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DISCURSIVA FUNDAMENTOS HISTORICOS DA EDUCAÇAO BRASILEIRA ETNICO RACIAIS(coletanea)

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O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas tele-aulas e no livro da disciplina, discorra sobre a pesquisa e referenciais utilizados na história da educação.
	A problematização sobre os agentes históricos, seu papel e sua participação na construção da história perpassa diferentes referenciais teóricos. Grande parte dos problemas de pesquisa, gerados a partir das proposições e preocupações dos autores citados, necessita de fontes relacionadas ao cotidiano. Compreender a dimensão mais subjetiva dos indivíduos e coletividade, suas representações, crenças, valores, é uma preocupação significativamente presente em referenciais utilizados na história da educação. (p. 22 – 30)
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O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre como se compreende a pesquisa e a escrita da história e da história da educação atualmente.
A história da educação se utiliza de referenciais e métodos próprios da história, aperfeiçoando-os de acordo com seus objetos de estudo. Embora diferentes versões sobre um mesmo evento possam ser reconhecidas como possíveis, não é qualquer explicação que tem validade histórica (p. 16-22)
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre as relações e pontos relevantes existentes entre a pesquisa, a história e a história da educação.
	As diferentes versões sobre um mesmo acontecimento podem ser reconhecidas pelo historiador como possíveis, porém nem toda explicação é válida. A história na nova perspectiva questiona os fatos históricos e considera importante o tempo e o espaço para compreender a sociedade (p. 16 – 20)
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No Brasil, a história da educação está relacionada a das Escolas Normais, sendo introduzida no currículo  da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. (..) A disciplina de História da Educação, desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, passou pela “programatização”
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, qual a importância de buscarmos os fundamentos históricos da educação no Brasil?
	A história é uma grande construção coletiva e individual, simultaneamente, as transformações que nela ocorrem se dão, em grande parte, lenta e gradualmente, principalmente no campo das ideias, por seu papel na sociedade, a educação e a escolarização nunca são neutras nem apoliticadas, pois envolvem determinada intencionalidade. Essa é uma das razões pela qual nos julgamos compreender seus fundamentos: para que possamos pensar e agir criticamente, como agentes históricos conscientes de que fazemos parte desse processo e de que não devemos aceitar e compreender a realidade de forma neutralizada, como se sempre tivesse sido assim: toda realidade contemporânea foi construída historicamente, por meio de ações e de omissões, da mesma forma que o panorama futuro está também em construção, neste momento (p. 40)
No Brasil, a história da educação está relacionada a das Escolas Normais, sendo introduzida no currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. (..) A disciplina de História da Educação, desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, passou pela “programatização”
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre os aspectos da origem da história da educação como disciplina no Brasil.
Os aspectos da origem da história da educação como disciplina no campo da Pedagogia no Brasil enfatizam que a história da educação era indiferente para a área pedagógica, pois os livros tinham caráter didático e tradicional. A produção de conhecimento em história da educação foi reconhecida e legitimada devido à expansão dos programas de pós-graduação no Brasil. A aproximação dos historiadores ao tema educação, o diálogo e o uso de referenciais teórico-metodológico são aspectos importantes para a origem da disciplina. (p. 20 e 21)
O processo de educação na Idade Média era de total responsabilidade da Igreja. As escolas funcionavam anexas às catedrais ou às escolas monásticas, muitas funcionavam nos mosteiros. A Igreja foi um instrumento essencial no processo da educação na Idade Média, a grande disseminadora do conhecimento.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a educação na Idade Média.
A educação na Idade Média estava pautada na formação do homem de fé.A memorização e a oralidade foram os elementos principais das escolas que aceitavam o método escolástico. Os livros, referências e obras da cultura greco – romana foi controlado por muito tempo pela Igreja Católica. (p. 52-58). A Igreja Católica controlava o acesso a referenciais e obras da cultura grego-romana. A memorização e a oralidade eram importantes elementos do método escolásticos. A educação na idade média é indissociável da formação do homem de fé. (p. 52-61) Período Medieval - As escolas elementares tiveram significativa expansão. A forma dominante de transmissão do conhecimento era a transmissão oral e a educação pautada na formação do homem de fé e nos valores cristãos. Uma das características mantida pelo método escolástico era de manter a oralidade e a memorização das obras estudadas (p. 53-60). A oralidade e a memorização foram utilizadas como bases para o aprendizado escolarizado, em vários dos níveis e modalidades. Decorria a compreensão de que o aluno tinha aprendido quando sabia repetir o que determinado autor disse sobre o assunto, em certa obra. A oralidade e a memorização eram esperadas e utilizadas pelos mestres, que tinham os livros como importantes referencias (p. 56)
A necessidade da formação docente já fora preconizada por Comenius, no século XVII, e o primeiro estabelecimento de ensino destinado à formação de professores teria sido instituído por São João Batista de La Salle em 1684, em Reims, com o nome de Seminário dos Mestres. Mas a questão da formação de professores exigiu uma resposta institucional apenas no século XIX, quando, após a Revolução Francesa, foi colocado o problema da instrução popular
SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação v. 14 n. 40 jan./abr. 2009. (p. 143-144. )
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, apresente características dos primeiros cursos de formação de professores implementados no Brasil durante o século XIX.
O ensino normal estava entre os cursos técnico-profissionalizantes. Originalmente eram voltados para os alunos do sexo masculino, mas a partir do século XIX a formação feminina tornou-se mais comum. Em 1860 havia apenas seis escolas normais no Brasil e isso decorria aos poucos atrativos da profissão: em geral os salários eram baixos e a estabilidade precária (p.104)
A historiografia europeia, numa época em que só havia História científica na Europa, escreveu, desde meados do século XIX e em boa parte do século XX, a História do homem como história da civilização cristã
ocidental e, embora menos abertamente, do processo de formação dos principais estados-nações europeus.
Com a criação dos grupos escolares no século XIX, começou a ser instituído o ensino simultâneo, em que o professor lecionava para vários alunos ao mesmo tempo. A respeito do modelo de ensino simultâneo, descreva quais foram as dificuldades encontradas para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
Resposta certa: As deficiências encontradas existentes na época foram a formação de professores, os materiais didáticos e o mobiliário escolar, a exigência de construção de edifícios adequados para a instalação dos grupos escolares foi uma preocupação dos governantes, considerando o ideal de uma escola civilizadora, moralizadora e, portanto, com a função de ensinar bons hábitos. (p,114).
A trajetória do ensino de história no Brasil sofreu com um longo período de estagnação, no mesmo momento em que é aberta a educação pública para todos, as políticas do regime militar, reprimiu e prejudicou a formação de bons historiadores e professores, seja pela falta de incentivo financeiro, cursos de curta duração ou manipulação das matérias estudas.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas tele aulas e no livro da disciplina, discorra sobre a educação no Brasil.
Resposta certa: Atualmente, os municípios são os principais responsáveis pelo atendimento a educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental. A formação de professores é um desafio presente para toda a educação básica, sendo mais sério nas fases iniciais da educação/escolarização. No ensino superior os professores com título de especialistas estão mais concentrados nas instituições de ensino. (p. 152-163)
A História aprendida na universidade deveria ser para auxiliar o professor em suas aulas, pois a umas grandes diferenças dos conteúdos e fontes das escolas para universidades. Está é uma ampla dificuldade encarada pelos professores de história, pois como fazer a história se torna didática e interessante para os alunos de ensino fundamental e médio. As repostas desta problemática começam a serem respondidas na Europa no século XIX, quando História se torna uma ciência, ela começa e ser ensinadas para alunos, e em universidades europeias.
Com o surgimento dos Estados- nações houve um profundo impacto na educação e na escolarização da Europa. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre os fatores que influenciaram a educação e a escolarização na Europa.
O estado mantinha seus interesses econômicos e políticos ao fornecer os benefícios à educação. Uma contribuição dos estados para a educação o responsabilizou pela instrução elementar universal gratuita, leiga e obrigatória. O pensamento liberal foi predominante para o período e culminou com a menor responsabilidade do Estado em relação à economia (p. 70-73). Nos séculos XVII e XVIII existiram pedagogos preocupados em propor uma educação mais aproximada da realidade, como Comenius. Nos séculos XVII e XVIII existiram pedagogos preocupados em propor uma educação mais aproximada da realidade, como Comenius. (p. 68-72) Em geral, a ampliação nesse contexto está associada a urbanização. A crescente demanda da população pela escola indica uma valorização da cultura escrita. Havia interesse de governos e intelectuais europeus em civilizar o povo por meio da escola (p.92 – 95). As iniciativas de ensino se articularam ao debate a respeito das ciências e da razão, que repercutiu na defesa da educação para a autonomia do pensamento (p. 92)
A primeira República é o período no qual se colocou em questão o modelo educacional herdado do império, que privilegiava a educação da elite.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o panorama educacional do início da República no Brasil.
Ideias positivistas foram utilizados e defendidos por muitos dos participantes do movimento pela proclamação da República. A Constituição de 1891 foi inspirada no modelo de república federativa norte-americano. A Primeira Guerra Mundial teve implicações políticas, econômicas e sociais no Brasil (97- 105). Muitos intelectuais debatiam a educação naquele contexto, como por exemplo, por meio das conferencias nacionais, organizadas pela Associação Brasileira de Educação. Embora a Educação não tenha sido tema central de discussão na primeira assembleia constituinte republicana, ela esteve relacionada ao debate de outras questões, como na definição de quem não teria direito a voto.  Houve grande empenho e investimento, no início da Republica, para a organização e expansão do sistema público de ensino no pais (p. 110-116) A escola era compreendida como instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do pais e de estabelecer uma ordem social necessária para o progresso (p. 112)
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, de que forma a nova compreensão da história se relaciona com a produção do conhecimento na história da educação?
Embora com ênfase a mudanças em suas proposições iniciais ao longo do tempo, podemos afirmar que hoje a nova história, ou os princípios e indagações inerentes a ela, como a história cultural, trem sido predominantemente na produção da história e da história da educação. Esta última, por sua vez, não é compreendida como uma nova ciência, pois se utiliza do arcabouças teóricos-metodológico desenviolado na história, embora o aperfeiçoamento e refinando-o em relação aos objetos específicos relativos a educação (p. 19-20)
	
	
“No dia 11 de agosto de 1971 foi promulgada a Lei nº 5.692, que regulamentava o ensino de primeiro e segundo graus. Entre outras determinações, ampliou a obrigatoriedade escolar de quatro para oito anos, aglutinando o antigo primário com o ginasial, suprimindo o exame de admissão e criando a escola única profissionalizante. A legislação complementar que acompanhou a Lei de Diretrizes e Bases foi imediatamente organizada pelo Conselho Federal de Educação (CFE), por meio da Resolução nº 8, e fixava o núcleo comum para os currículos do ensino de 1º e 2º graus, definindo seus objetivos e amplitude, e o parecer 853 do CFE, que definiu a doutrina de currículo, indicando os conteúdos de núcleo comum, apresentando o conceito de matéria, orientando suas formas de tratamento e integração, indicando os objetivos das áreas de estudo e os do processo educativo e remetendo-os ao objetivo geral do ensino de 1o e 2o graus e aos fins da educação.”
Num primeiro momento a lei nº 5692/1971 recebeu poucas críticas. À medida em que ocorreu sua implantação, no entanto, diversos problemas foram evidenciados. A partir dos conteúdos trabalhados nas teleaulas e no livro base da disciplina, apresente três consequências da implantação da lei para a educação brasileira.
Perda de espaço na matriz curricular das disciplinas da área de humanas como História e Geografia; A introdução obrigatória de disciplinas de conteúdo cívico, como educação moral e cívica e organização social e política brasileira;  A precariedade de recursos humanos e materiais para a implantação das habilitações profissionais; A retirada de conteúdo do 2º grau que eram solicitados em vestibulares – em seus lugares foram colocadas disciplinas profissionalizantes; O favorecimento da expansão da rede privada de ensino por meio de subsídios políticos; A formação mais rápida de professores com a introdução das licenciaturas curtas. (p. 147)
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A História Tradicional é de caráter positivista, com embasamento em documentos escritos e história de grandes homens.
O modelo
de história tradicional e do marxismo ortodoxo peca a privilegiar somente uma linha de aspectos chaves, causando pouca vontade nos alunos em aprender, pois esta história fica distante de sua realidade, e após um determinado tempo nem sequer lembra-se do que foi estudado.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas tele aulas e no livro da disciplina, discorra sobre os paradigmas da história conhecida como tradicional.
Resposta: Na história tradicional os fatos são apresentados pelo historiador de forma objetiva, como aconteceram, valorizando somente documentos oficiais como fontes válidas para a história. A história tradicional está voltada para os grandes acontecimentos e
“grandes homens”. O interesse principal está centrado em aspectos políticos e da história mundial. (p. 16 e 17
(...) pode-se a firmar que o objetivo das reformas Pombalinas, de criar a escola útil aos fins dos Estados, passaria a ser concretizado, mas apenas o que diz respeito ao ensino superior.
As reformas pombalinas para o contexto educacional foram influenciadas pelo pensamento iluminista e correntes européias. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas tele aulas e no livro da disciplina, discorra sobre a Reforma Pombalina e a escolarização no Brasil
Resposta: A função da educação foi influenciada pelo pensamento iluminista sendo a organizar recursos para o reconhecimento legítimo das Leis e dos costumes do estado seu principal objetivo. (p. 75) Houve o estabelecimento do ensino por meio das aulas régias (p. 76)
No Brasil os Jesuítas se dedicaram a duas tarefas principais: a pregação da fé católica e o trabalho educativo. Com seu trabalho missionário, procurando salvar as almas, abriram caminho a penetração dos colonizadores, com seu trabalho educativo, ao mesmo tempo em que ensinavam as primeiras letras e a gramática latina, ensinavam a doutrina católica e os costumes europeus.
Para entender a influência da educação jesuítica no Brasil, é importante destacar a formação almejada pelos jesuítas não somente quanto à escolarização, mas também quanto à doutrinação católica e comportamental. Nessa perspectiva, discorra sobre o modelo educativo desenvolvido pelos jesuítas, dando ênfase à ação educativa jesuítica no Brasil colonial.
Resposta: A ação educativa jesuítica refletiu sobre um modelo que era lusitano e expressava valores e conteúdos vigentes em Portugal ainda que aplicados no Brasil. As características da educação colonial estiveram associadas às mudanças religiosas da época, as discussões humanistas e científicas às organizações políticas das monarquias absolutas, à expansão da burguesia mercantilista e à composição Igreja-Estado. (p,63)
Após 1808 o ambiente intelectual brasileiro começara a se transformar. Essas mudanças foram trazidas pela transferência da corte portuguesa que, em função das Guerras Napoleônicas, passou a residir na colônia. A partir de tais informações faça uma análise de quais foram as principais transformações inauguradas por D. João VI e de como estas influenciaram no ambiente intelectual e na educação do Brasil nesse período.
Espera-se da resposta: O aluno deverá abordar que após a chegada da corte portuguesa houve uma série de mudanças na colônia tais como: a circulação dos primeiros periódicos autorizados na colônia; a criação da Biblioteca Nacional; inauguração do Museu Nacional etc. Todos esses fatores vão contribuir para uma mudança na intelectualidade na colônia, o que não significa, contudo, o fim nos problemas do sistema educacional que ainda guardaria muitas heranças do período anterior
Questão 1/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
Art. 3o Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História e Cultura Afro-brasileira e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores, com o apoio e supervisão dos sistemas de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas atendidas as indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP 003/2004.
 
ANEXO II, Resolução CNE/CP n. 1 de 17 de junho de 2004. In.: ABRAMOWICZ, Anete; BARBOSA, Lucia Maria de Assunção; SILVÉRIO, Valter Roberto (orgs). Educação como prática da diferença. Campinas: Armazém do Ipê, 2006. (p. 181)
 
De acordo com o livro-base da disciplina, o estudo da história do nosso país (Brasil) deve considerar a diversidade étnica e cultural para a formação do povo brasileiro. Nesse contexto, de que modo é determinado, para a LDBEN, o estudo da história e cultura dos povos indígenas e afro-brasileira?
O estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena foi determinado do seguinte modo: os conteúdos referentes à história c cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasi1eiras (LDBEN, art. 26-A, § 2°). Portanto, não são inserções pontuais de conteúdos, mas um conjunto de ações que atua em todo o currículo. (p. 183)
Questão 2/5
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável.
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8)
 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre como se compreende a pesquisa e a escrita da história e da história da educação atualmente.
A história da educação se utiliza de referenciais e métodos próprios da história, aperfeiçoando-os de acordo com seus objetos de estudo. Embora diferentes versões sobre um mesmo evento possam ser reconhecidas como possíveis, não é qualquer explicação que tem validade histórica (p. 16-22)
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Questão 3/5
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável.
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8)
 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre as relações e pontos relevantes existentes entre a pesquisa, a história e a história da educação.
As diferentes versões sobre um mesmo acontecimento podem ser reconhecidas pelo historiador como possíveis, porém nem toda explicação é válida. A história na nova perspectiva questiona os fatos históricos e considera importante o tempo e o espaço para compreender a sociedade (p. 16 – 20)
	
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Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
A democracia era absolutamente e sempre ameaçada. Tanto pela esquerda quanto pela direita. Mas paradoxalmente esta ameaça fazia bem para a democracia. Se vocês observarem o que foi a social-democracia de uma forma muito simplista, pode- se dizer que a social-democracia foi a resposta desta chamada democracia burguesa às ameaças. PINTO, Céli Regina Jardim. Teorias da democracia: diferenças e identidades na contemporaneidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. (p. 25)
 
De acordo com o conteúdo das aulas e o livro-base da disciplina, o modelo político conhecido como Estado de bem-estar esteve embasado em duas teorias: o keynesianismo e a social-democracia. Nesse sentido, responda: o que é a “social-democracia”
A social-democracia foi uma corrente política que reuniu partidos de esquerda (com denominações diversas, tais como social-democratas, socialistas e trabalhistas). Na Europa, diversos partidos social-democratas, quando no comando de governos, impulsionaram a constituição de Estados de bem-estar claramente orientados para a desmercantilização7
dos bens sociais. Instituíram simultaneamente mecanismos de redistribuiço de renda, como forma de relativizar as diferenças sociais. (p. 52-53)
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Questão 5/5
“No dia 11 de agosto de 1971 foi promulgada a Lei nº 5.692, que regulamentava o ensino de primeiro e segundo graus. Entre outras determinações, ampliou a obrigatoriedade escolar de quatro para oito anos, aglutinando o antigo primário com o ginasial, suprimindo o exame de admissão e criando a escola única profissionalizante. A legislação complementar que acompanhou a Lei de Diretrizes e Bases foi imediatamente organizada pelo Conselho Federal de Educação (CFE), por meio da Resolução nº 8, e fixava o núcleo comum para os currículos do ensino de 1º e 2º graus, definindo seus objetivos e amplitude, e o parecer 853 do CFE, que definiu a doutrina de currículo, indicando os conteúdos de núcleo comum, apresentando o conceito de matéria, orientando suas formas de tratamento e integração, indicando os objetivos das áreas de estudo e os do processo educativo e remetendo-os ao objetivo geral do ensino de 1o e 2o graus e aos fins da educação.”
LIRA, Alexandre Tavares do Nascimento. Reflexões sobre a legislação de educação durante a ditadura militar (1964-1985). In.: Revista Histórica. Ed. nº 36, junho de 2009. Disponível em: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao36/materia01/
 
Num primeiro momento a lei nº 5692/1971 recebeu poucas críticas. À medida em que ocorreu sua implantação, no entanto, diversos problemas foram evidenciados. A partir dos conteúdos trabalhados nas teleaulas e no livro base da disciplina, apresente três consequências da implantação da lei para a educação brasileira.
Perda de espaço na matriz curricular das disciplinas da área de humanas como História e Geografia; A introdução obrigatória de disciplinas de conteúdo cívico, como educação moral e cívica e organização social e política brasileira;  A precariedade de recursos humanos e materiais para a implantação das habilitações profissionais; A retirada de conteúdo do 2º grau que eram solicitados em vestibulares – em seus lugares foram colocadas disciplinas profissionalizantes; O favorecimento da expansão da rede privada de ensino por meio de subsídios políticos; A formação mais rápida de professores com a introdução das licenciaturas curtas. (p. 147)
	
Questão 1/5
“Li que numerosas questões sobre o gênero são colocadas: a pesquisa pode fazer economia do gênero? Como correlacionar sexo e gênero? Que gênero para a igualdade? O gênero tem impacto sobre as políticas? Quais são os efeitos do gênero? Que recortes podem ser feitos entre sexo e gênero? Qual é o futuro do gênero? É preciso falar em identidade de sexo, identidade sexuada ou identidade de gênero? Pode-se pensar a ciência sem uma consciência de gênero? Gênero ou sexo, quem se beneficia com isso?...”
 
LOUIS, Marie-Victoire. Diga-me: o que significa gênero?. Soc. estado. [online]. 2006, vol.21, n.3, pp. 711-724. ISSN 0102-6992. P. 713.
 
O excerto acima comenta dois conceitos muito presentes no debate intelectual, nas redes sociais, enfim dois conceitos que estão na ordem do dia. Há uma diferença efetiva entre estes dois conceitos? Justifique sua resposta.
O aluno deve responder afirmativamente explicando que sexo é um conceito ligado ao biológico, ao tipo de órgão sexual que se possui. Gênero é uma construção social, um conceito relacional, ligado ao papel que se espera que cumpram na sociedade homens e mulheres (mas não só). No livro-base: “O sistema sexo-gênero (...) tinha como objetivo separar os dois níveis, o biológico e o social.” (p. 52)
Questão 2/5
“De acordo com Dumont, a teoria da casta possui três tipos explicativos distintos (a explicação histórica, a voluntarista e a compósita), distribuídos em três épocas diferentes (século XIX, final do século XIX e a partir de 1945, respectivamente). A primeira delas, a explicação histórica – a que mais nos interessa –, se caracteriza pela predominância da atitude explicativa, pois, sendo as castas, segundo tal teoria, algo taxativamente exótico, surpreendente e escandaloso, busca-se explicar sua existência.”
 
OLIVEIRA, Arilson Silva. A sacralidade das castas indianas sob o olhar dumontiano. Revista ANTHROPOLÓGICAS, v. 19, n. 2, 2011. P. 9.
 
Tendo em vista o excerto acima, explique qual a posição de Mahatma Gandhi frente a ação afirmativa na Índia?
Segundo o livro-base (pg. 163) ele se opôs as medidas, argumentando que mudanças nas relações entre as castas, se impostas por lei levariam a um conflito e que a situação só poderia se modificar com a mudança de mentalidade e a independência do país.
Questão 3/5
A primeira República é o período no qual se colocou em questão o modelo educacional herdado do império, que privilegiava a educação da elite.
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 54)
 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o panorama educacional do início da República no Brasil.
Ideias positivistas foram utilizados e defendidos por muitos dos participantes do movimento pela proclamação da República. A Constituição de 1891 foi inspirada no modelo de república federativa norte-americano. A Primeira Guerra Mundial teve implicações políticas, econômicas e sociais no Brasil (97- 105). Muitos intelectuais debatiam a educação naquele contexto, como por exemplo, por meio das conferencias nacionais, organizadas pela Associação Brasileira de Educação. Embora a Educação não tenha sido tema central de discussão na primeira assembleia constituinte republicana, ela esteve relacionada ao debate de outras questões, como na definição de quem não teria direito a voto.  Houve grande empenho e investimento, no início da Republica, para a organização e expansão do sistema público de ensino no pais (p. 110-116) A escola era compreendida como instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do pais e de estabelecer uma ordem social necessária para o progresso (p. 112)
Questão 4/5
A trajetória do ensino de história no Brasil sofreu com um longo período de estagnação, no mesmo momento em que é aberta a educação pública para todos, as políticas do regime militar, reprimiu e prejudicou a formação de bons historiadores e professores, seja pela falta de incentivo financeiro, cursos de curta duração ou manipulação das matérias estudas.
FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 18)
 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a educação no Brasil.
Atualmente, os municípios são os principais responsáveis pelo atendimento a educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental. A formação de professores é um desafio presente para toda a educação básica, sendo mais sério nas fases iniciais da educação/escolarização. No ensino superior os professores com título de especialistas estão mais concentrados nas instituições de ensino. (p. 152-163)
Questão 5/5
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável.
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8)
 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, de que forma a nova compreensão da história se relaciona com a produção do conhecimento na história da educação?
Embora com ênfase a mudanças em suas proposições iniciais ao longo do tempo, podemos afirmar que hoje a nova história, ou os princípios e indagações inerentes a ela, como a história cultural, trem sido predominantemente na produção da história
e da história da educação. Esta última, por sua vez, não é compreendida como uma nova ciência, pois se utiliza do arcabouças teóricos-metodológico desenviolado na história, embora o aperfeiçoamento e refinando-o em relação aos objetos específicos relativos a educação (p. 19-20)
Questão 1/5
A historiografia europeia, numa época em que só havia História científica na Europa, escreveu, desde meados do século XIX e em boa parte do século XX, a História do homem como história da civilização cristã ocidental e, embora menos abertamente, do processo de formação dos principais estados-nações europeus.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882004000200002 acesso em 12/07/15
Com a criação dos grupos escolares no século XIX, começou a ser instituído o ensino simultâneo, em que o professor lecionava para vários alunos ao mesmo tempo. A respeito do modelo de ensino simultâneo, descreva quais foram as dificuldades encontradas para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
Resposta certa: As deficiências encontradas existentes na época foram a formação de professores, os materiais didáticos e o mobiliário escolar, a exigência de construção de edifícios adequados para a instalação dos grupos escolares foi uma preocupação dos governantes, considerando o ideal de uma escola civilizadora, moralizadora e, portanto, com a função de ensinar bons hábitos. (p,114).
Questão 2/5
A trajetória do ensino de história no Brasil sofreu com um longo período de estagnação, no mesmo momento em que é aberta a educação pública para todos, as políticas do regime militar, reprimiu e prejudicou a formação de bons historiadores e professores, seja pela falta de incentivo financeiro, cursos de curta duração ou manipulação das matérias estudas.
FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 18)
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas tele aulas e no livro da disciplina, discorra sobre a educação no Brasil.
Resposta certa: Atualmente, os municípios são os principais responsáveis pelo atendimento a educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental. A formação de professores é um desafio presente para toda a educação básica, sendo mais sério nas fases iniciais da educação/escolarização. No ensino superior os professores com título de especialistas estão mais concentrados nas instituições de ensino. (p. 152-163)
Questão 3/5
A História aprendida na universidade deveria ser para auxiliar o professor em suas aulas, pois a umas grandes diferenças dos conteúdos e fontes das escolas para universidades. Está é uma ampla dificuldade encarada pelos professores de história, pois como fazer a história se torna didática e interessante para os alunos de ensino fundamental e médio. As repostas desta problemática começam a serem respondidas na Europa no século XIX, quando História se torna uma ciência, ela começa e ser ensinadas para alunos, e em universidades europeias.
FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 55)
Com o surgimento dos Estados- nações houve um profundo impacto na educação e na escolarização da Europa. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre os fatores que influenciaram a educação e a escolarização na Europa.
O estado mantinha seus interesses econômicos e políticos ao fornecer os benefícios à educação. Uma contribuição dos estados para a educação o responsabilizou pela instrução elementar universal gratuita, leiga e obrigatória. O pensamento liberal foi predominante para o período e culminou com a menor responsabilidade do Estado em relação à economia (p. 70-73). Nos séculos XVII e XVIII existiram pedagogos preocupados em propor uma educação mais aproximada da realidade, como Comenius. Nos séculos XVII e XVIII existiram pedagogos preocupados em propor uma educação mais aproximada da realidade, como Comenius. (p. 68-72) Em geral, a ampliação nesse contexto está associada a urbanização. A crescente demanda da população pela escola indica uma valorização da cultura escrita. Havia interesse de governos e intelectuais europeus em civilizar o povo por meio da escola (p.92 – 95). As iniciativas de ensino se articularam ao debate a respeito das ciências e da razão, que repercutiu na defesa da educação para a autonomia do pensamento (p. 92)
	
Questão 4/5
“A passagem do reconhecimento pacífico, por parte dos agentes sociais, de que se inserem em processos diferenciados de devir comunal – aquilo a que certos analistas chamam uma etnicidade do quotidiano – para formas de relacionamento étnico violentas ou fortemente discriminatórias, que assentam sobre atitudes radicais de othering (outramento?), não pode ser compreendida se partirmos da diferença, naturalizando-a.”
 
CABRAL, João de Pina. Crises de fraternidade: literatura e etnicidade no Moçambique pós-colonial. Horiz. antropol.[online]. 2005, vol.11, n.24, pp. 229-253. ISSN 1806-9983. P. 250.
A partir da leitura do excerto, discorra sobre qual o significado da expressão etnicidade:
Resposta certa: Segundo o livro-base “... etnicidade é percebida como um processo de elaboração interna positiva da diferença, que pretende alcançar outros níveis de representação política...” (p. 120)
 
Questão 5/5
“Mais uma vez o cientista apela para uma relatividade evolucionista e revela como crimes são ´involuntários`, em certas raças inferiores, e não se pode julgá-los com os códigos de “povos civilizados”. A crítica dirige-se, assim, aos códigos ditos universais, pregando-se a aplicação condicional em função dos diferentes estágios de civilização. A saída seria estudar as raças existentes no Brasil (e não um modelo geral); arma dessa ´geração realista` que procurou analisar a realidade a partir dos elementos que encontrava.”
 
SCHWARCZ, Lilia Katri Moritz. Quando a desigualdade é diferença: reflexões sobre antropologia criminal e mestiçagem na obra de Nina Rodrigues. Gazeta Médica da Bahia, v. 76, n. 2, 2008. P. 50.
Conforme o excerto se vê que ao longo do século XIX os cientistas tentaram buscar explicações empíricas para os fenômenos sociais. Muitas vezes, menos do que a expressão de resultados científicos confiáveis, estas pesquisas simplesmente davam o estatuto de científico para preconceitos arraigados na sociedade. Nesse sentido, explique qual a principal crença da chamada a antropologia criminal?
Resposta: Que a criminalidade seria um “fenômeno físico e hereditário”. Ver pg 104.
Questão 1/5
O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (...) que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados, desmistificando lhes o seu significado aparente.
LE GOFF, J. Documento/monumento. In: História e Memória. 5 ed. Campinas: Ed. Da Unicamp, n. 32 p. 2003 (p. 537-538)
 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, como as diferentes fontes podem ser utilizadas para a produção de conhecimento sobre a história da educação?
Entre as fontes possíveis para a pesquisa em história da educação estão aquelas não escolares, que auxiliam na compreensão do contexto e da sociedade em que o objeto ou problema de pesquisa está situado. Um único documento pode ser utilizado como fonte para questões distintas, por diferentes pesquisadores. Cada documento traz, inerente a sua produção, o olhar ou a representação do indivíduo ou da instituição sobre o assunto nele abordado (p. 26-28)
Questão 2/5
Com a vinda da família Real Portuguesa para o Brasil, a preocupação fundamental do governo, no que se refere a educação, passou a ser a formação das elites dirigentes do pais.
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010
(p. 41)
 
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a escolarização no Brasil no período imperial.
O ensino secundário tinha como finalidade principal e mais almejada pelos estudantes a preparação para o ingresso em cursos superiores. Os cursos técnicos profissionalizantes eram pouco valorizados, uma das razões para isso era a cultura discriminatória em relação a alguns trabalhos manuais. Em todos os níveis de ensino havia falta de professores com formação adequada (p. 95-97). Houve a criação de cátedras e instituições culturais e educacionais, com ênfase no ensino superior. A iniciativa da educação primaria foram praticamente nulas, limitadas as escolas de ler e escrever e as aulas regias. (p.80)
Questão 3/5
O positivismo teve em Augusto Comte (1798-1857) seu principal formulador, a partir de sua trilogia Curso de filosofia positiva, Discurso preliminar sobre o conjunto do positivismo e Catecismo Positivista, em que apresenta seus pressupostos teóricos, exercendo forte repercussão no pensamento educacional, colocando-se como a filosofia da indústria e formulando uma teoria política de organização da sociedade assim expressa em sua máxima: O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim.
SILVA, João Carlos da. Utopia Positivista e instrução pública no Brasil. In.: Revista HISTEDBR On-line. Campinas, n.16, dez. 2004. pp. 11-14. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/revis/revis16/art2_16.pdf.
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, explique como o positivismo influenciou os discursos de intelectuais brasileiros a respeito da educação na Primeira República.
O positivismo de Comte baseava-se no culto da ciência e pela sacralização do método científico. Havia nesse discurso uma confiança nos benefícios da industrialização, nem como um otimismo com relação ao progresso capitalista, guiado pela técnica e pela ciência. Os princípios positivistas influenciaram muitos participantes do movimento pela proclamação da República no Brasil, em especial os militares. A escola era compreendida como instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do país e de estabelecer uma ordem social necessária para o progresso e isso passou a ser defendido pelos intelectuais brasileiros citados no texto (p. 113).
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
Seguindo o preceito legal, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação implementaram, a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), iniciativa no sentido de elaborar e estabelecer diretrizes curriculares nacionais para todos os níveis de ensino.
SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e currículo. Curitiba: IESDE, 2008. (p. 79)
Os princípios norteadores para educação infantil previstos nas DCNEI são, segundo o livro-base da disciplina, os mesmo que servem de base para todas as etapas da educação básica. Nesse contexto, descreva as funções sociopolítica e pedagógica da Educação Infantil:
A função sociopolítica e pedagógica da educação infantil: as propostas curriculares das instituições escolares de educação infantil devem garantir o cumprimento pleno da função sociopolítica e pedagógica, entendido como: condições c recursos para o acesso aos direitos civis, humanos e sociais; compartilhamento e “complementaridade de educação e cuidados entre escola e família”; possibilidade de convivência entre adultos e crianças; amplia-lo dc saberes e conhecimentos dc diversos tipos; promover “a igualdade dc oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais c às possibilidades de vivência da infância”; e consrn1ço dc “novas formas dc sociabilidade c de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta c com o rompimento dc relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa” (Resoiuçâo CNE/CEB n° 5/2009, art. 7). (p. 190)
Questão 5/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
A democracia era absolutamente e sempre ameaçada. Tanto pela esquerda quanto pela direita. Mas paradoxalmente esta ameaça fazia bem para a democracia. Se vocês observarem o que foi a social-democracia de uma forma muito simplista, pode- se dizer que a social-democracia foi a resposta desta chamada democracia burguesa às ameaças. PINTO, Céli Regina Jardim. Teorias da democracia: diferenças e identidades na contemporaneidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. (p. 25)
 
 
De acordo com o conteúdo das aulas e o livro-base da disciplina, o modelo político conhecido como Estado de bem-estar esteve embasado em duas teorias: o keynesianismo e a social-democracia. Nesse sentido, responda: o que é a “social-democracia”?
A social-democracia foi uma corrente política que reuniu partidos de esquerda (com denominações diversas, tais como social-democratas, socialistas e trabalhistas). Na Europa, diversos partidos social-democratas, quando no comando de governos, impulsionaram a constituição de Estados de bem-estar claramente orientados para a desmercantilização7 dos bens sociais. Instituíram simultaneamente mecanismos de redistribuiço de renda, como forma de relativizar as diferenças sociais. (p. 52-53)

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