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SEFAZ PE XEST constitucional ricardoenadia Aula 16

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Aula 16
Direito Constitucional p/ SEFAZ/PE - com videoaula
Professores: Ricardo Vale, Nádia Carolina
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D. Constitucional p/SEFAZ-PE 
Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale 
 
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AULA 16: CONSTITUIÇÃO ESTADUAL – Parte I 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1-Teoria e Questões Comentadas 1 - 30 
2- Lista de Questões e Gabarito 31 - 32 
Olá, amigos do Estratégia, tudo bem? 
Hoje começamos a estudar a Constituição do Estado de 
Pernambuco (CE/PE)! O assunto é grande, por isso o dividi em 
duas aulas, a fim de que vocês possam ter o melhor 
aproveitamento do conteúdo! 
Antes de começarmos o estudo desse tema, acho importante 
conversamos sobre alguns pontos: 
1) O aluno que já tem facilidade no Direito Constitucional vai tirar 
de letra o estudo da Constituição do Estado de Pernambuco. É 
importante, sempre que possível, fazermos um paralelo entre o que 
diz a Constituição Federal e Constituição Estadual. 
2) Vale a pena estudar a literalidade da norma. Se você souber o 
texto da Constituição Estadual, vai se sair muito bem na prova! 
3) Há uma tendência forte de que a prova da SEFAZ-PE cobre 
várias questões sobre esse tema. Então, dedique-se com força a 
ele, ok? 
Tentarei ser o mais objetiva possível, procurando 
identificar aqueles pontos sensíveis que poderão ser objeto de 
cobrança na prova. 
Vamos em frente! 
Um abraço a todos, 
Nádia Carolina 
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1-Preâmbulo: 
“Nós, representantes do povo pernambucano, reunidos sob a 
proteção de Deus, em Assembleia Estadual Constituinte, tendo 
presentes as lições de civismo e solidariedade humana do seu 
patrono Joaquim Nabuco, reconfirmamos a Decisão de preservar os 
exemplos de pioneirismo e as tradições libertárias desta terra, ao 
reafirmarmos guardar fidelidade à Constituição da República 
Federativa do Brasil, em igual consonância ao permanente serviço a 
que Pernambuco se dedicou, de respeito e valorização da 
nacionalidade e reiteramos o compromisso de contribuição na busca 
da igualdade entre os cidadãos, da acessibilidade aos bens 
espirituais e materiais, da intocabilidade da democracia, tudo por 
promover uma sociedade justa, livre e solidária, ao decretarmos e 
promulgarmos a seguinte Constituição do Estado de Pernambuco”. 
É importante que nos façamos dois questionamentos ao ler o 
Preâmbulo da Constituição do Estado de Pernambuco: 
 1) É obrigatória a reprodução do Preâmbulo da Constituição 
Federal pelas Constituições Estaduais? 
Não. O STF já decidiu que o preâmbulo da Constituição Federal não 
é de observância obrigatória pelas Constituições Estaduais. Assim, o 
Preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não precisa ser 
reproduzido pela Constituição Estadual. 
No caso concreto apreciado pelo STF, discutia-se a 
constitucionalidade da Constituição do Estado do Acre, que omitia a 
referência à proteção de Deus, presente no texto da Constituição 
Federal de 1988. Ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade, o 
STF entendeu que a Constituição do Acre não precisava fazer 
referência à proteção de Deus. 
2) Qual a relevância jurídica do Preâmbulo da Constituição 
do Estado de Pernambuco? 
Segundo o STF, o Preâmbulo não tem força normativa, eis que 
se situa no campo da política. Assim, o Preâmbulo está fora do 
campo do direito, não servindo para aferição do controle de 
constitucionalidade de leis. Também é necessário afirmar que o 
Preâmbulo não limita a atuação do Poder Constituinte Derivado, ao 
promover reformas no texto constitucional via emenda 
constitucional. 
A doutrina considera que o Preâmbulo serve como parâmetro 
interpretativo do texto constitucional, uma vez que elenca os 
valores essenciais que nortearam a ação do legislador constituinte. 
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2-Dos Princípios Fundamentais do Estado de Pernambuco: 
Art. 1o Pernambuco, parte integrante da República Federativa do 
Brasil, é um Estado Constitucional e Democrático de Direito, tendo 
como valores supremos a liberdade, a justiça, o pluralismo político, 
a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da 
livre iniciativa. 
Art. 2o O território do Estado é o da antiga Província. 
Parágrafo único. Recife é a Capital do Estado de Pernambuco. 
Art. 3o São símbolos estaduais a bandeira, o escudo e o hino em 
uso no Estado. 
§ 1o A bandeira do Estado é a idealizada pelos mártires da 
Revolução Republicana de 1817, hasteada pela primeira vez em 2 
de abril de 1817. 
§ 2o O escudo é o instituído pela Lei no 75, de 21 de maio de 1895. 
§ 3o O hino é o guardado pela tradição. 
 
O Estado de Pernambuco tem como valores supremos 
(fundamentos) comuns com a RFB a dignidade da pessoa humana, 
os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo 
político. Além desses, são valores do Estado de Pernambuco a 
liberdade e a justiça. 
Art. 4o Incluem-se entre os bens do Estado: 
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes ou 
em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da Lei, as 
decorrentes de obras da União; 
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu 
domínio, incluídas as do Arquipélago de Fernando de Noronha e 
excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou de terceiros; 
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; 
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União; 
V - os bens que atualmente lhe pertencem e aqueles que lhe vierem 
a ser atribuídos. 
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§ 1o Os bens imóveis do Estado, desafetados do uso público, não 
poderão ser objeto de alienação, ou aforamento ou cessão de uso, 
senão em virtude de Lei específica. 
§ 2o Na cessão de uso de bens imóveis pertencentes ao Estado, 
observar-se-á o limite de prazo, nele fixado, e sua renovação dar-
se-á, mediante Lei específica. 
A lista de bens dos Estados prevista no art. 26 da CF/88 não é 
taxativa, motivo pelo qual a CE/PE prevê a possibilidade de que 
outros bens venham a ser atribuídos ao Estado de Pernambuco. 
3- Da Competência do Estado: 
Art. 5o O Estado exerce em seu território todos os poderes que 
explícita ou implicitamente não lhe sejam vedados pela Constituição 
da República. 
Parágrafo único. É competência comum do Estado e dos Municípios: 
I - zelar pela guarda desta Constituição, das leis e das instituições 
democráticas; 
II - cuidar da saúde e assistência públicas, bem como da proteção e 
garantia das pessoas portadoras de deficiências; 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor 
histórico, artístico e cultural, os monumentos e as paisagens 
naturais notáveis,os sítios arqueológicos, e conservar o patrimônio 
público; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras 
de arte e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural; 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à 
ciência; 
VI - proteger o meio ambiente, combatendo a poluição em qualquer 
de suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o 
abastecimento; 
IX - implantar programas de construção de moradias, bem como 
promover a melhoria das condições habitacionais e de saneamento 
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básico; 
X - combater as causas de pobreza e os fatores de marginalização, 
promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de 
pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu 
território; 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança 
de trânsito. 
!
A Constituição Federal de 1988 não listou, de forma taxativa, todas 
as competências dos Estados, motivo pelo qual a doutrina considera 
que os Estados possuem competência remanescente (residual). 
O art. 5º, caput, da Constituição Estadual reproduz norma da 
CF/88, que, em seu art. 25, § 1º, dispõe que “são reservadas aos 
Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta 
Constituição”. 
O art. 23 da Constituição Federal enumera as competências 
comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. São matérias de que deverão tratar todos os entes 
federativos, em igualdade de condições. 
Art. 23. É competência comum da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das 
instituições democráticas e conservar o patrimônio 
público; 
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção 
e garantia das pessoas portadoras de deficiência; 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens 
de valor histórico, artístico e cultural, os 
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os 
sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a 
descaracterização de obras de arte e de outros bens 
de valor histórico, artístico ou cultural; 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à 
educação e à ciência; 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição 
em qualquer de suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o 
abastecimento alimentar; 
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IX - promover programas de construção de moradias 
e a melhoria das condições habitacionais e de 
saneamento básico; 
X - combater as causas da pobreza e os fatores de 
marginalização, promovendo a integração social dos 
setores desfavorecidos; 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões 
de direitos de pesquisa e exploração de recursos 
hídricos e minerais em seus territórios; 
XII - estabelecer e implantar política de educação 
para a segurança do trânsito. 
Esse artigo serviu de fundamento para a redação do paragrafo 
único do art 5o da CE/PE. 
 
1. (Questão Inédita)- O Estado de Pernambuco, 
integrante da República Federativa do Brasil, exerce as 
competências que não lhe são vedadas pela Constituição 
Federal. 
Comentários: 
O Estado de Pernambuco é um ente federativo integrante da 
República Federativa do Brasil. Os Estados possuem competência 
remanescente, exercendo as competências que não lhe são vedadas 
pela CF/88. Questão correta. 
3- Do Poder Legislativo: 
3.1- Disposições Gerais: 
Art. 6o O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, 
constituída de Deputados eleitos e investidos na forma da legislação 
federal. 
Comentários: 
Na União, o Poder Legislativo é bicameral, com a existência de duas 
casas legislativas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. 
Nos Estados e nos Municípios, por sua vez, o Poder Legislativo é 
unicameral. Nos Estados, o Poder Legislativo é exercido pela 
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Assembleia Legislativa; nos Municípios, pela Câmara dos 
Vereadores. 
A Assembleia Legislativa é constituída de Deputados, eleitos e 
investidos na forma da legislação federal, para uma legislatura de 
4 (quatro) anos. Uma pergunta que se pode fazer nesse momento 
é a seguinte: quantos Deputados possui a Assembleia Legislativa? 
A resposta está no art. 27, caput, da CF/88, que dispõe que “o 
número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao 
triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados 
e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos 
quantos forem os Deputados Federais acima de doze”. Vale 
destacar que o número total de Deputados, bem como a 
representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido 
por lei complementar, proporcionalmente à população, 
procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, 
para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos 
de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) Deputados. 
Art. 7o A Assembleia Legislativa reunir-se-á, anualmente, na Capital 
do Estado, de 1o de fevereiro a 30 de junho e de 1o de agosto a 21 
de dezembro. 
§ 1o As reuniões marcadas para as datas fixadas no caput deste 
artigo serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, 
quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. 
§ 2o No primeiro ano de Legislatura, a Assembleia Legislativa 
reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1o de fevereiro para 
a posse dos Deputados e eleição da Mesa. No segundo biênio, a 
eleição será́ realizada entre os dias 1o de dezembro do último ano 
de mandato e 1o de fevereiro do ano subsequente. 
§ 3o A convocação Extraordinária far-se-á: 
I - pelo seu Presidente, para o compromisso e posse do Governador 
e do Vice- Governador; 
II - em caso de urgência ou interesse público relevante: 
a) pelo Governador ou pelo seu Presidente, com a aprovação da 
maioria de seus membros; 
b) pela maioria dos seus membros. 
§ 4o Na Sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa deliberará 
exclusivamente sobre a matéria da convocação, vedado o 
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pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação. 
§ 5o A Assembleia funcionará em reuniões públicas com a presença 
de, pelo menos, um quinto de seus membros. 
§ 6o As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos, 
presente, pelo menos, a maioria absoluta dos seus membros, salvo 
os casos excetuados nesta Constituição. 
§ 7o O voto do Deputado será́ público, ressalvados os casos de 
eleiçãoda Mesa, bem como no preenchimento de qualquer vaga e 
demais casos previstos nesta Constituição. 
§ 8o Não poderão funcionar simultaneamente mais de cinco 
comissões parlamentares de inquérito, salvo por deliberação da 
maioria absoluta dos membros da Assembleia. 
Esses dispositivos dizem respeito à organização das sessões 
legislativas. De início, é importante ressaltar, para que não se 
confunda, a diferença entre legislatura e sessão legislativa. 
Legislatura é o período de 4 (quatro) anos dentro do qual os 
Deputados exercem seus mandatos; sessão legislativa é o 
período anual de trabalho do Poder Legislativo. Considerando-se 
que a legislatura tem a duração de 4 (quatro) anos, podemos 
afirmar que ela é composta de 4 (quatro) sessões legislativas 
ordinárias. Diz-se que a sessão legislativa é ordinária porque ela 
independe de convocação. 
No Estado de Pernambuco, a sessão legislativa ordinária ocorrerá de 
1º de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 21 de 
dezembro. Dentro desses períodos, a Assembleia Legislativa estará 
reunida; fora deles, estará de recesso. As reuniões marcadas para 
essas datas e que recaírem em sábados, domingos e feriados, serão 
transferidas para o primeiro dia útil subsequente. 
No primeiro ano da legislatura, é necessário que os novos 
Deputados tomem posse e, ainda, que seja eleita a Mesa 
(órgão administrativo de direção da Assembleia Legislativa). Com 
esse objetivo é que, no primeiro ano da legislatura, a Assembleia 
Legislativa reunir-se-á, da mesma forma, em sessões 
preparatórias, a partir de 1o de fevereiro. 
A sessão legislativa poderá ser ordinária (de 1º de fevereiro a 30 
de junho e de 1º de agosto a 21 de dezembro) ou extraordinária. 
A sessão legislativa extraordinária é aquela que é instaurada para 
apreciar certas questões de natureza especial. Destaque-se que na 
sessão legislativa extraordinária, os Deputados não irão deliberar 
sobre questões estranhas ao motivo pelo qual foram convocados. 
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Ademais, a convocação não poderá dar ensejo a pagamento de 
parcela indenizatória de valor superior ao subsídio mensal. 
E quem pode fazer a convocação extraordinária da Assembleia 
Legislativa? 
A convocação extraordinária poderá ser realizada: i) pelo 
Presidente da Assembleia Legislativa; ii) pela maioria absoluta dos 
membros da Assembleia Legislativa ou ; iii) pelo Governador. 
As sessões da Assembleia Legislativa são públicas, isto é, não são 
secretas, mas abertas ao público, o que é perfeitamente compatível 
com o princípio da transparência. O quórum para funcionamento 
da Assembleia Legislativa é de um quinto dos seus membros. 
Nas deliberações da Assembleia Legislativa, o voto será público, 
ou seja, é possível se saber a exata posição de cada Deputado em 
determinada questão. Além disso, as deliberações da Assembleia 
Legislativa serão, em regra, tomadas pela maioria dos votos, 
presente a maioria absoluta de seus membros. Há algumas 
exceções a essas regras na Constituição Estadual. 
§ 9o Será́ de dois anos o mandato dos membros da Mesa Diretora, 
vedada a recondução para o terceiro mandato consecutivo para o 
mesmo cargo, mesmo que de uma legislatura para a outra. 
§ 10. Na constituição da Mesa Diretora e das Comissões 
Parlamentares, assegurar-se-á, tanto quanto possível, a 
representação proporcional dos partidos ou dos blocos 
parlamentares que participam da Assembleia. 
§ 11. A Mesa Diretora da Assembleia encaminhará ao Governador, 
aos Secretários de Estado e demais autoridades, inclusive da 
Administração indireta e fundacional, pedidos de informações sobre 
assuntos de sua competência. 
§ 12. Não será́ subvencionada viagem de Deputado, salvo no 
desempenho de missão autorizada pela Assembleia Legislativa. 
§ 13. A reunião plenária só́ será́ secreta por deliberação prévia da 
maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, por 
motivo de segurança ou preservação do decoro parlamentar, sendo 
o voto a descoberto. 
 
 
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A Mesa é o órgão administrativo de direção da Assembleia 
Legislativa. A composição da Mesa e das Comissões deverá 
observar, tanto quanto possível, a representação proporcional 
dos partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa. Cabe 
destacar que a Assembleia Legislativa possui dois tipos de 
Comissões: as Comissões permanentes e as comissões 
temporárias. Estas serão constituídas e terão atribuições conforme 
previsto no Regimento Interno da Assembleia Legislativa. 
O § 5o do art. 17 da Constituição prevê que a alteração das regras 
referentes à eleição para a Mesa Diretora, feita em uma legislatura, 
somente entrará em vigor na legislatura subsequente. 
Art. 8o Os deputados são invioláveis por suas opiniões, palavras e 
votos. 
§ 1o Desde a expedição do diploma até a inauguração da legislatura 
seguinte, os Deputados não poderão ser presos, salvo em flagrante 
de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia 
licença da Assembleia Legislativa, sendo que, na hipótese de 
indeferimento do pedido de licença ou de ausência de deliberação, 
fica suspensa a prescrição, enquanto durar o mandato. 
§ 2o Nos crimes comuns, imputáveis a Deputados, a Assembleia 
Legislativa, por maioria absoluta, mediante escrutínio secreto, 
poderá́, a qualquer momento, sustar o processo, por iniciativa da 
Mesa Diretora. 
§ 3o No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão 
remetidos, dentro de vinte e quatro horas, à Assembleia Legislativa, 
para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva 
sobre a prisão e autorize, ou não, a formação da culpa. 
§ 4o Os Deputados serão processados e julgados, originariamente, 
perante o Tribunal de Justiça do Estado, nos crimes comuns de 
competência da Justiça Estadual. 
O art. 27, da CF/88, estabelece que “será de quatro anos o 
mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-se-lhes as regras 
desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, 
imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, 
impedimentos e incorporação às Forças Armadas.” Assim, é 
importante fazermos uma leitura combinada dos textos da 
Constituição Federal e da Constituição Estadual para detalharmos as 
imunidades dos deputados paulistas. 
A Constituição Estadual dispõe que os Deputados são invioláveis, 
civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e 
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votos. Trata-se da chamada “imunidade material”, que permite 
que o congressista possa exercer suas atribuições com a mais 
ampla liberdade de expressão. Com efeito, o deputado não 
poderá ser responsabilizado na esfera civil, penal ou administrativa 
por suas opiniões, palavras e votos proferidos. Destaque-se que a 
imunidade material somente abrange os atos emanados do 
parlamentar em decorrência do exercício de seu mandato. 
Caso a manifestação do parlamentar não tenha qualquer conexão 
com o exercício de suasatribuições, ele estará sujeito às normas de 
direito, assim como qualquer cidadão comum. 
O Deputado Estadual também faz jus à imunidade formal. Nos 
termos do art. 8o, § 1º, da Constituição Estadual, desde a 
expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa 
não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. 
Ressalte-se que a diplomação antecede a posse no cargo. Ela 
consiste no ato de expedição de diploma pela Justiça Eleitoral, 
atestando que o candidato foi regularmente eleito. Assim, antes 
mesmo de serem nomeados, os membros da Assembleia Legislativa 
não poderão ser presos, a não ser em flagrante de crime 
inafiançável. A diplomação já é suficiente para que o Deputado 
Estadual esteja protegido pela imunidade formal. Cabe destacar que 
a impossibilidade de prisão de Deputado Estadual também alcança 
os crimes praticados antes da diplomação. 
Na hipótese de flagrante de crime inafiançável praticado por 
Deputado Estadual, este poderá ser preso. Nessa situação, os 
autos serão remetidos dentro de 24 horas à Assembleia 
Legislativa para que, pelo voto da maioria dos membros, decida-
se pela manutenção da prisão ou pela liberdade do Deputado. 
Os Deputados Estaduais, desde a diplomação, serão submetidos a 
julgamento perante o Tribunal de Justiça. No caso de crime 
praticado por Deputado após a diplomação, será possível a 
sustação do andamento da ação. Mas como isso funciona? 
Uma vez recebida a denúncia contra Deputado, por crime ocorrido 
após a diplomação, o Tribunal de Justiça dará ciência à 
Assembleia Legislativa. A Assembleia Legislativa, pelo voto da 
maioria absoluta poderá, até a decisão final, sustar o andamento 
da ação. 
Outra prerrogativa dos Deputados Estaduais diz respeito ao fato de 
que estes não serão obrigados a testemunhar sobre 
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do 
mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles 
receberam informações. 
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- No caso de crime praticado antes da diplomação, não 
será possível a sustação do andamento do processo 
perante o Tribunal de Justiça. 
- Mesmo no caso de crime praticado antes da 
diplomação, o Deputado Estadual será julgado perante 
o Tribunal de Justiça. 
- Após a diplomação, o Deputado não poderá ser preso 
(salvo no caso de flagrante de crime inafiançável), 
mesmo em virtude de crime praticado antes da 
diplomação. 
 
§ 5o Os Deputados não serão obrigados a testemunhar sobre 
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do seu 
mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles 
receberam informações. 
§ 6o A incorporação às Forcas Armadas ou às auxiliares, de 
Deputados, embora militares, e ainda que em tempo de guerra, 
dependerá de prévia licença da Assembleia Legislativa. 
§ 7o As imunidades dos deputados subsistirão durante o estado de 
sítio, só ́ podendo ser suspensas, mediante o voto de dois terços dos 
membros da Assembleia Legislativa, nos casos de atos praticados 
fora do recinto da Casa, que sejam incompatíveis com a execução 
da medida. 
Uma prerrogativa importante dos Deputados Estaduais diz respeito 
ao fato de que estes não serão obrigados a testemunhar sobre 
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do 
mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles 
receberam informações. 
No que se refere ao § 6o do art. 8o da CE/PE, O Deputado Estadual, 
mesmo que seja militar, para ser incorporado às Forças Armadas 
necessitará de prévia licença da Assembleia Legislativa. Tal 
regra vale inclusive para a incorporação de Deputados às Forças 
Armadas em tempo de guerra. 
As imunidades dos Deputados Estaduais subsistem até mesmo 
durante o estado de sítio. Apenas no caso de atos praticados 
fora da Assembleia Legislativa e que sejam incompatíveis com 
o estado de sítio é que poderá haver suspensão das imunidades 
parlamentares. Para isso, será necessário o voto de 2/3 dos 
membros da Assembleia Legislativa. 
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Art. 9o Os Deputados não poderão: 
I - desde a expedição do diploma: 
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, 
autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, 
fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, ou empresa 
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer 
a cláusulas uniformes; 
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, 
inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades 
constantes da alínea anterior; 
II - desde a posse: 
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que 
goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito 
público, ou nela exercer função remunerada; 
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, nas 
entidades referidas no inciso I, a; 
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades 
a que se refere o inciso I, a; 
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo. 
O art. 9o da CE/PE relaciona as condutas vedadas aos Deputados 
Estaduais. No inciso I, estão previstas condutas que não podem ser 
adotadas desde o momento em que ocorre a diplomação. Já no 
inciso II, temos condutas proibidas a partir da posse. 
Art. 10. Perderá o mandato o Deputado: 
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo 
anterior; 
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro 
parlamentar; 
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça 
parte das reuniões ordinárias da Assembleia, salvo licença ou 
missão autorizada; 
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; 
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V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na 
Constituição da República; 
VI - que sofrer condenação criminal em sentença com eficácia de 
coisa julgada. 
§ 1o Além dos casos definidos no Regimento Interno, considerar-se-
á incompatível com o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas 
asseguradas ao Deputado ou a percepção de vantagens indevidas. 
§ 2o Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, a perda do 
mandato será́ decidida e declarada, por voto secreto e maioria 
absoluta, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido 
político representado na Assembleia Legislativa. 
§ 3o Nos casos estabelecidos nos incisos III a V, a perda do 
mandato será́ declarada pela Mesa Diretora da Assembleia 
Legislativa, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus 
membros, ou de partido político nela representado. 
§ 4o Em todos os casos será́ assegurado o direito de plena defesa. 
As situações de perda de mandato do Deputado Estadual 
previstas na Constituição paulista são idênticas às previstas na 
CF/88 para os Deputados Federais e Senadores. Como é possível 
verificar, há situações em que a perda do mandato é decidida pela 
Assembleia Legislativa.Em outras situações, é a Mesa quem 
declara a perda do mandato. 
Art. 11. Não perderá o mandato o Deputado: 
I - investido na função de Ministro de Estado, Governador de 
Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território e 
da Prefeitura da Capital, ou desempenhando, com previa licença da 
Assembleia Legislativa, missão temporária de caráter diplomático; 
II - licenciado pela Assembleia Legislativa por motivo de doença ou 
para tratar, sem remuneração, de interesse particular. 
§ 1o O suplente será́ convocado nos casos de vaga de investidura 
nas funções previstas neste artigo ou de licença superior a cento e 
vinte dias. 
§ 2o No caso de licença para tratar de interesse particular, o titular 
licenciado do mandato não terá́ direito à percepção da 
remuneração. 
§ 3o O Deputado investido em qualquer dos cargos previstos neste 
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artigo poderá́ optar pela remuneração do mandato. 
O Deputado Estadual que for investido na função de Ministro, 
Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, 
de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão 
diplomática não perderá o mandato. Da mesma forma, não perderá 
o mandato o Deputado Estadual licenciado pela Assembleia 
Legislativa por motivo de doença ou para tratar, sem subsídio, de 
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não 
ultrapasse 120 dias por sessão legislativa. 
Art. 12. Os Deputados perceberão subsídios fixados por Lei, de 
iniciativa da Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, 
setenta e cinco por cento daqueles estabelecidos em espécie para 
os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4o, 
57, § 7o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I, todos da Constituição da 
República Federativa do Brasil. 
Parágrafo único. O Deputado que não comparecer, sem justificativa, 
à reunião diária deixará de perceber um trinta avos dos subsídios 
correspondentes. 
Os Deputados Estaduais são remunerados por meio de subsídio, 
cujo valor é fixado por lei de iniciativa da Assembleia 
Legislativa. Cabe destacar que o valor máximo do subsídio dos 
Deputados Estaduais corresponde a 75% do subsídio dos 
Deputados Federais. 
A regra do parágrafo único tem caráter moralizador, ao abater da 
remuneração do Deputado os valores referentes aos dias em que 
não compareceu às reuniões diárias. 
Art. 13. A Assembleia Legislativa receberá, em reunião previamente 
designada, o Governador do Estado e o Presidente do Tribunal de 
Justiça, sempre que estes manifestarem o propósito de expor 
assunto de interesse público. 
§ 1o Os Secretários de Estado, a seu pedido, poderão comparecer 
às comissões ou ao plenário da Assembleia Legislativa e discutir 
projetos relacionados com a respectiva Secretaria. 
§ 2o Os Secretários de Estado, o Corregedor Geral da Justiça, os 
Procuradores Gerais da Justiça, do Estado e da Defensoria Pública e 
os dirigentes da administração direta, indireta ou fundacional são 
obrigados a comparecer perante a Assembleia Legislativa, quando 
convocados, por deliberação de maioria, de Comissão Permanente 
ou de Inquérito, para prestar, pessoalmente, informações acerca de 
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assunto previamente determinado. 
§ 3o A falta de comparecimento, sem justificativa adequada, a 
recusa, o não-atendimento de pedido de informações no prazo de 
trinta dias e a prestação de informações falsas importam em crime 
e responsabilidade. 
A Assembleia Legislativa sempre receberá o Governador de 
Estado e o Presidente do TJ-CE, em reunião designada previamente, 
quando manifestarem o propósito de expor assunto de interesse 
público. No caso dos Secretários de Estado, estes poderão 
comparecer às comissões ou ao Plenário da Assembleia Legislativa 
para discutir projetos relacionados com suas Secretarias. 
3.2 - Atribuições do Poder Legislativo 
As competências da Assembleia Legislativa estão relacionadas no 
arts. 14 e 15, da Constituição Estadual. O art. 15 relaciona 
matérias que dependem de sanção do Governador. Já o art. 14 
relaciona matérias de competência exclusiva da Assembleia 
Legislativa, que independem de sanção do Governador. 
Art. 14. Compete exclusivamente à Assembleia Legislativa: 
I - eleger a Mesa Diretora e constituir suas comissões; 
II - elaborar e votar o seu Regimento Interno; 
III - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, 
criação, transformação ou extinção dos cargos empregos e 
funções de seus serviços e a iniciativa de lei para a fixação 
da respectiva remuneração, observados os parâmetros 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
IV - propor projetos de lei que criem ou extingam cargos, 
empregos ou funções nos seus serviços e fixem os 
respectivos vencimentos; 
V - fixar a remuneração dos Deputados, nos termos desta 
Constituição; 
(...) 
VIII - dar posse ao Governador e ao Vice-Governador do 
Estado, conhecer-lhes da renúncia e apreciar os seus pedidos 
de licença; 
IX - fixar os subsídios dos Deputados, do Governador, do 
Vice-Governador e dos Secretários de Estado, por lei de sua 
iniciativa, observado o que dispõe os arts. 37, XI; 39, § 4o; 
150, II; 153, III e 153, III, § 2o, I da Constituição da 
República; 
X - julgar as contas do Governador e apreciar os relatórios 
sobre a execução dos planos de Governo; 
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XI - proceder à tomada de contas do Governador, quando 
não apresentadas à Assembleia Legislativa, dentro de 
sessenta dias, após a abertura da sessão legislativa; 
XII - autorizar, por dois terços dos seus membros, a 
instauração de processos contra o Governador e o Vice-
Governador, relativos a crime de responsabilidade, ou contra 
os Secretários de Estado, nos crimes conexos aos do Chefe 
do Poder Executivo; 
XIII - deliberar, por maioria absoluta, sobre a exoneração do 
Procurador Geral de Justiça, antes do término de seu 
mandato, na forma prevista em Lei Complementar; 
XIV - autorizar o Governador do Estado e o Vice-Governador, 
quando no exercício do cargo de Governador, a se 
ausentarem do Estado por mais de quinze dias; 
XV - aprovar, ou suspender a intervenção nos Municípios, 
salvo quando decorrente da decisão judicial; 
XVI - aprovar, por maioria absoluta, a escolha dos 
Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado; 
XVII - solicitar, por deliberação da maioria absoluta, 
intervenção federal para assegurar o cumprimento da 
Constituição da República e desta Constituição, bem como 
para assegurar o livre exercício de suas atribuições; 
XVIII - apreciar, por maioria absoluta, os vetos apostos pelo 
Governador; 
XIX - sustar, mediante decreto legislativo, os atos 
normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar ou dos limites da delegação legislativa; 
XX - fiscalizar a execução do plano plurianual, da lei de 
diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais; 
XXI - dispor sobre o sistema existente de assistênciae 
previdência sociais de seus membros; 
XXII - requisitar, por solicitação de qualquer deputado, 
informações e cópias autenticadas de documentos referentes 
às despesas realizadas por órgãos e entidades da 
administração direta, indireta ou fundacional, do Estado, do 
Poder Judiciário, do Tribunal de Contas e de sua Mesa 
Diretora; 
XXIII - suspender, no todo ou em parte, a execução de leis 
declaradas inconstitucionais por decisão do Tribunal de 
Justiça, com trânsito em julgado, quando limitada ao texto 
da Constituição Estadual; 
XXIV - emendar a Constituição, promulgar leis nos casos de 
silêncio do Governador, expedir decretos legislativos e 
resoluções; 
XXV - autorizar referendo e convocar plebiscito; 
XXVI - propor ação de inconstitucionalidade pela Mesa 
Diretora; 
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XXVII - aprovar, por maioria absoluta, a nomeação do 
Administrador Geral do Distrito Estadual de Fernando de 
Noronha; 
XXVIII - mudar, temporariamente, sua sede, autorizada por 
dois terços dos seus membros; 
XXIX - receber renúncia de Deputado; 
XXX - declarar a perda de mandato de Deputado por voto da 
maioria absoluta de seus 
membros; 
XXXI - ordenar a sustação de contrato impugnado pelo 
Tribunal de Contas; 
XXXII - autorizar, previamente, operações financeiras 
externas de interesse do Estado; 
XXXIII - apreciar o relatório e a prestação de contas de 
interventor em Município, remetidos por intermédio do 
Governador; 
XXXIV - prover, por concurso público de provas e títulos, os 
cargos vagos e criados por lei, necessários à realização de 
suas atividades, salvo os de confiança, assim definidos em 
lei. 
 
Art. 15. Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do 
Governador, legislar sobre as matérias da competência do 
Estado, e especialmente: 
I - o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os 
orçamentos anuais; 
II - a dívida pública estadual e a autorização de abertura de 
operações de crédito; 
III - o sistema tributário, a arrecadação e a distribuição de 
rendas e matéria financeira; 
IV - a autorização para a alienação, cessão e arrendamento 
de bens imóveis do Estado e recebimento de doações com 
encargos; 
V - a criação, transformação e extinção de cargos, empregos 
e funções, na administração pública, fixando-lhes a 
remuneração; 
VI - a criação, incorporação, fusão e desmembramento de 
Municípios, ou alteração de seus limites, preservando a 
continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente 
urbano, obedecidos os requisitos previstos em lei 
complementar estadual, dependendo do resultado da 
consulta prévia às populações interessadas, mediante 
plebiscito; 
VII - a criação, estruturação e atribuições das Secretarias de 
Estado; 
VIII - A fixação do subsídio dos desembargadores do 
Tribunal de Justiça, por lei de iniciativa conjunta do 
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Governador do Estado e dos Presidentes da Assembleia 
Legislativa do Estado e do Tribunal de Justiça do Estado, 
observado o disposto nos arts. 39, § 4o; 150, II; 153, III e 
153, § 2o, I, da Constituição da República Federativa do 
Brasil. 
Parágrafo único. Compete-lhe, ainda, legislar, em caráter 
concorrente ou supletivo, sobre as matérias previstas na 
Constituição da República e nesta Constituição. 
 
 
2. (FCC/TJ-PE – 2013) Compete exclusivamente à 
Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco: 
a) suspender, no todo ou em parte, a execução de leis 
declaradas inconstitucionais por decisão do Tribunal de Justiça, com 
trânsito em julgado, quando limitada ao texto da Constituição 
Estadual. 
b) aprovar, por voto secreto e por maioria simples, a nomeação 
do Administrador-Geral do Distrito Estadual de Fernando de 
Noronha. 
c) julgar as contas do Poder Legislativo apresentadas 
obrigatoriamente pela Mesa. 
d) julgar as contas do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal 
de Justiça e dos que vierem a ser criados. 
e) deliberar, por maioria absoluta, sobre a exoneração do 
Procurador-Geral de Justiça, antes do término de seu mandato, na 
forma prevista em lei. 
Comentários: 
A letra A está correta. É o que prevê o art. 14, inciso XXIII, da 
CE/PE. 
A letra B está incorreta. A nomeação do Administrador Geral do 
Distrito Estadual de Fernando de Noronha se dá por maioria 
absoluta dos membros da Assembleia Legislativa. O voto não é 
secreto. 
A letra C está incorreta. Não há tal previsão na Constituição de 
Pernambuco. 
A letra D está incorreta. Não há tal previsão na Constituição de 
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Pernambuco. 
A letra E está incorreta. A forma como se dá a exoneração do 
Procurador-Geral de Justiça é determinada por lei complementar, 
não por lei ordinária (art. 14, XIII, CE/PE). 
O gabarito é a letra A. 
3. (Questão Inédita)- Compete à Assembleia Legislativa 
dispor, com a sanção do Governador, sobre o sistema 
tributário, a arrecadação e a distribuição de rendas e matéria 
financeira. 
Comentários: 
Trata-se, de fato, de competência da Assembleia Legislativa. 
Questão correta. 
4. (Questão Inédita)- Desde a expedição do diploma, os 
membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, 
salvo em flagrante de crime inafiançável. 
Comentários: 
Trata-se da imunidade formal dos Deputados Estaduais. Questão 
correta. 
5. (Questão Inédita)- O subsídio dos Deputados Estaduais 
será fixado por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, na 
razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele 
estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais. 
Comentários: 
A fixação do subsídio dos Deputados Estaduais compete à lei de 
iniciativa da Assembleia Legislativa. O valor máximo do subsídio dos 
Deputados Estaduais equivale a 75% do subsídio dos Deputados 
Federais. Questão correta. 
6. (Questão Inédita)- O Deputado que perder ou tiver 
suspensos os direitos políticos perderá o mandato. 
Comentários: 
Essa é uma das hipóteses de perda de mandato do Deputado. 
Questão correta. 
3.3-Processo Legislativo 
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De acordo com o art. 16, da Constituição Estadual, o processo 
legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, 
leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, decretos 
legislativos e resoluções. 
Dica: não há previsão de medidas provisórias na CE/PE! 
a) Emenda à Constituição: 
A Constituição Estadual pode ser emendada mediante proposta: 
a) de 1/3, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; 
b) do Governador do Estado; 
c) de iniciativa popular, subscrita por, no mínimo, um por cento do 
eleitorado estadual, distribuído, pelo menos, em um quinto dos 
Municípios existentesno Estado, com não menos de três décimos 
por cento dos eleitores de cada um deles; 
d) de mais da metade das Câmaras Municipais do Estado, 
manifestando-se, cada uma, pela maioria simples dos seus 
membros; 
A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se 
a mesma aprovada quando obtiver, em ambas as votações, o voto 
favorável de três quintos dos membros da Assembleia 
Legislativa. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada 
ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na 
mesma sessão legislativa. A emenda à Constituição será 
promulgada pela Mesa da Assembleia Legislativa, com o 
respectivo número de ordem. 
Há que se destacar, também, que a Constituição não poderá ser 
emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de 
sítio. 
Não será́ objeto de deliberação a proposta de emenda com a 
finalidade de modificar as normas definidoras do processo de 
alteração da Constituição de Pernambuco, salvo se tornarem 
mais difícil seu processo. 
b) Leis: 
As leis complementares serão aprovadas pela maioria absoluta 
dos membros da Assembleia Legislativa, observados os demais 
termos da votação das leis ordinárias. A Constituição Estadual 
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determina que são leis complementares aquelas que 
disponham sobre normas gerais referentes à: 
• organização judiciária; 
• organização do Ministério Público; 
• Procuradoria-Geral do Estado; 
• Defensoria Pública; 
• servidores públicos do Estado; 
• militares do Estado; 
• Polícia Civil; 
• limites de remuneração e despesas com pessoal; 
• criação, incorporação, fusão e desmembramento de 
municípios; 
• regiões metropolitanas ou administrativas, aglomerações 
urbanas e micro regiões, para o planejamento e desenvolvimento 
regionais; 
• finanças pública e exercício financeiro; 
• técnicas sobre a elaboração, redação, alteração e 
consolidação das leis. 
E quem pode ter a iniciativa de leis complementares e ordinárias? 
A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a 
qualquer membro ou Comissão da Assembleia Legislativa, ao 
Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Tribunal de 
Contas, ao Procurador-Geral de Justiça e aos cidadãos, na forma e 
nos casos previstos na Constituição Estadual. 
São de iniciativa privativa do Governador as leis que disponham 
sobre: 
• plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento e 
matéria tributária; 
• criação e extinção de cargos, funções, empregos públicos na 
administração direta, autárquica e fundacional, ou aumento de 
despesa pública, no âmbito do Poder Executivo; 
• fixação ou alteração do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar. 
• servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, 
provimento de cargos públicos, estabilidade e aposentadoria de 
funcionários civis, reforma e transferência de integrantes da Polícia 
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar para a inatividade; 
• organização do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do 
Estado e da Defensoria Pública; 
• criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado, 
de órgãos e de entidades da administração pública. 
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Também existe, no Estado de Pernambuco, a iniciativa popular 
de leis, que pode ser exercida pela apresentação de projeto de lei 
subscrito por, no mínimo, 1% (um por cento) do eleitorado do 
Estado. Os eleitores deverão estar distribuídos em, pelo menos, 
um quinto dos Municípios do Estado com não menos que 0,3% 
(três décimos de unidade por cento) de eleitores em cada um 
deles. 
Não será́ permitido aumento de despesa nos projetos de 
iniciativa privativa do Governador, exceto nas emendas aos 
projetos de lei dos orçamentos anuais e de créditos 
adicionais, que somente poderão ser aprovadas, caso: 
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de 
diretrizes orçamentarias; 
II - indiquem os recursos necessários, admitidos somente os 
provenientes de anulação de despesas da mesma natureza, 
excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus 
encargos, serviço de dívida, transferências tributárias 
constitucionais para os Municípios, relacionadas com a correção de 
erros ou omissões, ou com os dispositivos do texto do projeto de 
lei; 
III - as autorizações para a abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de 
receita, não excedam a terça parte da receita total estimada para o 
exercício financeiro e, até trinta dias depois do encerramento deste, 
sejam obrigatoriamente liquidadas. 
Também não serão admitidas emendas que impliquem 
aumento de despesa nos projetos de lei sobre organização 
dos serviços administrativos da Assembleia Legislativa, dos 
Tribunais e do Ministério Público. 
É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa e privativa 
dos Tribunais a iniciativa das leis, que disponham sobre a criação e 
extinção de cargos de suas Secretarias e serviços auxiliares, e a 
fixação dos respectivos vencimentos, respeitadas as limitações 
previstas na Constituição da República, a cujos projetos somente 
poderão ser admitidas emendas com os requisitos nela 
estabelecidos. 
O Governador poderá́ solicitar urgência para os projetos de lei de 
sua iniciativa. 
Se a Assembleia Legislativa não se manifestar, em até quarenta e 
cinco dias, sobre a proposição, esta deve ser incluída na ordem do 
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dia, sobrestando-se as deliberações quanto aos demais assuntos 
até que se ultime a votação, exceto no caso de veto (§ 7o do art. 
23 da CE/PE). Esses prazos não correrão nos períodos de recesso 
da Assembleia Legislativa, nem se aplicam aos projetos de Código. 
Decorridos quarenta e cinco dias do recebimento de um projeto de 
lei pela Mesa da Assembleia Legislativa, o Presidente, a 
requerimento de qualquer Deputado, fará incluí-lo na ordem do dia 
para ser discutido e votado independentemente de parecer. 
A matéria constante do projeto de lei rejeitado somente poderá́ 
constituir objeto de novos projetos, na mesma sessão legislativa, 
mediante proposta da maioria absoluta dos membros da 
Assembleia Legislativa. 
O projeto de lei aprovado será́ enviado ao Governador do Estado 
que, aquiescendo, o sancionará. 
Se o Governador do Estado considerar o projeto, no todo ou em 
parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á 
total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da 
data do recebimento, comunicando, dentro de quarenta e oito 
horas, ao Presidente da Assembleia Legislativa, os motivos do veto. 
O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de 
parágrafo, de inciso ou de alínea. 
Decorrido o prazo de quinze dias úteis, o silêncio do Governador 
importará sanção. 
O veto e os seus motivos serão publicados no órgão oficial. 
O veto será́ apreciado em reunião da Assembleia Legislativa, dentro 
de 30 (trinta)dias a contar do seu recebimento, só́ podendo 
ser rejeitado pelo voto da maioria dos Deputados, não correndo o 
prazo durante o recesso legislativo. 
Se o veto não for mantido, será́ o projeto enviado, para 
promulgação, ao Governador do Estado. 
Esgotado sem deliberação o prazo de trinta dias, o veto será́ 
colocado na ordem do dia da reunião imediata, sobrestadas as 
demais proposições, até sua votação final. 
Se o projeto de lei não for promulgado dentro de quarenta e oito 
horas pelo Governador do Estado, o Presidente da Assembleia 
Legislativa fará sua promulgação. 
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Na apreciação do veto, não poderá́ a Assembleia Legislativa 
introduzir qualquer modificação no texto vetado e nem cabe ao 
Governador do Estado retirá-lo. 
As votações de leis ordinárias que envolvem propostas dos Poderes 
do Estado, referentes a aumentos de vencimentos de membros do 
Poder e Servidores Públicos Estaduais serão, sempre, por votação 
nominal. 
As leis delegadas serão elaboradas pelo Governador do Estado, que 
deverá solicitar a delegação à Assembleia Legislativa. 
Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva 
da Assembleia Legislativa, a matéria reservada a lei complementar, 
nem a legislação sobre: 
I - planos plurianuais; 
II - diretrizes orçamentarias e orçamento. 
A delegação terá́ a forma de resolução da Assembleia Legislativa, 
que especificará seu conteúdo e os termos do seu exercício. 
Se a resolução determinar a votação da matéria pela Assembleia 
Legislativa, esta será́ feita em único turno, vedada qualquer 
emenda. 
O projeto de lei orçamentaria terá́ preferência absoluta para 
discussão e votação. 
 
7. (Questão Inédita)- A matéria constante de projeto de 
lei rejeitado não poderá ser renovada na mesma sessão 
legislativa. 
Comentários: 
A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá ser 
renovada, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da 
maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa. Questão 
errada. 
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8. (FCC/TJ-PE – 2011) Segundo a Constituição do Estado 
de Pernambuco, são leis complementares as que disponham 
sobre normas gerais referentes às matérias abaixo 
indicadas, EXCETO: 
a) à organização do Ministério Público; 
b) à Procuradoria-Geral do Estado; 
c) à Defensoria Pública; 
d) aos servidores públicos do Estado; 
e) ao Plano Estadual de Meio Ambiente. 
Comentários: 
A Constituição Estadual determina que são leis complementares 
aquelas que disponham sobre normas gerais referentes à: 
• organização judiciária; 
• organização do Ministério Público; 
• Procuradoria-Geral do Estado; 
• Defensoria Pública; 
• servidores públicos do Estado; 
• militares do Estado; 
• Polícia Civil; 
• limites de remuneração e despesas com pessoal; 
• criação, incorporação, fusão e desmembramento de 
municípios; 
• regiões metropolitanas ou administrativas, aglomerações 
urbanas e micro regiões, para o planejamento e desenvolvimento 
regionais; 
• finanças pública e exercício financeiro; 
• técnicas sobre a elaboração, redação, alteração e 
consolidação das leis. 
O gabarito é a letra E. 
3.4- Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária: 
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial do Estado, das entidades da administração direta e 
indireta e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, 
quanto à legalidade, legitimidade, eficácia, eficiência, 
economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, 
será exercida pela Assembleia Legislativa, mediante controle 
externo, e pelo sistema de controle interno dos Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário. 
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, de direito 
público ou de direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie 
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ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o 
Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de 
natureza pecuniária. 
O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido 
com auxílio do Tribunal de Contas do Estado. Compete ao 
Tribunal de Contas do Estado: 
I - a apreciação das contas prestadas anualmente pelo Governador, 
mediante parecer prévio a ser elaborado em sessenta dias a contar 
do seu recebimento; 
II - o julgamento das contas dos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta, inclusive das fundações e 
sociedades instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual, e 
das contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outras 
irregularidades de que resulte prejuízo à Fazenda; 
III - a apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de 
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e 
indireta, inclusive nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder 
Público, excetuando-se as nomeações para cargo de provimento em 
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas 
e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório; 
IV - a realização, por iniciativa própria, da Assembleia Legislativa ou 
de comissão técnica ou de inquérito, de inspeções e auditorias de 
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo, Judiciário e demais entidades referidas no inciso II; 
V - a fiscalização das contas de empresas de cujo capital o Estado 
participe de forma direta ou indireta, nos termos de convênio ou de 
acordo constitutivo autorizado pela Assembleia Legislativa e pelo 
Governador; 
VI - a prestação de informações solicitadas pela Assembleia 
Legislativa, pelo plenário ou por iniciativa das comissões, sobre a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, e ainda, sobre resultados de auditorias e inspeções 
realizadas; 
VII - o exame de demonstrações contábeis e financeiras de 
aplicação de recursos das unidades administrativas sujeitas ao seu 
controle, determinando a regularização na forma legalmente 
estabelecida; 
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VIII - o exame e aprovação de auxílios concedidos pelo Estado a 
entidades particulares de natureza assistencial; 
IX - a aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de 
despesa ou irregularidade de contas, das sanções previstas em lei, 
que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao 
dano causado ao erário; 
X - a concessão de prazo para que o órgão ou entidade adote as 
providênciasnecessárias ao exato cumprimento da lei, quando 
verificada a ilegalidade; 
XI - a representação ao poder competente sobre irregularidades ou 
abusos apurados; 
XII - a sustação, se não atendido, da execução do ato impugnado, 
comunicando a decisão à Assembleia Legislativa. 
No caso de contrato, o ato de sustação será́ adotado diretamente 
pela Assembleia Legislativa, que solicitará, de imediato, ao 
Poder Executivo, as medidas cabíveis. Se a Assembleia Legislativa 
ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar 
essas medidas, o Tribunal decidirá a respeito. 
As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de 
débito ou multa terão eficácia de título executivo. 
O Tribunal encaminhará à Assembleia Legislativa, trimestral e 
anualmente, relatório de suas atividades. 
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, 
a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à 
eficiência e eficácia, da gestão orçamentaria, financeira e 
patrimonial, nos órgãos e entidades da administração estadual, bem 
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito 
privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, 
bem como dos direitos e haveres do Estado; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão 
institucional. 
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Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento 
de qualquer irregularidade ou abuso, dele darão ciência ao Tribunal 
de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária. 
3.4.1 - O Tribunal de Contas do Estado 
O Tribunal de Contas do Estado, com sede na Capital e jurisdição 
em todo o Território do Estado, disporá́ de quadro próprio para o 
seu pessoal. 
O Tribunal de Contas compõe-se de sete Conselheiros, escolhidos 
dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: 
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de 
idade; 
II - idoneidade moral e reputação ilibada; 
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e 
financeiros ou de administração pública; 
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade 
profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso 
anterior. 
Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão escolhidos: 
I - três (03) pelo Governador do Estado, com aprovação da 
Assembleia Legislativa, sendo dois (02), alternadamente, dentre 
Auditores e Membros do Ministério Público junto ao Tribunal, 
indicados em lista Tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de 
antiguidade e merecimento. 
II - quatro (04) pela Assembleia Legislativa. 
Os Conselheiros do Tribunal de Contas terão as mesmas garantias, 
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, só́ podendo 
aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido 
efetivamente por mais de cinco anos, aplicando-se-lhes, quanto a 
aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40 da 
Constituição da República Federativa do Brasil. 
O Tribunal de Contas, age de oficio ou mediante provocação do 
Ministério Público ou das autoridades financeiras e orçamentarias e 
dos demais órgãos auxiliares, se verificar irregularidades em 
qualquer despesa, inclusive as decorrentes de contrato. 
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Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte 
legitima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou abusos, 
perante o Tribunal de Contas do Estado, exigir-lhe completa 
apuração e devida aplicação das sanções legais aos responsáveis, 
ficando a autoridade que receber a denúncia ou requerimento de 
providências, responsável no caso de omissão. 
A lei disporá́ sobre a organização do Tribunal de Contas. 
Compete ainda ao Tribunal de Contas: 
I - organizar sua secretaria e serviços auxiliares, exercendo a 
devida atividade correcional; 
II - eleger seus órgãos dirigentes e elaborar seu Regimento Interno 
com observância das normas de processo e das garantias 
processuais das partes, dispondo sobre a competência e o 
funcionamento dos respectivos órgãos; 
III - conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros 
e aos servidores que lhe forem imediatamente subordinados; 
IV - prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, 
obedecido o disposto no § 1o do art. 169 da Constituição da 
República Federativa do Brasil os cargos necessários à realização de 
suas atividades, exceto os de confiança assim definidos por lei. 
 
9. (Questão Inédita)- Compete ao Tribunal de Contas do 
Estado sustar, se não atendido, a execução do ato 
impugnado, mediante prévia autorização da Assembleia 
Legislativa. 
Comentários: 
O Tribunal de Contas do Estado não precisa de autorização da 
Assembleia Legislativa para sustar o ato impugnado. Ele apenas 
comunica sua decisão à Assembleia Legislativa. Questão errada. 
 
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Lista de Questões 
1. (Questão Inédita)- O Estado de Pernambuco, 
integrante da República Federativa do Brasil, exerce as 
competências que não lhe são vedadas pela Constituição 
Federal. 
2. (FCC/TJ-PE – 2013) Compete exclusivamente à 
Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco: 
a) suspender, no todo ou em parte, a execução de leis 
declaradas inconstitucionais por decisão do Tribunal de Justiça, com 
trânsito em julgado, quando limitada ao texto da Constituição 
Estadual. 
b) aprovar, por voto secreto e por maioria simples, a nomeação 
do Administrador-Geral do Distrito Estadual de Fernando de 
Noronha. 
c) julgar as contas do Poder Legislativo apresentadas 
obrigatoriamente pela Mesa. 
d) julgar as contas do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal 
de Justiça e dos que vierem a ser criados. 
e) deliberar, por maioria absoluta, sobre a exoneração do 
Procurador-Geral de Justiça, antes do término de seu mandato, na 
forma prevista em lei. 
3. (Questão Inédita)- Compete à Assembleia Legislativa 
dispor, com a sanção do Governador, sobre o sistema 
tributário, a arrecadação e a distribuição de rendas e matéria 
financeira. 
4. (Questão Inédita)- Desde a expedição do diploma, os 
membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, 
salvo em flagrante de crime inafiançável. 
5. (Questão Inédita)- O subsídio dos Deputados 
Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembleia 
Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por 
cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados 
Federais. 
6. (Questão Inédita)- O Deputado que perder ou tiver 
suspensos os direitos políticos perderá o mandato. 
7. (Questão Inédita)- A matéria constante de projeto de 
lei rejeitado não poderá ser renovadana mesma sessão 
legislativa. 
8. (FCC/TJ-PE – 2011) Segundo a Constituição do Estado 
de Pernambuco, são leis complementares as que disponham 
sobre normas gerais referentes às matérias abaixo 
indicadas, EXCETO: 
a) à organização do Ministério Público; 
b) à Procuradoria-Geral do Estado; 
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c) à Defensoria Pública; 
d) aos servidores públicos do Estado; 
e) ao Plano Estadual de Meio Ambiente. 
9. (Questão Inédita)- Compete ao Tribunal de Contas do 
Estado sustar, se não atendido, a execução do ato 
impugnado, mediante prévia autorização da Assembleia 
Legislativa. 
Gabarito 
1. CORRETA 
2. LETRA A 
3. CORRETA 
4. CORRETA 
5. CORRETA 
6. CORRETA 
7. INCORRETA 
8. LETRA E 
9. INCORRETA 
 
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