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ECONOMIA NP2

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ESTRUTURAS DE MERCADO
CONCORRÊNCIA PERFEITA
O ponto chave da concorrência perfeita é o preço. Para se ter esse tipo de concorrência é necessário as características seguintes:
a. Grande número de produtores/fornecedores: Esta característica nos passa a ideia de que ninguém levaria vantagens pois quanto maior número de produtores supostamente não teria nenhum empresa muito grande. Exemplo: O Carrefour compra a mercadoria direto da fábrica da Nestle com uma quantia grande. A Nestle logo oferecerá um prazo maior para pagar ou parcelará, o preço de fábrica já é um preço menor, já o mercadinho do bairro comprará os produtos no atacadão, ou seja, já comprará os produtos por um valor maior, pois estará comprando de um terceiro, consequentemente este mercado terá de vender o produto por um valor maior o que gera uma concorrência desigual.
b. Produtos Homogêneos, ou seja, produtos com a mesma qualidade.
c. Não existir barreiras á entrada no mercado.
d. Transparência no mercado. Seria que todos os comerciantes tivessem as mesmas informações sobre lucros, preços para ser tomadas as decisões corretas para continuar no mercado.
e. A não intervenção do estado. O estado não intervém, deixando o mercado regular-se através da chamada “Mão invisível da concorrência”. Os preços são definidos pelo livre jogo de oferta e demanda, assim o equilíbrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo prazo.
Através dessas características é que se tem a diferença “preço”, o preço é ideal. Um exemplo de concorrência perfeita é o motoboy. Em alguns casos ainda existe este tipo de concorrência, porém, só favorece a sociedade, as empresas não.
CONCORRÊNCIA IMPERFEITA
O ponto chave da concorrência imperfeita é a diferenciação de preço. Este tipo de concorrência tem-se quando há produtos similares, produtos com a mesma função, porém, a qualidade e consequentemente o preço é o que diferencia. Segue um exemplo: Remédio original e genérico, o efeito é o mesmo mas a qualidade e o preço é diferente, outro exemplo é o amaciante Omo e amaciante Ariel, maquiagem Vult e maquiagem Mary kay.
Portanto podemos concluir que a concorrência dá-se pelo preço, pela diferenciação do produto de forma subjetiva (pela publicidade, propaganda) ou de forma objetiva (pelo acabamento, embalagem ou promoção).
OLIGOPÓLIO
O ponto chave do oligopólio é a diferenciação. Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com número reduzido de empresas (No caso de duas duopólio) prestando o mesmo serviço. Assim como por exemplo os bancos: Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Econômica HSBC, e banco do brasil, estes dominam a capital do mercado.
Quando falamos de oligopólio podemos dizer que a concentração está em tais empresas porque a demanda do mercado esta voltada para tais empresas através da qualidade e a imagem de seu produto, porém há outras empresas que oferecem produtos com a mesma função apenas não tem um número de consumidores tão grande. Outro exemplo de oligopólio é a Nike e a adidas.
Essas empresas oligopolizadas fazem concorrência entre elas através da garantia, da tecnologia, da publicidade, inovação, qualidade.
CARTEL
Ponto chave do cartel é: atuação combinada. É quando existe uma cooperação entre empresas, no sentido de estabelecer ofertas, preços combinados. Considera-se cartel quando a atuação é combinada entre duas ou mais empresas, consequentemente agindo assim em comum acordo a consequência é acabar com a ideia de livre concorrência, o que configura-se como crime pois a CF sem eu artigo 170 inciso IV diz que a livre concorrência tem que se nortear.
MONOPÓLIO
O monopólio caracteriza-se quando uma única empresa produz determinado bem, não existindo nenhum bem substituto próximo. Este modelo leva que seja quase impossível entrarem novas empresas concorrentes no mercado, pela existência de barreiras á entrada. A situação de monopólio pode ser resultado de imposição do legislador (monopólio legal). Um exemplo de monopólio legal é os correios, apenas o correio pode entregar correspondências.
MONOPÓLIO NATURAL
Devido as próprias características do mercado, levam que seja economicamente mais eficiente que apenas uma só empresa produza o bem em situação monopolística como por exemplo saneamento básico que é um serviço que não tem como ter um processo concorrencial, outro exemplo é energia elétrica, exemplo a CPFL, quando é a fornecedora elétrica de uma cidade apenas ela atua como tal, não se tem concorrência. Em monopólio natural, pensa-se em monopólio na parte da tecnologia.
CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA
Quanto MAIOR o número de empresas, MAIOR a concorrência, quanto MENOR o número de empresas MENOR o número de concorrência, consequentemente quanto MENOR o número de empresas, maior concentração econômica. Exemplo: As farmácias de bairro falem pois cada dia mais se concentram nas mãos de farmácias franquiadas como por exemplo: FARMAIS, DROGRASIL. Karl Marx já tinha previsto isto.
Essa concentração gera a sifonação tecnológica pois quanto a empresa inova, mais ela cresce; porém, para isto é necessário um alto investimento. A empresa que tem condições de inovar fica á frente das outras, contudo, aquelas que não tem condições para acompanhar a concorrência, fica para trás e consequentemente a empresa que inova cresce e vai concentrando o mercado em suas mãos.
PODER DE MERCADO
São grandes empresas em pouca quantidade que detém o poder. A grande empresa não opera com preço e sim com diferenciação de qualidade, ou seja, a grande empresa é quem toma decisões, ao contrario da pequena empresa que é dominada pelo mercado.
Há um risco nisso pois as grandes empresas com essa condição dominante/favorável tem de querer obter vantagens a mais no mercado em função de seu tamanho. A alternativa para impedir o uso abusivo do poder econômico é a legislação. O objetivo da legislação não é intervir a concentração, pois a concentração é de natureza do sistema, mas sim prevenir o abuso do poder das grandes empresas.
FALHAS DE MERCADO
 O Estado é trago de forma legislativa para o mercado, para resolver problemas que o mesmo não consegue resolver ou corrigir para voltar a funcionar de forma normal. 
ACESSO ÁS INFORMAÇÕES RELEVANTES
Na economia de mercado, todos nós fomos transformados em consumidores, porém, não por opção própria. Nós não temos acesso as nossas necessidades se não pelo mercado, ou seja, o capitalismo transformou tudo que necessitamos em mercadoria; existe um processo de mercantilização em todos os campos de nossas necessidades. Exemplo: O casamento foi transformado em mercadoria.
Outro problema é o desrespeito sobre o conhecimento daquilo que compramos, exemplo: remédio. Quem produz tem muito mais conhecimento sobre o produto do que o consumidor, ou seja é uma relação de desigualdade. (Lei 8.078/90 CDF art. 6ª) O Procon prevê os direitos do consumidor, esclarecendo os litígios entre vendedor e consumidor. Exemplo: Do vendedor.
No texto legal, o consumidor seria a pessoa física ou jurídica para o qual é destinado um produto ou serviço. Por sua vez, o fornecedor corresponde àqueles que desenvolvem as atividades de produção, montagem, criação, construção, transporte, comercialização de produtos ou serviços prestados, dentre outras. O produto, sucintamente, é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial; de outro lado, o serviço seria qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante pagamento, com exceção daquelas que possuem caráter trabalhista.
CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA 
Toda empresa busca aumentar sua economia de escala/escala de produção. Podemos entender por economia de escala que quanto MAIOR a produção de um produto, MENOR é seu custo unitário. A lógica de produzir mais e vender com custo menor é necessário o processo de mecanização, ou seja, quanto mais mecanizar o processo de produção, maior a quantia que será produzida e o valor a ser vendido não será tão elevado. 
Porém o investimento nessas máquinas tem um valor alto em dinheiro. O problema neste caso é: Essas empresas com altaconcentração em dinheiro pode querer tirar vantagens indevidas, como por exemplo o caso de venda casada, o consumidor quer levar um copo e o vendedor diz que só venderá o copo se o cliente levar a garrafa também. A venda casada é a ideia de vincular um produto a outro. 
Logo o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica é uma autarquia federal brasileira, vinculada ao Ministério da Justiça, que tem como objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico com sede e foro no Distrito Federal, que exerce, em todo o Território nacional, as atribuições conferidas pela Lei nº 12.529/2011.É a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, por investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial. Esta entidade exerce três funções: a. Preventiva: Analisar e posteriormente decidir sobre as fusões, aquisições de controle, incorporações e outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre concorrência. Alguns dos casos mais famosos decididos se referem à criação da AMBEV (fusão Antártica/Brahma), Nestlé/Garoto e Sadia/Perdigão (criação da BR Foods), b. Repressiva: Investigar, em todo o território nacional, e posteriormente julgar cartéis e outras condutas nocivas à livre concorrência, c. Educacional ou pedagógica ou advocacia da concorrência: Instruir o público em geral sobre as diversas condutas que possam prejudicar a livre concorrência; incentivar e estimular estudos e pesquisas acadêmicas sobre o tema, firmando parcerias com universidades, institutos de pesquisa, associações e órgãos do governo; realizar ou apoiar cursos, palestras, seminários e eventos relacionados ao assunto; editar publicações, como a Revista de Direito da Concorrência e cartilhas.
Um exemplo, uma empresa quer se juntar a outra, porém tem que enviar o projeto ao CADE e se aprovado o projeto faz se o contrato entre as empresas interessadas. CADE não tem origem de pessoa jurídica.
EXTERNALIDADES 
 São os efeitos externos da atividade econômica, a criação de uma empresa pode acarretar efeitos positivos assim como oportunidades de emprego, o recolhimento de tributos, a tração de outras atividades comerciais, assim como pode acarretar efeitos negativos como por exemplo lixos líquidos e sólidos que sobram do processo de produção. Quando falamos de externalidades falamos de benefícios ou custos. Os custos externos de uma empresa seria os custos que ela deveria arcar, exemplo: Uma pessoa sofre problemas respiratórios por meio da empresa, essa pessoa procura atendimento no SUS e quem arca com as despesas do SUS é o Estado e por trás quem o sustenta é a sociedade.
A tendência das externalidades são mais negativas do que positivas. Geralmente essas externalidades negativas estão interligadas ao meio ambiente, exemplo poluição de rios e mares.
* Nem sempre é possível identificar o responsável pelo estrago ambiental. * Como definir quem foram os prejudicados decorrente de tal situação. * Quando acontece algo do tipo vem se a pergunta: Qual p preço da vida? Não tem, mais para o capitalismo a vida tem preço.
d. Bens coletivos: Temos bens coletivos rivais e não rivais. Rivais é por exemplo uma blusa no corpo de um Sr. ‘’a’’ não pode ao mesmo tempo estar no corpo de um Sr. ‘’b’’. Já o não rival é quando um mesmo bem pode atender uma , duas ou mais pessoas.
Os bens coletivos não podem ser ofertados de maneira excludente, ou seja, não pode excluir uma parte da sociedade, sem acesso aquele bem. O problema dos bens coletivos é a tendência do mercado produzir a oferta de bens individuais em detrimento de bens coletivos.
MACROECONOMIA
É o conjunto de atividades econômicas do país, quando falamos em macroeconomia tentamos pensar em todas as empresas e perguntamos “Quanto o país produziu?” Conseguimos em um ano através da produção ter uma renda, a ideia é: Quanto mais o país produz, maior a renda do país. A renda baseia-se em salário, lucros, juros, aluguel. A inflação é outro item do conjunto da atividade econômica, pois afeta a todos. Outro item é a taxa de juros, taxa de câmbio (tem influencia na inflação), emprego e desemprego. 
O IBGE é o órgão encarregado por todas as estatísticas do país, portanto é o IBGE quem faz os cálculos da produção do país. Esse processo de medir a economia do país é feita só no âmbito da economia formal (Aquilo que tem emissão de documentos, pois não tem como calcular de um empregado que não tem registro).
O objetivo de calcular quanto o país produz é para medir se o país está tendo crescimento ou crescimento negativo; sabemos que o país cresceu quando a produção do ano atual é maior que a do ano anterior. Quando a renda cai, a produção cai também, consequentemente se a empresa não produz causa-se o desemprego.
O IBGE faz o seguinte processo: Todos os bens/serviços produzidos no período são denominados de produto, chegando ao resultado de produto bruto que  é o valor do conjunto de todos os bens e serviços produzidos por um sistema econômico ao longo de um dado período, normalmente um ano. O cálculo é feito se a empresa for brasileira ou estrangeira, exemplo: Se a empresa é estrangeira mas a produção foi feita em território brasileiro faz se parte do cálculo do PIB.
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) 
As empresas estrangeiras tem direito de pegar parte do lucro da empresa que está em território brasileiro, então temos uma parte da renda que foi produzida no território brasileiro que é enviada ao exterior (Lucros, salários, direitos autorais) então se calcula uma parte a menos.
Temos também o dinheiro que recebemos de fora, para calcularmos, adicionamos o que entrou e subtraímos o que foi para o exterior o que se dá o resultado do PNB. O PIB brasileiro sempre será maior do que o nosso PNB, nós brasileiros mandamos mais recursos para fora do que recebemos de fora.
POLÍTICA ECONÔMICA
Diz respeito a um conjunto de medidas destinadas a melhorar a produção e a distribuição da riqueza; a ideia fundamental é melhorar a distribuição da renda. O Estado só pode fazer o que a lei permite.
POLÍTICA FISCAL
Relacionada a gastos e arrecadações. Um dos exemplos que o Estado tem de gastos são: Pessoal (funcionários), administração (Máquinas), juros (Internos ou externos, ex. empréstimos de outros países), investimentos que o Estado faz (Construção escola, estradas), seguridade social (Previdência). Exemplo de arrecadações: tributos (impostos, taxas de contribuições). Os tributos tem forma de incidência sobre a sociedade que pode ser direta (Imposto que tributa a renda e a propriedade) e indireta (Imposto que tributa o consumo). 
Essa incidência tem um efeito sobre a sociedade que pode ser progressiva (Significa que quanto maior a renda e a propriedade, maior os impostos) e efeito regressivo (Significa que proporcionalmente quanto menor a renda maior o imposto). Mais ou menos 60% do arrecadamento do Estado é de consumo regressivo, podemos ver aí que o pobre paga mais imposto do que o rico e mais ou menos 18% do arrecadamento é da renda/propriedade (Progressivo).
POLÍTICO MONETÁRIO
Atuação do governo sobre moeda, juros, inflação. O Banco Central é uma instituição responsável pela política monetária, tenta adotar medidas para diminuir a inflação. No caso da moeda, tenta calibrar quanto que rola de dinheiro no mercado. Já a discussão de juros está ligada a inflação que diz respeito ao aumento generalizado e contínuo de preços.

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