Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 16 Direito Constitucional p/ SEFAZ/PE - com videoaula Professores: Ricardo Vale, Nádia Carolina . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀! AULA 16: CONSTITUIÇÃO ESTADUAL – Parte I SUMÁRIO PÁGINA 1-Teoria e Questões Comentadas 1 - 30 2- Lista de Questões e Gabarito 31 - 32 Olá, amigos do Estratégia, tudo bem? Hoje começamos a estudar a Constituição do Estado de Pernambuco (CE/PE)! O assunto é grande, por isso o dividi em duas aulas, a fim de que vocês possam ter o melhor aproveitamento do conteúdo! Antes de começarmos o estudo desse tema, acho importante conversamos sobre alguns pontos: 1) O aluno que já tem facilidade no Direito Constitucional vai tirar de letra o estudo da Constituição do Estado de Pernambuco. É importante, sempre que possível, fazermos um paralelo entre o que diz a Constituição Federal e Constituição Estadual. 2) Vale a pena estudar a literalidade da norma. Se você souber o texto da Constituição Estadual, vai se sair muito bem na prova! 3) Há uma tendência forte de que a prova da SEFAZ-PE cobre várias questões sobre esse tema. Então, dedique-se com força a ele, ok? Tentarei ser o mais objetiva possível, procurando identificar aqueles pontos sensíveis que poderão ser objeto de cobrança na prova. Vamos em frente! Um abraço a todos, Nádia Carolina ____________________x___________________ 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #! 1-Preâmbulo: “Nós, representantes do povo pernambucano, reunidos sob a proteção de Deus, em Assembleia Estadual Constituinte, tendo presentes as lições de civismo e solidariedade humana do seu patrono Joaquim Nabuco, reconfirmamos a Decisão de preservar os exemplos de pioneirismo e as tradições libertárias desta terra, ao reafirmarmos guardar fidelidade à Constituição da República Federativa do Brasil, em igual consonância ao permanente serviço a que Pernambuco se dedicou, de respeito e valorização da nacionalidade e reiteramos o compromisso de contribuição na busca da igualdade entre os cidadãos, da acessibilidade aos bens espirituais e materiais, da intocabilidade da democracia, tudo por promover uma sociedade justa, livre e solidária, ao decretarmos e promulgarmos a seguinte Constituição do Estado de Pernambuco”. É importante que nos façamos dois questionamentos ao ler o Preâmbulo da Constituição do Estado de Pernambuco: 1) É obrigatória a reprodução do Preâmbulo da Constituição Federal pelas Constituições Estaduais? Não. O STF já decidiu que o preâmbulo da Constituição Federal não é de observância obrigatória pelas Constituições Estaduais. Assim, o Preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não precisa ser reproduzido pela Constituição Estadual. No caso concreto apreciado pelo STF, discutia-se a constitucionalidade da Constituição do Estado do Acre, que omitia a referência à proteção de Deus, presente no texto da Constituição Federal de 1988. Ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade, o STF entendeu que a Constituição do Acre não precisava fazer referência à proteção de Deus. 2) Qual a relevância jurídica do Preâmbulo da Constituição do Estado de Pernambuco? Segundo o STF, o Preâmbulo não tem força normativa, eis que se situa no campo da política. Assim, o Preâmbulo está fora do campo do direito, não servindo para aferição do controle de constitucionalidade de leis. Também é necessário afirmar que o Preâmbulo não limita a atuação do Poder Constituinte Derivado, ao promover reformas no texto constitucional via emenda constitucional. A doutrina considera que o Preâmbulo serve como parâmetro interpretativo do texto constitucional, uma vez que elenca os valores essenciais que nortearam a ação do legislador constituinte. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∃! 2-Dos Princípios Fundamentais do Estado de Pernambuco: Art. 1o Pernambuco, parte integrante da República Federativa do Brasil, é um Estado Constitucional e Democrático de Direito, tendo como valores supremos a liberdade, a justiça, o pluralismo político, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. Art. 2o O território do Estado é o da antiga Província. Parágrafo único. Recife é a Capital do Estado de Pernambuco. Art. 3o São símbolos estaduais a bandeira, o escudo e o hino em uso no Estado. § 1o A bandeira do Estado é a idealizada pelos mártires da Revolução Republicana de 1817, hasteada pela primeira vez em 2 de abril de 1817. § 2o O escudo é o instituído pela Lei no 75, de 21 de maio de 1895. § 3o O hino é o guardado pela tradição. O Estado de Pernambuco tem como valores supremos (fundamentos) comuns com a RFB a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Além desses, são valores do Estado de Pernambuco a liberdade e a justiça. Art. 4o Incluem-se entre os bens do Estado: I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes ou em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da Lei, as decorrentes de obras da União; II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, incluídas as do Arquipélago de Fernando de Noronha e excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou de terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União; V - os bens que atualmente lhe pertencem e aqueles que lhe vierem a ser atribuídos. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! %! § 1o Os bens imóveis do Estado, desafetados do uso público, não poderão ser objeto de alienação, ou aforamento ou cessão de uso, senão em virtude de Lei específica. § 2o Na cessão de uso de bens imóveis pertencentes ao Estado, observar-se-á o limite de prazo, nele fixado, e sua renovação dar- se-á, mediante Lei específica. A lista de bens dos Estados prevista no art. 26 da CF/88 não é taxativa, motivo pelo qual a CE/PE prevê a possibilidade de que outros bens venham a ser atribuídos ao Estado de Pernambuco. 3- Da Competência do Estado: Art. 5o O Estado exerce em seu território todos os poderes que explícita ou implicitamente não lhe sejam vedados pela Constituição da República. Parágrafo único. É competência comum do Estado e dos Municípios: I - zelar pela guarda desta Constituição, das leis e das instituições democráticas; II - cuidar da saúde e assistência públicas, bem como da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiências; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos e as paisagens naturais notáveis,os sítios arqueológicos, e conservar o patrimônio público; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI - proteger o meio ambiente, combatendo a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento; IX - implantar programas de construção de moradias, bem como promover a melhoria das condições habitacionais e de saneamento 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! &! básico; X - combater as causas de pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território; XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança de trânsito. ! A Constituição Federal de 1988 não listou, de forma taxativa, todas as competências dos Estados, motivo pelo qual a doutrina considera que os Estados possuem competência remanescente (residual). O art. 5º, caput, da Constituição Estadual reproduz norma da CF/88, que, em seu art. 25, § 1º, dispõe que “são reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição”. O art. 23 da Constituição Federal enumera as competências comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. São matérias de que deverão tratar todos os entes federativos, em igualdade de condições. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∋! IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. Esse artigo serviu de fundamento para a redação do paragrafo único do art 5o da CE/PE. 1. (Questão Inédita)- O Estado de Pernambuco, integrante da República Federativa do Brasil, exerce as competências que não lhe são vedadas pela Constituição Federal. Comentários: O Estado de Pernambuco é um ente federativo integrante da República Federativa do Brasil. Os Estados possuem competência remanescente, exercendo as competências que não lhe são vedadas pela CF/88. Questão correta. 3- Do Poder Legislativo: 3.1- Disposições Gerais: Art. 6o O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, constituída de Deputados eleitos e investidos na forma da legislação federal. Comentários: Na União, o Poder Legislativo é bicameral, com a existência de duas casas legislativas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Nos Estados e nos Municípios, por sua vez, o Poder Legislativo é unicameral. Nos Estados, o Poder Legislativo é exercido pela 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! (! Assembleia Legislativa; nos Municípios, pela Câmara dos Vereadores. A Assembleia Legislativa é constituída de Deputados, eleitos e investidos na forma da legislação federal, para uma legislatura de 4 (quatro) anos. Uma pergunta que se pode fazer nesse momento é a seguinte: quantos Deputados possui a Assembleia Legislativa? A resposta está no art. 27, caput, da CF/88, que dispõe que “o número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze”. Vale destacar que o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) Deputados. Art. 7o A Assembleia Legislativa reunir-se-á, anualmente, na Capital do Estado, de 1o de fevereiro a 30 de junho e de 1o de agosto a 21 de dezembro. § 1o As reuniões marcadas para as datas fixadas no caput deste artigo serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. § 2o No primeiro ano de Legislatura, a Assembleia Legislativa reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1o de fevereiro para a posse dos Deputados e eleição da Mesa. No segundo biênio, a eleição será́ realizada entre os dias 1o de dezembro do último ano de mandato e 1o de fevereiro do ano subsequente. § 3o A convocação Extraordinária far-se-á: I - pelo seu Presidente, para o compromisso e posse do Governador e do Vice- Governador; II - em caso de urgência ou interesse público relevante: a) pelo Governador ou pelo seu Presidente, com a aprovação da maioria de seus membros; b) pela maioria dos seus membros. § 4o Na Sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa deliberará exclusivamente sobre a matéria da convocação, vedado o 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! )! pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação. § 5o A Assembleia funcionará em reuniões públicas com a presença de, pelo menos, um quinto de seus membros. § 6o As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos, presente, pelo menos, a maioria absoluta dos seus membros, salvo os casos excetuados nesta Constituição. § 7o O voto do Deputado será́ público, ressalvados os casos de eleiçãoda Mesa, bem como no preenchimento de qualquer vaga e demais casos previstos nesta Constituição. § 8o Não poderão funcionar simultaneamente mais de cinco comissões parlamentares de inquérito, salvo por deliberação da maioria absoluta dos membros da Assembleia. Esses dispositivos dizem respeito à organização das sessões legislativas. De início, é importante ressaltar, para que não se confunda, a diferença entre legislatura e sessão legislativa. Legislatura é o período de 4 (quatro) anos dentro do qual os Deputados exercem seus mandatos; sessão legislativa é o período anual de trabalho do Poder Legislativo. Considerando-se que a legislatura tem a duração de 4 (quatro) anos, podemos afirmar que ela é composta de 4 (quatro) sessões legislativas ordinárias. Diz-se que a sessão legislativa é ordinária porque ela independe de convocação. No Estado de Pernambuco, a sessão legislativa ordinária ocorrerá de 1º de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 21 de dezembro. Dentro desses períodos, a Assembleia Legislativa estará reunida; fora deles, estará de recesso. As reuniões marcadas para essas datas e que recaírem em sábados, domingos e feriados, serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente. No primeiro ano da legislatura, é necessário que os novos Deputados tomem posse e, ainda, que seja eleita a Mesa (órgão administrativo de direção da Assembleia Legislativa). Com esse objetivo é que, no primeiro ano da legislatura, a Assembleia Legislativa reunir-se-á, da mesma forma, em sessões preparatórias, a partir de 1o de fevereiro. A sessão legislativa poderá ser ordinária (de 1º de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 21 de dezembro) ou extraordinária. A sessão legislativa extraordinária é aquela que é instaurada para apreciar certas questões de natureza especial. Destaque-se que na sessão legislativa extraordinária, os Deputados não irão deliberar sobre questões estranhas ao motivo pelo qual foram convocados. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∗! Ademais, a convocação não poderá dar ensejo a pagamento de parcela indenizatória de valor superior ao subsídio mensal. E quem pode fazer a convocação extraordinária da Assembleia Legislativa? A convocação extraordinária poderá ser realizada: i) pelo Presidente da Assembleia Legislativa; ii) pela maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa ou ; iii) pelo Governador. As sessões da Assembleia Legislativa são públicas, isto é, não são secretas, mas abertas ao público, o que é perfeitamente compatível com o princípio da transparência. O quórum para funcionamento da Assembleia Legislativa é de um quinto dos seus membros. Nas deliberações da Assembleia Legislativa, o voto será público, ou seja, é possível se saber a exata posição de cada Deputado em determinada questão. Além disso, as deliberações da Assembleia Legislativa serão, em regra, tomadas pela maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. Há algumas exceções a essas regras na Constituição Estadual. § 9o Será́ de dois anos o mandato dos membros da Mesa Diretora, vedada a recondução para o terceiro mandato consecutivo para o mesmo cargo, mesmo que de uma legislatura para a outra. § 10. Na constituição da Mesa Diretora e das Comissões Parlamentares, assegurar-se-á, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Assembleia. § 11. A Mesa Diretora da Assembleia encaminhará ao Governador, aos Secretários de Estado e demais autoridades, inclusive da Administração indireta e fundacional, pedidos de informações sobre assuntos de sua competência. § 12. Não será́ subvencionada viagem de Deputado, salvo no desempenho de missão autorizada pela Assembleia Legislativa. § 13. A reunião plenária só́ será́ secreta por deliberação prévia da maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, por motivo de segurança ou preservação do decoro parlamentar, sendo o voto a descoberto. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀+! A Mesa é o órgão administrativo de direção da Assembleia Legislativa. A composição da Mesa e das Comissões deverá observar, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa. Cabe destacar que a Assembleia Legislativa possui dois tipos de Comissões: as Comissões permanentes e as comissões temporárias. Estas serão constituídas e terão atribuições conforme previsto no Regimento Interno da Assembleia Legislativa. O § 5o do art. 17 da Constituição prevê que a alteração das regras referentes à eleição para a Mesa Diretora, feita em uma legislatura, somente entrará em vigor na legislatura subsequente. Art. 8o Os deputados são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos. § 1o Desde a expedição do diploma até a inauguração da legislatura seguinte, os Deputados não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença da Assembleia Legislativa, sendo que, na hipótese de indeferimento do pedido de licença ou de ausência de deliberação, fica suspensa a prescrição, enquanto durar o mandato. § 2o Nos crimes comuns, imputáveis a Deputados, a Assembleia Legislativa, por maioria absoluta, mediante escrutínio secreto, poderá́, a qualquer momento, sustar o processo, por iniciativa da Mesa Diretora. § 3o No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de vinte e quatro horas, à Assembleia Legislativa, para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação da culpa. § 4o Os Deputados serão processados e julgados, originariamente, perante o Tribunal de Justiça do Estado, nos crimes comuns de competência da Justiça Estadual. O art. 27, da CF/88, estabelece que “será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-se-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.” Assim, é importante fazermos uma leitura combinada dos textos da Constituição Federal e da Constituição Estadual para detalharmos as imunidades dos deputados paulistas. A Constituição Estadual dispõe que os Deputados são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀∀! votos. Trata-se da chamada “imunidade material”, que permite que o congressista possa exercer suas atribuições com a mais ampla liberdade de expressão. Com efeito, o deputado não poderá ser responsabilizado na esfera civil, penal ou administrativa por suas opiniões, palavras e votos proferidos. Destaque-se que a imunidade material somente abrange os atos emanados do parlamentar em decorrência do exercício de seu mandato. Caso a manifestação do parlamentar não tenha qualquer conexão com o exercício de suasatribuições, ele estará sujeito às normas de direito, assim como qualquer cidadão comum. O Deputado Estadual também faz jus à imunidade formal. Nos termos do art. 8o, § 1º, da Constituição Estadual, desde a expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Ressalte-se que a diplomação antecede a posse no cargo. Ela consiste no ato de expedição de diploma pela Justiça Eleitoral, atestando que o candidato foi regularmente eleito. Assim, antes mesmo de serem nomeados, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, a não ser em flagrante de crime inafiançável. A diplomação já é suficiente para que o Deputado Estadual esteja protegido pela imunidade formal. Cabe destacar que a impossibilidade de prisão de Deputado Estadual também alcança os crimes praticados antes da diplomação. Na hipótese de flagrante de crime inafiançável praticado por Deputado Estadual, este poderá ser preso. Nessa situação, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Assembleia Legislativa para que, pelo voto da maioria dos membros, decida- se pela manutenção da prisão ou pela liberdade do Deputado. Os Deputados Estaduais, desde a diplomação, serão submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça. No caso de crime praticado por Deputado após a diplomação, será possível a sustação do andamento da ação. Mas como isso funciona? Uma vez recebida a denúncia contra Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça dará ciência à Assembleia Legislativa. A Assembleia Legislativa, pelo voto da maioria absoluta poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. Outra prerrogativa dos Deputados Estaduais diz respeito ao fato de que estes não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀#! - No caso de crime praticado antes da diplomação, não será possível a sustação do andamento do processo perante o Tribunal de Justiça. - Mesmo no caso de crime praticado antes da diplomação, o Deputado Estadual será julgado perante o Tribunal de Justiça. - Após a diplomação, o Deputado não poderá ser preso (salvo no caso de flagrante de crime inafiançável), mesmo em virtude de crime praticado antes da diplomação. § 5o Os Deputados não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do seu mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. § 6o A incorporação às Forcas Armadas ou às auxiliares, de Deputados, embora militares, e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Assembleia Legislativa. § 7o As imunidades dos deputados subsistirão durante o estado de sítio, só ́ podendo ser suspensas, mediante o voto de dois terços dos membros da Assembleia Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto da Casa, que sejam incompatíveis com a execução da medida. Uma prerrogativa importante dos Deputados Estaduais diz respeito ao fato de que estes não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. No que se refere ao § 6o do art. 8o da CE/PE, O Deputado Estadual, mesmo que seja militar, para ser incorporado às Forças Armadas necessitará de prévia licença da Assembleia Legislativa. Tal regra vale inclusive para a incorporação de Deputados às Forças Armadas em tempo de guerra. As imunidades dos Deputados Estaduais subsistem até mesmo durante o estado de sítio. Apenas no caso de atos praticados fora da Assembleia Legislativa e que sejam incompatíveis com o estado de sítio é que poderá haver suspensão das imunidades parlamentares. Para isso, será necessário o voto de 2/3 dos membros da Assembleia Legislativa. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀∃! Art. 9o Os Deputados não poderão: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior; II - desde a posse: a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada; b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a; c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a; d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo. O art. 9o da CE/PE relaciona as condutas vedadas aos Deputados Estaduais. No inciso I, estão previstas condutas que não podem ser adotadas desde o momento em que ocorre a diplomação. Já no inciso II, temos condutas proibidas a partir da posse. Art. 10. Perderá o mandato o Deputado: I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das reuniões ordinárias da Assembleia, salvo licença ou missão autorizada; IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀%! V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição da República; VI - que sofrer condenação criminal em sentença com eficácia de coisa julgada. § 1o Além dos casos definidos no Regimento Interno, considerar-se- á incompatível com o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas asseguradas ao Deputado ou a percepção de vantagens indevidas. § 2o Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, a perda do mandato será́ decidida e declarada, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Assembleia Legislativa. § 3o Nos casos estabelecidos nos incisos III a V, a perda do mandato será́ declarada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político nela representado. § 4o Em todos os casos será́ assegurado o direito de plena defesa. As situações de perda de mandato do Deputado Estadual previstas na Constituição paulista são idênticas às previstas na CF/88 para os Deputados Federais e Senadores. Como é possível verificar, há situações em que a perda do mandato é decidida pela Assembleia Legislativa.Em outras situações, é a Mesa quem declara a perda do mandato. Art. 11. Não perderá o mandato o Deputado: I - investido na função de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território e da Prefeitura da Capital, ou desempenhando, com previa licença da Assembleia Legislativa, missão temporária de caráter diplomático; II - licenciado pela Assembleia Legislativa por motivo de doença ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular. § 1o O suplente será́ convocado nos casos de vaga de investidura nas funções previstas neste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias. § 2o No caso de licença para tratar de interesse particular, o titular licenciado do mandato não terá́ direito à percepção da remuneração. § 3o O Deputado investido em qualquer dos cargos previstos neste 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀&! artigo poderá́ optar pela remuneração do mandato. O Deputado Estadual que for investido na função de Ministro, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática não perderá o mandato. Da mesma forma, não perderá o mandato o Deputado Estadual licenciado pela Assembleia Legislativa por motivo de doença ou para tratar, sem subsídio, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 dias por sessão legislativa. Art. 12. Os Deputados perceberão subsídios fixados por Lei, de iniciativa da Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daqueles estabelecidos em espécie para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4o, 57, § 7o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I, todos da Constituição da República Federativa do Brasil. Parágrafo único. O Deputado que não comparecer, sem justificativa, à reunião diária deixará de perceber um trinta avos dos subsídios correspondentes. Os Deputados Estaduais são remunerados por meio de subsídio, cujo valor é fixado por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa. Cabe destacar que o valor máximo do subsídio dos Deputados Estaduais corresponde a 75% do subsídio dos Deputados Federais. A regra do parágrafo único tem caráter moralizador, ao abater da remuneração do Deputado os valores referentes aos dias em que não compareceu às reuniões diárias. Art. 13. A Assembleia Legislativa receberá, em reunião previamente designada, o Governador do Estado e o Presidente do Tribunal de Justiça, sempre que estes manifestarem o propósito de expor assunto de interesse público. § 1o Os Secretários de Estado, a seu pedido, poderão comparecer às comissões ou ao plenário da Assembleia Legislativa e discutir projetos relacionados com a respectiva Secretaria. § 2o Os Secretários de Estado, o Corregedor Geral da Justiça, os Procuradores Gerais da Justiça, do Estado e da Defensoria Pública e os dirigentes da administração direta, indireta ou fundacional são obrigados a comparecer perante a Assembleia Legislativa, quando convocados, por deliberação de maioria, de Comissão Permanente ou de Inquérito, para prestar, pessoalmente, informações acerca de 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀∋! assunto previamente determinado. § 3o A falta de comparecimento, sem justificativa adequada, a recusa, o não-atendimento de pedido de informações no prazo de trinta dias e a prestação de informações falsas importam em crime e responsabilidade. A Assembleia Legislativa sempre receberá o Governador de Estado e o Presidente do TJ-CE, em reunião designada previamente, quando manifestarem o propósito de expor assunto de interesse público. No caso dos Secretários de Estado, estes poderão comparecer às comissões ou ao Plenário da Assembleia Legislativa para discutir projetos relacionados com suas Secretarias. 3.2 - Atribuições do Poder Legislativo As competências da Assembleia Legislativa estão relacionadas no arts. 14 e 15, da Constituição Estadual. O art. 15 relaciona matérias que dependem de sanção do Governador. Já o art. 14 relaciona matérias de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, que independem de sanção do Governador. Art. 14. Compete exclusivamente à Assembleia Legislativa: I - eleger a Mesa Diretora e constituir suas comissões; II - elaborar e votar o seu Regimento Interno; III - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos empregos e funções de seus serviços e a iniciativa de lei para a fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; IV - propor projetos de lei que criem ou extingam cargos, empregos ou funções nos seus serviços e fixem os respectivos vencimentos; V - fixar a remuneração dos Deputados, nos termos desta Constituição; (...) VIII - dar posse ao Governador e ao Vice-Governador do Estado, conhecer-lhes da renúncia e apreciar os seus pedidos de licença; IX - fixar os subsídios dos Deputados, do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado, por lei de sua iniciativa, observado o que dispõe os arts. 37, XI; 39, § 4o; 150, II; 153, III e 153, III, § 2o, I da Constituição da República; X - julgar as contas do Governador e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de Governo; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀(! XI - proceder à tomada de contas do Governador, quando não apresentadas à Assembleia Legislativa, dentro de sessenta dias, após a abertura da sessão legislativa; XII - autorizar, por dois terços dos seus membros, a instauração de processos contra o Governador e o Vice- Governador, relativos a crime de responsabilidade, ou contra os Secretários de Estado, nos crimes conexos aos do Chefe do Poder Executivo; XIII - deliberar, por maioria absoluta, sobre a exoneração do Procurador Geral de Justiça, antes do término de seu mandato, na forma prevista em Lei Complementar; XIV - autorizar o Governador do Estado e o Vice-Governador, quando no exercício do cargo de Governador, a se ausentarem do Estado por mais de quinze dias; XV - aprovar, ou suspender a intervenção nos Municípios, salvo quando decorrente da decisão judicial; XVI - aprovar, por maioria absoluta, a escolha dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado; XVII - solicitar, por deliberação da maioria absoluta, intervenção federal para assegurar o cumprimento da Constituição da República e desta Constituição, bem como para assegurar o livre exercício de suas atribuições; XVIII - apreciar, por maioria absoluta, os vetos apostos pelo Governador; XIX - sustar, mediante decreto legislativo, os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites da delegação legislativa; XX - fiscalizar a execução do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais; XXI - dispor sobre o sistema existente de assistênciae previdência sociais de seus membros; XXII - requisitar, por solicitação de qualquer deputado, informações e cópias autenticadas de documentos referentes às despesas realizadas por órgãos e entidades da administração direta, indireta ou fundacional, do Estado, do Poder Judiciário, do Tribunal de Contas e de sua Mesa Diretora; XXIII - suspender, no todo ou em parte, a execução de leis declaradas inconstitucionais por decisão do Tribunal de Justiça, com trânsito em julgado, quando limitada ao texto da Constituição Estadual; XXIV - emendar a Constituição, promulgar leis nos casos de silêncio do Governador, expedir decretos legislativos e resoluções; XXV - autorizar referendo e convocar plebiscito; XXVI - propor ação de inconstitucionalidade pela Mesa Diretora; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀)! XXVII - aprovar, por maioria absoluta, a nomeação do Administrador Geral do Distrito Estadual de Fernando de Noronha; XXVIII - mudar, temporariamente, sua sede, autorizada por dois terços dos seus membros; XXIX - receber renúncia de Deputado; XXX - declarar a perda de mandato de Deputado por voto da maioria absoluta de seus membros; XXXI - ordenar a sustação de contrato impugnado pelo Tribunal de Contas; XXXII - autorizar, previamente, operações financeiras externas de interesse do Estado; XXXIII - apreciar o relatório e a prestação de contas de interventor em Município, remetidos por intermédio do Governador; XXXIV - prover, por concurso público de provas e títulos, os cargos vagos e criados por lei, necessários à realização de suas atividades, salvo os de confiança, assim definidos em lei. Art. 15. Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador, legislar sobre as matérias da competência do Estado, e especialmente: I - o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais; II - a dívida pública estadual e a autorização de abertura de operações de crédito; III - o sistema tributário, a arrecadação e a distribuição de rendas e matéria financeira; IV - a autorização para a alienação, cessão e arrendamento de bens imóveis do Estado e recebimento de doações com encargos; V - a criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções, na administração pública, fixando-lhes a remuneração; VI - a criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios, ou alteração de seus limites, preservando a continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente urbano, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar estadual, dependendo do resultado da consulta prévia às populações interessadas, mediante plebiscito; VII - a criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado; VIII - A fixação do subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, por lei de iniciativa conjunta do 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∀∗! Governador do Estado e dos Presidentes da Assembleia Legislativa do Estado e do Tribunal de Justiça do Estado, observado o disposto nos arts. 39, § 4o; 150, II; 153, III e 153, § 2o, I, da Constituição da República Federativa do Brasil. Parágrafo único. Compete-lhe, ainda, legislar, em caráter concorrente ou supletivo, sobre as matérias previstas na Constituição da República e nesta Constituição. 2. (FCC/TJ-PE – 2013) Compete exclusivamente à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco: a) suspender, no todo ou em parte, a execução de leis declaradas inconstitucionais por decisão do Tribunal de Justiça, com trânsito em julgado, quando limitada ao texto da Constituição Estadual. b) aprovar, por voto secreto e por maioria simples, a nomeação do Administrador-Geral do Distrito Estadual de Fernando de Noronha. c) julgar as contas do Poder Legislativo apresentadas obrigatoriamente pela Mesa. d) julgar as contas do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Justiça e dos que vierem a ser criados. e) deliberar, por maioria absoluta, sobre a exoneração do Procurador-Geral de Justiça, antes do término de seu mandato, na forma prevista em lei. Comentários: A letra A está correta. É o que prevê o art. 14, inciso XXIII, da CE/PE. A letra B está incorreta. A nomeação do Administrador Geral do Distrito Estadual de Fernando de Noronha se dá por maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa. O voto não é secreto. A letra C está incorreta. Não há tal previsão na Constituição de Pernambuco. A letra D está incorreta. Não há tal previsão na Constituição de 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #+! Pernambuco. A letra E está incorreta. A forma como se dá a exoneração do Procurador-Geral de Justiça é determinada por lei complementar, não por lei ordinária (art. 14, XIII, CE/PE). O gabarito é a letra A. 3. (Questão Inédita)- Compete à Assembleia Legislativa dispor, com a sanção do Governador, sobre o sistema tributário, a arrecadação e a distribuição de rendas e matéria financeira. Comentários: Trata-se, de fato, de competência da Assembleia Legislativa. Questão correta. 4. (Questão Inédita)- Desde a expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Comentários: Trata-se da imunidade formal dos Deputados Estaduais. Questão correta. 5. (Questão Inédita)- O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais. Comentários: A fixação do subsídio dos Deputados Estaduais compete à lei de iniciativa da Assembleia Legislativa. O valor máximo do subsídio dos Deputados Estaduais equivale a 75% do subsídio dos Deputados Federais. Questão correta. 6. (Questão Inédita)- O Deputado que perder ou tiver suspensos os direitos políticos perderá o mandato. Comentários: Essa é uma das hipóteses de perda de mandato do Deputado. Questão correta. 3.3-Processo Legislativo 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #∀! De acordo com o art. 16, da Constituição Estadual, o processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, decretos legislativos e resoluções. Dica: não há previsão de medidas provisórias na CE/PE! a) Emenda à Constituição: A Constituição Estadual pode ser emendada mediante proposta: a) de 1/3, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; b) do Governador do Estado; c) de iniciativa popular, subscrita por, no mínimo, um por cento do eleitorado estadual, distribuído, pelo menos, em um quinto dos Municípios existentesno Estado, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles; d) de mais da metade das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma, pela maioria simples dos seus membros; A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se a mesma aprovada quando obtiver, em ambas as votações, o voto favorável de três quintos dos membros da Assembleia Legislativa. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. A emenda à Constituição será promulgada pela Mesa da Assembleia Legislativa, com o respectivo número de ordem. Há que se destacar, também, que a Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio. Não será́ objeto de deliberação a proposta de emenda com a finalidade de modificar as normas definidoras do processo de alteração da Constituição de Pernambuco, salvo se tornarem mais difícil seu processo. b) Leis: As leis complementares serão aprovadas pela maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, observados os demais termos da votação das leis ordinárias. A Constituição Estadual 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ##! determina que são leis complementares aquelas que disponham sobre normas gerais referentes à: • organização judiciária; • organização do Ministério Público; • Procuradoria-Geral do Estado; • Defensoria Pública; • servidores públicos do Estado; • militares do Estado; • Polícia Civil; • limites de remuneração e despesas com pessoal; • criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios; • regiões metropolitanas ou administrativas, aglomerações urbanas e micro regiões, para o planejamento e desenvolvimento regionais; • finanças pública e exercício financeiro; • técnicas sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. E quem pode ter a iniciativa de leis complementares e ordinárias? A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Tribunal de Contas, ao Procurador-Geral de Justiça e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição Estadual. São de iniciativa privativa do Governador as leis que disponham sobre: • plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento e matéria tributária; • criação e extinção de cargos, funções, empregos públicos na administração direta, autárquica e fundacional, ou aumento de despesa pública, no âmbito do Poder Executivo; • fixação ou alteração do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. • servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos públicos, estabilidade e aposentadoria de funcionários civis, reforma e transferência de integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar para a inatividade; • organização do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do Estado e da Defensoria Pública; • criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado, de órgãos e de entidades da administração pública. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #∃! Também existe, no Estado de Pernambuco, a iniciativa popular de leis, que pode ser exercida pela apresentação de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% (um por cento) do eleitorado do Estado. Os eleitores deverão estar distribuídos em, pelo menos, um quinto dos Municípios do Estado com não menos que 0,3% (três décimos de unidade por cento) de eleitores em cada um deles. Não será́ permitido aumento de despesa nos projetos de iniciativa privativa do Governador, exceto nas emendas aos projetos de lei dos orçamentos anuais e de créditos adicionais, que somente poderão ser aprovadas, caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentarias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos somente os provenientes de anulação de despesas da mesma natureza, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviço de dívida, transferências tributárias constitucionais para os Municípios, relacionadas com a correção de erros ou omissões, ou com os dispositivos do texto do projeto de lei; III - as autorizações para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, não excedam a terça parte da receita total estimada para o exercício financeiro e, até trinta dias depois do encerramento deste, sejam obrigatoriamente liquidadas. Também não serão admitidas emendas que impliquem aumento de despesa nos projetos de lei sobre organização dos serviços administrativos da Assembleia Legislativa, dos Tribunais e do Ministério Público. É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa e privativa dos Tribunais a iniciativa das leis, que disponham sobre a criação e extinção de cargos de suas Secretarias e serviços auxiliares, e a fixação dos respectivos vencimentos, respeitadas as limitações previstas na Constituição da República, a cujos projetos somente poderão ser admitidas emendas com os requisitos nela estabelecidos. O Governador poderá́ solicitar urgência para os projetos de lei de sua iniciativa. Se a Assembleia Legislativa não se manifestar, em até quarenta e cinco dias, sobre a proposição, esta deve ser incluída na ordem do 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #%! dia, sobrestando-se as deliberações quanto aos demais assuntos até que se ultime a votação, exceto no caso de veto (§ 7o do art. 23 da CE/PE). Esses prazos não correrão nos períodos de recesso da Assembleia Legislativa, nem se aplicam aos projetos de Código. Decorridos quarenta e cinco dias do recebimento de um projeto de lei pela Mesa da Assembleia Legislativa, o Presidente, a requerimento de qualquer Deputado, fará incluí-lo na ordem do dia para ser discutido e votado independentemente de parecer. A matéria constante do projeto de lei rejeitado somente poderá́ constituir objeto de novos projetos, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa. O projeto de lei aprovado será́ enviado ao Governador do Estado que, aquiescendo, o sancionará. Se o Governador do Estado considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, comunicando, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Assembleia Legislativa, os motivos do veto. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. Decorrido o prazo de quinze dias úteis, o silêncio do Governador importará sanção. O veto e os seus motivos serão publicados no órgão oficial. O veto será́ apreciado em reunião da Assembleia Legislativa, dentro de 30 (trinta)dias a contar do seu recebimento, só́ podendo ser rejeitado pelo voto da maioria dos Deputados, não correndo o prazo durante o recesso legislativo. Se o veto não for mantido, será́ o projeto enviado, para promulgação, ao Governador do Estado. Esgotado sem deliberação o prazo de trinta dias, o veto será́ colocado na ordem do dia da reunião imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. Se o projeto de lei não for promulgado dentro de quarenta e oito horas pelo Governador do Estado, o Presidente da Assembleia Legislativa fará sua promulgação. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #&! Na apreciação do veto, não poderá́ a Assembleia Legislativa introduzir qualquer modificação no texto vetado e nem cabe ao Governador do Estado retirá-lo. As votações de leis ordinárias que envolvem propostas dos Poderes do Estado, referentes a aumentos de vencimentos de membros do Poder e Servidores Públicos Estaduais serão, sempre, por votação nominal. As leis delegadas serão elaboradas pelo Governador do Estado, que deverá solicitar a delegação à Assembleia Legislativa. Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, a matéria reservada a lei complementar, nem a legislação sobre: I - planos plurianuais; II - diretrizes orçamentarias e orçamento. A delegação terá́ a forma de resolução da Assembleia Legislativa, que especificará seu conteúdo e os termos do seu exercício. Se a resolução determinar a votação da matéria pela Assembleia Legislativa, esta será́ feita em único turno, vedada qualquer emenda. O projeto de lei orçamentaria terá́ preferência absoluta para discussão e votação. 7. (Questão Inédita)- A matéria constante de projeto de lei rejeitado não poderá ser renovada na mesma sessão legislativa. Comentários: A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá ser renovada, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa. Questão errada. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #∋! 8. (FCC/TJ-PE – 2011) Segundo a Constituição do Estado de Pernambuco, são leis complementares as que disponham sobre normas gerais referentes às matérias abaixo indicadas, EXCETO: a) à organização do Ministério Público; b) à Procuradoria-Geral do Estado; c) à Defensoria Pública; d) aos servidores públicos do Estado; e) ao Plano Estadual de Meio Ambiente. Comentários: A Constituição Estadual determina que são leis complementares aquelas que disponham sobre normas gerais referentes à: • organização judiciária; • organização do Ministério Público; • Procuradoria-Geral do Estado; • Defensoria Pública; • servidores públicos do Estado; • militares do Estado; • Polícia Civil; • limites de remuneração e despesas com pessoal; • criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios; • regiões metropolitanas ou administrativas, aglomerações urbanas e micro regiões, para o planejamento e desenvolvimento regionais; • finanças pública e exercício financeiro; • técnicas sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. O gabarito é a letra E. 3.4- Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado, das entidades da administração direta e indireta e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, quanto à legalidade, legitimidade, eficácia, eficiência, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Assembleia Legislativa, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou de direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #(! ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária. O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado. Compete ao Tribunal de Contas do Estado: I - a apreciação das contas prestadas anualmente pelo Governador, mediante parecer prévio a ser elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento; II - o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, inclusive das fundações e sociedades instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual, e das contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outras irregularidades de que resulte prejuízo à Fazenda; III - a apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, excetuando-se as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; IV - a realização, por iniciativa própria, da Assembleia Legislativa ou de comissão técnica ou de inquérito, de inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e demais entidades referidas no inciso II; V - a fiscalização das contas de empresas de cujo capital o Estado participe de forma direta ou indireta, nos termos de convênio ou de acordo constitutivo autorizado pela Assembleia Legislativa e pelo Governador; VI - a prestação de informações solicitadas pela Assembleia Legislativa, pelo plenário ou por iniciativa das comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e ainda, sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; VII - o exame de demonstrações contábeis e financeiras de aplicação de recursos das unidades administrativas sujeitas ao seu controle, determinando a regularização na forma legalmente estabelecida; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #)! VIII - o exame e aprovação de auxílios concedidos pelo Estado a entidades particulares de natureza assistencial; IX - a aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, das sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; X - a concessão de prazo para que o órgão ou entidade adote as providênciasnecessárias ao exato cumprimento da lei, quando verificada a ilegalidade; XI - a representação ao poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados; XII - a sustação, se não atendido, da execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Assembleia Legislativa. No caso de contrato, o ato de sustação será́ adotado diretamente pela Assembleia Legislativa, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis. Se a Assembleia Legislativa ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar essas medidas, o Tribunal decidirá a respeito. As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. O Tribunal encaminhará à Assembleia Legislativa, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficiência e eficácia, da gestão orçamentaria, financeira e patrimonial, nos órgãos e entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! #∗! Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou abuso, dele darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária. 3.4.1 - O Tribunal de Contas do Estado O Tribunal de Contas do Estado, com sede na Capital e jurisdição em todo o Território do Estado, disporá́ de quadro próprio para o seu pessoal. O Tribunal de Contas compõe-se de sete Conselheiros, escolhidos dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; II - idoneidade moral e reputação ilibada; III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão escolhidos: I - três (03) pelo Governador do Estado, com aprovação da Assembleia Legislativa, sendo dois (02), alternadamente, dentre Auditores e Membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista Tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento. II - quatro (04) pela Assembleia Legislativa. Os Conselheiros do Tribunal de Contas terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, só́ podendo aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido efetivamente por mais de cinco anos, aplicando-se-lhes, quanto a aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40 da Constituição da República Federativa do Brasil. O Tribunal de Contas, age de oficio ou mediante provocação do Ministério Público ou das autoridades financeiras e orçamentarias e dos demais órgãos auxiliares, se verificar irregularidades em qualquer despesa, inclusive as decorrentes de contrato. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∃+! Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou abusos, perante o Tribunal de Contas do Estado, exigir-lhe completa apuração e devida aplicação das sanções legais aos responsáveis, ficando a autoridade que receber a denúncia ou requerimento de providências, responsável no caso de omissão. A lei disporá́ sobre a organização do Tribunal de Contas. Compete ainda ao Tribunal de Contas: I - organizar sua secretaria e serviços auxiliares, exercendo a devida atividade correcional; II - eleger seus órgãos dirigentes e elaborar seu Regimento Interno com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos; III - conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos servidores que lhe forem imediatamente subordinados; IV - prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no § 1o do art. 169 da Constituição da República Federativa do Brasil os cargos necessários à realização de suas atividades, exceto os de confiança assim definidos por lei. 9. (Questão Inédita)- Compete ao Tribunal de Contas do Estado sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, mediante prévia autorização da Assembleia Legislativa. Comentários: O Tribunal de Contas do Estado não precisa de autorização da Assembleia Legislativa para sustar o ato impugnado. Ele apenas comunica sua decisão à Assembleia Legislativa. Questão errada. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∃∀! Lista de Questões 1. (Questão Inédita)- O Estado de Pernambuco, integrante da República Federativa do Brasil, exerce as competências que não lhe são vedadas pela Constituição Federal. 2. (FCC/TJ-PE – 2013) Compete exclusivamente à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco: a) suspender, no todo ou em parte, a execução de leis declaradas inconstitucionais por decisão do Tribunal de Justiça, com trânsito em julgado, quando limitada ao texto da Constituição Estadual. b) aprovar, por voto secreto e por maioria simples, a nomeação do Administrador-Geral do Distrito Estadual de Fernando de Noronha. c) julgar as contas do Poder Legislativo apresentadas obrigatoriamente pela Mesa. d) julgar as contas do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Justiça e dos que vierem a ser criados. e) deliberar, por maioria absoluta, sobre a exoneração do Procurador-Geral de Justiça, antes do término de seu mandato, na forma prevista em lei. 3. (Questão Inédita)- Compete à Assembleia Legislativa dispor, com a sanção do Governador, sobre o sistema tributário, a arrecadação e a distribuição de rendas e matéria financeira. 4. (Questão Inédita)- Desde a expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. 5. (Questão Inédita)- O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais. 6. (Questão Inédita)- O Deputado que perder ou tiver suspensos os direitos políticos perderá o mandato. 7. (Questão Inédita)- A matéria constante de projeto de lei rejeitado não poderá ser renovadana mesma sessão legislativa. 8. (FCC/TJ-PE – 2011) Segundo a Constituição do Estado de Pernambuco, são leis complementares as que disponham sobre normas gerais referentes às matérias abaixo indicadas, EXCETO: a) à organização do Ministério Público; b) à Procuradoria-Geral do Estado; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping D. Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ∃#! c) à Defensoria Pública; d) aos servidores públicos do Estado; e) ao Plano Estadual de Meio Ambiente. 9. (Questão Inédita)- Compete ao Tribunal de Contas do Estado sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, mediante prévia autorização da Assembleia Legislativa. Gabarito 1. CORRETA 2. LETRA A 3. CORRETA 4. CORRETA 5. CORRETA 6. CORRETA 7. INCORRETA 8. LETRA E 9. INCORRETA ! 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping
Compartilhar