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Aula 00 Contabilidade Geral p/ SEFAZ/PE Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 43 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 1 O CURSO, EDITAL E PROVA ............................................................................................................. 2 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE. ..................................................................................................... 7 AINDA NOS CONCEITOS INICIAIS DA DISCIPLINA.............................................................................. 7 PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO 1.282/2010 DO CFC ............................................................... 8 RESOLUÇÃO N. 750/93 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (ATUALIZADA) ............................. 9 CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA .................................................................... 9 CAPÍTULO II - DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO .............................................. 10 SEÇÃO I - O PRINCÍPIO DA ENTIDADE ............................................................................................ 10 SEÇÃO II - O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE ................................................................................... 12 SEÇÃO III - O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE ................................................................................. 12 SEÇÃO IV - O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL ........................................................ 13 SEÇÃO VI - O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA .................................................................................... 17 SEÇÃO VII - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA ....................................................................................... 18 PRINCÍPIOS CONTÁBEIS X CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ........ 19 CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS .......................................................................... 20 RELEVÂNCIA ................................................................................................................................ 20 REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA ........................................................................................................ 21 CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA ............................................................................ 22 COMPARABILIDADE ...................................................................................................................... 22 VERIFICABILIDADE ....................................................................................................................... 23 TEMPESTIVIDADE ......................................................................................................................... 23 COMPREENSIBILIDADE ................................................................................................................. 23 QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................................................. 25 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................... 38 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS DESTA AULA .................................................................... 43 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! É com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratégia Concursos, o mais novo e revolucionário site de preparação para concursos públicos, para ministrar para vocês a disciplina de Contabilidade Geral para o concurso de Auditor Fiscal do Tesouro Estadual, integrante do quadro de pessoal da Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco. O Estratégia conta com os melhores professores do Brasil, não tenha dúvidas. Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas as disciplinas, você não precisará de mais nada para ter uma preparação sólida e focada para este certame. Antes de mais nada, permita que nos apresentemos: Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, tendo, também, dentre outros, exercido o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo. AULA 00: APRESENTAÇÃO 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 43 Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no sítio do Estratégia. Ministro, também, contabilidade e direito empresarial em cursos presenciais preparatórios para concursos e, em videoaula, no Eu Vou Passar. Sou autor dos livros 1.001 Questões Comentadas de Direito Empresarial ± FCC e 1.001 Questões Comentadas de Direito Administrativo ± ESAF, este último em co-autoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Método. Meu nome é Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, aprovado no concurso de 2009. Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assembléia Legislativa de São Paulo, aprovado em 1º lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos de Agente Técnico Legislativo Especializado ± área de finanças, e, em comissão, durante 7 anos, o cargo de Diretor Técnico Legislativo do Serviço Técnico de Programação Financeira. Sou professor de contabilidade para concursos. Autor de diversos cursos na área de contabilidade. Sou formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia e Administração ± FEA ± USP. Possuo 17 anos de experiência em empresas privadas, na área de Controladoria, tendo ocupado os cargos de Assistente de Auditoria, Analista de Custo, Chefe da Contabilidade Financeira e Controller. Além disso, lançamos juntos, pela Editora Método, o livro Contabilidade Avançada Facilitada para Concursos ± Teoria e questões e mais de 200 questões comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos Contábeis emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está disponível para venda no site da editora e nas diversas livrarias. O CURSO, EDITAL E PROVA O edital foi publicado em 02 de julho de 2014, sendo que o concurso será realizado pela nossa conhecida Fundação Carlos Chagas (FCC). As provas serão realizadas em 27 e 28 de setembro de 2014. Segundo o edital, compõem os vencimentos dos titulares dos cargos do AFTE I as seguintes parcelas, conforme a Lei Complementar n° 107, de 14 de abril de 2008: 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 43 I ± vencimento-base: R$ 11.821,43 (onze mil, oitocentos e vinte e um reais e quarenta e três centavos); II ± gratificação por resultados; III - participação no ingresso de receita proveniente de multas relativas a impostos estaduais O que se diz hoje, nos fóruns de concursos, é que a remuneração inicial fica algo em torno de R$ 16.000,00. Trata-se de excelente salário se comparado à média de trabalhadores da iniciativa privada. É requisito para ingresso no cargo diploma devidamente registrado de conclusão de curso de graduação de ensino Superior, fornecido por Instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. O total de vagas oferecidas está distribuído do seguinte modo:O concurso conta com as seguintes provas, disciplinas, número de questões por disciplinas, total de questões e duração: Ofereceremos aqui, no Estratégia, cursos completos nas seguintes disciplinas: - Contabilidade geral (e avançada, mesmo não prevista no edital); 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 43 - Contabilidade de custos; - Direito empresarial (Gabriel somente). Contabilidade é uma matéria em que temos professores de grande gabarito e conhecimento no mercado. Inobstante, estudar pelos em PDF oferece algumas vantagens aos alunos. Por exemplo, matriculando-se neste curso, você terá: - Curso completo com todo o edital do ICMS PE. Com efeito, o candidato não precisará selecionar os assuntos a serem estudados e as questões a serem resolvidas. Trataremos de todos os temas aqui, com a profundidade e clareza necessárias. - Questões atualizadas, especialmente da Fundação Carlos Chagas. - Questões de outros fiscos e certames de 2012, 2013 e 2014 que julgarmos interessantes. - Acesso direto para perguntas através do fórum de dúvidas. - Curso atualizado com as últimas modificações contábeis existentes. Esta é também uma grande vantagem dos PDFs. - Conteúdo objetivo, direto e explicado de maneira clara e compreensível. Portanto, dos 240 pontos disponíveis, 10 são de contabilidade geral e custos, o que representa um total de pouco menos de 5% para essas matérias. Além disso, há que se ressaltar que o candidato deve fazer, sob pena de eliminação do concurso, o mínimo de 50% por prova (P1 e P2). Há, ainda, o mínimo de 60% do total de pontos ponderados nas provas P1 e P2. Assim, não restam dúvidas da importância da disciplina. Portanto, ofereceremos aqui uma preparação completa nesta disciplina, com foco total na Fundação Carlos Chagas. A banca não é famosa por explorar as questões mais complexas ou os maiores planos de contas, mas, sim, por apresentar questões inteligentes, cuja proposta pode enganar os candidatos que não estiverem atentos às novidades no mundo contábil, como os Pronunciamentos Contábeis emanados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. E como combateremos o examinador?! Simples, faremos uma carga adequada de teoria e questões comentadas! Venha estudar conosco e saia à frente da concorrência! A nossa disciplina, no edital, tem a seguinte ementa: Contabilidade Geral: 1. Contabilidade: Conceituação, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil. 2. Princípios contábeis e normas contábeis brasileiras emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 3. Componentes do patrimônio: conceitos, critérios de avaliação e evidenciação. 4. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 43 Variação do patrimônio líquido. Apuração dos resultados. Conceitos, critérios de avaliação e evidenciação. 5. Escrituração contábil: Método das partidas dobradas; Contas patrimoniais e de resultado. 6. Contabilização de operações típicas de empresas mercantis. 7. Tratamento contábil dos estoques de mercadorias - conceitos e forma de avaliação. 8. Tipos de Inventários. Apuração do custo das mercadorias vendidas e do resultado com mercadorias. 9. Tratamento contábil dos impostos incidentes em operações de compras e vendas e demais tributos e contribuições incidentes. 10. Balanço Patrimonial: Estrutura e Elaboração 11. Demonstração do resultado do exercício: conteúdo e forma de apresentação. 12. Apuração e procedimentos contábeis para a identificação do resultado do exercício. 13. Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados. 14. Tratamento contábil e apuração dos resultados dos itens operacionais e das outras receitas e das outras despesas. 15. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados: conteúdo, itens evidenciáveis e forma de apresentação. 16. Procedimentos contábeis para elaboração de: a) Demonstração dos fluxos de caixa: Conceitos, principais componentes, formas de apresentação, critérios e métodos de elaboração e interligação com o conjunto das demonstrações contábeis obrigatórias; b) Demonstração do valor adicionado: Conceitos, principais componentes, formas de apresentação e critérios de elaboração. Nossas aulas, por seu turno, serão assim divididas: AULA CONTEÚDO VÍDEOS ASSOCIADOS DATA Aula 0 1. Contabilidade: Conceituação, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil. 2. Princípios e normas contábeis brasileiras emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 0, 1 e 1.1 02/07 Aula 1 5. Escrituração contábil: Método das partidas dobradas; Contas patrimoniais e de resultado. 1.2 a 1.7 11/07 Aula 2 3. Componentes do patrimônio: conceitos, critérios de avaliação e evidenciação. 10. Balanço Patrimonial: Estrutura e Elaboração. 19/07 Aula 3 3. Componentes do patrimônio: conceitos, critérios de avaliação e evidenciação. 10. Balanço Patrimonial: Estrutura e Elaboração. 26/07 Aula 4 4. Variação do patrimônio líquido. Apuração dos resultados. Conceitos, critérios de avaliação e evidenciação. 9. Tratamento contábil dos impostos incidentes em operações de compras e vendas e demais tributos e contribuições incidentes. 11. Demonstração do resultado do exercício: conteúdo e forma de apresentação. 12. Apuração e procedimentos contábeis para a identificação do resultado do exercício. 13. Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados. 14. Tratamento contábil e apuração dos resultados dos itens operacionais e das outras receitas e das outras despesas. 03/08 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 43 Aula 5 16. Procedimentos contábeis para elaboração de: a) Demonstração dos fluxos de caixa: Conceitos, principais componentes, formas de apresentação, critérios e métodos de elaboração e interligação com o conjunto das demonstrações contábeis obrigatórias; b) Demonstração do valor adicionado: Conceitos, principais componentes, formas de apresentação e critérios de elaboração. 11/08 Aula 6 6. Contabilização de operações típicas de empresas mercantis. 7. Tratamento contábil dos estoques de mercadorias - conceitos e forma de avaliação. 8. Tipos de Inventários. Apuração do custo das mercadorias vendidas e do resultado com mercadorias. 18/08 Aula 7 15. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados: conteúdo, itens evidenciáveis e forma de apresentação. 25/08 Aula 8 Pronunciamentos contábeis para SEFAZ PE 02/09 Aula 9 Pronunciamentos contábeis para SEFAZ PE 11/09 Aula 10 Pronunciamentos contábeis para SEFAZ PE 19/09 Observação: Vejam que reservamos três encontros para tratar exclusivamente sobre os Pronunciamentos. Contudo, o faremos também ao longo do curso, no decurso das aulas. Mas, professores, os Pronunciamentos Contábeis do CPC não estão previstos no edital. Por que estão no curso? Algumas bancas (e aqui falamos também da FCC) entendem que as normas técnicas já fazem parte do edital de Contabilidade Geral. Portanto, não hesitaremos em trazê-las ao curso. Todavia, não trataremos de todos os Pronunciamentos em seus pormenores. Faremos uma seleção daqueles que consideramos de maior relevância, com base em nossa experiência e, também, nas provas anteriores.Nossos e-mails, para dúvidas, são: gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br lucianorosa@estrategiaconcursos.com.br Quaisquer dúvidas, por favor, enviem aos dois e-mails, para que ambos possamos ter ciência do que está se passando no curso. Tá ok?! É isso! Vamos começar a nossa batalha?! Forte abraço! GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 43 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE. Inicialmente, temos de nos perguntar o que é a contabilidade. O que vem a ser? Existe uma definição formal para tanto, retirada do 1º Congresso Brasileiro de Contabilidade, em 1924, qual seja: Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica. Atente-se: a contabilidade é uma ciência! Ao longo do curso, ministraremos eminentemente questões da FCC. Contudo, eis aqui uma questão da ESAF que vale a pena abordar. (ESAF/Técnico do Tesouro Nacional/Adaptada/1992) O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924, formulou um conceito oficial de CONTABILIDADE. Assim, podemos afirmar que contabilidade é a metodologia especial concebida para captar, registrar, reunir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente. Certo ou errado?! Errado. A contabilidade é uma ciência e não metodologia. Cuidado com questões que a definem como técnica, metodologia, e até mesmo arte! Portanto, a Contabilidade pode ser conceituada como sendo a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Pois bem, enquanto ciência a contabilidade possui um objeto. Este objeto é o patrimônio das entidades. As ciências contábeis ajudam a controlar e conhecer os elementos que o integram. Exemplifiquemos: Através da contabilidade, podemos saber quantas mercadorias a empresa X possui em seu estoque, quantos carros possui à disposição para realizar o frete destas mercadorias, qual o gasto mensal que esta empresa tem com salários, etc. AINDA NOS CONCEITOS INICIAIS DA DISCIPLINA Até agora, já sabemos o que é contabilidade, qual o seu objeto. Neste início do curso, faz-se, ainda, imprescindível saber que ela se aplica às aziendas. Como aziendas, devemos entender um patrimônio sendo gerido de maneira organizada. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 43 A contabilidade se aplica a entidades diversas, quer tenham fins lucrativos (empresários e sociedades empresárias), quer não (União, Estados, associações, por exemplo). A doutrina costuma classificar a azienda, quanto ao fim a que se destina, em três tipos, a saber: 1) Azienda econômica: Como, por exemplo, as empresas. Objetivo de lucro. 2) Aziendas econômico-sociais: São exemplo as associações, cuja sobra líquida é destinado a outros fins que não a remuneração do capital empregado. Por exemplo, a associação de moradores da Barra da Tijuca reverte o dinheiro que obteve ao término do exercício com a limpeza e o cultivo de árvores na região. 3) Aziendas sociais: Não possui escopo lucrativo, tal como a União, Estados, Municípios. Ainda, há que se ressaltar a finalidade precípua da ciência contábil, que é prover os seus diversos usuários de informações sobre a situação patrimonial e financeira da entidade. Faz-se essencial a investidores, credores, fornecedores, governo e até mesmo aos próprios administradores da entidade que tenham a SOHQD�FRQYLFomR�GH�FRPR�DQGD�D�³VD~GH´�GD�HPSUHVD�JHUHQFLDGD�� A partir de agora, passaremos a tecer considerações sobre o patrimônio. Como ciência, também, a contabilidade pauta-se em princípios. Princípio pode ser definido como a causa primária, o momento, o local ou trecho em que algo, uma ação ou um conhecimento, tem origem. E na Contabilidade não é diferente. Os princípios fundamentais que norteiam a contabilidade (conhecidos como princípios de contabilidade) estão previstos na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n. 750/93. Essa Resolução já passou por algumas mudanças, contudo, as mais importantes foram sem dúvidas as promovidas pela Resolução do CFC n. 1.282/10, cujo teor será o objeto de estudo desta aula. De antemão, as principais alterações promovidas pela Resolução de 2010 foram: PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO 1.282/2010 DO CFC 1 ± Mudança de nomenclatura: os princípios não são mais denominados princípios fundamentais de contabilidade, mas tão-somente princípios de contabilidade. 2 ± Possuíamos 7 princípios, agora são somente 6, a saber: entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e prudência. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 43 3 ± O princípio da atualização monetária foi incorporado ao do registro pelo valor original. Agora, vamos fazer um pequeno passeio na legislação antes de iniciarmos as questões. RESOLUÇÃO N. 750/93 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (ATUALIZADA) CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução. § 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Eis aqui um primeiro aspecto importante da norma. Houve mudança de nomenclatura. Antes os princípios eram chamados de Princípios Fundamentais da Contabilidade. Com a mudança, passam a ser tratados como Princípios de Contabilidade. Esse já é um primeiro aspecto que pode ser cobrado em prova, por que não? Com efeito, se sou contabilista legalmente habilitado, deverei observar sempre a aplicação dos princípios de contabilidade quando do exercício da profissão. De igual sorte, quando da elaboração de alguma norma de contabilidade, os órgãos que a emitir deverá sempre o fazer em consonância com os princípios de contabilidade. § 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Como exemplo deste parágrafo temos a seguinte situação: em regra, os bens registrados contabilmente na empresa são os de propriedade da empresa. Contudo, na situação de arrendamento mercantil (leasing) financeiro, embora o imobilizado não seja de propriedade formal da empresa, por ser muito provável que a empresa adquirirá o bem ao final do contrato, o registro é feito no arrendatário, considerando a essência sobre a forma. Assim, quando ALFA promove o arrendamento de um veículo de BETA e este arrendamento caracteriza-se, nos termos do CPC 06, como um arrendamento mercantil financeiro, devemos considera-lo como um ativo de ALFA, mesmo que juridicamente seja uma propriedade de BETA. Esta é, pois, uma exceção à regra 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br10 de 43 de que na contabilidade devemos registrar somente os bens, direitos e obrigações da entidade que elabora as demonstrações contábeis. CAPÍTULO II - DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) A importância deste artigo está em enaltecer a importância dos princípios de contabilidade, sendo a essências das doutrinas e teorias das ciências contábeis. Reconhece, ainda, o patrimônio como objeto de estudo da Contabilidade. Continuemos... Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 1) da ENTIDADE; 2) o da CONTINUIDADE; 3) o da OPORTUNIDADE 4) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; 5) da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 6) o da COMPETÊNCIA 7) o da PRUDÊNCIA. Antes das alterações possuíamos 7 princípios de Contabilidade. Agora, restaram-nos somente 6. O princípio da atualização monetária foi incorporado ao princípio do registro pelo valor original. SEÇÃO I - O PRINCÍPIO DA ENTIDADE Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 43 confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Parágrafo único ± O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico- contábil. Quando A e B celebram contrato para constituir uma sociedade LTDA e entregam para esta entidade cada um o montante de R$ 100.000,00, não poderão, a seu bel prazer e a qualquer tempo, reaver tal dinheiro em caso de necessidade. Uma vez constituída, passa a existir distinção entre a sociedade e a figura de seus sócios. No direito empresarial, tal distinção é conhecida como princípio da autonomia patrimonial da pessoa jurídica. Para nós, na contabilidade, será chamada de princípio da entidade. O cerne deste princípio está em separar o patrimônio dos sócios do patrimônio da pessoa jurídica. É a pessoa jurídica que é objeto de direito, e não os seus sócios. Assim, é a sociedade que realiza a compra de mercadorias, pertencendo a ela (e não aos sócios) o produto que fora comprado. As receitas são reconhecidas pela entidade também e não como patrimônio pessoal dos sócios e assim por diante. Acerca do parágrafo único, façamos as considerações pertinentes. O parágrafo único do artigo 4º propõe que R� ´SDWULP{QLR� SHUWHQFH� j� HQWLGDGH�� PDV� D� recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-FRQWiELO´� Imagine-se que uma pessoa jurídica possui um estabelecimento empresarial. Suponhamos que essa empresa possua um carro. Ora, este carro pertence à empresa, mas a empresa não pertence a este carro, de modo que pode o veículo sofrer operações como compra/venda, permuta, etc, sem que se altere a natureza da entidade. Assim, concluímos que o patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A segunda parte da norma diz que a soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Assim, no caso de consolidação de balanços entre empresas controladas ou coligadas com influência significativa, não teremos uma nova entidade, mas somente uma unidade de natureza econômico- contábil, que será evidenciada, por exemplo, pelas demonstrações consolidadas. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 43 SEÇÃO II - O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) O princípio da continuidade teve sua redação alterada. Contudo, sua essência é a mesma: a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade não será extinta, está em funcionamento contínuo. As mudanças apenas facilitaram o entendimento anterior. O princípio da continuidade está diretamente ligado à avaliação dos ativos e passivos da empresa. Basicamente, todo o ativo fica registrado por valores de entrada. Por exemplo, as máquinas e equipamentos ficam registrados pelos valores que a empresa pagou, menos a depreciação acumulada e eventual ajuste para perdas. Esse critério de avaliação é válido em função da continuidade esperada da empresa. Se não houver continuidade (se a empresa for fechar as portas), aí não importa mais quanto a empresa pagou pelas máquinas; interessa saber por quanto elas serão vendidas. Assim, na ausência de continuidade, saímos de uma contabilidade basicamente a preços de entrada para uma contabilidade a preços de saída. No caso do passivo, se a empresa tiver dívidas a longo prazo e houver descontinuidade, as dívidas passam a ter vencimento antecipado (ninguém vai ficar com dívidas de uma empresa fechada; se houver falência, os credores irão se habilitar junto à massa falida, enfim , vão tomar as providências necessárias para receber a dívida). SEÇÃO III - O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Este princípio também ganhou nova roupagem, mais enxuta. A informação contábil necessita ser tempestiva e íntegra (essas são as duas palavras 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 43 chaves). A tempestividade ajuda de modo consistente na produção de informação para a tomada de decisões acertadas. Quanto mais tempestiva (rápida) uma informação, mais subjetiva ela se torna, uma vez que a rápida produção de uma informação contábil pode estar desprovida de elementos que provem sua integridade e confiabilidade, e vice-versa. Por exemplo, uma S/A anuncia a venda de uma filial no momento em seguida à realização da venda (logo após fechar o negócio). O anúncio é feito verbalmente na imprensa, sem explicar pormenorizadamentea situação. Essa informação foi tempestiva (até demais), porém, não foi íntegra, pois não se pautou em documentos, notas, contratos, que são documentos que garantiriam a fidedignidade da informação contábil. Por isso, deve-se fazer a ponderação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. SEÇÃO IV - O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Os fatos contábeis serão registrados pelo seu valor original! Exemplo: Se compramos um carro por R$ 30.000, esse é o valor que deverá constar na contabilidade, o chamado custo histórico. § 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I ± Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e Exemplifiquemos. Compramos um veículo por R$ 30.000,00. Este é o custo histórico, pois é o valor pago (em caixa) para aquisição deste ativo. Se, ao revés, adquirimos mercadorias, por R$ 50.000,00, este é o nosso custo histórico, pois é o quanto será necessário para liquidar este passivo no curso normal das operações (o quanto sairá do caixa). Todavia, estes valores podem sofrer variações. São as chamadas variações do custo histórico a que o CFC 750 alude no item II a seguir. São variações do custo histórico: custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária. Atenção: Cada tipo de ativo/passivo estará sujeito a uma ou mais espécies de variações, mas não necessariamente todas. Isso será estudado com maior tenacidade ao longo do curso. Mas é essencial que fique claro desde já. Por 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 43 exemplo, o veículo adquirido acima está sujeito ao teste de recuperabilidade (previsto no artigo 183, §3º da Lei 6.404/76 e regulamentando no CPC 01). Se o veículo tiver um valor recuperável de somente R$ 25.000,00, faremos um ajuste em seu custo histórico, para adequá-lo ao valor recuperável. Não trabalhamos, neste caso, com o conceito de valor presente, valor justo, atualização monetária e custo corrente. A este caso aplicou-se tão-somente o ajuste a valor recuperável. É essencial que isso fique claro. II ± Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; O que vem a ser o custo corrente? Vejamos... Os estoques são contabilizados pelo valor de compra (valor original). Depois, devem ser avaliados pela regra custo ou mercado, dos dois o menor. $WXDOPHQWH�� R� ³YDORU� GH� PHUFDGR´� p� FKDPDGR� GH� ³YDORU� MXVWR´�� (QWmR� DJRUD� temos custo ou valor justo, dos dois o menor. Pois bem. Imagine-se que uma empresa comprou matéria prima, digamos, comprou ácido sulfônico para usar em alguns produtos químicos. Chegado a época de fechar o balanço, a empresa ainda tem ácido sulfônico em estoque. O que seria o valor justo para o ácido sulfônico? Se a empresa não costuma vender esse material, não podemos usar o valor que a empresa conseguiria numa eventual venda de ácido sulfônico. Se ela não tem tradição, não fabrica ácido sulfônico, não conhece ou não tem relacionamento comercial com possíveis compradores desse produto, então o preço que ela poderia estimar numa eventual venda não é o valor justo (provavelmente seria menor que o valor justo). Assim, para as matérias primas, o valor justo é o valor que a empresa iria gastar para comprar o produto dos fabricante/vendedores de ácido sulfônico. Veja o texto da lei 6404/76: 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 43 § 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado; O que isso tem a ver com o custo corrente? Veja a definição de custo corrente: os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Ou seja, o custo corrente é o custo de reposição, ou melhor, o valor que a empresa pagaria hoje pela matéria prima, se fosse comprá-la. Os estoques destinados à venda (estoques de produtos acabados) só podem gerar dinheiro (futuros benefícios econômicos) para a empresa com a venda. No caso de matéria prima, elas podem ser vendidas ou podem ser usadas na fabricação de produtos acabados. Vamos voltar ao exemplo do ácido sulfônico: se o valor do estoque for de R$ 10.000, e o custo corrente (custo de reposição, o preço que vai custar para comprar mais ácido sulfônico) cair e for de R$ 9.500, em princípio, deveríamos UHFRQKHFHU�XPD�SHUGD��GHELWD�³GHVSHVD�FRP�SHUGD�HP�HVWRTXH�± UHVXOWDGR´��H� FUHGLWD�³DMXVWH�SDUD�SHUGDV�SURYiYHLV�HP�HVWRTXH�± retificadora do ativo). Mas se os produtos nos quais o ácido sulfônico não tiver queda de preço, então não há perda. É semelhante ao teste de recuperabilidade, temos o valor realizável líquido (no caso é o custo corrente) e o valor em uso (referente ao uso da matéria prima para fabricar os produtos acabados). b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; Suponha que a empresa Alfa tenha mercadorias registradas por R$ 100,00. O CPC 16, que trata sobre estoques prescreve: 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. O próprio CPC traz uma noção do que diz ser valor realizável: 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 43 Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. Se, por exemplo, este estoque só puderser vendido por R$ 90,00, com despesas de vendas de R$ 5,00, nosso valor realizável líquido será, portanto, de R$ 85,00. c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; Em lição comezinha, valor presente é quanto vale hoje um ativo ou passivo pertencente à empresa. O ajuste a valor presente está previsto na Lei 6.404/76 para ativos e passivos de longo prazo e para os de curto prazo (estes apenas quando houver efeito relevante) ± artigo 183, VIII e artigo 184, III. Se tenho um ativo de longo prazo, uma duplicata a receber, por exemplo, no valor de R$ 200.000,00, com juros sobre este valor de R$ 50.000,00. Qual o seu valor presente? É no valor de R$ 150.000,00. d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e Valor justo de um ativo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que FDUDFWHUL]HP� XPD� WUDQVDomR� FRPSXOVyULD�� $� QRUPD� GL]� D� SDODYUD� ³WURFDGR´�� Lembre-se, contudo, que essa troca do ativo pode ser realizada entre ATIVO x DINHEIRO, o que configuraria uma venda. Geralmente esse valor justo vai corresponder ao valor de mercado. Uma pessoa quer comprar algo, procura alguém que tenha esse algo e tenha também interesse na venda, fecham um negócio naturalmente, sem influências um sobre o outro. Esse é o valor justo. Segundo a Lei 6.404/76: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu VALOR JUSTO, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 43 e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. § 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: I ± a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II ± para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do Patrimônio Líquido; e III ± a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) O princípio da atualização monetária continua com o mesmo teor do que prescrevia a Resolução antes do CFC 1.282/10. O que houve foi a mudança de posicionamento, tornando-VH� ³HVSpFLH´� GR� Jenérico princípio do Registro pelo Valor Original. SEÇÃO VI - O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Exemplificando, se a remuneração de pessoal de uma empresa referente ao mês de dezembro de 2010 atrasar. O pagamento só vai ocorrer em janeiro de 2011. Quando será feito o registro na Contabilidade? Ora, o pagamento se referirá a que mês? Em que mês houve o fato gerador dessa despesa? Bem, em dezembro. Logo, dar-se-á o registro contábil ainda no mês de dezembro, independentemente do pagamento. O mesmo vale para as receitas. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10). Assim, quando realizo a venda de uma mercadoria e procedo à sua entrega, devo reconhecer simultaneamente a receita de vendas e todas as despesas que correspondam a essa venda. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 43 Atenção: O regime a se utilizar na contabilidade é o da competência, que contabiliza receitas e despesas quando incorridas. Todavia, as micro e pequenas empresas podem se utilizar do regime de caixa. Dispõe a Resolução n. 94 do Comitê Gestor do Simples Nacional que: Art. 61. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar para os registros e controles das operações e prestações por ela realizadas: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, §§ 2 º e 4 º ) I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária; (...) § 3 º A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão, dispensa a apresentação do Livro Caixa. O livro caixa escritura receitas e despesas conforme haja pagamento ou recebimento. Por seu turno, livros diário e razão coadunam com o princípio da competência. Portanto, a questão tomou como absoluto algo que comporta uma pequena exceção. SEÇÃO VII - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O entendimento é o seguinte: quando se apresentem alternativas válidas para quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL, escolhe-se o menor valor para o ativo, e maior valor para o Passivo. Assim, se é possível que a conta clientes fique avaliada pelo total de vendas, no montante de R$ 100.000,00, mas, se é possível também estimar que 5% desses valores não serão recebíveis, deveremos fazer a provisão adequada, em homenagem ao princípio da prudência. Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Neste parágrafo único o princípio da Prudência adverte sobre o cuidado a ser tomado quando da utilização de valorações de ativos e passivos que envolvam 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 43 condições de incerteza, isto é, de subjetividade. Assim, ao mesmo tempo em que o contabilista reconhece asvariações patrimoniais decorrentes, por exemplo, da ação do tempo, intempéries (como a depreciação), em virtude do princípio do registro pelo valor original deve ter o zelo necessário para retratar sempre a realidade existente na empresa. Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas DOtQHDV� ³F´�� ³G´� H� ³H´� GR�DUW�� ���GR�'HFUHWR-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 1994. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS X CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prezados alunos, ao estudarmos hoje os princípios contábeis, temos de tomar cuidado para não confundi-los com as características qualitativas das demonstrações contábeis. E que são essas características qualitativas, professor? Vejamos. As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. Estão previstas no CPC 00, que versa sobre a Estrutura conceitual básica da contabilidade. Texto do Pronunciamento Conceitual básico QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. 3 Ao longo de toda esta Estrutura Conceitual, os termos características qualitativas e restrição irão se referir a características qualitativas da informação contábil-financeira útil e à restrição da informação contábil- financeira útil. Comentário: As características qualitativas foram divididas em duas categorias: - Características qualitativas fundamentais (relevância e representação fidedigna); e - Características qualitativas de melhoria (comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade) 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 43 Quanto à Restrição mencionada no Pronunciamento, refere-se ao custo de gerar as informações. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. RELEVÂNCIA Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação contábil- financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro- alimentar ± servir de feedback ± avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las). QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil- financeira estão inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais predições. Materialidade QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 43 Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular. Comentário: A materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade, baseado na natureza ou na magnitude. Ou seja, o que é material para uma empresa pode não ser para outra. Não é possível determinar um valor ou um percentual uniforme para todas as empresas. Um item pode ter valor pequeno, mas ser material devido à sua natureza. Por exemplo, se uma grande empresa inicia um novo negócio, este pode ter, originariamente, valor pequeno em relação às operações da empresa. Mas pode ter muito potencial de rentabilidade e crescimento, ou de inovação, o que justifica a sua materialidade. Por exemplo, quando as empresas começaram a fabricar aparelhos de DVD, esse era um negócio pequeno, frente à operação de vídeo-cassete (que já estava estabelecida). Após alguns anos, os aparelhos de video-cassete sumiram, e só restaram os DVD (que estão sumindo também ± estão perdendo espaço para os aparelhos de Blu-ray). REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível. Comentário: A Representação Fidedigna refere-se a três atributos, precisando ser completa, neutra e livre de erro. Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado. Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos. Finalmente, ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de estimativas, ela é considerada como tendo representação 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 43 fidedigna se, além disso, o montante for claramente descrito como sendo estimativa e se a natureza e as limitações do processo forem devidamente revelados. QC16. Representação fidedigna, por si só, não resulta necessariamente em informação útil. Por exemplo, a entidade que reporta a informação pode receber um item do imobilizado por meio de subvenção governamental. Obviamente, a entidade ao reportar que adquiriu um ativo sem custo retrataria com fidedignidade o custo desse ativo, porém essa informação provavelmente não seria muito útil. Outro exemplo mais sutil seria a estimativado montante por meio do qual o valor contábil do ativo seria ajustado para refletir a perda por desvalorização no seu valor (impairment loss). Essa estimativa pode ser uma representação fidedigna se a entidade que reporta a informação tiver aplicado com propriedade o processo apropriado, tiver descrito com propriedade a estimativa e tiver revelado quaisquer incertezas que afetam significativamente a estimativa. Entretanto, se o nível de incerteza de referida estimativa for suficientemente alto, a estimativa não será particularmente útil. Em outras palavras, a relevância do ativo que está sendo representado com fidedignidade será questionável. Se não existir outra alternativa para retratar a realidade econômica que seja mais fidedigna, a estimativa nesse caso deve ser considerada a melhor informação disponível. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. COMPARABILIDADE QC20. As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, por exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em uma entidade ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada com informação similar sobre outras entidades e com informação similar sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data. QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 43 Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens. QC22. Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo. QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável, coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A comparabilidade da informação contábilfinanceira não é aprimorada ao se fazer com que coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes. VERIFICABILIDADE QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável. TEMPESTIVIDADE QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências. COMPREENSIBILIDADE QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível. QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação constante em 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 43 referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading). QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente. Por vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico complexo. Comentário: As Características qualitativas de melhoria são comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Mas não é admissível a exclusão de informação complexa e não facilmente compreensível se isso tornar o relatório incompleto e distorcido. As características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas na extensão possível. Entretanto, as características qualitativas de melhoria, quer sejam individualmente ou em grupo, não podem tornar a informação útil se dita informação for irrelevante ou não for representação fidedigna. Restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil- financeiro útil QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil- financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil- financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados tipos de custos e benefícios a considerar. O custo para gerar a informação é uma restrição, que impede a geração de toda a informação considerada relevante para o usuário. Assim, é necessária a 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 43 consideração da relação custo-benefício da informação, por parte dos órgãos normatizadores. Vamos agora às questões sobre o assunto! Um forte abraço e, precisando, estamos à disposição! GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA QUESTÕES COMENTADAS 1. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE/SP/2012) Segundo a Resolução nº 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade, levando-se em consideração as modificações promovidas pela Resolução nº 1.282/2010 do mesmo Conselho, o Princípio da Contabilidadeque se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas, é denominado Princípio: a) do Registro pelo Valor Original. b) da Competência. c) da Prudência. d) da Oportunidade. e) da Entidade. Comentários Quando em uma questão se dizer informação íntegra e tempestiva, certamente a resposta será princípio da oportunidade. Gabarito Æ D. 2. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ PE/2012) A adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, é determinada pelo princípio a) da entidade. b) da continuidade. c) do registro pelo valor original. d) da prudência. e) da competência. Comentários A questão faz alusão ao já estudado princípio da prudência. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 43 Gabarito Æ D. 3. (FCC/Analista Judiciário/TRT 12/2013) A respeito das características qualitativas da informação contábil útil, considere: I. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. II. A informação contábil-financeira para ser relevante precisa ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. III. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é útil. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. Comentários Analisemos item a item... I. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. Segundo o CPC 00: QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. Item, pois, correto. II. A informação contábil-financeira para ser relevante precisa ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. Segundo o CPC 00, informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 43 A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação contábil- financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro- alimentar ± servir de feedback ± avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las). Item, portanto, correto. III. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é útil. Segundo o CPC 00: QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. 9HMDP�TXH�KRXYH�DOWHUDomR�GD�SDODYUD�³UHOHYDQWH´�GR�&3&�SHOD�SDODYUD�³~WLO´�QD� questão, o que não invalida a assertiva, já que uma informação relevante é útil. Gabarito Æ E. 4. (FCC/Contador/DPE/SP/2013) Em relação aos Princípios de Contabilidade, considere: I. Na aplicação dos Princípios de Contabilidade, há situações concretas em que os aspectos formais devem prevalecer sobre a essência das transações. II. O Princípio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. III. Os princípios do Registro pelo Valor Original, Atualização Monetária, Competência e Prudência são princípios de contabilidade. IV. O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. De acordo com a Resolução CFC no 750/93 e alterações posteriores, está correto o que se afirma apenas em: 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 43 (A) II e IV. (B) I e III. (C) II, III e IV. (D) I e IV. (E) I e II. Comentários Comentemos item a item... I. Na aplicação dos Princípios de Contabilidade, há situações concretas em que os aspectos formais devem prevalecer sobre a essência das transações. Segundo o CFC 750: Art. 1. § 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Vejam, pois, que a banca inverteu os conceitos, porquanto a essência deve prevalecer sobre a forma, e não o contrário. II. O Princípio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. O item está correto. Na contabilidade as receitas e despesas correlatas devem ser reconhecidas simultaneamente. III. Os princípios do Registro pelo Valor Original, Atualização Monetária, Competência e Prudência são princípios de contabilidade. O item está incorreto. A atualização monetária deixou de ser princípio e foi incorporada ao registro pelo valor original. IV. O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. O item está correto. O princípio da oportunidade refere-se à apresentação de informações íntegras e tempestivas. Gabarito Æ A. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 43 5. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ RJ/2011) São princípios contábeis, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (Resolução 750/93) (A) essência e forma e prudência. (B) reavaliação e competência. (C) oportunidade e atualização monetária. (D) continuidade e competência. (E) registro pelo valor original e reserva de ajuste de avaliação patrimonial. Comentários Segundo a Resolução n. 750/93, do CFC, atualizada pelo CFC n. 1.282/2010: Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10) I) o da entidade; II) o da continuidade; III) o da oportunidade; IV) o do registro pelo valor original; VI) o da competência; e VII) o da prudência. Gabarito Æ D. 6. (FCC/Analista Judiciário/TRF 4ª/2010) O princípio contábil que se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, além de constituir dado importante paraaferir a capacidade futura de geração de resultados é o Princípio (A) da Continuidade. (B) do Registro pelo valor original. (C) da Oportunidade. (D) da Entidade. (E) da Prudência. Comentários A questão se refere ao princípio da continuidade. Pelo princípio da continuidade, devemos trabalhar pressupondo que a empresa se manterá em exercício, continuará operando. Quantificaremos componentes patrimoniais e registraremos receitas e despesas partindo desses pressupostos. Gabarito Æ A. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 43 7. (FCC/TRF 4ª/Analista Judiciário/Contador/2010) O princípio contábil da oportunidade estabelece que: a) o patrimônio da entidade não se confunde com o patrimônio dos sócios ou acionistas. b) as despesas e as receitas da entidade devem ser registradas no período em que forem incorridas e não no período em que ocorrer o desembolso ou o recebimento. c) os ativos devem ser avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, dos dois o menor. d) deve-se adotar, havendo duas alternativas igualmente válidas para mensuração do passivo, a de maior valor na escrituração contábil. e) o registro da mutação patrimonial deve ser feito de imediato, de forma integral, e na extensão correta de seus elementos quantitativos e qualitativos. Comentários a) o patrimônio da entidade não se confunde com o patrimônio dos sócios ou acionistas. Tal alternativa refere-se ao princípio da entidade: separar o patrimônio dos sócios do da sociedade. b) as despesas e as receitas da entidade devem ser registradas no período em que forem incorridas e não no período em que ocorrer o desembolso ou o recebimento. Esse enunciado diz respeito ao princípio da competência. c) os ativos devem ser avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, dos dois o menor. Esse enunciado diz respeito às variações decorrentes do princípio do custo histórico e também ao princípio da prudência. d) deve-se adotar, havendo duas alternativas igualmente válidas para mensuração do passivo, a de maior valor na escrituração contábil. Este é o princípio da prudência. Para o passivo, quando houver duas alternativas válidas, devemos registrar a de maior valor. Por fim, e) o registro da mutação patrimonial deve ser feito de imediato, de forma integral, e na extensão correta de seus elementos quantitativos e qualitativos. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 43 Este é o gabarito e corresponde ao conceito do princípio da oportunidade. A informação contábil necessita ser tempestiva e íntegra (essas são as duas palavras chaves). Gabarito Æ E. 8. (FCC/Analista/TCM CE/2010) "O critério de menor valor para os itens do Ativo e da Receita, e o de maior valor para os itens do Passivo e da Despesa, com os efeitos correspondentes no Patrimônio Líquido, serão adotados para registro, diante de opções na escolha de valores." Considerando os Princípios Fundamentais de Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade, o enunciado acima refere-se ao Princípio da a) Entidade. b) Formalização dos Registros Contábeis. c) Uniformidade. d) Continuidade. e) Prudência. Comentários Menor valor para ativo e receita e maior valor para ativo e despesa diz respeito eminentemente ao princípio da prudência. Diretamente, podemos não ver relação de avaliar as receitas para menor e as despesas para menor, contudo, o entendimento da banca é que, dadas duas VLWXDo}HV�SRVVtYHO�� HVWDV�KLSyWHVHV� UHVXOWDUmR�QXP�3/�PHQRU��SRUWDQWR�� ³PDLV� SUXGHQWH´� Gabarito Æ E. 9. (FCC/Analista Judiciário/TRE/AM/2010) Considere as seguintes assertivas: I. As receitas e despesas devem ser consideradas, pelas empresas, para apuração do resultado do período a que se referirem, no momento de sua ocorrência. II. Sempre que apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, as empresas deverão adotar o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo. III . As empresas devem registrar os seus componentes patrimoniais pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 43 As assertivas referem-se, respectivamente, aos princípios contábeis (A) da competência, da continuidade e da oportunidade. (B) do registro pelo valor original, da entidade e da continuidade. (C) da competência, da atualização monetária e da prudência. (D) da oportunidade, da competência e da prudência. (E) da competência, da prudência e do registro pelo valor original. COMENTÁRIOS: I. As receitas e despesas devem ser consideradas, pelas empresas, para apuração do resultado do período a que se referirem, no momento de sua ocorrência. A primeira assertiva refere-se ao princípio da competência. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. II. Sempre que apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, as empresas deverão adotar o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo. A segunda assertiva, por seu turno, refere-se ao princípio da prudência. O Princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O entendimento é o seguinte: quando se apresentem alternativas válidas para quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL, escolhe-se o menor valor para o ativo, e maior valor para o passivo. Assim, se é possível que a conta clientes fique avaliada pelo total de vendas, no montante de R$ 100.000,00, mas, se é possível também estimar que 5% desses valores não serão recebíveis, deveremos fazer a provisão adequada, em homenagem ao princípio da prudência. III. As empresas devem registrar os seus componentes patrimoniais pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país. A terceira assertiva, por sua vez, trouxe à baila o princípio do registro pelo valor original. 00000000000 Contabilidade Geral para a SEFAZ PE Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ʹ Aula 00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 43 Vejamos o que diz a Resolução 750 do CFC atualizada sobre este princípio. Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Gabarito Æ E. 10. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo
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