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TEORIAS E CONCEPÇÕES DE GADAMER

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TRABALHO 1
TEORIAS E CONCEPÇÕES DE GADAMER
Em “Verdade e Método”, Gadamer, acompanhando os ensinamentos de seu mestre Heidegger, que definia a compreensão como forma de definição do “ser” (o chamado “giro hermenêutico”), vai expor uma teoria a respeito da natureza ontológica da experiência humana identificando-a com a compreensão.
A hermeneutica de Gadamer se distancia do psicologismo da interpretação, como Dilthey, por exemplo, que queria encontrar a intenção do autor do texto. Para aquele primeiro, o interprete que se coloca frente a um texto a quem faz desencadear toda a compreensão. O texto a ser interpretado faz parte da tradição: aquilo que está escrito; o texto teve um sentido quando foi produzido, e guarda essa sua significando essencial, seu horizonte. O interprete não lerá aquele sentido original, pois seu mundo já o outro, sua visão de mundo já é diferente, ele já tem outro horizonte. Essa fusão de horizontes faz o passado revelar-se ao interprete em seu presente. O acesso a tradição se faz por meio dessa fusão; o sentido da tradição, sendo único,  em cada interpretação será paradoxalmente sempre novo, pois o presente do interprete e sempre novo. É dessa maneira que a contribuição do interprete faz parte do sentido da compreensão. A esse fenômeno Gadamer chama história eficaz (Lima, 1983, p. 64).
A eficácia da história está justamente no quanto a tradição se faz entendida pelo filtro que é o interprete em seu presente. Este "filtro" impede uma leitura totalmente objetiva do passado: por isso Gadamer discorda de que seja possível desvendar a intenção do autor, como quer Dilthey. Para questionar essa intencionalidade, Gadamer escolhe a obra de arte como um símbolo de luta contra a objetividade da ciência, objetividade que quer se estender as ciências do espírito (filosofia, arte, história).
TRABALHO 2
MÉTODOS GRAMATICAIS DE INTERPRETAÇÃO
Gramatical: A interpretação gramatical permite desvendar o significado da norma, enfrentando dificuldades léxicas e de relações entre as palavras. Podem surgir questões quanto ao sentido dicionarizado de uma palavra ou quanto a relações entre substantivos e adjetivos ou, ainda, no uso de pronomes relativos.
Lógica: A interpretação lógica permite resolver contradições entre termos numa norma jurídica, chegando-se a um significado coerente. Adotando-se o princípio da identidade, por exemplo, não se admite o uso de um termo com significados diferentes.
Sistemática: A interpretação sistemática, por sua vez, analisa normas jurídicas entre si. Pressupondo que o ordenamento é um todo unitário, sem incompatibilidades, permite escolher o significado da norma que seja coerente com o conjunto. Principalmente devem ser evitadas as contradições com normas superiores e com os princípios gerais do direito.
Histórica: A interpretação histórica assemelha-se à busca da vontade do legislador. Recorrendo aos precedentes normativos e aos trabalhos preparatórios, que antecedem a aprovação da lei, tenta encontrar o significado das palavras no contexto de criação da norma (occasio legis).
Sociológica: A interpretação sociológica, por seu turno, assemelha-se à busca da vontade da lei. Focando o presente, tenta verificar o sentido das palavras imprecisas analisando-se os costumes e os valores atuais da sociedade.
A interpretação teleológica busca os fins da norma legal e a interpretação axiológica busca explicitar os valores que serão concretizados pela norma.
TRABALHO 3
EXERCÍCIO DE HERMENÊUTICA
1-O que é hermenêutica e como ela se diferencia da interpretação?
2-Qual é a relação de hermenêutica e integração do direito?
3-Quando uma interpretação pode ser denominada autêntica?
4-Qual o poder de vinculação das interpretações doutrinais e 
TRABALHO 4
LEGALISMO EXEGÉTICO, TEORIA DA MOLDURA KELSENIANA E PRAGMATISMO JURÍDICO
LEGALISMO EXEGÉTICO: A Escola da Exegese surge na França, logo após a entrada em vigor do Código Civil Napoleônico (1804). Seus principais expoentes foram autores franceses do Séc. XIX, dentre os quais se destacaram Aubry e Rau, Demolombe e Duranton;
As características fundamentais do Legalismo Exegético são: 
a) concepção rigidamente estatal do Direito;
b) interpretação da lei fundada na vontade do legislador;
c) identificação do direito com a lei escrita e o consequente culto do texto da lei;
d) realce dos métodos de interpretação gramatical e sistemático;
e) compreensão da atividade do juiz como uma atividade neutra e o mais objetiva possível; 
TEORIA DA MOLDURA KELSENIANA: Kelsen considera que o Direito a aplicar “forma uma moldura dentro da qual existem várias possibilidades de aplicação, pelo que é conforme ao Direito todo ato que se mantenha dentro deste quadro ou moldura, que preencha essa moldura em qualquer sentido possível.” (Teoria Pura, p. 390)
Recusa, desse modo, que haja apenas uma única interpretação correta. Afirma que, na verdade, várias interpretações possíveis, dentro da “moldura” formada pelas leis de escalão superior e que a escolha, por parte do juiz, de uma entre as várias interpretações possíveis é um ato de vontade e que não pode ser tachado de certo/errado.
De todo modo. Kelsen admite que o juiz, ainda que possua liberdade dentro da “moldura”, encontra-se muito mais limitado do que, por exemplo, o legislador em relação à Constituição. 
PRAGMATISMO JURÍDICO: Pode-se enumerar como sendo quatro aspectos principais de uma visão pragmatista de jurisprudência: a importância do contexto; a não consideração de diversas teorias como sendo certas e imutáveis; a natureza instrumental do Direito; e, por fim, a inevitável presença de diferentes perspectivas.
A valorização do contexto implica na possibilidade de o juiz pragmatista se valer de fontes do âmbito jurídico e também do não-jurídico– dados científicos, técnicos, etc. - para atender às necessidades sociais que se põem no caso concreto. Nota-se que tais recursos são utilizados a critério do juiz pragmatista como meros instrumentos, sem qualquer caráter vinculante. 
A decisão do juiz pragmatista pode levar em consideração a própria experiência do magistrado como fruto do conhecimento do sistema jurídico obtido pela prática. 
O que hoje podemos entender como Pragmatismo Jurídico é que esta forma de pensamento apresenta um teor essencialmente prático: volta-se para o futuro, analisa as necessidades humanas presentes e futuras, e é avesso a princípios fechados, característicos do racionalismo. O juiz pragmatista, ao seguir estes passos, tem como objetivo primordial a escolha da melhor decisão.

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