ATPS - Família e Sociedade

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: FAMILIA E SOCIEDADE
ACADÊMICOS:
ALESSANDRA DE AZEVEDO OLIVEIRA DOS SANTOS – RA 429048
EUZANA GOMES FARIA – RA 414377
LEILA B. VIEIRA – RA 430935
MARJORIE CONCEÇAO ANJOS DA SILVA FEIJÓ – RA 406429
SAMILLA FERREIRA MONTEIRO COUTINHO – RA 419028
SANDRA PEREIRA DE PAIVA GÊ – RA 422422
VÂNIA PENA MUNIZ - RA 422424
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
PROFESSOR:ANA LÚCIA A. ANTONIO
Macaé– RJ
19 DE ABRIL DE 2013
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Novos Arranjos Familiares: inquietações sociológicas e dificuldades juridicas
A partir da década de 90 surgiram novos tipos de familias, consequência de recasamentos após separações e divórcios, que foram chamados de "Arranjos Familiares".
Características que contribuíram para mudanças no processo de nuclearização da familia:
Diluição das famílias conjugais;
Moradias setorizadas, compartimentadas;
Individualismo;
Reflexividade Social;
Abertura de trabalho para as mulheres;
Transformações tecnológicas ocorridas na biologia, farmocologia e medicina;
Perda das funções públicas, passando a ter funções privadas.
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O tipo de familia muda, mas a sua função de fazer a mediação entre indivíduos e a comunidade não deve mudar.
Tipologias de novos arranjos familiares:
Família Nuclear (conjugal);
Família Extensa (consanguínea);
Família Unilateral ou Monoparental (única pessoa).
As famílias sofreram enormes mudanças com o passar do tempo, deixamos de ter o modelo de família "colonial extensa", passamos para a "nuclear conjugal" e temos hoje inclusive a "unipessoal".
A evolução do conehecimento, dos movimentos políticos, e a globlização, contribuíram e continuarão a influenciar nas caracterisicas da estrutura familiar.
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Novos tempos,novas famílias?
Da modernidade à pós-modernidade
Com o passar do tempo surgiram na sociedade novos pensamentos e novas posturas e na segunda metade do século XX foi caracterizada a cultura pós-moderna.
Características da época pós-moderna:
A mulher passou a trabalhar e ajudar na renda familiar;
A mulher começou a estudar;
Surgimento de creches;
Os avós cuidando dos netos, auxiliando também na educação;
Famílias menores;
Invasão de elementos tecnológicos;
Menor proximidade dos pais com os filhos e entre o casal;
Infidelidades virtuais;
Novas formas de concepção de filhos, inseminanção artificial, por exemplo;
Mulheres chefes de família, mudanças nas funções masculinas (mantendo-se casados);
Familias chefiadas por mulheres que mantinham padrões de vida razoáveis ou bons.
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Novos padrões familiares
Famílias monoparentais – Formadas por pais ou mães únicos, geralmente após divórcios e separações ou onde um dos pais é solteiro e o outro nunca assumiu a paternidade ou maternidade;
Famílias reconstituídas – Acontecem quando ocorrem recasamentos, há filhos do casal original, filhos dos outros casamentos dos parceiros e ainda pode haver os filhos do casal atual;
Uniões consensuais – Não há o matrimônio legal. Há também os casais que moram em casas separadas;
Casais de adolescentes – Quando uma adolescente engravida, os pais auxiliam devido a imaturidade etária e econônica dos filhos.
Casais sem filhos por opção – O casal opta por não ter filhos;
Famílias unipessoais – Pessoas que vivem sozinhas em espaço físico individual.
Famílias de associação – Compostas por amigos sem grau de parentesco, sem relações sexuais, mantém um convívio amistoso.
Famílias de homosexuais.
Identifica-se que atualmente não é possível nos prender em um tipo padrão de família, pois diversos tipos de "novas famílias ", já estão inseridas em nossa sociedade.
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Família: Demandas para o Serviço Social
 Funções básicas da família:
 Prover proteção e socialização de seus membros;
 Constituir referências morais;
 Criar vínculos afetivos e sociais;
 Mediar e incluir relações seus membros com outras instituições sociais e com o estado;
 Garantir reprodução, educação, cultura e alimentação;
 Construir personalidade;
 Mediar a relação entre o sujeito e a coletividade.
 Devem ser considerados alguns conceitos que fazem parte do contexto familiar como: casamento, amor, sexualidade, relações de gênero e etária, papéis sociais, relações jurídicas, orientações religiosas, entre outros.
 Quando a família não consegue cumprir sua função social, aparecem as demandas para o serviço social. É importante saber que nem todas as demandas são criadas pela família, como por exemplo o desemprego que é um fator que está alheio a vontade dos membros da família.
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Exclusão social
 Trata-se de um fenômeno próprio do modo de produção capitalista. O modelo e a estrutura econômica por sua natureza geram essas grandes desigualdades.
 Pode se dar através de preconceito, discriminação e abandono.
 Os excluídos podem ser pessoas com determinada faixa etária (idosos, crianças), moradores de um local, deficientes, determinadas etnias, por opção sexual, religiosa, pessoas em situação de vulnerabilidade, entre outras diversas formas de exclusão.
 Como consequência da exclusão social podemos citar o crescimento da violência, fragilização familiar, desemprego de longa duração, crescimento da população de rua, segregação, não acessibilidade, entre outras.
 Ao profissional do serviço social cabe a função de direcionar sua ação para inserir as famílias nas redes sociais e deve ser condizente com as demandas da população em foco. A ação do serviço social está ligada diretamente às famílias em risco social.
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Trabalho com Famílias: Um desafio para os Assistentes Sociais
 O assunto discutido expõe os desafios enfrentados pelos assistentes sociais no trabalho com famílias. Com o aprofundamento da discussão teórico-metodológica e ético-política, ocorrida no Serviço Social nos últimos tempos, a ação dos assistentes sociais, continua sendo considerada muito aquém das exigências que lhe são colocadas.
 O trabalho com famílias torna-se realmente um desafio, uma vez que são inúmeros obstáculos, mas pode-se perceber que através de uma prática profissional, é possível visualizar as demandas de forma estratégica e articuladora, oferecer as respostas necessárias, objetivando as emancipações dos usuários. O Ministério do Desenvolvimento Social tem se preocupado com a inclusão destes indivíduos, entretanto, nossa sociedade está inferior ao conhecimento, principalmente devido ao preconceito e a discriminação ainda existentes.
 A história da família está em constante mudança, porém a família continuará sempre existindo e onde existir uma família deverá existir um assistente social.
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 Os profissionais precisam estar em constante aperfeiçoamento, atualizando seus conhecimentos para sua prática profissional. A partir disso, ele poderá adquirir maior extensão na sua capacidade de compreensão das necessidades de seus assistidos. Precisam também apresentar um olhar crítico, apoiando programas de política social, que assegurem cidadania, esclarecendo a sociedade a respeito dos direitos a que faz jus, fundamentando-se em leis e nas constituições Estadual e Federal.
 O desafio é encontrar formas de abordagens dos problemas familiares integradas em outras dimensões da luta política dos diversos movimentos sociais. Mioto, avalia que a consciência das transformações ocorridas na família tem se manifestado no cotidiano dos serviços. Todavia, apesar das mudanças na estrutura da família a expectativa relacionada às suas tarefas e obrigações continua sendo preservada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
MEDEIROS, M. G. L. Novos Arranjos familiares: inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas.
HILZ, H. C. Novos tempos, novas famílias? Da modernidade à pós modernidade. 2001.
SILVA, J. C. M. Famílias: demandas para oServiço Social. 2011.
MIOTO, R. C. T. Trabalho com famílias: um desafio para os Assistentes Sociais. 2004.