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MOTOR UNIVERSAL 
 
Galvão, Hely1; Raphaela Martins2; 
Claudenir Janderlino Souza3 (Orientador) 
 
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG 
 
1helygalvaojr@gmail.com;2raphaela_martins@hotmail.com; 
3claudenirr@hotmail.com 
 
Resumo: A sociedade moderna não prescinde do uso de motores elétricos demandando crescentemente da 
produção de energia elétrica o que contribui para o efeito estufa, o maior causador do aquecimento global. Uma 
aplicação ao uso eficiente e eficaz para esta energia gerada depende diretamente da correta engenharia e 
aplicação dos motores elétricos e o motor elétrico objeto deste estudo é preponderante nesta questão pela sua 
enorme aplicação. O Motor universal tem a sua ampla aplicabilidade na execução de tarefas operacionais onde a 
baixa potencia (CV) é indicada. É um motor monofásico cujos enrolamentos estão conectados em série por 
contatos deslizantes, podendo ser alimentado por uma fonte de corrente contínua ou alternada. É um motor 
elétrico de pequenas dimensões, projetado para ser utilizado em aparelhos portáteis ou de uso doméstico. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Motor universal, Motor elétrico. 
 
 
Abstract: Modern society can not do without the use of electric motors increasingly demanding of electricity 
production which contributes to the greenhouse effect, the major cause of global warming. An application to the 
efficient and effective use for this energy generated depends directly on the correct engineering and application of 
electric motors and electric motor object of this study is preponderant in this matter by its huge application. The 
universal motor has its wide applicability in the implementation of operational tasks where low power (CV) is 
indicated. It is a single-phase motor whose windings are connected in series by sliding contacts and can be 
powered by a source of direct or alternating current. It is an electric motor of small, designed for use in portable 
devices or home use. 
 
KEYWORDS: universal motor, electric motor. 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os motores elétricos estão presentes na maioria dos 
equipamentos industriais, hospitalares e até no mais 
simples dos eletrodomésticos. Tornos, furadeiras, 
bombas, respiradores, máquinas de hemodiálise, de 
tomografia, liquidificadores, refrigeradores, fornos de 
micro-ondas, aparelhos leitores de CDs, máquinas 
de lavar roupas são apenas alguns exemplos onde 
são aplicados. 
A vida moderna não pode prescindir desta 
maravilhosa máquina rotativa, mas para produzir a 
energia elétrica que faz esses motores funcionarem, 
o homem interfere de várias maneiras na natureza, 
contribuindo para o efeito estufa, o maior causador 
do aquecimento global. Mais do que uma idéia que 
está na moda, o efeito estufa está fazendo chefes de 
Estado reconhecer a responsabilidade dos países 
mais industrializados pelos efeitos destruidores que o 
aumento das temperaturas tem sobre o clima do 
nosso planeta. 
O uso eficiente e eficaz da energia que chega todos 
os dias em nossas casas, em nossos locais de 
trabalho, nos hospitais e nos centros de lazer 
depende diretamente da correta engenharia e 
aplicação dos motores elétricos. 
Os motores universais são os mais amplamente 
aplicados pela indústria mundial, estando presentes 
em todo tipo de aplicação, desde aparelhos 
eletrodomésticos a motores aplicados à indústria 
automobilística, aeronáutica, marítima e aero 
espacial. 
2. MOTOR UNIVERSAL 
É um tipo intermediário de motor aplicado para 
pequenas potências (até ¾CV), cujos enrolamentos 
de campo e de armadura estão conectados em série, 
podendo funcionar tanto com alimentação DC como 
AC pode ser representado por um circuito (FIGURA 
1). 
 
 
 
FIGURA 1. ESQUEMA DE UM MOTOR UNIVERSAL 
Fonte: Adaptação dos autores (2016) 
2.1.1. LIGAÇÃO EM AC 
Quando o motor universal é alimentado por corrente 
alternada monofásica, a variação do sentido da 
corrente provoca variação no campo, tanto do rotor 
quanto do estator (pulso) (FIGURA 2). 
 
 
FIGURA 2. SENTIDO DAS CORRENTES E DO CAMPO EM 
MOTOR UNIVERSAL LIGADO EM CA 
Fonte: Adaptação dos autores (2016) 
O sentido da corrente e o campo magnético no 
estator estarão sempre fluindo no mesmo sentido. 
Dessa forma, o conjugado continua a girar no 
mesmo sentido inicial, não havendo inversão do 
sentido de rotação. 
2.1.2. LIGAÇÃO EM DC 
Os motores universais são semelhantes aos motores 
de corrente contínua com escovas, no entanto, no 
estator, em lugar de imãs, são utilizados 
enrolamentos para criar os campos magnéticos, 
cujos enrolamentos de campo e de armadura estão 
conectados em série (FIGURA 3). 
 
 
FIGURA 3. ESQUEMA FUNCIONAMENTO MOTOR. 
UNIVERSAL CC - SÉRIE 
Fontf: Adaptação dos autores (2016) 
2.2. COMPONENTES PRINCIPAIS 
Tem como partes principais o rotor ou armadura 
(parte que gira) e o estator (parte fixa) de um motor 
universal (FIGURA 4). 
 
 
 
FIGURA 4. COMPONENTES PRINCIPAIS M. UNIVERSAL 
Fontg: Adaptação dos autores (2016) 
 
 Estator: Tem a função de enrolamento visando 
produzir campo magnético gerador de fluxo para 
criar força magnetomotriz, também chamado de 
bobinado de campo.. 
 Armadura: recebe corrente elétrica, também 
chamado de se bobinado da armadura. 
 Comutador: responsável por alternar a corrente 
elétrica. 
 Escovas: são conectores de grafite montados 
sobre molas visando permitir contato frequente 
como o comutador. 
Alguns cuidados terão que ser tomados na 
bobinagem. É necessário que o bobinado de campo 
seja executado sobre um núcleo formado por um 
pacote de placas de silício. Estas placas têm a 
finalidade de cortar o caminho das correntes 
parasitas, ou seja, as correntes elétricas que 
circulam no ferro, causadas pela variação do campo 
magnético. 
2.2.1. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 
O motor universal apresenta algumas características 
quanto à velocidade, frequência de tensão, potência 
e aplicação que são apresentadas a seguir. 
 Velocidade: 
Como todos os motores em série, o motor universal 
também está sujeito a uma velocidade a vazio (sem 
carga) excessivamente alta. Para evitar que esta 
velocidade seja atingida, monta-se dentro das 
carcaças um conjunto de engrenagens que produz 
um torque resistente (opondo a rotação). Este torque 
evita a alta rotação em vazio e o alto valor do torque 
do motor em baixa velocidade. Atualmente, controla-
se a velocidade instalando-se um circuito eletrônico 
em série com o bobinado do motor. Utiliza-se, 
também, uma chave para a inversão do sentido de 
rotação. 
 
 Frequência e tensão: 
O motor universal é projetado para funcionar com 
valores de tensões variando de 250 V (volt) até 1,5 
V. Os valores das frequências comerciais 
correspondentes variam de 60 Hz até a frequência 
zero. À frequência zero corresponde a uma corrente 
contínua. 
 Potencia 
Este tipo de motor apresenta uma potência 
aproximada de 3/4 CV (cavalo vapor). Este valor da 
potência pode ser aumentado, introduzindo-se 
algumas mudanças no projeto do motor. 
Os motores universais com potências bem menores, 
na faixa de 1/20 CV, são aplicados em barbeadores, 
secadores de cabelo ou máquinas de costura. 
2.2.2. APLICAÇÃO 
Este valor de potência permite que seja utilizado em 
máquinas e ferramentas portáteis além de 
eletrodomésticos. Incluem-se neste caso, lixadeiras, 
furadeiras, aspiradores de pó, liquidificadores e 
enceradeiras. (FIGURA 5). 
 
 
 
FIGURA 5. APLICAÇÕES PRATICAS M. UNIVERSAL 
Fonte: Adaptação dos autores (2016) 
 
Os motores universais apresentam conjugado de 
partida elevado e tendência adisparar, mas 
permitem variar a velocidade quando o valor da 
tensão de alimentação varia. 
Sua potência não ultrapassa a 500 W (watt) ou 0,75 
CV e permite velocidade de 1.500 a 15.000 RPM. 
Em plena carga, chegam a atingir mais de 10.000 
RPM (rotações por minuto), porém, não há perigo de 
o motor disparar porque ele estará sempre ligado 
diretamente à carga. É o tipo de motor de CA mais 
empregado. 
Por possuir elevado torque em baixa rotação, para 
certo valor de corrente de armadura os motores 
universais são adequados para acionamento, em 
corrente alternada, de vários eletrodomésticos 
(liquidificadores, aspiradores de pó, furadeiras), bem 
como acionamento de veículos elétricos de 
transporte de massa (trens, carros elétricos, metrô). 
2.2.3. VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 Vantagens 
 Baixo custo de fabricação quando produzido em 
grandes quantidades. 
 Podem ser construídos para qualquer velocidade de 
giro e é fácil conseguir grandes velocidades. 
 A velocidade adapta-se à carga. 
 Controle da velocidade de acordo com a 
necessidade da aplicação. 
 Funcionam indistintamente com C.C. e/ou com 
C.A. 
 Possui elevado torque em baixa rotação. 
 Para regular a velocidade de giro basta com ligar 
um reóstato em série com o induzido. 
 Desvantagens 
• Elevado nível de ruído, tanto audível quando 
eletromagnético, que produz interferência em 
circuitos eletrônicos. 
• Pequena vida útil (200 a 500 h) devido ao desgaste 
de escova e comutador. 
• Normalmente são constituídos para regime 
intermitente ou esporádico (furadeira, liquidificador, 
batedeira), por isso não suportam trabalho em 
regime contínuo. 
• Contêm elementos delicados que requerem uma 
revisão periódica; visando acompanhar os 
desgastes. 
• O contato deslizante entre agregador e escovas 
produz faíscas que podem perturbar o 
funcionamento dos receptores de rádio ou de 
televisão que se encontra em zona próxima ao 
motor. 
2.2.4. FUNCIONAMENTO 
Para que se consiga um giro no rotor do motor 
precisa de um torque. Este torque (momento) é 
produzido por forças magnéticas desenvolvidas entre 
os polos magnéticos do rotor e do estator. Estas 
forças de atração ou de repulsão 'puxam' ou 
'empurram' os polos móveis do rotor, produzindo o 
torque, que faz o rotor girar até atingir giro em 
velocidade angular constante. O torque citado é 
explicado pela conjunção de força que obedecem a 
regra da mão direita, estuada e definida por Fleming 
(FIGURA 6), onde a circulação de corrente nos 
enrolamentos do estator produz um campo 
magnético pulsante alinhado com o eixo do 
enrolamento forçando ou criando o movimento de 
giro. 
 
FIGURA 6. REGRA DA MÃO ESQUERDA - FLEMING 
Fonte: Adaptação dos autores (2016) 
3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
PROCEL. Motor Elétrico - guia básico; São Paulo: 2009. Disponível em:< http://arquivos. 
portaldaindustria.com.br/app/conteudo_18/2014/04/22/6281/Motor_eletrico.pdf>. Acesso em: 16 MAI 2016. 
 
Learn Engineering.org Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=0PDRJKz- mqEf >,Acesso em: 16 MAI 
2016. 
 
Marques B. Sérgio; Sambaqui K. Ana; Duarte Janderson; Apostila de máquinas elétricas; Instituto Federal de 
Santa Catarina-Campus Joinville,2013; Disponível em:< http://pt.slideshare.net/CesarSilvaCampelo/apostila-de-
mquinas-eltricas-elaborado-por-professor-luiz-srgio-b-marques-ana-barbara-k-sambaqui-janderson-duarte-
1>,Acesso em: 02 MAI 2016. 
 
Batista Jose; Apostila de máquinas de corrente contínua; 2016; Disponível em:< 
https://pt.scribd.com/doc/306742455/CE-aula-05-Maquina-CC-pdf>, Acesso em: 25 MAI 2016.

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