padrão. B) com ressalva. C) com opinião adversa. D) com abstenção de opinião. E) sem ressalva. Comentários: Segundo a NBC TA 705, O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 61 suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. Portanto, questão quase literal da FCC. Para não errar mais esse tipo de questão é só voltar no quadro resumo que apresentamos ao final da parte teórica. Resposta: C 7 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstrações financeiras representam adequadamente a posição patrimonial e financeira, o auditor emite um parecer: A) conclusivo. B) sem especificações. C) extroverso. D) finalístico. E) sem ressalva. Comentários: Questão bem tranquila. Segundo definição da NBC TA 700, o auditor deve expressar uma opinião não modificada (sem ressalva) quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Nenhuma das outras quatro opções são tipos de pareceres / relatórios emitidos pelos auditores independentes. Resposta: E 8 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O processo de auditoria e a emissão de relatório de auditoria sem ressalva: A) não isenta o administrador e os agentes de governança das responsabilidades legais e normativas. B) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes não constatadas, para a firma de auditoria. C) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executiva da empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes de governança. D) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções relevantes nas demonstrações contábeis. E) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das responsabilidades legais e normativas. Comentários: A opinião constante do relatório de auditoria não é atestado de que a administração está livre de ter cometido erros ou fraudes na elaboração ou divulgação as demonstrações contábeis, tendo em vista que os trabalhos são realizados em forma de testes (por amostragem), sendo impossível cobrir todas as operações. Ou seja, ainda que o relatório traga uma opinião sem ressalva (não modificada), não isenta o administrador e os agentes de governança das responsabilidades legais e normativas. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 61 No meu entendimento a alternativa D também estaria correta, se lembrarmos de que não há como eliminar o Risco de Auditoria. Entretanto, a FCC ³pegou´ a definição literal de OPINIÃO NÃO MODIFICADA e interpretou que, se o auditor só pode emitir esse tipo de opinião quando não há distorções relevantes, uma vez que ele emitiu a opinião dessa forma é porque não há distorção relevante. Resposta: A 9 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incerteza quanto a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas explicativas às demonstrações contábeis, o auditor deve: A) emitir parecer adverso. B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva. C) emitir parecer com abstenção de opinião. D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto. E) emitir parecer com ressalva. Comentários: O parágrafo de ênfase tem por finalidade ressaltar a importância de determinada informação no contexto das demonstrações contábeis. Essas informações já devem ter sido apresentadas nas demonstrações contábeis, como se observa no item B. Portanto, se a empresa não omitiu essa informação, não será necessária nenhuma ressalva, apenas que seja chamada atenção do usuário das informações contábeis acerca daquela incerteza. Resposta: B 10 - (FCC/TRF-1/Analista Contábil/2011) - No processo de auditoria, para emissão de relatório, deve-se obter: A) documentaçãomínima que suporte o processo de auditoria independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dos documentos, ainda que haja indícios de fraude. B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica, limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostra estatística, independentemente do nível de risco oferecido. C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a um nível aceitável baixo. D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam quaisquer níveis de fraude ou erro. E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas as classes relacionadas de transações apresentadas nas demonstrações contábeis. Comentários: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 61 A maior parte do trabalho do auditor se refere à busca por evidências de auditoria que possam auxiliá-lo na tomada de decisão, fortalecendo suas conclusões e a emissão de sua opinião. Assim, deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a um nível aceitável baixo. Resposta: C 11 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinião modificada dos auditores independentes, segundo a natureza da opinião que contém, pode ser do tipo: A) negativa, positiva, limpa ou contrária. B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa. C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou sem ressalva. D) generalizada ou contrária. E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa. Comentários: $�RSLQLmR�GR�DXGLWRU� LQGHSHQGHQWH�SRGH�VHU�³não modificada´�RX� ³modificada´� No segundo caso, podemos classificá-OD�HP�³FRP�UHVVDOYD´��³FRP� DEVWHQomR�GH�RSLQLmR´�RX�³DGYHUVD´� Resposta: B 12 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em relação ao relatório do auditor independente, é correto afirmar: A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de auditoria devem necessariamente coincidir, inexistindo exceções à essa regra. B) Em caso de emissão de relatório com opinião não modificada, não há necessidade de o auditor elaborar o parágrafo de extensão dos trabalhos e o parágrafo de opinião. C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode obrigá-lo a emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião. D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os motivos e a natureza das divergências num parágrafo imediatamente posterior ao da opinião. E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadas de forma comparativa com a do exercício anterior e houver mudança de auditores, o auditor atual está obrigado também a emitir parecer sobre as demonstrações do exercício anterior. Comentários: Questão boa para revisar a matéria. Vamos aos erros: A ± Se, após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderia ter levado o auditor a alterá-lo, ele deve discutir o assunto com a administração, 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 61 determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, em caso afirmativo, indagar como a administração pretende tratar o assunto. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve, dentre outros procedimentos, estender os procedimentos de auditoria mencionados até a data do novo relatório do auditor independente e fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas. B ± o parágrafo de opinião é obrigatório em qualquer tipo de relatório de auditoria independente. C ± item correto, como vimos no decorrer da aula. D ± os motivos e a natureza das divergências devem ser apresentados em um ou mais parágrafos imediatamente anteriores ao da opinião. E ± afirmação absurda, pois cada auditor é responsável pela emissão de sua opinião, e parte-se do princípio de que o trabalho no ano anterior foi realizado conforme as normas de auditoria. Resposta: C 13 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) - Considere as seguintes afirmações: I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis. II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas. III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer com ressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase. IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideração somente a população objeto a estratificação e o tamanho da amostra. Está correto o que se afirma em A) III e IV, apenas. B) II e IV, apenas. C) II e III, apenas. D) I, II, III e IV. E) I e II, apenas. Comentários: Os itens I e II estão corretos, como vimos no decorrer do nosso curso, tendo em vista que interessam apenas as fraudes ou erros relevantes (I). O item II apresenta corretamente o conceito de risco de auditoria. O item III está incorreto, pois não existe o tipo de parecer com parágrafo de ênfase (para ficar correto, seria abstenção de opinião). Ressalta-se que o parecer / relatório pode conter um parágrafo de ênfase, mas isso não faz com que ele seja denominado dessa forma. 83395105172 . 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Comentários: Caso o auditor obtenha evidência suficiente e apropriada, e conclua que eventuais distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas (não fundamentais para a compreensão das demonstrações contábeis), deve emitir uma opinião com ressalvas. Lembrem-se do quadro resumo! Resposta: C 15 - (FCC/TRT-23/Analista Contábil/2007/adaptada) - Não havendo evidências suficientes para formar uma opinião acerca da fidedignidade das demonstrações contábeis,a opinião apropriada a ser emitida é do tipo: A) com abstenção de opinião. B) limpo. C) qualificado. D) adverso. E) com ressalvas do tipo "sujeito a". Comentários: Como vimos na aula, o auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e generalizadas. Resposta: A 16 - (FCC/TJ-PI/Auditor/2009) - Quando ocorrer incerteza em relação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado das suas operações, se o auditor independente concluir que a matéria será adequadamente 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 61 divulgada nas notas explicativas às demonstrações contábeis, seu parecer deve conter: A) parágrafo de ênfase após o parágrafo de opinião. B) ressalva ou negativa de opinião. C) ressalva ou opinião adversa. D) parágrafo de ênfase ou opinião adversa. E) abstenção de opinião ou opinião adversa. Comentários: O parágrafo de ênfase é utilizado quando um assunto apropriadamente apresentado nas DC, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para o assunto, e deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título ³ÇQIDVH´. Resposta: A 17 - (FCC / SEFAZ/SP ± Fiscal de Rendas / 2009) - O auditor externo, ao se deparar com algum passivo que represente para a empresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer: A) com ressalva e limitação de escopo do trabalho. B) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho. C) adverso, evidenciando a incerteza constatada. D) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase. E) com negativa de opinião e limitação de escopo. Comentários: Segundo a NBC TA 706, que trata de parágrafos de ênfase e de parágrafos adicionais, Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. Essa mesma norma estabelece que a existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é um exemplo de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase. Já a NBC TA 705, que trata das Modificações na Opinião do Auditor IndHSHQGHQWH�� HVWDEHOHFH� TXH� R� REMHWLYR� GR� DXGLWRU� ³p� H[SUHVVDU� claramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre as demonstrações contábeis, que é necessária quando: (a) o auditor conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes; ou (b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como XP�WRGR�QmR�DSUHVHQWDP�GLVWRUo}HV�UHOHYDQWHV�´ 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 61 Dessa forma, a partir do caput da questão não há como definir que uma dessas duas circunstâncias acima foram identificadas pelo auditor, devendo o mesmo emitir uma opinião sem ressalvas e acrescentar o parágrafo de ênfase, para chamar atenção à incerteza encontrada. Resposta: D 18 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relação às normas pertinentes a Pessoa do Auditor, Execução do Trabalho de auditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que: I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhias abertas, desde que seja bacharel em Ciências Contábeis ou Administração de Empresas. II. O objetivo do auditor externo em avaliar os controles internos é, principalmente, para poder determinar a extensão dos trabalhos e os procedimentos a serem aplicados durante a execução da auditoria. III. A responsabilidade do auditor externo ao emitir o parecer, limita-se as demonstrações contábeis evidenciadas no parecer. A) Falsa, Verdadeira, Verdadeira. B) Falsa, Verdadeira, Falsa. C) Verdadeira, Verdadeira, Falsa. D) Falsa, Falsa, Falsa. E) Verdadeira, Falsa, Falsa. Comentários: Conforme já verificado neste curso, a Resolução CFC nº 560/83, estabelece que as atividades de auditoria interna, auditoria independente e perícia contábil são privativas de contadores. Dessa forma, nem mesmo um contabilista (técnico em contabilidade) pode assinar um parecer (relatório) de auditoria independente. Portanto, o item I está incorreto. O item II está correto, pois é exatamente esse o objetivo do auditor externo ao avaliar o controle interno da empresa auditada. Por fim, o item III também é verdadeiro, pois as demonstrações contábeis evidenciadas no parecer (relatório) do auditor independente delimitam o escopo da auditoria, tendo o auditor responsabilidade apenas sobre suas opiniões acerca daquelas demonstrações. Resposta: A 19 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - O auditor da empresa Omega S.A. não teve condições de fundamentar sua opinião. Durante os trabalhos ele constata que foi desviado, por um dos diretores, 10% dos ativos da empresa, o que era relevante para a entidade. Desta forma deve o auditor: A) emitir parecer adverso, realizando os Ativos. B) desistir dos trabalhos, recusando os honorários e devolvendo-os se já houver recebido. C) ressalvar o parecer, condicionando a devolução dos desvios para manutenção do negócio. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 61 D) mencionar no parecer, com abstenção de opinião, os desvios encontrados. E) omitir o fato, visto não ser papel do auditor localizar fraudes ou desvios. Comentários: A NBC TA 706 estabelece que, se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue: (a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva; ou (b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve (ver itens A13 e A14): (i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis;ou (ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria independente não for viável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Além disso, mesmo que o auditor tenha emitido uma opinião adversa ou se absteve de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, ele deve descrever no parágrafo contendo a base para a modificação as razões para quaisquer outros assuntos dos quais ele está ciente que teriam requerido uma modificação da opinião, assim como os respectivos efeitos. Pelo exposto, ao se deparar com o fato descrito no caput da questão, o auditor deve emitir um relatório com abstenção de opinião e mencionar o desvio encontrado. Isso porque, apesar de a questão não falar se o fato UHOHYDQWH�p�WDPEpP�JHQHUDOL]DGR��D�DOWHUQDWLYD�³F´��TXH�DSUHVHQWD�D�RSomR� de parecer com ressalva, estaria errada de qualquer forma, já que o parecer (relatório) do auditor independente não condiciona a opinião do auditor com a possível devolução do recurso desviado. Resposta: D 20 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma auditoria em que não foi possível obter comprovação suficiente para fundamentar uma opinião, devido às limitações no escopo dos exames realizados, o auditor: A) deve emitir um parecer adverso. B) deve emitir um parecer com negativa de opinião. C) deve emitir um parecer com ressalvas. D) deve emitir um parecer sem ressalvas. E) não deve emitir qualquer parecer. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 61 Comentários: Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas. Dessa forma, uma vez que o caput da questão é focado apenas na impossibilidade de se obter comprovação suficiente para fundamentar uma opinião, não entrando no mérito da relevância e generalização das distorções detectadas, o auditor deve emitir um parecer (relatório) com negativa de opinião, também chamado de relatório com abstenção de opinião. Entretanto, apesar de o parágrafo acima refletir o entendimento da EDQFD�� FRQVLGHUDPRV� TXH� D� OHWUD� ³F´� WDPEpP� SRGHULD� VHU� FRQVLGHUDGD� correta, pois, conforme verificado na norma supra, caso o auditor entenda que o efeito seja relevante, mas não generalizado, mesmo não conseguindo evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor deverá emitir uma opinião com ressalva. Resposta: B 21 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecer com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma entidade, pode-se afirmar que: A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos trabalhos. B) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer aspecto das demonstrações. D) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. E) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. Comentários: Esta questão foi elaborada ainda na vigência da NBC T 11, que HVWDEHOHFLD� TXH� ³D� DEVWHQomR� GH� RSLQLmo em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar D�GHFLVmR�GR�XVXiULR�GHVVDV�GHPRQVWUDo}HV�´�'HVVD�IRUPD��REVHUYD-se que a banca retirou, de maneira literal, a resposta dessa questão da norma vigente à época. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 61 $WXDOPHQWH��D�1%&�7$�����HVWDEHOHFH�TXH�³D�RSLQLmR�DGYHUVD�RX�D� abstenção de opinião relativa a um assunto específico descrito no parágrafo sobre a base para a ressalva, não justifica a omissão da descrição de outros assuntos identificados que teriam de outra forma requerido uma modificação da opinião do auditor. Nesses casos, a divulgação desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usuários das demonstrações contábeis�´� �*ULIRV� nossos) Resposta: D 22 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de Transportes S.A. é uma empresa que tem seus registros contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de fiscalização. A agência estabeleceu procedimento para registro das concessões que diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir parecer: A) sem abstenção de opinião. B) adverso. C) com ressalva. D) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência. E) com abstenção de opinião. Comentários: O auditor independente tem a responsabilidade de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na condução da auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Segundo a NBC TA 700, Práticas contábeis brasileiras compreendem: x a legislação societária brasileira; x as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade; (grifos nossos) x os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores; e x as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC T 1 ± Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC. Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando: (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Curso de Auditoria para ICMS-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 07 Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 61 as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. A norma estabelece ainda que o auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,
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