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Prova de Matemática Financeira resolvida do Concurso de Auditor Público Externo – TCE/RS 66 – O rendimento de R$ 1.500,00 aplicados por três meses à taxa de juros simples de 30% ao ano é: (A) R$ 112,50. (B) R$ 1.612,50. (C) R$ 1.800,00. (D) R$ 3.784,15. (E) R$ 4.284,15. Resolução: Questão bem comum de juros simples. A taxa está na forma anual e o prazo está em meses. Como a aplicação é feita por juros simples, a taxa é proporcional, ou seja, podemos transformar a taxa anual para mensal simplesmente dividindo o seu valor por 12, afinal, existem 12 meses dentro de um ano. Fazendo essa divisão de 30/12, teremos uma taxa mensal de 2,5%. Aplicando a fórmula dos juros: J = C x i x n = 1.500 x 0,025 x 3 = 112,50 (letra a). Lembrando que a questão pede o rendimento, ou seja, os juros gerados pela aplicação. Se pedisse o montante, ou valor acumulado, a resposta seria a letra b. 67 – A aplicação de R$ 22.000,00 em um fundo que rende juros compostos à taxa de 2% ao mês acumula um saldo após o sétimo mês de: (A) R$ 3.080,00. (B) R$ 3.271,40. (C) R$ 25.080,00. (D) R$ 25.271,40. (E) R$ 27.900,40. Resolução: Questão fácil envolvendo juros compostos. A questão pede o montante desta aplicação. A fórmula do montante em juros compostos é uma fórmula exponencial: M = C x (1 + i)^n. Ou seja, multiplicamos o valor do capital pelo fator de valor futuro ou capitalização (1 + i)^n. Esse valor está disponível na primeira tabela, olhando na linha 7, coluna 2 desta tabela veremos o valor de 1,1487, que é o fator de capitalização. Multiplicando-se esse fator por 22.000, que é o valor da aplicação, teremos 25.271,40, que é o montante, ou valor acumulado da aplicação (letra d). 68 – A taxa efetiva anual equivalente à taxa nominal de 18% ao semestre capitalizados mensalmente é: (A) 15,08%. (B) 21,49%. (C) 25,66%. (D) 19,41%. (E) 42,58%. Resolução: Nessa questão, primeiro devemos transformar a taxa, que está na forma nominal, pois o período da taxa (semestral) é distinto do período da capitalização (mensal). Sempre uma taxa na forma nominal deve ser transformada, antes de tudo, para a sua efetiva respectiva. Então vamos fazer a seguinte divisão: 18/6, afinal, existem seis capitalizações mensais em um período semestral. Teremos agora uma taxa efetiva mensal de 3%. Agora devemos transformar essa taxa efetiva mensal para efetiva anual, bastando para isso irmos na mesma tabela de antes, procurando a linha 12 e a coluna 3, e acharemos o fator de 1,4258. Abatemos um deste valor e teremos 0,4258, ou em percentual 42,58% (letra e). Se em juros simples a taxa seria 3 x 12 = 36% a.m. é óbvio que em juros compostos a taxa equivalente ficará acima desse valor, nem precisando procurar em tabela nenhuma, afinal, a única alternativa disponível acima de 36% seria o gabarito e. 69 – Um a pessoa faz aplicações mensais iguais a R$ 2.000,00 num fundo que remunera à taxa de juros compostos de 1% ao mês. Após a décima aplicação o saldo do fundo é: (A) R$ 18.942,60. (B) R$ 20.000,00. (C) R$ 20.924,00. (D) R$ 21.120,00. (E) R$ 22.092,00. Resolução: Questão envolvendo séries de pagamentos. Nessa, o examinador pede o saldo acumulado de aplicações uniformes e sucessivas de 2.000, à taxa de 1%, durante 10 meses. Como não é disponibilizada a tabela do fator de acumulação de capital de uma série de pagamentos, a saída será calcularmos primeiro o valor presente da série e depois fazermos a capitalização desse valor em 10 períodos. Pegamos a tabela do fator de valor presente na linha 10, coluna 1, e vemos o valor de 9,4713. Esse valor, multiplicamos por 2.000. Teremos então 18.942,60. Agora capitalizamos esse valor único em juros compostos, durante 10 meses à taxa mensal de 1%. Vamos novamente na primeira tabela, agora na linha 10, coluna 1, e pegamos o valor de 1,1046 e multiplicamos esse fator por 18.942,60, que é o valor presente calculado antes. Teremos a resposta do gabarito c, ou seja, 20.924. Nesta questão, tivemos de nos adaptar às tabelas fornecidas. Mais fácil seria pegar logo a tabela da FAC, mas como não foi disponibilizada na prova, devemos nos adaptar com as outras. 70 – Uma empresa obtém um empréstimo de R$ 12.000,00, num banco de desenvolvimento o financiamento, cuja taxa efetiva de juros compostos é de 2% ao mês. A empresa deseja amortizar a dívida em doze meses, sabendo-se que, em todos os planos o primeiro pagamento é após trinta dias do financiamento. O banco de desenvolvimento oferece os seguintes planos de amortização: Pagamento Periódico de Juros, Sistema Price e Sistema de Amortizações Constantes (SAC). Os últimos pagamentos de cada plano, respectivamente, são: (A) R$ 240,00; R$ 1.135,20; R$ 1.020,00. (B) R$ 240,00; R$ 1.268,20; R$ R$ 1.135,20. (C) R$ 12.240,00; R$ 1.135,20; R$ 1.268,00. (D) R$ 1.268,20; R$ 12.240,00; R$ 1.020,00. (E) R$ 1.135,20; R$ 1.020,00; R$ 240,00. Resolução: Última questão envolvendo sistemas de amortização. A primeira forma envolve o pagamento periódico de juros, ou simplesmente Sistema Americano. Nesse sistema, paga-se somente os juros durante o prazo do empréstimo. No final, paga-se os juros juntamente com o principal. No caso, teremos juros de 2% sobre 12.000, que é 240. Como pede o último pagamento desse plano, o total será 12.000 + 240 = 12.240. Mas vamos adiante. No Sistema Price, todas as prestações são iguais, tanto a primeira quanto a última. Basta pegarmos o valor do empréstimo e multiplicarmos pelo fator de recuperação de capital, disponível na última tabela, linha 12, coluna 2, e teremos o fator 0,0946. Esse valor multiplicado pelo principal nos dará a prestação: 1.135,20. Para finalizar, vamos na tabela SAC. Nesse sistema, as amortizações são constantes durante todo o prazo do empréstimo. O valor da amortização fica em 12.000/12, que será de 1.000. Ou seja, todo o mês, é amortizado do saldo devedor o valor de 1.000. Lembrando que Prestação = juros + amortização. Amortizar significa abater efetivamente da dívida, certo? No último período, falta amortizar somente uma parcela. Portanto, o saldo devedor antes de pagar a última prestação será de 1.000. Aplicamos 2% sobre esse saldo e teremos os juros pagos na última prestação, ou seja, 1.000 x 0,02 = 20. Somando agora 20 + 1.000 = 1.020, que será o valor da última prestação pelo sistema de amortização constante. O gabarito não contempla essa sequência de resposta, razão pela qual a questão foi anulada. http://aprendamatematica.com/site/prova-de-matematica-financeira-resolvida-do- concurso-de-auditor-publico-externo-tcers/ Caro aluno, Segue abaixo a resolução das questões de Matemática Financeira da prova de Contador da Prefeitura de Niterói, realizada no último domingo. Se você vai fazer a prova de Fiscal de Tributos no próximo final de semana, repare que: – Haviam várias questões de cálculos simples/rápidos; – Aqueles temas que a FGV adora cobrar estavam presentes: taxa real, anuidades perpétuas, aplicação simples das fórmulas de juros; – Se você gravasse alguns números básicos em provas de matemática financeira, como 1,1^2 = 1,21; 1,05^2 = 1,1025 e 1,2^2 = 1,44, você economizaria um tempo precioso! Notei a ausência de questões CONCEITUAIS, ao contrário do que vimos no ISS/Cuiabá 2015 (FGV). Talvez essa seja uma possibilidade para a prova de 12/dezembro!! FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Uma instituição financeira oferece resgate do valor equivalente às reservas de um plano de benefícios perpétuos em uma única vez. O acordo dará quitaçãogeral e definitiva dos benefícios, com a consequente extinção dos contratos. Para um cliente que recebe R$ 3.000,00 mensais, foi oferecido o valor do pagamento de R$ 60.000,00. Desconsidere impostos e taxas. A taxa mensal de juros compostos praticada pela instituição nesse tipo de operação foi: (A) 5,0%; (B) 5,5%; (C) 7,1%; (D) 8,0%; (E) 10,2% RESOLUÇÃO: Temos uma renda perpétua R = 3.000 reais/mês que leva a um valor presente de VP = 60.000 reais. A taxa de juros é dada pela relação: R = VP x j 3.000 = 60.000 x j j = 3.000 / 60.000 = 3 / 60 = 1 / 20 = 5 / 100 = 5% ao mês Resposta: A FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Uma aplicação de R$ 10.000,00, após dois meses, resultou em um montante de R$ 14.210,00. Considerando a incidência de imposto sobre o rendimento de 30% e a taxa mensal de inflação de 10%, a taxa de juros real durante o período de aplicação foi: (A) 7,0%; (B) 7,5%; (C) 8,0%; (D) 8,5%; (E) 9,0%. RESOLUÇÃO: Temos um ganho de R$4.210 reais. Como deve ser pago 30% de imposto, então o ganho líquido é de 70% x 4.210 = 0,70 x 4.210 = 7 x 421 = 2.947 reais. Isso corresponde a um ganho percentual de 2.947 / 10.000 = 0,2947 = 29,47%. Portanto, esta é a nossa taxa aparente ou nominal (jn). Sendo a inflação de 10% ao mês, ao longo de 2 meses esta inflação é de 21% (basta obter a taxa bimestral equivalente a 10% ao mês). Assim, podemos obter a taxa real do período lembrando que: (1 + taxa real) = (1 + taxa aparente) / (1 + inflação) (1 + taxa real) = (1 + 29,47%) / (1 + 21%) (1 + taxa real) = 1,2947 / 1,21 (1 + taxa real) = 1,07 taxa real = 0,07 = 7% Resposta: A FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015) Um título de valor de face de R$ 15.000,00, com vencimento para 90 dias, foi descontado – desconto simples por fora ou desconto comercial – à taxa de desconto de 60% ao ano. O valor do desconto, em reais, foi: (A) 1.500; (B) 1.750; (C) 2.000; (D) 2.250; (E) 2.500. RESOLUÇÃO: Repare que 90 dias correspondem a 3 meses comerciais (de 30 dias cada), e que 60% ao ano corresponde a 60% / 12 = 5% ao mês. Assim, na fórmula do desconto comercial simples: A = N x (1 – d x t) A = 15.000 x (1 – 5% x 3) A = 15.000 x (1 – 0,05 x 3) A = 15.000 x (1 – 0,15) A = 15.000 x (0,85) A = 150 x 85 A = 12.750 reais O desconto foi de D = N – A = 15.000 – 12.750 = 2.250 reais. Resposta: D FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Considere a amortização de uma dívida pelo Sistema francês de amortização – tabela Price em três pagamentos, vencendo a primeira prestação um período após a liberação dos recursos, sendo que as duas primeiras parcelas de amortização são R$ 5.000,00 e R$ 5.500,00, respectivamente. O valor de cada prestação, em reais, é: (A) 5.250; (B) 5.500; (C) 5.516; (D) 6.050; (E) 6.655. RESOLUÇÃO: Repare que do primeiro para o segundo mês houve um acréscimo de 500 reais no total amortizado, o que significa que houve uma redução de 500 reais nos juros incidentes. Como os juros incidem sobre o saldo devedor, podemos associar essa redução de 500 reais nos juros com a redução no saldo devedor, que foi de 5000 reais no primeiro mês. Assim, a taxa de juros é tal que j = 500 / 5000 = 5 / 50 = 10 / 100 = 10%. Note ainda que, com a amortização de 5500 reais no segundo mês, o saldo devedor cairá nesta quantia, de modo que os juros do terceiro mês cairão em 5500 x 10% = 550 reais, elevando a cota de amortização nesta mesma quantia. Assim, a terceira cota de amortização é de 5500 + 550 = 6050 reais. Portanto, somando as três cotas de amortização temos o valor total da dívida: VP = 5000 + 5500 + 6050 = 16550 reais No primeiro mês tivemos juros de: J = 16550 x 10% = 1655 reais A prestação foi de: P = 1655 + 5000 = 6655 reais Essa é a prestação constante (afinal estamos no sistema francês). Resposta: E FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Um empréstimo por dois meses utilizando o regime de juros compostos de 10% ao mês equivale a um empréstimo utilizando o regime de juros simples, pelo mesmo período, de: (A) 9,0% ao mês; (B) 9,5% ao mês; (C) 10,0% ao mês; (D) 10,5% ao mês; (E) 11,0% ao mês. RESOLUÇÃO: No regime composto sabemos que em 2 meses com taxa de 10%am temos o total de 21% de juros. Basta usar um exemplo simples, partindo de um capital de 100 reais: M = 100 x (1 + 10%)^2 = 100 x 1,10^2 = 100 x 1,21 = 121 reais Para obter esses mesmos 21% no regime simples basta usar a taxa de 21% / 2 = 10,5% ao mês. Resposta: D FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Um indivíduo precisa pagar três parcelas para quitar a compra de um terreno. São cobrados juros compostos de 30% ao semestre. As parcelas são de R$ 120.000,00; R$ 180.000,00 e R$ 338.000,00 e vencem em seis meses, um ano e dois anos, respectivamente. Esses três pagamentos podem ser substituídos por um único pagamento, daqui a um ano, no valor, em reais, de: (A) 458.461,54; (B) 518.461,54; (C) 536.000,00; (D) 596.000,00; (E) 638.000,00. RESOLUÇÃO: Para levar todos os pagamentos para t = 2 semestres (isto é, um ano), devemos adiantar o primeiro pagamento em 1 semestre, retornar o terceiro pagamento em 2 semestres, e adicionar ao segundo pagamento (que já está em t = 2 semestres). Assim: VP (em t = 2 semestres) = 120.000×1,30 + 180.000 + 338.000 / 1,30^2 VP (em t = 2 semestres) = 12.000×13 + 180.000 + 338.000 / 1,69 VP (em t = 2 semestres) = 156.000 + 180.000 + 2×169.000 / 1,69 VP (em t = 2 semestres) = 156.000 + 180.000 + 2×100.000 VP (em t = 2 semestres) = 156.000 + 180.000 + 200.000 VP (em t = 2 semestres) = 536.000 reais Resposta: C FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Um capital está aplicado à taxa nominal de 20% ao ano com capitalização trimestral. A taxa efetiva semestral dessa aplicação é: (A) 10,00%; (B) 10,25%; (C) 11,43%; (D) 13,78%; (E) 15,82%. RESOLUÇÃO: Uma taxa nominal de 20%aa com capitalização trimestral corresponde a uma taxa efetiva de 20% / 4 = 5% ao trimestre (afinal temos quatro trimestres em um ano). Para irmos dessa taxa efetiva para outra taxa efetiva, porém semestral, basta calcular a taxa semestral equivalente a 5% ao trimestre: (1 + j)^t = (1 + jeq)^teq Lembrando que teq = 1 semestre corresponde a t = 2 trimestres, temos: (1 + 5%)^2 = (1 + jeq)^1 (1,05)^2 = 1 + jeq 1,1025 = 1 + jeq jeq = 1,1025 – 1 = 0,1025 = 10,25% ao semestre Resposta: B FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Um indivíduo pretende comprar um imóvel financiado em 60 meses utilizando o Sistema de Amortização Constante – SAC. Ele procurou uma instituição financeira que opera com vencimento da primeira prestação um mês após a liberação dos recursos, taxa de juros de 5% ao mês, e foi informado que, pela análise dos comprovantes de rendimentos, o limite máximo da prestação teria que ser de R$ 5.000,00. O valor máximo que ele pode financiar, em reais, é: (A) 75.000; (B) 100.000; (C) 185.000; (D) 225.000; (E) 300.000. RESOLUÇÃO: Para financiar o máximo possível, a nossa prestação inicial deve ser máxima, ou seja, P = 5000 reais. Sendo VP o valor a ser financiado, a amortização mensal é: A = VP / n = VP / 60 Os juros incorridos no primeiro mês são de: J = VP x j = VP x 5% = 0,05 VP Portanto, a primeira prestação é tal que: P = A + J 5000 = VP/60 + 0,05VP Multiplicando todos os termos por 60, podemos eliminar o denominador: 60×5000 = 60xVP/60 + 60×0,05VP 300000 = VP + 3VP 300000 = 4VP VP = 300000 / 4 VP = 75000 reaisResposta: A FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Os juros sobre uma dívida são cobrados utilizando a convenção linear. A dívida será paga após um ano e meio, e a taxa de juros compostos anunciada pela instituição financeira é de 20% ao ano. A porcentagem de juros cobrados em relação ao principal é: (A) 20%; (B) 21%; (C) 30%; (D) 31%; (E) 32%. RESOLUÇÃO: Seja C a dívida inicial. Temos um prazo de t = 1,5 ano e taxa composta de j = 20% ao ano. Na convenção linear, começamos usando a fórmula de juros compostos, considerando apenas a parte inteira do prazo (t = 1 ano): M = C x (1 + j)^t M = C x (1 + 20%)^1 M = 1,20C Em seguida, aplicamos juros simples pela parte fracionária do prazo (t = 0,5 ano). Agora nosso capital inicial é 1,20C, que é o montante da primeira etapa: M = (1,20C) x (1 + j x t) M = (1,20C) x (1 + 20% x 0,5) M = (1,20C) x (1 + 10%) M = (1,20C) x 1,10 M = 1,32 C Portanto, veja que temos um ganho de 0,32C, ou 32% do capital inicial (ou principal). Resposta: E FGV – Contador da Prefeitura de Niterói – 2015). Foi realizado um investimento com um principal de R$ 10.000,00, gerando um montante de R$ 14.400,00, em dois anos. Considerando o regime de juros compostos, esse investimento rendeu no ano a taxa de: (A) 19,5%; (B) 20,0%; (C) 21,5%; (D) 22,0%; (E) 22,5%. RESOLUÇÃO: Temos: M = C x (1 + j)^t 14.400 = 10.000 x (1 + j)^2 1,44 = (1 + j)^2 1,2^2 = (1 + j)^2 1,2 = 1 + j j = 1,2 – 1 j = 0,2 j = 20% ao ano Resposta: B Permaneça em contato comigo através do Facebook: www.facebook.com/ProfessorArthurLima Abraço, Prof. Arthur Lima https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/contador-niteroi-prova-de- matematica-financeira-resolvida/ Prova Resolvida PM Piauí 2009 – Nucepe Questão 25. Uma empresa de cosmético possui R$ 80.000,00. Ela aplica 30% desse dinheiro em um investimento que rende juros simples a uma taxa de 3% ao mês, durante 2 meses; e aplica o restante em outro investimento que rende 2% ao mês durante 2 meses também. Ao fim desse período, esse investidor possui: a) R$ 83.000,00 b) R$ 84.300,00 c) R$ 85.200,00 d) R$ 86.300,00 e) R$ 83.680,00 Resolução: 80000 . 30% = 80000.30/100 = 2400000/100 = 24000 Vamos calcular cada uma das aplicações: * 24000 a 3% durante 2 meses: 24000.3% = 24000.3/100 = 72000/100 = 720 Em dois meses: 2.720 = 1440 * 56000 a 2% durante 2 meses: 56000.2% = 56000.2/100 = 112000/100 = 1120 Em dois meses: 2.1120 = 2240 Total de juros: 1440 + 2240 = 3680 Resposta: 80000 + 3680 = 83680,00 http://sabermatematica.com.br/exercicios-resolvidos-matematica-financeira.html Prova Resolvida BB 2012 – Cesgranrio Questão 19. João tomou um empréstimo de R$ 900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses depois, João pagou R$ 600,00 e, um mês após esse pagamento, liquidou o empréstimo. O valor desse último pagamento foi, em reais, aproximadamente, (A) 240,00 (B) 330,00 (C) 429,00 (D) 489,00 (E) 538,00 Resolução: A forma de resolução é igual a questão 17: 900 = 600/1,1² + x/1,1³ 900 = 600/1,21 + x/1,331 900 = 495,87 + x/1,331 900 – 495,87 = x/1331 404,13 = x/1,331 x = 404,13.1,331 x = 537,9 (observe que tomamos valores aproximados) Prova Resolvida BB 2010 – Cesgranrio Questão 18. Considere um financiamento de R$ 100.000,00, sem entrada, a ser pago em 100 prestações mensais, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). Sabendo- se que a taxa de juros, no regime de juros compostos, é de 1% ao mês, a prestação inicial, se o prazo de pagamento for duplicado, será reduzida em (A) 100%. (B) 50%. (C) 25%. (D) 10%. (E) 5%. Resolução: Sabendo que no Sistema de Amortização Constante a parcela é composta por capital e juros, da seguinte forma: 1) O capital é sempre igual, e é calculado dividindo o valor total pela quantidade de parcelas; 2) Em cada parcela o tomador paga os juros sobre todo o saldo devedor. Vamos ao caso: R$ 100.000,00, 1%, 100 prestações O capital será de 100000/100 = 1000,00 Os juros da primeira parcela será 1% de 100.000,00 que é 1000,00 Total: 2000,00 Se o prazo for duplicado: R$ 100.000,00, 1%, 200 prestações O capital será de 100000/200 = 500,00 Os juros da primeira parcela será 1% de 100.000,00 que é 1000,00 Total: 1500,00 Nota-se que a redução seria de 500,00. Vamos calcular a porcentagem: 500/2000 = 5/20 = 1/4 = 0,25 = 25% Prova Resolvida Caixa 2012 – Cesgranrio Questão 7. Um projeto de investimento, cujo aporte de capital inicial é de R$ 20.000,00, irá gerar, após um período, retorno de R$ 35.000,00. A Taxa Interna de Retorno (TIR) desse investimento é (A) 34% (B) 43% (C) 75% (D) 175% (E) 275% Resolução: A TIR é a taxa de juros desta aplicação. Os juros da aplicação foram de R$ 15.000,00. Calculando a porcentagem: i = juros / capital = 15.000 / 20.000 = 0,75 = 75%. Matemática – Prova Liquigás 11) Pedro estava completamente sem dinheiro e sacou R$ 640,00, em notas de R$ 10,00, de um caixa eletrônico para fazer alguns pagamentos. Ele efetuou os pagamentos do mais caro para o mais barato e, a cada pagamento, ele entregava metade das notas que possuía. Ao término dos pagamentos, ficou com apenas R$ 10,00. Quantos pagamentos Pedro fez? (A) 3 (B) 4 (C) 5 (D) 6 (E) 7 RESOLUÇÃO O número de notas que temos é 10*X = 640 => x = 640/10 => x = 64. Ou seja, temos 64 notas de R$ 10,00. A cada pagamento será usada a metade das notas, logo: 1º Pagamento: R$ 640/2 = R$ 320,00 Sobram R$ 640 -R$ 320 = R$ 320,00 2º Pagamento: R$ 320/2 = R$ 160,00 Sobram R$ 320 – R$ 160 = R$ 160,00 3º Pagamento: R$ 160/2 = R$ 80,00 Sobram R$ 16 – 8 = R$ 80,00 4º Pagamento: R$ 80,00/2 = R$ 40,00. Sobram R$ 80,00 – R$ 40,00 = R$ 40,00. 5º Pagamento: R$ 40,00/2 = R$ 20,00 Sobram R$ 40,00 – R$ 20,00 = R$ 20,00. 6º Pagamento: R$ 20,00/2 = R$ 10,00 Sobram R$ 20,00 – R$ 10,00 = R$ 10,00. Agora que restaram os R$ 10,00, como citado no problema, encontramos o número de pagamentos: 6! Alternativa D 12) Deseja-se escrever números nas faces de um cubo, de maneira a formar um dado que, quando lançado, apresente probabilidade de que saia um número múltiplo de três igual a 1/2, e probabilidade de que saia um número ímpar igual a 2/3. Para satisfazer a condição desejada, as faces do cubo podem ser numeradas com os números da sequência: (A) 1, 2, 3, 5, 5, 6 (B) 1, 2, 3, 3, 4, 6 (C) 1, 2, 3, 3, 5, 6 (D) 1, 2, 3, 4, 4, 6 (E) 2, 3, 3, 3, 5, RESOLUÇÃO: Como um dado tem 6 faces, para que a chance obter um número múltiplo de 3 seja de 1/2, precisaremos de ter 3 números pares, pois assim teremos 3 chances em 6 (3/6) que, simplificado dá 1/2, ok? As duas únicas alternativas que satisfazem essa condição são B e C, pois possuem os valores 3, 3 e 6. Porque a alternativa E não entra? Porque ela possui QUATRO múltiplos de 3, assim a probabilidade de sair um múltiplo de 3 seria 4/6 = 2/3 o que NÃO é o que queremos. Outra condição dada foi que a probabilidade de sair um número ímpar seja de2/3. Como há 6 faces num dado, ou seja, 6 números, para que a probabilidade seja de 2/3 é necessário que haja 4 números ímpares, pois 4/6 = 2/3, certo? As alternativas que possuem quatro números ímpares são: A (1, 3, 5, 5); C (1,3, 3, 5) e E (3, 3, 3, 5) A única alternativa que satisfez as duas condições foi a alternativa C, 13) Se o perímetro de um quadrado é 20 cm, sua área, em cm2, será: (A) 16 (B) 20 (C) 25 (D) 100 (E) 400 RESOLUÇÃO: Vamos colher as informações e conceitos que temos: 1) O perímetro é a soma dos lados; 2) Todos os quatro lados de um quadrado são iguais; Chamando de L o lado do quadrado, temos que: 4L = 20 => L = 20/4 = L = 5. A área do quadrado é dada por L2, logo a área será: 52 = 25 GABARITO: C 14) Se o nível de uma piscina sobe 2 mm a cada 5 segundos de chuva, quantos milímetros o nível da piscina subirá em 1 minuto? (A) 12 (B) 20 (C) 22 (D) 24 (E) 30 RESOLUÇÃO: Regrinha de três. mm segundos 2 5 x 60 (pois, 1 minuto = 60 segundos) Multiplicando cruzado temos: 5x = 2*60 => 5x = 120 => x = 120/5 => x = 24 mm GABARITO D 15) Em uma negociação sindical, os trabalhadores reivindicam um aumento de 25%, o que elevaria o piso salarial para R$ 1.800,00. Qual é, em reais, o piso salarial atual desses trabalhadores? (A) 1.280 (B) 1.440 (C) 1.600 (D) 1.640 (E) 1.680 RESOLUÇÃO: O total que tinha antes mais o aumento de 25% em cima desse total anterior dará R$ 1.800,00. Ou seja, (100% + 25%)*x = R$ 1.800,00 Para simplificar, 125% = 125/100 = 1,25. Substituindo: 1,25*x = 1 8000 => x = 1 800/1,25 = R$ 1.440,00 GABARITO B. 16) Um agricultor comprou 300 g de sementes de café. Ele pesou-as e verificou que 15 sementes de café pesam juntas 1 g. Quantas sementes de café o agricultor comprou? (A) 600 (B) 900 (C) 1.500 (D) 3.000 (E) 4.500 RESOLUÇÃO: Outra regrinha de três. Gramas sementes 1 15 300 x Multiplicando cruzado temos: x = 300*15 => x = 4.500 GABARITO: E 17) Dois quadrados idênticos de lado 12 cm, ABCD e PQRS são sobrepostos de modo a formar um retângulo de dimensões 12 cm por 20 cm, conforme a Figura a seguir A área, em cm2, do retângulo formado pela sobreposição dos quadrados, representado pela parte sombreada PBCS da Figura, vale (A) 24 (B) 36 (C) 48 (D) 72 (E) 96 RESOLUÇÃO Como os quadrados tem 12 cm de lado, então se apenas uníssemos eles, deveríamos obter um retângulo de 24 cm de base. Porém, o retângulo formado pela sobreposição deles tem 20 cm de base, logo, para termos 20 cm foi retirado x da base, veja: 24 -x = 20 => – x = 20 – 24 => -x = -4 => x = 4 Logo, a base do retângulo PBCS é 4 cm e a sua área será: 12*2 = 48 cm2 GABARITO C 18) A fração 2/13 pode ser representada pela dízima periódica , na qual o traço acima dos algarismos indica que repetem-se infinitamente nessa ordem após a vírgula. Se a dízima fosse escrita sem usar a notação do traço, ou seja, repetindo-se três vezes o período e indicando a continuação por reticências, qual seria o décimo algarismo após a vírgula? (A) 8 (B) 6 (C) 5 (D) 4 (E) 3 RESOLUÇÃO: Como tem-se uma dízima periódica, o período mostrado irá se repetir infinitamente. Logo, basta repetir esse período até chegar no décimo algarismo, veja: 0,1538461538. Logo, o décimo algarismo será 8. GABARITO A. 19) Uma pessoa pretende empreender um negócio no qual precisará de profissionais e ajudantes. Ela possui dinheiro reservado suficiente para pagar, por 3 meses, ou 10 profissionais ou 20 ajudantes. Se, ao abrir o negócio, ela contrata 5 profissionais e 10 ajudantes, por quanto tempo ela poderá pagar seus empregados com o dinheiro reservado? (A) 1 mês e meio (B) 3 meses (C) 4 meses (D) 6 meses (E) 9 meses RESOLUÇÃO: Vamos chamar de P os profissionais e de A os ajudantes. Pelo enunciado tem-se que um profissional cobra o dobro de um ajudante. Em problemas assim, devemos escolher uma variável, ou P ou A neste caso. Achei mais fácil usar a variável P. Já que o dinheiro é suficiente para pagar 10 profissionais por 3 meses, então a quantidade de dinheiro é: 3*10P = 30P. A expressão da quantia contratada será: (5P + 10A)*T = 60A, onde T é o tempo. Como já sabemos que P = 2A, vamos substituir 2A por P que resultará 5P, veja: (5P + 5P)*T = 30P => 10PT = 30P => T = 30P/10P => T = 3. GABARITO B 20) Se Aldo tem 3/4 de um real, e Baldo tem 3/10 de um real, juntos eles possuem (A) R$ 0,90 (B) R$ 0,95 (C) R$ 1,00 (D) R$ 1,05 (E) R$ 1,10 RESOLUÇÃO Aldo tem 3/4 de um real que dividindo-se é igual a R$ 0,75 e Baldo possui 3/10 que dividindo-se é igual a R$ 0,30. E somando R$ 0,75+R$ 0,30 = R$ 1,05. GABARITO D 21) Um comerciante dobrou os preços dos seus produtos em relação aos preços praticados no ano anterior e, logo após esse aumento, anunciou um desconto de 50% em todos os itens. Desse modo, em relação ao ano anterior, os produtos (A) não variaram de preço. (B) tiveram desconto de 25%. (C) tiveram aumento de 25%. (D) tiveram aumento de 50%. (E) tiveram aumento de 100%. RESOLUÇÃO Digamos que o produto custava R$ 10,00. Como dobrou o preço passou a custar R$ 20,00. Se dermos um desconto de 50%, ou seja, da metade do preço teremos R$ 20,00 menos a metade de R$ 20,00, logo R$ 20,00 – R$ 10,00 = R$ 10,00. Assim, o preço NÃO VARIOU. GABARITO A 26) Uma loja vende artigos nas seguintes condições: • pagamento à vista com 10% de desconto ou • pagamento um mês após a compra com 10% de acréscimo. A taxa mensal de juros embutida nas vendas com pagamento um mês após a compra é, aproximadamente: (A) 18% (B) 19% (C) 20% (D) 21% (E) 22% RESOLUÇÃO Vamos pegar um exemplo mais “tangível”. Vamos supor que o produto custa R$ 100,00. À vista, teríamos um desconto de 10%, ou seja o produto custaria 90% do que ele custa, logo o preço seria 0,9*100 = R$ 90,00. Por outro lado, à prazo o preço sofre um aumento de 10%, ou seja, o produto custará 110%, veja: (110/100)*100 = 1,1*100 = R$ 110,00 Do preço à vista para o preço à prazo, temos uma diferença de R$ 110,00 – R$ 90,00 = R$ 20,00. Pergunta-se qual a porcentagem aproximada um mês após a compra. Basta fazer: 20/90 = 0,22 = 22% GABARITO E 34) Um financiamento está sendo negociado a uma taxa nominal de 20% ao ano. A taxa de juros efetiva anual desse financiamento, se os juros são capitalizados semestralmente, é: (A) 12,10% (B) 20,21% (C) 21,00% (D) 22,10% (E) 24,20% RESOLUÇÃO Como a capitalização é semestral, logo são aplicados 20%/2 = 10% a cada semestre. Aplicando a fórmula [(1 + i)^n]-1 = [(1+0,1)^2]-1 = [1,1^2]-1 = 1,21-1 = 0,21 = 21% GABARITO C https://multiensino.wordpress.com/2015/09/22/matematica-prova-liquigas- resolvida-e-comentada-passo-a-passo-parte-1-de-2/
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