Criação e Evolução da Psicologia

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Criação e Evolução da Psicologia
	Desde muito cedo, o homem pôde perceber que era capaz de produzir conhecimento. Logo no começo da história humana vemos que o ser humano criou um dos cinco tipos de conhecimento existentes. O senso comum mais comumente chamado de conhecimento popular é uma das manifestações de saber mais presentes no nosso dia a dia. Tendo por características principais ser: empírico (baseia-se na experiência), espontâneo, superficial, sensitivo, subjetivo e etc. Pensando mais a fundo essa questão do conhecimento popular, poderemos perceber que ele é um dos principais marcos para o surgimento da Psicologia. Mas por que isso ocorreu?
	Na Grécia antiga, alguns homens começaram a questionar as “verdades” impostas pelo senso comum. Podemos ver então um cenário de decadência em muitas crenças levantadas pelo mesmo, e a aparição de um novo tipo de conhecimento, posteriormente conhecido como conhecimento filosófico que tem por principal característica a racionalidade. Vemos então que com toda essa criticidade nasceu a filosofia, conhecida pela etimologia de sua palavra (philos – amor, apreço; Sophia – sabedoria). A partir daí vemos uma grande evolução no conhecimento, e desde então podemos constatar os primeiros indícios de psicologia. Ou seja, desde os filósofos pré – socráticos temos os primeiros conhecimentos sobre psicologia. Vejamos abaixo as linhas de pensamentos de alguns grandes filósofos sobre os campos da psicologia:
Sócrates: postula que a principal característica humana é a razão;
Platão: separação de corpo e alma (psiquê);
Aristóteles: alma (psiquê) e corpo não podem ser separados, e criação de tipos de alma constantes nos seres vivos (alma vegetativa, sensitiva e racional).
Já na Idade Média vemos uma tentativa de fusão de filosofia e conhecimento religioso, sendo que os principais nomes desse período foram: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Com a tentativa de trazer para o campo do conhecimento religioso o conhecimento imposto pela filosofia, Santo Agostinho baseia-se no pensamento de Platão, e diz que além do corpo e da alma serem separados, a alma é imortal e uma manifestação divina no homem.
Foi a partir do Renascimento que vemos um grande desenvolvimento da filosofia e das ciências. Marcado por ser um período em que houve enormes mudanças na sociedade (mercantilismo, descobertas de novas terras, acumulação de riquezas e etc) e principalmente a transição entre idade média e moderna. Foi nesse período que vemos com René Descartes a separação novamente de corpo e alma, além disso, com a perca da força da igreja sobre a ciência vemos o inicio do estudo do corpo humano morto por meio de dissecações, com isso houve um enorme avanço da anatomia e fisiologia.
	Então evoluindo na história vemos após o termino da idade moderna com a revolução francesa o mundo entrando na famosa idade contemporânea. Sendo uma fase da história marcada pelas revoluções no campo cientifico e tecnológico. Além das grandes transformações sociais, essa idade é marcada pelo surgimento das ciências sociais e humanas, ou seja, a ciência que tem a vida social e o homem quanto objeto de estudo. Daí no século XIX Wilhelm Wundt cria a chamada psicologia moderna postulando o paralelismo psicofísico (fenômenos mentais correspondem a fenômenos orgânicos). Mas a grande questão para que a psicologia viesse a tornar-se ciência, foi a de que ela deveria definir: objeto de estudo (o homem e sua subjetividade), delimitar campo de estudo (separar a psicologia cientifica da psicologia do senso comum e não mistura-la ao misticismo), formular métodos de estudos e formular teorias. Com a necessidade dessas ultimas condições foram fundadas as principais escolas psicológicas, são elas:
Estruturalismo: ideia contrária ao empirismo, o estruturalismo tende a afirmar que “a experiência é tal como se dá”, ou seja, a principal fundamentação do estruturalismo seria a experiência imediata. Além disso, a escola estrutural propunha que o ser humano é formado por estruturas e que essas ditam as regras no qual o homem deve submeter-se. Por fim vemos que o estruturalismo se propunha a explicar o que acontecia ao individuo.
Funcionalismo: tendo por fundadores psicólogos e sociólogos o funcionalismo não se preocupa somente com a parte fisiológica do individuo, ou seja, o funcionalismo deixou de estudar a mente de maneira separada e passou a estudá-la de forma que pudesse compreender suas funções. Ou seja, enquanto o estruturalismo queria saber o que o funcionalismo se preocupava com o “como”.
Associacionismo: como o próprio nome diz é uma escola que baseia o saber humano nas associações, ou seja, para o associacionismo já nascemos com um conhecimento prévio e quando nos deparamos com algo ou alguma situação somos capazes de por meio de associações interpretar as informações a nós postas.
Após a criação e desenvolvimento dessas escolas psicológicas que em muito contribuíram para a psicologia ser o que ela é hoje, tivemos o desenvolvimento das teorias psicológicas: Behavorismo (tem como objeto principal de estudo o comportamento humano), Gestalt ( baseia-se na psicologia da forma) e Psicanálise ( baseia-se no inconsciente). 
Teorias psicológicas
Escolas psicológicas
psicologia
Escolas filosóficas
Crítica ao senso comum.
Nascimento da Filosofia
Senso comumEntão, até chegarmos a psicologia que hoje conhecemos como psicologia moderna ou psicologia cientifica tivemos que trilhar um longo caminho, desde os primeiros filósofos e suas definições de corpo e alma até a psicologia hoje como ciência independente que se desagregou da filosofia, pois esta é baseada nos estudos apenas por meio da dialética já a psicologia baseia-se no campo. Para finalizar observe o esquema abaixo que mostra a evolução total da psicologia até que esta fosse considerada ciência.