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CURSO ONLINE: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 1 2 A administração é pertinente a todo o tipo de empreendimento humano que reúne, em uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades, sejam vinculadas às instituições com fins lucrativos (empresas capitalistas) ou não (ONG’s, por exemplo). A administração também é presente em nossas vidas pessoais uma vez que gerenciamos nosso horário de acordar e dormir, os alimentos que consumimos, o dinheiro que podemos gastar e cumprimos compromissos. Mas este não é o foco deste curso. O importante é sabermos que a administração está em todos os lugares e que todos nós, empresários ou não, administramos recursos, ou seja, todos somos administradores. INTRODUÇÃO BREVE 2 3 “Significa Planejar, Organizar, Direcionar e Controlar os recursos a serem utilizados pela empresa, afim de atingir os objetivos pré-determinados.” É a função do administrador de escolher ou estabelecer a missão da organização, seu propósito e objetivos, e determinar as diretrizes, projetos, programas e estratégias necessárias para atingi-los. É definir os recursos (humanos, equipamentos e materiais), estabelecer procedimentos, métodos, sistemas e padrões para a realização dos objetivos da organização. É a função do administrador, através de sua liderança, de influenciar os empregados para alcançar os objetivos. Isto requer: qualidade, estilo e poder de comunicação, motivação e disciplina. É definir meios para se ter a certeza de que o desempenho planejado está sendo efetivamente atingido. PLANEJAR ORGANIZAR DIRECIONAR CONTROLAR 4 AS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE QUALQUER EMPRESA MODERNA São orientadas para o lucro; Assumem riscos o tempo inteiro: os riscos envolvem tempo, dinheiro, recursos e esforços; São dirigidas por uma filosofia de negócios; Os administradores de cúpula tomam decisões que se relacionam com mercados internos e externos; Enfrentam ambientes conturbados: concorrência, planos e regulamentos do governo, legislação, assuntos internos, etc.; São geralmente avaliadas sob um ponto de vista contábil: registros, processos e análises financeiras; Devem ser reconhecidas como negócios pelas demais organizações e pelas autoridades governamentais; Constituem propriedade privada que deve ser controlada e administrada pelos respectivos proprietários ou acionistas. 5 6 RECURSOS HUMANOS: Representam todas as pessoas (bem como suas qualificações e capacidades) que colaboram com a organização contribuindo para seu principal objetivo. IMAGEM DA EMPRESA: Representa o posicionamento da organização e das suas marcas, ou seja, aquilo que os consumidores pensam dos bens ou serviços produzidos e da própria organização. RECURSOS FINANCEIROS: Representam os meios monetários detidos pela organização (ou a capacidade de obtê-los) e que podem ser utilizados no financiamento da atividade corrente ou na realização de novos investimentos. RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS Incluem os equipamentos e utensílios utilizados pela organização, as instalações fabris e administrativas, as tecnologias e processos utilizados na produção e na gestão, entre outros. 6 OS RECURSOS DA EMPRESA 7 8 Hierarquia é a ordenada distribuição dos poderes com subordinação sucessiva de uns aos outros. Em poucas palavras, podemos defini-la como a ordem da cadeia de comando dentro de uma organização. Nas empresas, a hierarquia pode ser analisada e dividida em três diferentes partes ou níveis, que são: NÍVEL ESTRATÉGICO Corresponde ao nível mais elevado da empresa, constituído de presidente, diretores e acionistas. Tem como funções: • Definir os objetivos empresariais; • Analisar alternativas estratégicas para atingir os objetivos de forma adequada; • Fazer investimentos para expansão do negócio; • Tomar decisões globais, elaborando o planejamento estratégico e de políticas organizacionais. NÍVEL TÁTICO Constituído por gerentes, supervisores, encarregados. Este nível tem como principais atividades: • Fazer a intermediação entre os níveis, transformando estratégias em resultados. Planos em ações. Papel em realidade. • Administrar o nível operacional através dos recursos dispostos pelo topo da empresa. NÍVEL OPERACIONAL • É o nível localizado nas áreas inferiores da empresa. Constituído pelos chamados “Chão de Fábrica”. • Área encarregada de programar e executar as operações básicas (rotineiras) da empresa. • São a linha de frente da empresa. CONCEITO DE AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE “Autoridade é o poder legal/formal ou legítimo, ou o direito de comandar ou agir. É o poder de comandar os outros, fazendo- os executar atividades que são consideradas adequadas para a realização dos objetivos de um departamento ou da empresa”. “Já a Responsabilidade é a obrigação de um subordinado, para o qual um superior designou uma tarefa, de executar o serviço exigido”. 12 Superior Hierárquico Subordinados AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE 13 Delegação Delegar é o processo pelo qual os superiores hierárquicos distribuem tarefas e dão a incumbência de realizar atividades (autoridade) aos seus subordinados na organização. 14 Delegação FORMAS DE DELEGAÇÃO a) O superior determina os objetivos e deveres para um subordinado. b) O superior atribui ao subordinado a responsabilidade pelos resultados. c) O subordinado aceita a delegação, implícita ou explicitamente, criando, portanto, a obrigação ou a responsabilidade. RAZÕES PARA A DELEGAÇÃO a) Desafoga o superior, permitindo-o focalizar nas tarefas de maior prioridade e importância para a empresa. b) Permite que os subordinados cresçam e se desenvolvam. RAZÕES PARA NÃO QUERER DELEGAR a) Acreditam que agirão melhor se eles mesmos fizerem sozinhos. b) Acham que os subordinados preferem não ter muita responsabilidade para decidir. c) Preocupação do subordinado desempenhar tarefas com tanta eficácia a ponto de ameaçarem suas posições (caso mais comum). RAZÕES PELAS QUAIS OS SUBORDINADOS POSSAM NÃO QUERER A DELEGAÇÃO a) A delegação pode representar um acréscimo de responsabilidade. b) Possibilidade de ter um desempenho fraco e ser criticado por isso. c) Ficam mais vulneráveis, porque se tornam mais visíveis. d) Falta de autoconfiança quando lhes dão maior autoridade para tomar decisões, confiam deveres ou outras tarefas adicionais. 15 Sabemos que a Revolução Industrial ocorrida na Europa no século XVIII-XIX, por volta de 1700 a 1850, substituiu a produção manual pela produção mecânica e das fábricas. Mas foi no fim do século XIX, com a expansão do transporte (estrada de ferro), das comunicações (telégrafo, telefone e correios) e com o desenvolvimento das fábricas mecanizadas, que as organizações se tornaram maiores e ficou evidente a necessidade de se ter uma administração mais sistematizada, mais estruturada 13 Administração Clássica de Fayol Enquanto o movimento de administração científica de Taylor estava sendo estudado, elogiado, criticado e se desenvolvendo nos Estados Unidos, Henri Fayol estava revolucionando o pensamento administrativo, na França, com seus estudos e obras, onde desenvolveu princípios que poderiam ser aplicados em toda e qualquer organização, até mesmo nas empresas atuais. Esses princípios focalizam o processo de administração relativo ao estabelecimento de objetivos eplanejamento, organização, comando, coordenação e controle de atividades, de tal forma que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Administração Científica de Taylor As ideias de Taylor se tornaram conhecidas como o Movimento da Administração Científica, uma abordagem administrativa que defendia o aumento da produção, ao mesmo tempo em que melhorava as condições de trabalho e proporcionava maiores salários. Basicamente, desenvolveu melhores métodos de trabalho para permitir aos trabalhadores uma maior produtividade. Frederick Taylor (1856-1915) Engenheiro Mecânico Estadunidense Henry Fayol (1841-1925) Engenheiro de Minas Francês A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 16 17 Fayol desenvolveu 14 princípios gerais de administração que se aplicam a todos os tipos de organização. Eram considerados flexíveis e capazes de ir ao encontro das necessidades administrativas se usados com inteligência, experiência, capacidade de tomar decisões e senso de proporção. OS PRINCÍPIOS DE FAYOL Divisão do Trabalho: Executando somente uma parte da tarefa, um trabalhador pode produzir mais e melhor com o mesmo esforço. A especialização é a maneira mais eficiente de usar o esforço humano. 18 PRINCÍPIOS DE FAYOL Autoridade e Responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e conseguir obediência. Responsabilidade é uma consequência de autoridade. Quanto maior a autoridade, maior a responsabilidade. Disciplina: É necessário haver obediência às regras da organização. A melhor maneira de ter bons chefes e regras justas e claras, e bons acordos, é aplicar as sanções com justiça para todos os membros da organização. Unidade de Comando: Deve haver somente um chefe direto para cada empregado. Unidade de Direção: Todas as unidades da organização devem seguir em direção aos mesmos objetivos organizacionais através de um esforço coordenado. 1 2 3 4 5 Subordinação do interesse individual ao geral: Os interesses da organização devem ter prioridade sobre os interesses dos empregados. 19 PRINCÍPIOS DE FAYOL Remuneração dos empregados: O salário e a compensação para os empregados devem ser justos, tanto para os empregados como para a organização. Centralização: Deve haver um equilíbrio entre o envolvimento do empregado, através da descentralização de poder, e a autoridade final do administrador, através da centralização de poder. Hierarquia: As organizações devem ter uma via de autoridade e comunicação, que vem do alto até os níveis mais baixos e deve ser seguida pelos administradores e pelos subordinados. Ordem: Pessoas e materiais devem estar em lugares adequados e no tempo certo para o máximo de eficiência, isto é, um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. 6 7 8 9 10 20 PRINCÍPIOS DE FAYOL Equidade: É necessário bom senso e experiência para assegurar um tratamento justo a todos os empregados, os quais devem ser tratados da mesma forma. 11 Estabilidade de Pessoal: A rotatividade de mão-de-obra deve ser diminuída, para manter a eficiência da organização. 12 Iniciativa: Os empregados devem ser encorajados a desenvolver e implementar planos de melhorias. 13 Espírito de Grupo: A administração deve promover um espírito de unidade e harmonia entre os empregados. Assim, poderão trabalhar em equipe, evitando conflitos e mantendo o padrão de eficiência. 14 21 A história teve como início na segunda metade do século XIX (1850 em diante) e pode ser resumida em cinco fases distintas: Teorias da Administração 1a Fase: ênfase nas tarefas; 2a Fase: ênfase na estrutura organizacional; 3a Fase: ênfase nas pessoas; 4a Fase: ênfase na tecnologia; 5a Fase: ênfase no ambiente. Vejamos a seguir cada uma dessas fases. 22 Teorias da Administração Ênfase nas Tarefas É a abordagem típica da Escola da Administração Científica de Taylor. Sim, aquele que falamos há pouco. Esta escola foi denominada Científica porque aplicava métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicados aos problemas da administração foram: a observação e a mensuração. Antes de Taylor, a escolha do método de trabalho era do próprio empregado, que se baseava na sua própria experiência pessoal anterior para definir como iria realizar as suas tarefas. Consequências: - havia uma enorme disparidade (heterogeneidade) de métodos de trabalho; - dificultava a supervisão, o controle, à padronização de máquinas, equipamentos e ferramentas de trabalho. Taylor, então, tirou o direito de escolher a sua maneira pessoal de executar a tarefa, impondo-lhe um método planejado e estudado por um profissional especializado. A esse tipo de organização, denominou-se “Organização Racional do Trabalho”, na qual se procurava encontrar o método mais racional (the best way) para tornar o operário mais eficiente. 23 Teorias da Administração A Administração de Taylor baseava-se em quatro princípios, que são: 1. Princípio de Planejamento: substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação, e a atuação empírica pelos métodos baseados em procedimentos científicos. 2. Princípio do Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também o layout das máquinas e equipamentos de produção, bem como das ferramentas e dos materiais. 3. Princípio do Controle: controlar o trabalho para certificar-se de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. 4. Princípio da Execução: distribuir equitativamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. Ênfase nas Tarefas 24 Teorias da Administração Já a técnica para se chegar ao método racional era o Estudo de Tempos e Movimentos. Para isso, as atividades mais complexas eram subdivididas em atividades mais simples e, estas por sua vez, em movimentos elementares para facilitar sua racionalização e padronização. Os principais objetivos do Estudo de Tempos e Movimentos eram estabelecer movimentos mais simples e mais rápidos na execução de tarefas; desenvolver padrões mais eficientes de movimento para os trabalhadores, de modo que possam fazer o trabalho mais rapidamente e com menor fadiga; definir padrões para que certas tarefas sejam usadas como base para a determinação de escalas de pagamento e como critérios de avaliação dos trabalhadores e possibilitar a descrição completa de tarefas para ajudar no processo de recrutamento e seleção de novos trabalhadores, orientação e treinamento dos mesmos. Através deste estudo, Taylor conseguia definir o tempo-padrão para execução de determinadas tarefas e padrões de produção. Ênfase nas Tarefas 25 Teorias da Administração Ênfase na Estrutura Organizacional É a fase em que administrar é, sobretudo, planejar e organizar a estrutura das unidades e de cargos que compõem a empresa, e dirigir e controlar as suas atividades. A eficiência da empresa é muito mais que a soma da eficiência dos seus operários; essa eficiência deve ser obtida através da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (unidades e cargos) aos fins que se deseja alcançar. São três as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional: A. Teoria Clássica de Fayol; B. Teoria da Burocraciade Weber; C. Teoria Estruturalista. 26 Teorias da Administração Ênfase na Estrutura Organizacional TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL Fayol não podia ficar de fora, não é mesmo?! Ambos – Taylor e Fayol – tinham um único objetivo: a busca da eficiência das organizações. Como vimos anteriormente, a Administração Científica de Taylor está relacionada à eficiência na tarefa realizada pelo operário. Já a Teoria Clássica de Fayol está relacionada com a estrutura que a organização deve possuir para ser eficiente. Além de seus 14 princípios, Fayol também contribuiu separando seis funções básicas que toda empresa deve possuir, que são: 1. Funções Técnicas: produção de bens ou serviços da empresa. 2. Funções Comerciais: compra, venda e permuta. 3. Funções Financeiras: administração de capital. 4. Funções de Segurança: proteção e preservação de bens e pessoas. 5. Funções Contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 6. Funções Administrativas: integração e sincronia das cinco outras funções acima. 27 Teorias da Administração Ênfase na Estrutura Organizacional 1. Formalização: todas as atividades de uma organização devem estar definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização deve operar de acordo com um conjunto de leis ou regras (regulamentos, regimento interno, estatutos, etc.). 2. Divisão do Trabalho: cada empregado tem um cargo com um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades oficiais e delimitados. 3. Princípio da Hierarquia: a burocracia se baseia em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada empregado recebe ordens que guiam suas ações. Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada funcionário tem apenas um único chefe. Daí forma-se a estrutura piramidal da burocracia. TEORIA BUROCRÁTICA DE WEBER Max Weber, sociólogo alemão, é considerado o fundador da Teoria da Burocracia (a segunda abordagem relacionada à estrutura organizacional). Burocracia, para Weber, significa o tipo de organização onde a racionalidade ou eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou algumas características de uma organização ideal do ponto de vista da burocracia: 28 Teorias da Administração Ênfase na Estrutura Organizacional 4. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com imparcialidade no relacionamento com outros ocupantes de cargos. A burocracia enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam, pois as pessoas entram e saem da organização, mas os cargos permanecem para garantir a continuidade e perpetuação. 5. Competência Técnica: a seleção e a promoção dos empregados é baseada na competência técnica e qualificação profissional dos candidatos e não em preferências pessoais. Daí a utilização de testes e concursos para preenchimento de cargos ou promoções. 6. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais pois são especialistas em face da divisão do trabalho; são assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo seu superior imediato; seus mandatos são por tempo indeterminado e seguem carreiras dentro da organização. TEORIA BUROCRÁTICA DE WEBER Max Weber, sociólogo alemão, é considerado o fundador da Teoria da Burocracia (a segunda abordagem relacionada à estrutura organizacional). Burocracia, para Weber, significa o tipo de organização onde a racionalidade ou eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou algumas características de uma organização ideal do ponto de vista da burocracia: 29 Teorias da Administração Ênfase na Estrutura Organizacional TEORIA ESTRUTURALISTA A Teoria Estruturalista é a terceira abordagem relacionada à estrutura organizacional, que se desenvolveu a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático de Weber, considerado um modelo típico de sistema fechado, altamente mecanicista, ou seja, voltado essencialmente à ideia de máquina, tarefas realizadas mecanicamente. O ponto mais importante desta teoria é que ela constatou que a inovação e a mudança trazem conflitos dentro das empresas, e que o conflito é um importante sinal de força dentro das organizações: sinal de ideias e atitudes diferentes e que se chocam. Sendo assim, administração do conflito passou a ser um elemento crucial e de múltiplas aplicações em sua teoria até os dias de hoje. Os estruturalistas reconheceram a existência do conflito dentro das organizações entre: 1- As necessidades da organização e as necessidades de seu pessoal; 2- A racionalidade e a irracionalidade; 3- A disciplina e a autonomia; 4- As relações formais e informais. 30 Teorias da Administração Ênfase nas Pessoas É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser desdobrada em duas escolas ou teorias: Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental. ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS A Escola das Relações Humanas é a abordagem mais democrática e liberalizante ocorrida na Teoria da Administração. Surgiu como uma teoria de oposição e combate à Administração Científica de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol, tendo, inclusive, negado todos os conceitos desenvolvidos pela Teoria Clássica de Fayol. Teve como principais precursores: Elton Mayo (1880 – 1949) e Kurt Lewin (18890 – 1947). As pesquisas destes citados teve como resultados o deslocamento do foco do interesse da administração formal para os grupos informais e suas inter-relações, com a valorização de incentivos não-monetários, ou seja, passou-se a incentivar os valores morais. A Escola das Relações Humanas desenvolveu seus conceitos a partir da Psicologia e Sociologia Industrial tais como: organização informal, motivação, incentivos sociais, dinâmica de grupo, comunicação e liderança. 31 Teorias da Administração Ênfase nas Pessoas É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser desdobrada em duas escolas ou teorias: Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental. TEORIA COMPORTAMENTAL A segunda abordagem humanística é denominada Teoria Comportamental ou Escola do Comportamento Organizacional. Surgiu com um livro de Herbert A. Simon, publicado em 1947, onde o autor desenvolveu uma teoria das decisões, salientando que a decisão é muito mais importante que a execução que a sucede. A partir daí, as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante das situações com que se deparam. A abordagem comportamental se origina diretamente da Escola das Relações Humanas e mantém a tradição de deixar os aspectos estruturais em segundo plano, para se dedicar completamente aos aspectos comportamentais e morais . 32 Teorias da Administração Ênfase na Tecnologia É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia, a fim de extrair dela a máxima eficiência possível. Com o advento da cibernética, da mecanização, da automação, da computação e, mais recentemente, da robotização, a tecnologia colocada à serviço da empresa, passou a moldar a sua estrutura e a condicionar o seu funcionamento. A partir dos estudos e pesquisas da Socióloga inglesa Joan Woodward sobre uma amostra de indústrias é que se passou a compreender o importantepapel da tecnologia sobre as empresas. Hoje, praticamente nenhuma empresa vive sem o uso da tecnologia, independente do ramo de atividade, tamanho da organização e da região ou país em que ela atua. Para se ter uma ideia da importância dessa ênfase, é só reparar que, qualquer empresa que você conheça estará inserida nas redes sociais ou nas ferramentas de pesquisas da internet. Por mais que elas não trabalhem utilizando diretamente a tecnologia em seus produtos ou serviços, elas estarão associadas indiretamente às mesmas. 33 Teorias da Administração Ênfase no Ambiente É a fase em que administrar é lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da empresa. Essa ênfase surgiu com o aparecimento da Teoria da Contingência, segundo a qual não existe uma única melhor maneira de organizar as empresas. As características estruturais das empresas dependem das características ambientais que as circundam. Dentro deste contexto, as empresas bem-sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se rápida e adequadamente às demandas ambientais. Demandas que possuem visões gerais e visões mais “próximas”: Em uma visão geral, envolve: Tecnologia, Leis, Política, Economia, Demografia, Ecologia e Cultura. Em uma visão mais "próxima", envolve: Clientes, Usuários, Competidores e Entidades reguladoras. Em resumo, para esta ênfase, tudo o que envolve externamente uma organização é o contexto dentro do qual esta mesma organização está inserida. 34 ÁREAS DAS EMPRESAS 31 O que faz? Basicamente, o Marketing é responsável pela análise de tendências de mercado e viabilização de implantação de novos produtos, mas tudo com foco nas necessidades e características dos consumidores. O Marketing justifica sua existência na diversidade de necessidades e desejos do ser humano. Uma necessidade nasce de um sentimento de carência: as pessoas têm fome ou sede e precisam comer ou beber, têm frio e necessitam de roupa para se cobrirem, têm vontade de saber e precisam de livros e escolas. Marketing 35 O que faz? Diferente do marketing que colabora com a análise das necessidades dos clientes, a Publicidade colabora para o desenvolvimento de estratégias para melhor apresentar um produto ou uma ideia. Com que finalidade? Com a finalidade de convencer o consumidor de sua necessidade e qualidade. É uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços. O publicitário pesquisa o perfil do público-alvo, levantando dados como idade, condição socioeconômica, escolaridade, costumes e hábitos de consumo, afim de criar campanhas publicitárias para melhor “atingi-las”, no sentindo de impactá-las diante da ideia criada. Basicamente, usa-se a criatividade como um ímã de clientes. A publicidade apresenta e reforça a presença da marca/produto no mercado. Vale lembrar que, após a campanha, os publicitários fazem novas pesquisas para avaliar o impacto da propaganda sobre o consumidor. 32 Publicidade Exemplo: Restaurante de massas fazendo publicidade em um barco ancorado. 36 O que faz? É a área da administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. Pode estar ampliada também como área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. A Logística é uma das áreas com maiores campos de estudo de toda a administração, pois envolve assuntos gerenciais relacionados às vantagens competitivas que podem oferecer, como por exemplo, estudos sobre custos de armazenagem, tempo de entrega, tempo de reposição de materiais etc. Logística 37 32 Finanças O que faz? É a área responsável pela aplicação, gerenciamento e controle do dinheiro e dos ativos. Além disso, ela também pode tratar da análise e gerenciamento de riscos de projetos. É também responsável por recebimentos, pagamentos, cobranças e aplicações (sendo que muitos desses serviços poderão ser feitos por terceiros, como, por exemplo, os bancos e escritórios de cobrança). De forma analítica, a área de finanças faz parte do controle dos recursos para compras e aquisições. Além do gerenciamento da própria existência da empresa e suas respectivas áreas, essa área auxilia na tomada de decisão do administrador uma vez que ele sabe o quanto ele possui para investir. 38 32 Vendas O que faz? Em uma empresa, a área de Vendas (ou setor comercial) é, de certa forma, a mais importância para o sucesso do negócio. É através deste setor que a empresa pode saber por que, quando e o que os clientes compram, quais são os clientes de maior valor, entre outras informações totalmente relevantes ao negócio. O vendedor desta área funciona como uma ponte entre a organização e seu cliente. Para muitos clientes, o vendedor é a própria organização e, por essa razão, deve ser dada importância à estruturação da força de vendas, assim como objetivos e estratégias bem traçadas como um atendimento impecável e conhecimento sobre os produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa. Trata-se de alguém com uma preocupação ética, que não quer vender apenas uma vez, mas que tenha um grande poder de criar e manter relacionamentos duradouros com os clientes. 39 40 Recursos Humanos O que faz? A área de Recursos Humanos, ou apenas RH como é chamada também, é responsável por melhorar o resultado da empresa, através do recurso de “pessoas”. Por isso, em cada empresa, o RH é responsável por uma série de atividades e processos, que faz com que as pessoas alcancem as metas e objetivos propostos através de um tipo de comportamento, atitudes ou cultura já pré-estipulados pela própria organização. A área de RH auxilia em todas as atividades da empresa que impactam no comportamento e atitude das pessoas, como por exemplo, promoção, desligamento, pagamento de salários, comunicação interna, feedback, liderança, gestão de processos, gestão de projetos e etc. 41 O que faz? A contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Ela registra os atos e fatos contábeis de uma pessoa física e jurídica, bem como as mutações de seu patrimônio. Trata-se de um processo que consiste em identificar, medir e comunicar informações relativas a atos e fatos da administração econômica, permitindo julgamento e decisão a quem possa interessar. Sabemos que todo empresário necessita de informações para a tomada de decisões, logo, somente a contabilidade oferece dados formais e científicos que permitem atender a essa necessidade. A contabilidade é, por fim, o suporte para análises que exijam perícias contábeis, levantamentos patrimoniais em inventários, haveres, entre outras. Contabilidade 42 O comportamento motivacional, segundo ele, é explicado pelas necessidades humanas. Como motivação, entende-se o resultado dos estímulos que impulsionam os indivíduos, levando-os a agir com algum propósito. Segundo Maslow, sempre se faz necessário que algum estímulo seja implantado para haver uma ação, podendo ser decorrente de estímulo externo ou proveniente do próprio organismo. Por um bom motivo, qualquer pessoa saudável se sente estimulada a agir com determinação cheia de entusiasmo. Esta teoria nos dá ideia de um ciclo motivacional. Para o autor, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importânciae de influência, representadas numa pirâmide, tendo na base as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto-realização). 43 MASLOW As pessoas são completamente diferentes entre si no que tange à motivação: as necessidades humanas que motivam o comportamento humano variam de indivíduo para indivíduo. Os valores pessoais são diferentes entre as pessoas, bem como as capacidades pessoais para atingir os objetivos são diferentes. Apesar dessas diferenças, o processo que dá início ou dinamiza o comportamento humano é mais ou menos semelhante para todas as pessoas. Abraham Maslow foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta da hierarquia de necessidades de Maslow. Abraham Pirâmide das Necessidades de Maslow Vamos entender cada um destes itens a seguir. 44 As necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie. Exemplos: Alimentação, sono, respiração, reprodução, roupas. 45 Necessidades Fisiológicas Constituem pela busca de proteção contra as ameaças em geral. Referem-se à estabilidade ou manutenção do que se tem. Exemplos: Uma casa para morar, segurança física, segurança financeira, saúde e bem-estar. 46 Necessidades de Segurança Incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeito e amor. Referem-se às necessidades do indivíduo em termos sociais. Exemplos: Aceitação, amizade, intimidade, convivência social, família, clubes, torcidas, entre outros. 47 Necessidades Sociais Após conseguir suprir as demais necessidades, o ser humano passa a perseguir a necessidade de estima. A estima é um desejo humano de ser aceito e valorizado por si e pelos outros. Exemplos: A autoconfiança, a necessidade de aprovação de respeito dos demais, status, prestígio e consideração, confiança perante o mundo. 48 Necessidades de Estima A realização pessoal é a necessidade mais elevada da pirâmide. Para ter esta motivação, é necessário que as outras tenham sido satisfatórias, assim, podendo a pessoa realizar o seu potencial máximo. Este pode ser considerado a motivação maior e a única verdadeiramente satisfatória para a natureza humana. É uma necessidade única, pessoal e subjetiva. Para entendê-la, pergunte a si mesmo qual o seu maior sonho? Tente imaginar como você se sentiria ao realizá-lo para entender o contexto desta necessidade. Para muitos, é construir uma família. Para outros, é poder ajudar os mais necessitados. 49 Necessidades de Auto-Realização A motivação tem sido alvo de muitas discussões. No campo clínico, quando se estudam algumas doenças. Na vida religiosa, quando se tenta compreender o que motiva alguém a ter fé numa determinada crença. E claro, nas organizações, buscando obter um maior rendimento dos profissionais que formam o quadro de uma corporação. Como o foco deste curso é voltado ao meio profissional, temos de entender que a importância da motivação do profissional é muito mais do que simplesmente buscar o bem-estar ou a paz do funcionário, é também buscar objetivos predeterminados comercialmente. 50 Por que motivar? Motivação profissional é algo que as empresas sempre buscam para os seus colaboradores. As empresas procuram descobrir o que necessariamente motiva cada um, sendo assim, investem grandes recursos, pois acreditam que terão retorno em forma de aumento de produtividade. Esses recursos podem ser: cursos (profissionalizantes, técnicos e superiores), aumento de salário, mudança de setor, mudança de cargo, mudança de equipe, prêmios, bônus, etc. A matemática é simples: Investimento de Recursos Lucro em forma de produtividade 51 Como motivar? O ponto de partida para valorizar o profissional desmotivado é identificar os fatores que contribuíram para alterar o seu estado emocional. A desmotivação, geralmente, ocorre por conta: Do clima organizacional, ou seja, falta de informações que geram excesso de boatos, fofocas e incertezas. De problemas familiares (também costumam afetar a concentração). Por ser considerado de ordem pessoal, o profissional não se abre. Para ele, separar os dois mundos é o correto. O líder deve fazê-lo entender que, o ser humano é o mesmo, trata-se apenas de uma pessoa exercendo diferentes papéis. Da falta de preparo do líder, no sentido de não despertar o potencial da equipe. O profissional pode estar desmotivado por não se sentir valorizado. É quando ele sente que “dá o sangue” pela empresa e não recebe sequer o pleno reconhecimento. É o caso mais comum. Sendo assim, para evitar este item, o líder deverá valorizar, ouvir e entender este profissional. Para isso, ele deve interagir. 52 Valorizando o Profissional Desmotivado 53 54 O que é Liderança? A liderança é a capacidade de conseguir que as pessoas façam o que não querem fazer e gostem de o fazer”. (Harry Truman – 33º Presidente dos EUA) “Liderança é ação, e não posição”. (Donald McGannon - Executivo Americano) “Liderança é fazer o que é certo até mesmo quando não tem ninguém olhando”. (George Van Valkenburg – Oficial do Exército Americano) “Um líder corrige sem ofender e orienta sem humilhar”. (Mario Sergio Cortella - Professor, Filósofo e Escritor Brasileiro) Como pudemos perceber através das definições dos autores, a liderança é um tema de fundamental importância dentro de uma organização. Ela está relacionada com o sucesso ou o fracasso, com conseguir, ou não, atingir os objetivos definidos. Vimos também que o administrador é responsável pelos Recursos Organizacionais e por Funções Gerenciais no sentido de alcançar os objetivos da empresa. Basicamente, a liderança é um diferencial que ele deve ter para potencializar esses seus resultados administrativos. LEMBRA? Recursos Humanos Recursos Materiais Recursos Tecnológicos Recursos Financeiros Imagem da Empresa LEMBRA? Planejar Organizar Direcionar Controlar 55 A Importância da Liderança 56 A Influência Exercida pela Liderança ELE É COMO UM MAESTRO DENTRO DA EMPRESA: É ele quem alinha o grupo em torno de uma visão, mostrando o caminho a ser percorrido e garantindo o comprometimento de todos para chegar lá. A liderança é de certa forma um tipo de poder pessoal. Através da liderança uma pessoa influencia outras pessoas em função dos relacionamentos já existentes. Esta influência tem por objetivo modificar ou provocar o comportamento do outro, de maneira intencional. Por sua vez, este comportamento tem como base o respeito e a confiança que o liderado terá pelo líder, seja ele um líder formal ou um líder informal. O líder é responsável por acompanhar e cobrar as atividades de cada um. Assim, ele deve fornecer quaisquer ferramentas e/ou orientações pra que todos façam sua parte da melhor forma. Além disso, o administrador pode adotar diversos estilos de liderança para influenciar e inspirar seus liderados. Os três estilos clássicos de liderança são: Autocrático, Democrático e Liberal. Vamos conhecê-los. • Liderança rígida, inflexível, implacável; • O líder impõe as suas ideias e decisões ao grupo; • O líder não ouve a opinião do grupo; • Apenas o líder fixa as diretrizes; • Não há participação do grupo e; • Somente o líder determina ferramentas e/ou as técnicas que serão utilizadas para a execução do trabalho. 57 A Influência Exercida pela Liderança – ESTILO AUTORITÁRIO • Liderançaparticipativa; • As decisões são tomadas após debate e em conjunto; • O líder assiste, participa e estimula novas ideias; • As tarefas ganham nova perspectivas com os debates e; • A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros. 58 A Influência Exercida pela Liderança – ESTILO DEMOCRÁTICO • Liderança com base na confiança do grupo; • A participação do líder é limitada; • Convicção na habilidade e experiência dos liderados; • O líder participa no debate do grupo apenas para esclarecer algumas informações técnicas ou gerais, desde que as peçam e; • Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo também. 59 A Influência Exercida pela Liderança – ESTILO LIBERAL Está acima de todos Conduz Usa a autoridade Gera medo Diz "eu” Coloca a culpa pelas falhas Sabe como é feito Usa as pessoas Ganha o crédito Briga Diz “Vai!” 60 Está ao lado de todos Treina Faz uso da boa vontade Inspira motivação Diz “nós” Corrige as falhas Mostra como é feito Desenvolve as pessoas Dá o crédito Pergunta Diz “Vamos!” O Chefe Vs O Líder 55 61 Administrar uma decisão é fazer uma escolha racional, dentre alternativas disponíveis e que se faz presente em todos os níveis da organização (estratégico, tático e operacional). A tomada de decisão identifica problemas e tem por objetivo criar soluções para lidar com uma situação em específico ou extrair vantagens em uma oportunidade de escolha. Toda organização é constituída e se desenvolve a partir de decisões corretas que, no seu conjunto, singularizam a sua identidade e determinam seu nível de qualidade. Já a falta de planejamento nas empresas pode levar a decisões erradas e, inclusive, pode fazer a pessoa agir única e exclusivamente pelo impulso, sem analisar os fatores de risco e sem considerar os resultados das decisões corretas anteriores que são de extrema importância. É algo comum no nosso dia-a-dia, pois, com o tempo escasso e os diversos compromissos, costumamos tomar qualquer decisão que na hora “H” pareça a mais correta sem pensar nas suas consequências. 62 O QUE SIGNIFICA ADMINISTRAR DECISÕES 63 A importância das reflexões sobre essa temática é indiscutível para a sociedade contemporânea uma vez que as organizações necessitam de cada vez mais decisões corretas em um espaço de tempo menor. A DECISÃO É MAIS DO QUE ESCOLHER ENTRE ALTERNATIVAS. É ESTAR EM SINTONIA COM O TEMPO: É prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos que pode causar no momento presente. Imaginemos o seguinte cenário: O patrão oferece um aumento salarial de 10% para um determinado funcionário. Na hora de se tomar uma decisão deste porte, quais efeitos poderiam ser pensados como forma de prevenção? 1.ENCARGOS GERAIS “(De quanto será meu novo custo trabalhista com este funcionário?)”. 2.PARTICIPAÇÃO/INICIATIVA/INTEGRAÇÃO “(Ele continuará com o mesmo rendimento para a empresa?)”. 3.CONFLITOS “(Existem outros funcionários com mais tempo na empresa que este, e que merece tanto quanto ele? Isso não irá gerar insatisfação destes?)”. 4.FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES “(Devo atribuir novas funções a ele? Ele realmente está preparado para ter mais autoridade e responsabilidades dentro da organização?)”. 64 65 Há tempos, tecnologia e informação atuam juntas no contexto empresarial. Antes, eram utilizadas de forma isolada (ou seja, cada uma desempenhava seu papel e nada mais), mas com as mudanças tecnológicas no cenário global, as empresas passaram a usar a informação e a tecnologia de forma integrada, adquirindo com isso, a redução da duplicidade de dados e a rapidez no acesso as informações. A informação aliada às diversas tecnologias se tornou o maior ativo da empresa, pois as empresas que possuem maior domínio sobre a gama de informações existentes, tanto do mercado interno quanto do mercado externo, são as que possuem maior participação no mercado (Marketing Share). A Importância da Informação no Processo Decisório Definitivamente, por qual motivo a informação é tão importante? O mundo dos negócios não admite mais falhas, processos demorados ou falta de inovação por parte das empresas. A empresa que deseja adquirir vantagem competitiva ou até mesmo permanecer no ambiente empresarial, deve buscar um aperfeiçoamento contínuo do seu negócio. E para aperfeiçoar é preciso conhecer. E para conhecer é fundamental ter informação. Sem informação, a empresa não sobrevive. 66 67 Analisando uma Decisão A) QUALIDADE DO PROCESSO DECISÓRIO “Todas as informações importantes foram analisadas?” “Analisando somente números e fatos, essa é realmente a melhor decisão?” B) IMPLEMENTAÇÃO “As pessoas envolvidas entenderam a decisão?” “Será que elas estão realmente comprometidas?” “E se não tiverem e der tudo errado, qual meu plano B?” C) CUSTO “Será que irei gastar realmente essa quantia de dinheiro?” “Além do dinheiro, quanto de energia e tempo serão gastos?” D) ENVOLVIMENTO “As pessoas certas foram envolvidas e ouvidas no processo?” “Há alguém melhor com que posso contar para desempenhar aquela função em específico?” 68 Muitas pessoas acham que não há tempo para seguir um processo como esse no dia a dia das empresas. Porém, devemos nos questionar: - Quanto tempo e dinheiro custam uma decisão errada? O seu dinheiro é importante. Não o desperdice! Parabéns! Você concluiu o curso ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Solicite seu certificado de conclusão no site: WWW.ADMINISTRABRASIL.COM.BR 69
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