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Inquerito Policial

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PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
Princípios do Direito Processual Penal 
JUIZ NATURAL 
Intimamente conectado ao princípio da legalidade (nullum crimen sine lege), o 
princípio do juiz natural exigia que somente um órgão previamente constituído 
para o processo de crimes, também anteriormente definidos, isto é, antes de seu 
cometimento, seria competente para O respectivo julgamento. Mas, não só a 
garantia do órgão do Judiciário, mas a pessoa (natural) do juiz, de modo a 
impedir modificações arbitrárias às regras da jurisdição. Posteriormente, por 
obra do Direito norte-americano, acrescentou-se, na elaboração do princípio, a 
exigência da regra de competência previamente estabelecida ao fato, fruto, 
provavelmente, do federalismo adotado desde a formação política daquele 
Estado. 
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
O princípio da presunção de inocência é um instituto previsto no artigo 5º, 
inciso LVII da Constituição Federal de 1988. Refere-se a uma garantia 
processual atribuída ao acusado pela prática de uma infração penal, 
oferecendo-lhe a prerrogativa de não ser considerado culpado por um ato 
delituoso até que a sentença penal condenatória transite em julgado. Esta 
situação, em tese, evita a aplicação errônea das sanções punitivas previstas no 
ordenamento jurídico. Ainda garante ao acusado um julgamento de forma justa 
em respeito à dignidade da pessoa humana. 
CONTRADITORIO 
De acordo com o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, "aos litigantes, 
em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes". Assim, o princípio do contraditório é um corolário do princípio do 
devido processo legal, e significa que todo acusado terá o direito de resposta 
contra a acusação que lhe foi feita, utilizando, para tanto, todos os meios de 
defesa admitidos em direito. 
O contraditório é, portanto, a opinião contrária daquela manifestada pela parte 
oposta da lide. 
 
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA 
 
É o princípio que garante a defesa no âmbito mais abrangente possível. É a 
garantia de que a defesa é o mais legítimo dos direitos do homem. Contém duas 
regras básicas: a possibilidade de se defender e a de recorrer. A ampla defesa 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
abrange a autodefesa ou a defesa técnica (o defensor deve estar devidamente 
habilitado); e a defesa efetiva (a garantia e a efetividade de participação da 
defesa em todos os momentos do processo). É princípio básico da ampla defesa 
que não pode haver cerceamento infundado, ou seja, se houver falta de defesa 
ou se a ação do defensor se mostrar ineficiente, o processo poderá ser anulado. 
Caso o juiz perceba que a defesa vem sendo deficiente, ele deve intimar o réu a 
constituir outro defensor ou nomear um, se o acusado não puder constituí-lo. 
 
Inquérito Policial 
É um procedimento administrativo que tem como finalidade apurar 
materialidade e autoria de um determinado crime. 
 DELEGADO!!! 
Responsabilidade da Policia Judiciária (PC ou PF) 
-Autoria e materialidade do delito 
 Características: 
*Ausência do contraditório 
Possibilidade das partes de fazer parte das provas. 
Art 155 CPP: 
“A autoridade deverá comunicar imediatamente ao juiz da execução o 
descumprimento da pena. 
P.U.: A comunicação prevista neste artigo poderá ser feita por qualquer 
prejudicado.” 
Comentários do Nucci: 
Comunicação do descumprimento: Tanto a autoridade, 
cuidando-se de funcionário público, como os órgãos de 
classe ao qual se vincularem os profissionais impedidos de 
trabalhar, devem comunicar ao juízo da execução penal se 
tomarem conhecimento acerca da infrigência da interdição. 
Comunicação extensível a terceiros: Se um funcionário 
público ou um profissional qualquer estiver impedido de 
exercer sua atividade, naturalmente, o que fizer deverá ser 
desconsiderado (ex. a audiência realizada com a presença de 
advogado interditado do exercício profissional será anulada 
e refeita). Tal medida poderá prejudicar terceiros. Estes 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
também estão legitimados a levar ao conhecimento do juiz da 
execução penal o ocorrido, para que as providencias legais 
sejam concretizadas, especialmente no que toca à 
possibilidade de conversão da interdição em pena privativa 
de liberdade. 
O CPP não chama as provas de provas e sim de 
ELEMENTOS INFORMATIVOS 
O INQUÉRITO POLICIAL É DISPENSÁVEL 
O INQUÉRITO POLICIAL É INDISPÓNIVEL 
O INQUÉRITO POLICIAL PRECISA SER ESCRITO 
O INQUÉRITO POLICIAL É OFICIAL 
*o delegado não pode arquivar inquérito 
Art 4º CPP 
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território 
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais 
e da sua autoria. (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995) 
Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de 
autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. 
Inicio do Inquérito PORTARIA 
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: 
I - de ofício; 
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a 
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
§ 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível: 
a) a narração do fato, com todas as circunstâncias; 
b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de 
convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de 
impossibilidade de o fazer; 
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência. 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
§ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá 
recurso para o chefe de Polícia. 
§ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração 
penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-
la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, 
mandará instaurar inquérito. 
§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, 
não poderá sem ela ser iniciado. 
§ 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá 
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. 
 
Noticia Crime – NOTITIA CRIMINIS 
É a fase preliminar do Inquérito policial. Conforme leciona o professor 
Fernando Capez, dá-se o nome de notitia criminis (notícia do crime) ao 
conhecimento espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial, de 
um fato aparentemente criminoso. É com base nesse conhecimento que a 
autoridade dá início às investigações. 
Toda vez que o delegado tomar conhecimento de um 
crime, será uma NOTICIA CRIME 
 
 EXCETO PELO MP 
 
 Cognição mediata: Também chamada de notitia criminis provocada ou 
qualificada. Ocorre quando aautoridade policial toma conhecimento do 
ilícito por meio de algum ato jurídico de comunicação formal do delito. 
A notitia criminis de cognição indireta pode dar-se por: 
 
• Delatio criminis: É a comunicação por escrito ou verbal, prestada por pessoa 
identificada. (CPP, art. 5º, II). Somente autorizará a instauração do inquérito 
policial nos crimes de ação penal pública Incondicionada. 
QUALQUER PESSOA PODE NARRAR UM CRIME ACONTECIDO 
 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
Art. 5º - Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: .... 
 II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a 
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
 
 • Requisição da autoridade judiciária, do Ministério Público (CPP, art. 5º, II) 
Art. 5º - Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: .... 
II –mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou 
a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
 
 • Requisição da autoridade judiciária, do Ministro da Justiça (CP, art. 7º, §3º, b) 
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: ... 
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra 
brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo 
anterior: 
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 
 b) houve requisição do Ministro da Justiça. 
 
 • Representação do ofendido(CPP, art. 5º, §4º) 
Art. 5º - Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: .... 
§ 4º - O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, 
não poderá sem ela ser iniciado. 
 Cognição imediata: Também chamada de espontânea ou inqualificada. 
Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento direto do ilícito 
através de suas atividades de rotina, de jornais, pela descoberta do corpo 
do delito, por comunicação da polícia preventiva, por investigações da 
polícia judiciária, etc. Caracteriza-se pela inexistência de um ato jurídico 
formal de comunicação da ocorrência do delito. É importante ressaltar 
que se enquadra, ainda, como notitia criminis inqualificada, A 
DELAÇÃO APÓCRIFA (denúncia anônima). Nestes casos, embora 
válida a denúncia, a autoridade policial deve proceder a uma 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
investigação preliminar, com a máxima cautela e discrição, a fim de 
verificar a verossimilhança da informação, somente devendo instaurar o 
inquérito na hipótese de haver um mínimo de consistência nos dados 
informados. 
 
 Cognição coercitiva: Ocorre no caso de prisão em flagrante. Nesta 
hipótese a comunicação do crime é feita mediante a própria apresentação 
de seu autor por servidor público no exercício de suas funções ou por 
particular. (CPP, art. 301 e 302) 
 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes 
deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 
Art. 302 - Considera-se em flagrante delito quem: 
 I - está cometendo a infração penal; 
 II - acaba de cometê-la; 
 III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer 
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que 
façam presumir ser ele autor da infração. 
 
 
 
 
 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
 Qualificada: O noticiante informa o crime e se identifica. 
 
 Inqualificada: Vulgarmente conhecida como denúncia anônima, mas 
também recebe o nome de delação apócrifa. Quando recebida a 
denúncia anônima, deve a autoridade realizar diligências para apurar 
sua veracidade, e só então instaurar o inquérito. 
 
Art 5º, VI – CF : Veda o anonimato 
 
O delegado não pode receber noticia anônima e instaurar inquérito. Ele precisa 
verificar se a noticia é verdadeira ou falsa, ai sim, se verdadeira ele inicia o 
inquérito. 
 
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a 
autoridade policial deverá: 
I – se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que 
se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto necessário; 
II – apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem relação com 
o fato; 
III – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e 
suas circunstâncias; 
IV – ouvir o ofendido; 
V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicavel, do disposto 
no Capítulo III do Título VII deste Livro, devendo o respectivo termo ser 
assinado por duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura; 
VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e 
a quaisquer outras perícias; 
VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se 
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista 
individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de 
ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que 
contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. 
 
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de 
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução 
simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem 
pública. 
 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
DURANTE O INQUÉRITO, O MP PEDE E O DELEGADO FAZ, SE O 
INVESTIGADO PEDIR O DELEGADO TEM A OPÇÃO DE FAZER:::: 
 
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão 
requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juizo da autoridade. 
 
 CARACTERISTICAS DO INQUÉRITO: 
 
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de 
inquérito 
 
ARQUIVAMENTO: 
 
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade 
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá 
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
-------------------/ --------------/--------------- 
 
Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito 
serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido 
ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, 
mediante traslado. 
---------------------------/--------------------------/--------------- 
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à 
elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. 
 
 INCOSTITUCIONAL:::: 
 
 
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de 
despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade 
ou a conveniência da investigação o exigir. 
Parágrafoúnico. A incomunicabilidade não excederá de três dias. 
 
 
 
 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
 Indiciamento: Aquela (s) pessoa (s) são os suspeitos principais. 
 O começo é marcado pela portaria e o final é o relatório (resumo) feito 
pelo delegado 
 
PRAZO: 
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado 
tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o 
prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou 
no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. 
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e 
enviará os autos ao juiz competente. 
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não 
tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 
§ 3º Quando o fato for de dificil elucidação, e o indiciado estiver solto, a 
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores 
diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz 
 
 réu preso réu solto 
Policia Civil 10 dias 30 dias 
Policia Federal 15 dias 15+15 dias 
Lei de toxico 11.343 art 51 30 dias 90 dias 
 
 
Obs: Se o delegado ultrapassar o prazo não acontece nada 
 
 
 Relatório do -> MP destinatário do inquérito 
 
 Oferecera denuncia (inicio do processo) 
 
 Faltou diligencia, ele devolve o inquérito e requisita 
a diligencia 
 
 
 Requer o arquivamento 
 
 
 Requerer o envio dos autos e outro MP (ex: MP Federal) 
 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
 
Arquivamento 
 
Direto: O MP requer o arquivamento para o juiz 
 
1- Falta de provas (coisa julgada formal) SITUAÇÃO MAIS COMUM 
 
2- Atipicidade dos fatos 
 (coisa julgada material) 
 
3- Prescrição 
 
COISA JULGADA FORMAL: É possível desarquiva o inquérito 
COISA JULGADA MATERIAL: Não é possível desarquivar o inquérito 
 
 
Desarquivamento 
 
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade 
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá 
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
 
 Noticia de prova 
 
Sumula STF 524: 
 
Arquivado o Inquérito Policial, por despacho do Juiz, a requerimento do 
Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. 
 
 
 
 Denuncia: Prova Nova 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
 
 
 
JUIZ NÃO PODE OFERECER DENUNCIA 
 
 
Implícito: Quando o MP se silencia diante de um dos investigados. 
 
DECISÃO DO STF: Diz que não é possível essa hipótese 
 
Indireto: Requer os autos para outro membro do MP (Requerer ao juiz) 
 
Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, 
requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de 
informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará 
remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá 
a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou 
insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a 
atender. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
 Ação Penal Pública 
Art 24 ao 62 CPP 
 
Princípios: 
 Obrigatoriedade: Terminado o inquérito policial, se existir prova de 
materialidade e indícios de autoria, o MP é obrigado a oferecer a denuncia. 
 Indisponibilidade: Depois que o MP começar a denuncia, ele tem que ir até 
o final, em hipótese nenhuma ele pode desistir. 
(Ele pode pedir a absolvição no final do processo) 
 
Incondicionada EM REGRA, A MAIS USADA 
Os crimes em que a APPI, ele pode iniciar o processo independente da vontade 
da vitima, o processo depende apenas do MP. 
 
Pública Condicionada à Representação 
O MP somente poderá iniciar o processo se a vitima ou representante legal se 
manifestarem. 
Se o ofendido chegar a falecer, ele pode ser representado pelo: 
Cônjuge 
Ascendente 
Descendente Retratar Denuncia= Retirá-la 
Irmão 
 
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. 
 
Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por 
procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao 
juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. 
DECADÊNCIA: 
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, 
decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do 
prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do 
 PROFESSOR MAURICIO 
 PROCESSO PENAL I 02/2016 
 FABRINE SOARES 
crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o 
oferecimento da denúncia. 
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou 
representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, 
e 31. 
 
 
 
Pública Condicionada à requisição do Ministério da Justiça 
São crimes contra a honra do presidente e do chefe de Estado. 
Crimes: Injuria, Calunia e Difamação 
 (DECADÊNCIA não existe para esse crime)

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