apostila casamento

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do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 1
do Planejamento 
àCelebração 
em Grande Estilo
Casamento:
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 2
© Senac-SP 2012
Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo
Gerência de Desenvolvimento
Luciana Bom Duarte Fantini
Coordenação Técnica
Marcelo Dias Calado
Apoio Técnico
Cristina Aparecida Morselli
Elaboração do Recurso Didático
Ana Costa
Atualização
Vanda Mazza
Editoração e Revisão
Globaltec Editora Ltda.
Versão 2013
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 3
Tema 2 / 5
Papel do organizador / 6
Perfi l profi ssional / 8
Afi nal, o que é ética? / 8
Mercado de Casamentos / 9
Tema 3 / 14
Curiosidade e peculiaridades / 15
Cultura Geral / 17
Tema 4 / 19
A união religiosa / 20
Cerimonial das principais religiões / 20
Casamento católico / 22
Casamento judaico / 23
Tipos de Cortejo / 25
Tema 5 / 29
Atendimento ao cliente / 30
Competências e habilidades profi ssionais / 31
Competências e habilidades pessoais / 32
Marketing pessoal / 32
Comunicação como instrumentodo marketing pessoal / 33
Conhecimento como instrumento do marketing pessoal / 33
Tema 6 / 37
Planejamento / 38
Tema 7 / 47
Empreendedorismo / 48
Tema 8 / 53
Conceitos / 54
Gestão fi nanceira do casamento / 56
Entradas e Saídas / 58
Assessoria aos noivos / 59
Tema 9 / 60
Logística / 61
Tema 10 / 66
Fontes e recursos / 67
Marketing de relacionamento / 67
Formação de parcerias / 67
Tema 11 / 75
O local da cerimônia e da festa / 76
Tema 12 / 77
Comunicação Geral / 77
Tema 13 / 83
O poder da imagem / 84
Conceitos de ambientação / 84
Sumário
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 4
Tipos de cenografi a e ambientação / 84
Tendências / 85
Critérios decisivos / 85
Tema 14 / 86
Modalidades de serviços de A&B / 87
Cardápio da festa / 87
Critérios / 91
Combinações / 91
Degustação / 91
Tipos de serviços de mesa / 92
Tema 15 / 94
Bebidas / 95
Combinações / 95
Degustação / 95
Controle geral / 95
Tema 16 / 96
O doce da festa / 97
Bolo / 98
Noivinhos / 99
Bem-casado / 99
Lembrancinhas / 99
Tema 17 / 100
Gestão Musical
Tema 18 / 106
A roupa do casamento / 107
Noiva / 107
Noivo / 111
Mães e madrinhas / 112
Damas e pajens / 112
As fl ores no casamento / 113
Tema 19 / 117
Fotografi a e fi lmagem / 118
DVD / 118
Livros / 118
Site / 119
Clipe / 119
Banner / 119
Outros serviços / 119
Tema 20 / 120
Mensagem fi nal / 121
Conduta profi ssional – Resumo Geral / 121
Glossário / 122
Referências de Sites e Fontes Diversas / 122
Entidades profi ssionais / 122
Sumário
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 5
Tema 2 
TÓPICOS:
 » Papel do Organizador
 » Perfi l Profi ssional
 » Ética
 » Mercado Profi ssional
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 6
Papel do organizador
No Brasil, a atuação dos organizadores teve início há 25 anos, com o planejamento e 
coordenação de eventos empresariais.
O casamento é o maior evento familiar e, com as atividades profi ssionais das mulheres 
(tanto noivas como mães de noivas), passou a ser necessária a contratação de um 
profi ssional para ajudar no planejamento e coordenação do casamento.
Cabe ao organizador planejar as ações, apresentar fornecedores, administrar o budget 
do evento e cuidar do cerimonial.
Deveres
• Conhecer o mercado de casamento e ter a visão geral de todas as etapas desse evento.
• Saber dimensionar o evento e fazer um orçamento realista.
• Apresentar de forma clara e ética os custos para os noivos.
• Buscar as melhores opções de serviços levando em conta qualidade e preço.
• Coordenar a atuação de cada fornecedor envolvido.
• Agir como porta-voz dos noivos diante dos fornecedores.
• Coordenar todas as atividades no dia do casamento.
• Resolver as emergências e os imprevistos.
• Servir como mediador nos casos de discussão entre familiares.
Obrigações
• Orientar os noivos na assinatura de contratos.
• Aconselhar no caso de dúvidas.
• Ter jogo de cintura para encarar momentos de estresse.
• Garantir o cerimonial e o bom funcionamento do evento.
• Ser criativo e buscar soluções para imprevistos no dia do casamento.
Tema 2 
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Casamento: 7
Uma das missões do organizador é administrar confl itos. 
Entre os mais comuns estão:
• Divisão do número de convidados entre as duas famílias;
• Divisão de custos entre as partes;
• Defi nição dos trajes: modelo e cor;
• Dimensionar número de padrinhos de acordo com o local da cerimônia;
• Ajudar a noiva a realizar o seu sonho, e não apenas o da família;
• Ajustar o cerimonial com o desejo e costume das famílias.
• Quanto se cobra pelo serviço de organização?
• O profi ssional pode fi xar uma porcentagem que varia de 5% a 15% do valor total do 
evento. E dividir os pagamentos em vezes, dependendo do tempo que acompanhará 
os noivos.
• É possível também estabelecer um valor fi xo pela coordenação do começo ao fi m.
• Ou ainda unir as duas modalidades acima.
• O custo dos serviços dependerá da experiência que o profi ssional tem e sua atuação 
no mercado.
• É importante avaliar o tipo de serviço que será prestado, a complexidade e o tempo 
disponibilizado para a realização do casamento.
Tema 2 
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Casamento: 8
Perfi l profi ssional
O perfi l do profi ssional de casamentos difere do de profi ssionais de outros segmentos, 
basicamente por conta de seu envolvimento mais direto e pessoal.
Vale destacar algumas características principais:
• Conduta ética;
• Organizado;
• Paciente;
• Comprometido;
• Criativo;
• Comunicativo;
• Dinâmico;
• Discrição;
• Sensibilidade.
Afi nal, o que é ética?
O termo “ética” deriva do grego “ethos” (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um 
conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.
A ética serve para que haja equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que 
ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com 
as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. 
Do ponto de vista da fi losofi a, a ética é uma ciência que estuda os valores e princípios 
morais de uma sociedade e seus grupos.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a 
ética de determinados grupos ou locais específi cos. Neste sentido, podemos citar: ética 
médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética 
jornalística, ética na política, etc.
Tema 2 
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Casamento: 9
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade à qual pertence é chamada de antiética, 
assim como o ato praticado.
Todos os atos humanos devem se alicerçar em conduta ética, com princípios que a 
fundamentem para que possa exteriorizar o seu comportamento moral.
Mercado de Casamentos
(fonte Revista ISTO É – Julho/2011)
De uma festa familiar e íntima, o casamento, no Brasil se transformou no grande 
acontecimento social da família, envolvendo, mais do que familiares e amigos, relações 
de negócios.
A maioria das festas é grandiosa e com alta produção de cenários, shows, música ao vivo 
e outras atrações.
No Brasil, mesmo no segundo e terceiro casamentos, as festas são suntuosas.
CASAMENTOS PERSONALIZADOS
Novas tendências que se consolidam no Mercado de Casamentos no Brasil
• RECASAMENTOS
• UNIÃO HOMOAFETIVA
• UNIÃO DE MULHERES QUE SE UNEM A HOMENS MAIS JOVENS
• A INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA DO CASAL
• CASAIS QUE VIVEM EM CASAS SEPARADAS
São fatores relevantes e importantesque mudaram o Cenário Econômico e Social 
dos Casamentos no Brasil desde 2000 a 2009, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de 
Geografi a e Estatística).
 
Tema 2 
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Casamento: 10
732.730
CASAMENTOS RECASAMENTOS
FONTE: ESTATÍSTICAS DO REGISTRO CIVIL DO IBGE
SEPARAÇÕES
121.653
65.662
122.780
66.110
710.116
126.503
71.639
715.166
135.564
77.490
748.981
130.527
87.564
806.968
150.714
95.186
835.846
162.244
107.354
889.828
180.455
121.096
916.006
188.090
135.184
959.901
174.747
136.984
935.116
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Uniões Separações
Tema 2 
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Casamento: 11
RECASAMENTOS
Esta nova tendência cresceu e mudou novamente o cenário do Mercado de Casamentos 
no Brasil. Nesta última década (2000 a 2009), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de 
Geografi a e Estatística), os recasamentos estão em alta. Em 2009, o número de casamentos 
aumentou em 28%, comparado a 2000. O número de separações aumentou em 43% e os 
recasamentos (segundo, terceiro e quarta união registrada) aumentaram: no ano 2000 
foram realizados 65mil casamentos registrados e em 2009 foram registrados 136 mil 
casamentos.
Um dos fatores que contribuíram para este aumento foi a mudança do Código Civil. A 
partir de 2010, não existe mais prazo para o divórcio e o casal não precisa mais esperar 
dois anos para se separar – não precisam mais explicar os motivos e o divórcio pode 
ser ofi cializado em cartórios. Uma nova lei foi criada neste mesmo ano, e coloca como 
obrigatoriedade o regime de separação de bens para quem se casa depois dos 70 anos. 
Os três regimes – comunhão total, parcial e separação total dos bens – podem ser 
escolhidas livremente pelo casal. Foi criado um novo regime: a participação fi nal nos 
bens adquiridos ao longo do casamento, exceto os recebidos por herança ou doação.
UNIÃO HOMOAFETIVA
O Supremo Tribunal Federal, a partir de maio de 2011, passou a reconhecer a união 
Homoafetiva. A família começa a ser constituída não apenas pelo casamento entre 
homem e mulher, mas também pela união estável entre duas pessoas.
UNIÃO DE MULHERES QUE SE UNEM A HOMENS MAIS JOVENS
Esta união no passado era vista como fora dos padrões sociais e familiares impostas pela 
sociedade. Eram banidas, pois a sociedade considerava somente o homem como chefe 
Patriarcal e mulher obedecia a ordens do seu marido e cuidava apenas das tarefas do 
lar e gerava fi lhos. Hoje, se reconhece a mulher como capaz de sustentar e formar uma 
família ajudando o homem trabalhando e somando sua renda familiar, não abdicando 
de suas tarefas de gerar fi lhos e cuidar das tarefas do lar.
Tema 2 
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Casamento: 12
A INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA DOS NOIVOS 
PARA CUSTEAR SEU PRÓPRIO CASAMENTO
Hoje em dia, o casal fi nancia sua festa de casamento; não depende mais da ajuda fi nanceira 
de seus pais para se casare. Existe uma grande faixa de homens e mulheres também que 
optam em se casar depois dos 30 anos – moram ainda com seus pais ou sozinhas e, após 
se formarem e se consolidarem profi ssionalmente em suas carreiras, resolvem casar e 
ter fi lhos. Outras pessoas muitas vezes moram juntas por anos e somente após adquirir 
a casa própria e até ter fi lhos resolvem ofi cializar o Casamento.
CASAIS QUE VIVEM EM CASAS SEPARADAS
São casais que não abrem mão de sua independência, hábitos e costumes pessoais se 
casam legalmente optando livremente por um regime do Código Civil e vivem em casas 
separadas.
A INDÚSTRIA DO CASAMENTO
O Mercado matrimonial movimenta R$ 10 bilhões por ano (BASE 2009). São mais de mil 
empresas voltadas para o setor apenas no Estado de São Paulo.
Em um único sábado na cidade de São Paulo, segundo dados fornecidos pela 
ABRAFESTA – Associação dos Profi ssionais, Serviços para Casamento e Eventos 
Sociais, em julho/2011, para a revista ISTO É – A indústria do casamento movimenta 
mais de três mil fl oristas, 1,4 milhão de fl ores, mil bartenders, três mil funcionários de 
montagem e limpeza e nove mil garçons e ajudantes. Quase sempre são organizadas 
festas grandiosas com alta produção, luxo e glamour envolvendo custos altos.
Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística, são gastos, em média, 
em um casamento, R$ 35mil.
Tema 2 
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Casamento: 13
COMPORTAMENTO
QUAIS SÃO OS MOTIVOS QUE LEVAM 
AS PESSOAS A SE CASAREM NOS DIAS DE HOJE?
SERÁ QUE O AMOR É O GRANDE RESPONSÁVEL 
AINDA PELAS UNIÕES ENTRE DUAS PESSOAS?
É certo que ninguém gosta de viver sozinho, mas existem aspectos de comportamento 
afetivo interessantes observados ao longo dos anos por especialistas, principalmente 
quando se trata do assunto CASAMENTO.
 
 
 
 
 
 
Algumas vantagens do
Casamento
Pesquisas 
científi cas 
comprovam que 
pessoas casadas 
vivem mais do 
que as solteiras
Companhia para 
realização de 
viagens
Fonte: Psicanalistas Susan Guggenheim e Maria Tereza Maldonado
Parceria para 
ajudar nos 
cuidados 
pessoais, com 
a saúde e com 
a alimentação
Possibilidade de 
compartilhar projetos 
de vida e vencer 
conjuntamente 
os desafi os
Presença em casa de um 
interlocutor de confi ança 
para desabafar sobre 
difi culdades da vida 
pessoal
Tema 2 
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Casamento: 14
Tema 3
TÓPICOS:
 » Cultura Geral 
 » Rituais, Leis e Tradições 
do Casamento Católico
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Casamento: 15
Curiosidade e peculiaridades
Marrocos
Tradicionalmente, há festas separadas: para os familiares e amigos do noivo, na casa dos 
pais dele; e para os parentes e conhecidos da noiva, na dos pais dela. Em determinado 
momento da celebração, o noivo, acompanhado de alguns membros de sua família, vai 
à casa da noiva e a conduz de volta à sua, onde a festa continua.
Singapura
O governo mantém duas agências de casamento ofi ciais: uma para quem tem diploma 
universitário e outra para os menos educados. A função de “cupido” do governo foi 
iniciada nos anos 1980, pelo primeiro-ministro Lee Kuan Yew, que tinha uma fi lha 
única, formada em universidade.
Filipinas
Durante a festa de casamento, há uma competição entre os convidados do noivo e da 
noiva para ver que lado doa mais dinheiro aos recém-casados. Cabe à noiva arrecadar 
dinheiro entre os familiares e amigos do noivo, oferecendo-lhes bebida; e vice-versa.
Tailândia
Nas celebrações budistas, um astrólogo ou monge determina o horário da cerimônia. 
Não são feitos votos nem promessas. Um monge unge a testa dos noivos com água benta. 
Mais tarde, as mãos unidas dos noivos recebem água benta, que pinga sobre cumbucas 
com fl ores. Os convidados também abençoam os noivos jogando água sobre suas mãos.
Índia
Um antigo costume Sikh teve origem quando as pessoas ainda não tinham calendários. 
Cinco dias antes do casamento, a família do noivo presenteava a família da noiva com 
um cordão de cinco nós. A cada dia um nó era desfeito, para que a data da cerimônia não 
fosse esquecida em meio à excitação e confusão dos preparativos.
Tema 3
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 16
Laos
No passado, os recém-casados eram levados ao seu quarto, na noite de núpcias, por uma 
respeitável senhora da comunidade. Flores eram arranjadas no meio da cama, de forma 
a dividi-la em duas metades. Marido e mulher deviam então dormir juntos três noites 
sem cruzar a barreira das fl ores, para demonstrar fi rmeza de caráter.
Coréia
Solteiros e solteiras são frequentemente interrogados se em breve estarão “comendo 
macarrão”. Isso porque o prato faz parte do cardápio de toda festa de casamento.
Japão
Umanoiva japonesa chega a vestir até cinco roupas durante seu casamento – uma para 
ir ao templo, outra para a cerimônia, uma terceira para receber os cumprimentos, uma 
quarta para jantar e a última para se despedir.
Estados Unidos
Uma das tradições americanas é o cortejo das amigas da noiva como damas de honra, 
todas com o mesmo vestido. Outro ritual é a noiva usar uma liga azul, que durante a 
festa é retirada pelo noivo e atirada aos amigos solteiros.
Europa
Vêm da Europa muitas das tradições realizadas até hoje em muitos países. A mais 
importante delas é o vestido branco, utilizado pela Rainha Vitória da Inglaterra.
Tema 3
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Casamento: 17
Cultura Geral
Tradições e Rituais
• O vestido branco
• O buquê
• O beijo que encerra a cerimônia
• A aliança na mão esquerda
• O arroz
• O bolo
O vestido branco
Foi a rainha Vitória, da Inglaterra, que inaugurou o visual de noiva, preferido até hoje, 
ao se casar de branco em meados do século XIX. Até então, as noivas usavam vestidos 
coloridos, preferencialmente em tons de vermelho e dourado, com pedrarias. Associado 
à pureza, o branco também passou a indicar a condição de virgindade da noiva. Com o 
tempo e a evolução dos costumes, essa conotação se perdeu.
O buquê
Surgiu na Grécia Antiga como amuleto contra a inveja e o mau-olhado. O buquê era 
feito de ervas, ramos e alho. Mais tarde, passou a ser confeccionado com fl ores (símbolo 
de pureza, fertilidade e amor). Hoje, no Brasil, retomou-se um antigo ritual católico em 
que o buquê usado pela noiva é depositado no dia seguinte aos pés do santo de devoção. 
Por conta disso, muitas noivas encomendam dois buquês. Um para entregar na igreja e 
outro para jogar às solteiras.
O beijo que encerra a cerimônia
Na Roma Antiga, o beijo era usado para selar contratos e compromissos. O cristianismo 
incorporou o beijo na cerimônia de casamento e, ocorrendo no fi nal, signifi cava um 
novo status de vida para o casal.
Os romanos também acreditavam que no ato de beijar um pouco da sua alma era 
entregue ao outro junto com a respiração.
Tema 3
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Casamento: 18
A aliança na mão esquerda
A tradição de usar um anel como símbolo de casamento surgiu entre os antigos egípcios, 
que trocavam alianças de feno, couro e marfi m para perpetuar o amor, pois viam no 
círculo o símbolo da eternidade. O costume de usar o anel no dedo anular da mão 
esquerda também teve início com essa civilização. Eles acreditavam que as veias da mão 
esquerda estavam diretamente conectadas ao coração.
O arroz
O costume de jogar arroz nos recém-casados vem de uma tradição chinesa de mais de 
2.000 anos e simboliza os votos de todos os convidados para que haja fartura na vida do 
novo casal. No Brasil, algumas igrejas proibiram o uso de arroz ao fi m da cerimônia, por 
problema de segurança e ecologia: muitos convidados escorregavam e os passarinhos 
acabavam comendo o cereal e passavam mal. Muitos trocaram o tradicional arroz por 
pétalas de rosas ou confeitos de açúcar.
O bolo
Na Roma Antiga, as cerimônias de casamento encerravam-se com a quebra de uma fi na 
fatia de pão acima da cabeça da noiva. Quanto maior o número de migalhas, maiores 
seriam a felicidade e o número de fi lhos do casal. Depois, os pequenos pedaços eram 
distribuídos entre os convidados. Com o passar do tempo, aumentaram o tamanho e 
a quantidade de pães, para que nenhum convidado fi casse sem a sua fatia. Bem mais 
tarde, com a introdução do açúcar na Europa, os franceses criaram os bolos de noiva, 
como hoje os conhecemos.
Tema 3
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Casamento: 19
Tema 4
TÓPICOS:
 » Casamento Católico – 
Liturgia Matrimonial
 » Leis ecumênicas
 » Documentação
 » Tradições
 » Protocolos
 » Tipos de cortejos
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 20
A união religiosa
É do casamento religioso que provêm as imagens que todos conhecemos: a noiva de 
branco, véu e grinalda, diante do altar. Hoje, a união religiosa também tem efeito legal, 
bastando para isso ser registrada em cartório.
Na hora do enlace espiritual, quando noivo e noiva têm a mesma religião, a opção é clara. 
Quando cada um professa um credo, é preciso ou escolher uma religião – o que implica 
em conversão de um dos dois à fé do outro –, ou realizar uma cerimônia ecumênica, ou 
ainda optar por uma simples bênção.
Cerimonial das principais religiões
A maioria das religiões inclui os seguintes elementos:
Boas-vindas
São as primeiras palavras ditas pelo religioso aos convidados, explicando o motivo da 
reunião – e dando o tom do evento. Tradicionalmente, o padre diz: “Queridos irmãos, 
estamos hoje aqui reunidos na presença de Deus para testemunhar a união deste homem 
e desta mulher em santo matrimônio”.
A escolha de cada um
É a parte da cerimônia em que os noivos declaram estar ali se casando por livre e 
espontânea vontade.
A entrega da noiva
Em algumas cerimônias protestantes mais tradicionais, há um momento em que o 
religioso pergunta “Quem entrega esta mulher para se casar com este homem?”. O pai 
da noiva, que com ela atravessou a nave, responde: “Eu a entrego”.
Esse diálogo data dos tempos em que a fi lha era transferida como propriedade do pai 
para a propriedade do marido. Hoje, muitos casais preferem mudar as palavras ditas. 
Exemplos: “Quem apoia este casamento?”, ou ainda “Quem abençoa esta união?” E então 
os pais de ambos os noivos, ou até mesmo toda a congregação, podem responder: “Nós 
apoiamos” ou “Nós abençoamos”.
Tema 4
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Casamento: 21
Os votos
São as promessas feitas pelos noivos, em público, proclamando sua intenção de amar, 
respeitar e acompanhar o outro. Tradicionalmente, a noiva promete, entre outras coisas, 
“obedecer” o marido. Hoje, muitos casais trocam esse verbo por outros mais de acordo 
com os dias atuais.
A troca das alianças
Os noivos trocam as alianças, símbolo do casamento. Neste momento, muitos casais 
dizem algumas palavras, como: “Com esta aliança, eu, noiva, recebo a ti, noivo, como 
meu amado marido, etc”.
O pronunciamento
Ao fi nal da cerimônia, o religioso vai declarar os noivos marido e mulher. 
Tradicionalmente, as palavras são: “Eu os declaro marido e mulher. Aquilo que Deus 
uniu, o homem não separa”.
O beijo
É o primeiro beijo do novo casal, dado ainda no altar. Não precisa ser um selinho, mas 
também nada de arroubos apaixonados. Todos os olhos estão grudados nos noivos, e é 
hora de manter a postura.
Documentos
• De identidade
• Certidão de batismo
• Comprovante de realização do curso dos noivos
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 22
Casamento católico
O casamento é um dos sete sacramentos da Igreja Católica. Para que possa ser celebrado, 
ambos os noivos precisam ter recebido outros sacramentos: o batismo, a primeira 
comunhão e o crisma. É necessariamente realizado em igreja católica, a não ser que o 
bispo da diocese autorize de outra forma. Em geral, os convidados da noiva se sentam à 
esquerda (considerando que entrem pelos fundos da igreja, tendo o altar à sua frente), e 
os do noivo fi cam à direita. Esses também são os lados em que os noivos se posicionarão 
quando estiverem diante do altar. A cerimônia começa com a chegada do noivo ao altar. 
Ele entra pela porta da sacristia, por onde também podem entrar os padrinhos – os do 
noivo fi cam ao lado dele e os da noiva vão para o outro lado. Algumas famílias preferem 
a entrada dos padrinhos em cortejo, atravessando a nave da igreja.
Quando se opta pelo cortejo, a porta da igreja deve ser fechada após a entrada dos 
padrinhos, para só voltar a ser aberta para a entrada da noiva. A entrada da noiva pode 
ser precedida por um cortejo de damase pajens. Ou o cortejo pode ser simplifi cado, com 
a entrada apenas da noiva e de seu acompanhante, em geral o pai. Na ausência do pai, ela 
pode ser acompanhada por um avô, tio, irmão ou pessoa de sua escolha. O noivo recebe a 
noiva na entrada do altar, beijando-lhe a face ou a mão, após cumprimentar o pai.
Com o aumento do número de padrinhos e as cerimônias realizadas fora, pode-se 
deslocar os pais dos noivos para uma posição à frente dos padrinhos e com maior 
destaque. Tem início o casamento propriamente dito. O padre conduz a cerimônia, que 
dura cerca de meia hora. Quando a cerimônia é celebrada durante uma missa, a missa 
nupcial, o evento dura cerca de uma hora e inclui comunhão – apenas para os noivos 
ou para todos os convidados. Na cerimônia há leitura de passagens bíblicas escolhidas 
pelos noivos, sermão do padre e cânticos. O ponto alto são os votos, quando os noivos 
declaram um para o outro que se aceitam como esposos. Eles trocam alianças e são 
abençoados pelo padre, que os pronuncia marido e mulher. O novo casal se beija. Os 
noivos cumprimentam os padrinhos. A noiva se dirige primeiro aos padrinhos do noivo, 
e vice-versa. A cerimônia é encerrada pelo padre, que abençoa todos. Os noivos são os 
primeiros a deixar a igreja, seguidos pelas damas e pajens, pais e padrinhos, sempre de 
forma alternada: um casal do lado da noiva é seguido por um casal do lado do noivo. Os 
convidados seguem esse cortejo fi nal.
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 23
Casamento judaico
Há três principais correntes no judaísmo: ortodoxa, conservadora e reformista. Como 
regra geral, os ortodoxos e conservadores não realizam casamentos de judeus com 
pessoas de outras fés. Os reformistas podem até fazê-lo, mas isso dependerá do rabino 
e da congregação em questão. O casamento judaico é celebrado por um rabino e pode 
ser realizado numa sinagoga ou não – muitos noivos preferem se casar em clubes, bufês, 
salões de hotéis ou mesmo em casa, e isso é perfeitamente aceitável. No altar fi cam o 
rabino e o chazan (cantor).
De acordo com a lei ortodoxa, os casamentos judeus não podem ser realizados durante 
o Sabbath (do pôr-do-sol da sexta-feira ao pôr-do-sol do sábado) e os feriados religiosos. 
A maioria dos casamentos acontece na noite de sábado ou no domingo. Nas cerimônias 
judaicas, o lado esquerdo da sinagoga é reservado à família e aos amigos do noivo; 
o lado direito é ocupado pela família e amigos da noiva (o oposto do que ocorre nas 
cerimônias católicas). A cerimônia segue uma estrutura bastante similar à do casamento 
católico, com a expressão dos votos, a troca de alianças, o pronunciamento do rabino, 
declarando os noivos marido e mulher, e o beijo do novo casal. Toda a cerimônia ocorre 
sob a Chupah (pronuncia-se “Rupá”), espécie de tenda que lembra os tempos nômades de 
Abraão, quando os judeus se casavam ao ar livre, no deserto. Naquela época, a cobertura 
protegia os noivos dos elementos naturais e criava um espaço santo. Hoje, representa a 
nova casa dos noivos, aberta aos familiares e amigos. O pai e a mãe do noivo e da noiva 
fi cam de pé, sob a Chupah, durante toda a cerimônia. A Chupah pode ser enfeitada com 
– ou mesmo todinha feita de – fl ores frescas. Geralmente, é erguida diante de um fundo 
atrativo, em um dos lados do espaço onde se realizará a cerimônia, ou diante do arco na 
sinagoga. Nas cerimônias ortodoxas, ao chegar à Chupah, a noiva dá a volta três ou sete 
vezes ao redor do noivo. A Bíblia menciona três vezes, signifi cando as três obrigações do 
marido: alimento, vestuário e relações conjugais; sete é o número de dias que Deus levou 
para criar o universo. Em dois momentos da celebração são feitos rituais com vinho, que 
os noivos tomam da mesma taça. Logo após a troca de alianças, o rabino lê a Ketubá, 
nome dado ao contrato de casamento – que pertence à noiva – e lista os seus direitos. 
Em cerimônias ortodoxas, apenas o noivo assina a Ketubá, geralmente momentos antes 
ou durante a celebração da boda. Um dos destaques são as Sete Bênçãos, recitadas pelo 
rabino e convidados escolhidos pelos noivos. Elas se referem à criação do mundo e dos 
homens, à sobrevivência do povo judeu e de Israel, ao casamento, à felicidade do casal 
e à criação de uma nova família. São ainda uma lembrança de que os objetivos da vida 
não podem ser egoístas, mas voltados para a melhora do mundo e a glória de Deus. Por 
fi m, o noivo, e às vezes também a noiva, pisam em uma taça envolta em um guardanapo. 
Quando o objeto se quebra, os convidados gritam Mazel Tov, que signifi ca boa sorte. O 
gesto é um lembrete da destruição do templo de Jerusalém e de outras calamidades que 
abateram o povo judeu e que não podem nunca ser esquecidas, nem no momento da 
celebração. A cerimônia termina com os noivos deixando a sinagoga e sendo seguidos 
pelos pais da noiva, depois os pais do noivo, damas e pajens, padrinhos, cantor e/ou 
rabino. A congregação vem na sequência.
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 24
Os recém-casados se retiram para um espaço privado, o Yichud. Essa tradição lembra 
os tempos antigos, quando o noivo levava a noiva para sua tenda a fi m de confi rmar o 
matrimônio. Hoje, esse momento a sós, em geral 15 minutos, simboliza a consumação do 
casamento e demonstra o direito dos noivos à privacidade. Um olha nos olhos do outro 
e, geralmente, cada um serve ao outro algo para comer.
Quando entre os convidados há presença de personalidades e autoridades constituídas 
(exercendo cargos públicos), deve-se:
Ter uma equipe de recepção que possa identifi car os convidados que terão lugar 
reservado. Reservar os primeiros bancos da igreja, do lado da noiva ou do noivo, 
dependendo da familiaridade e proximidade. Na festa, reservar mesas para acomodar 
essas personalidades, de preferência próximas das mesas das famílias. O receptivo da 
festa também acompanha esses convidados até seus lugares.
Dicas
Observar os regulamentos da Igreja 
e segui-los rigorosamente.
Alinhar o desejo dos noivos e famílias às tradições e normas 
da religião e da igreja em que o casamento será realizado.
Fazer um ensaio antes do casamento 
com os participantes envolvidos no cortejo.
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 25
Tipos de Cortejo
Opção 1 – Todos entram pela Nave Central
Alternativa de entrada
1. Entram o noivo dando o braço esquerdo para sua mãe.
entrada do sacerdote
2. Entram o pai do noivo dando o braço esquerdo para a mãe da noiva.
3. Entram os padrinhos (homem dando o braço esquerdo para mulher). Primeiro um 
casal do noivo, depois um casal da noiva.
4. Entram daminha à esquerda do pajem.
5. Entram o pai da noiva dando o braço direito para a noiva.
Alternativa de saída
1. Saem os noivos; ele dando o braço direito a noiva.
2. Saem daminha e pajem.
3. Saem pais da noivo.
4. Saem pais do noiva.
5. Saem padrinhos. Primeiro um casal do noivo, depois um casal da noiva.
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 26
Opção 2 - Todos entram pela Nave Central
Alternativa de entrada
1. Entram o pai do noivo dando o braço esquerdo para a mãe da noiva.
2. Entram os padrinhos (homem dando o braço esquerdo para mulher). Primeiro um 
casal do noivo, depois um casal da noiva.
3. Entram o noivo dando o braço esquerdo para sua mãe.
entrada do sacerdote
4. Entram daminha à esquerda do pajem.
5. Entram o pai da noiva dando o braço direito para a noiva.
Alternativa de saída
1. Saem daminha e pajem.
2. Saem pais da noivo.
3. Saem pais do noiva.
4. Saem padrinhos. Primeiro um casal do noivo, depois um casal da noiva.
5. Saem os noivos; ele dando o braço direito à noiva.
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 27
Opção 3 - Todos entram pela Nave Central
Alternativa de entrada1. Entram o noivo dando o braço esquerdo para sua mãe.
2. Entram os padrinhos (homem dando o braço esquerdo para mulher). Primeiro um 
casal do noivo, depois um casal da noiva.
3. Entram o pai do noivo dando o braço esquerdo para a mãe da noiva.
entrada do sacerdote
4. Entram daminha à esquerda do pajem.
5. Entram o pai da noiva dando o braço direito para a noiva.
Obs.: entrada pela nave central.
Alternativa de saída
1. Saem daminha e pajem.
2. Saem os noivos; ele dando o braço direito à noiva.
3. Saem pais do noivo.
4. Saem pais da noiva.
5. Saem padrinhos. Primeiro um casal do noivo, depois um casal da noiva.
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 28
Opção 4 – Entrada pela Sacristia e Nave Central
Alternativa de entrada
1. Entram o noivo dando o braço esquerdo para sua mãe.
entrada do sacerdote
2. Entram os padrinhos (homem dando o braço esquerdo para mulher). Primeiro um 
casal do noivo, depois um casal da noiva.
3. Entram o pai do noivo dando o braço esquerdo para a mãe da noiva
Obs.: entrada pela sacristia – lateral do altar.
4. Entram o pai da noiva dando o braço direito para a noiva
Obs.: entrada pela nave central.
5. Entram daminha a esquerda do pajem (com as alianças) no momento das alianças
Obs.: entrada pela nave central.
Alternativa de saída – Todos pela Nave Central
1. Saem daminha e pajem.
2. Saem noivos.
3. Saem pais da noivo.
4. Saem pais do noiva.
5. Saem padrinhos. Primeiro um casal do noivo, depois um casal da noiva.
IMPORTANTE
Não existem regras estabelecidas.
Uma referência para a defi nição do lugar onde a mulher 
deve se posicionar está contida na Bíblia, 
no Salmo 45:10 (“à direita do rei está sua rainha...”)
Tema 4
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 29
Tema 5
TÓPICOS:
 » Conceitos
 » Competências e 
habilidades profi ssionais
 » Competências e 
habilidades pessoais
 » Marketing pessoal
 » Relacionamento 
interpessoal
 » Ética no atendimento
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 30
Atendimento ao cliente
Existem empresas que organizam departamentos para atender clientes e outros para 
atender consumidores, distintamente.
Cliente consumidor
Cliente externo
O cliente externo é a pessoa ou o grupo de pessoas que utiliza os produtos e/ou serviços 
de sua empresa. O sucesso de uma empresa depende muito da fi delidade de seus clientes.
Cliente interno
O cliente interno – pessoa ou departamento – é aquele que, para realizar o seu trabalho, 
depende do trabalho desenvolvido por outros departamentos da empresa.
Perfi l comportamental de clientes
Normalmente, noivas estão envolvidas no sonho do casamento perfeito. Os diferentes 
tipos de clientes também divergem no que diz respeito ao comportamento. Uma empresa 
pode ter negócios direcionados para o comércio ou para a indústria, ou ser uma empresa 
de prestação de serviços, voltada para qualquer segmento de mercado, dos mais simples 
aos mais complexos.
Entre os fatores que contribuem para que as empresas percam mercado está o tratamento 
dispensado aos clientes. Vale reforçar que a responsabilidade de se relacionar com os 
clientes está nas mãos de todos os colaboradores da empresa, desde a recepção/portaria 
até a presidência da empresa. Ou seja, todos são responsáveis por prestar um excelente 
atendimento aos clientes internos e externos.
Empresa “cuidando” dos clientes
O atendimento afeta o negócio da empresa de várias maneiras: pode afetar a sua 
imagem, a credibilidade dos produtos, os resultados fi nanceiros e operacionais, bem 
como a participação e a permanência da empresa em seu segmento de mercado.
Tema 5
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 31
O valor do cliente
Nesse contexto, lembramos o que diz Philip Kotler, considerado o papa do marketing, em 
sua obra clássica Administração de marketing (12ª edição): “Conquistar novos clientes 
pode custar até cinco vezes mais do que satisfazer e reter os já existentes”. A declaração 
parece simples, entretanto vale lembrar que os clientes de hoje são mais difíceis de 
satisfazer. O cliente do século XXI está mais informado, tem maior consciência dos 
preços praticados no mercado e é facilmente abordado pela concorrência com ofertas 
iguais ou até melhores que as nossas. O maior desafi o, segundo os gurus do marketing, 
não é mais deixar os clientes satisfeitos, pois os concorrentes também podem fazer isso. 
O maior desafi o é conquistar e manter os clientes fi éis ao produto ou serviço oferecido, de 
modo que eles não os troquem por nada... É como encantá-los a ponto de não quererem 
nem olhar mais para um concorrente. Nesse cenário, surge a importância de se estudar 
as melhores técnicas para atender clientes com o objetivo de mantê-los satisfeitos com 
os serviços.
Competências e habilidades profi ssionais
• Habilidade para negociar
• Habilidade para relacionar-se em todos os níveis
• Habilidade para comunicar-se em todos os níveis
• Habilidade para tomar decisões, mesmo sob pressão
• Habilidade para administrar confl itos
Tema 5
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 32
Competências e habilidades pessoais
• Autoestima: reconhecer seus talentos e suas habilidades
• Empatia (colocar-se no lugar do outro)
• Ética: ser leal com os valores e princípios da empresa
• Transparência: admitir erros e acertos (os próprios e os dos outros) e falar claramente
• Coerência: manter nexo entre o discurso e a ação a fi m de obter congruência e gerar 
confi ança
• Solidez de propósitos: ter propósitos claros
• Interação: interagir com superiores e colegas, visando resultados
• Iniciativa: buscar soluções e respostas de boa qualidade
• Independência: saber o que fazer na ausência do responsável
• Equilíbrio: manter o equilíbrio emocional e o bom humor
Marketing pessoal
É muito importante para um profi ssional que deseja progredir saber usar o marketing 
pessoal. Atualmente, conhecer todas as técnicas e informações sobre a profi ssão não 
basta. É preciso saber se relacionar com quem está a sua volta. É preciso saber como 
agir nas mais diferentes situações – desde um almoço com um cliente até a hora certa 
de se negociar um contrato. Nada melhor para seu marketing pessoal do que você 
demonstrar que é uma pessoa ponderada, centrada em seus objetivos e que sempre age 
com maturidade e inteligência. Tenha cuidado com sua aparência pessoal. “Quem se 
ama se cuida” e passa uma boa imagem para os outros. Sua aparência, a forma como 
você se veste, a sua postura, são indicadores de seu espírito vencedor ou perdedor.
Tema 5
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 33
Comunicação como instrumento
do marketing pessoal
Pessoas que sabem manter uma conversa boa e agradável sempre são reconhecidas e 
deixam boas lembranças. A chave para se ter uma boa conversa é ser um bom ouvinte, 
saber escutar o seu interlocutor, sem interrompê-lo a todo o instante, e demonstrar 
interesse no que está ouvindo. Isso fará de você um ótimo ouvinte e, em consequência, 
uma pessoa com quem os outros certamente vão gostar de conversar. Pessoas que falam 
demais e não dão oportunidade para que outros exponham sua opinião podem ser 
consideradas desagradáveis. Evite assuntos como acidentes, doenças, política, religião, 
e críticas a pessoas que não estão presentes no momento da conversa. Demonstre 
que tem um bom nível cultural, evitando erros gramaticais e assuntos que não sejam 
muito interessantes. A melhor alternativa para se melhorar a gramática e ter sempre 
bons assuntos é ler muito – tanto livros como jornais –, escutar e conversar com gente 
interessante e inteligente.
Conhecimento como instrumento 
do marketing pessoal
Informe-se sobre tudo o que está acontecendo no mercado. Mas se lembre:isso não tem 
nada a ver com fofocas e boatos sobre a vida alheia! Seja sempre gentil, criando em torno 
de você uma aura de simpatia. Isso vai lhe render pontos preciosos quando precisar da 
ajuda de alguém. O humor pode não ser fundamental, mas certamente contribui em vários 
aspectos para o bom desempenho de um profi ssional. O sorriso é considerado uma das 
mais antigas ferramentas de marketing, mesmo que seja utilizado inconscientemente. 
Ao praticar o sorriso, desde que de forma natural e sincera, tornamo-nos pessoas mais 
receptivas e automaticamente amáveis. De forma refl exiva, contribuímos para que as 
pessoas com quem mantemos contato ajam assim também.
Tema 5
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 34
Cinco dicas de Marketing Pessoal para garantir seu sucesso 
como profi ssional Organizador de Casamentos
1. Seja o primeiro em alguma coisa.
2. Valorize a sua marca, você mesmo.
3. Seja criativo, tente, faça diferente.
4. Use a terapia do sorriso.
5. Aja como um vencedor!
Etiqueta social
É a arte de boas maneiras e bons costumes. Trata-se de um conjunto de regras e normas 
para estabelecer um bom convívio social.
Comportamento e postura
O comportamento e a postura dizem muito a respeito de uma pessoa. Atualmente, o 
marketing pessoal é muito valorizado e contribui de maneira efetiva na forma como as 
pessoas se relacionam.
Gestos
Acompanham a postura e defi nem perfi s de conduta. Muitos gestos são aproximadores 
e facilitam o inter-relacionamento.
Vestimenta
Os trajes se adéquam a cada ocasião e lugar. Em alguns eventos, o traje é recomendado no 
próprio convite. Para os organizadores de casamento, o traje recomendado habitualmente 
é o preto.
Apresentações
Existem regras próprias para as apresentações pessoais, que basicamente respeitam 
uma hierarquia de precedência.
Tema 5
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 35
Relacionamento interpessoal
O consultor Lívio Callado, em Relacionamentos interpessoais, relembra que todos somos 
responsáveis por nossas atitudes, sejam elas certas ou erradas ao nosso modo de ver. 
Portanto, não existe uma “metodologia pronta” que possa ser seguida no processo de se 
relacionar com o outro.
Atribui-se a Confúcio, o grande sábio, fi lósofo e pensador chinês, a seguinte frase:
 
“Olhe para as qualidades de seu semelhante, e não só as admire, mas tente copiá-las; 
olhe para os defeitos de seu semelhante e, em vez de criticá-los, corrija os seus”.
Como vivemos em sociedade, cabe-nos observar algumas regras básicas para a harmonia 
do convívio e do relacionamento entre as pessoas:
1. Preste atenção tanto no processo quanto no conteúdo de um 
relacionamento.
Normalmente, concentramos nossa atenção no que queremos que os outros façam e não 
nos preocupamos em como obter que façam.
Para extrairmos o máximo rendimento na produção, desviamos nossa atenção da forma 
como pedimos que as ações sejam realizadas, ou seja, não nos atemos às normas de 
segurança e qualidade.
2. Equilibre razão e emoção.
Para tomarmos decisões efi cazes, é necessário equilíbrio. O excesso de emoções ofusca 
o bom senso, e a sua falta reduz a motivação e a compreensão do problema do outro.
3. Saiba como os outros veem as coisas.
A percepção dos fatos e a formação de opinião são altamente pessoais, afi nal todos:
• vemos os fatos de forma diferente;
• focalizamos a atenção de acordo com nossos referenciais, valores e crenças;
• tendemos a nos concentrar nos fatos que reforçam nossos pontos de vista;
• selecionamos as informações que nos interessam;
• rejeitamos as informações que não combinam com nossa opinião.
Tema 5
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 36
4. Estabeleça relações de confi ança.
Em relação à questão da confi abilidade, tendemos a nos perguntar se apenas o outro 
lado é digno de confi ança. De fato, em qualquer relacionamento, só existe um lado que 
podemos controlar: o nosso! Se somos confi áveis, adquirimos força e crédito em relação 
ao que dizemos e propomos.
5. Negocie cooperativamente.
A coerção não infl uencia o outro. É apenas uma atitude destrutiva que reduz as chances 
de sucesso em qualquer tipo de relacionamento. Ao contrário, a busca de vantagens 
mútuas é uma atitude construtiva que melhora a solução de problemas em conjunto.
Entendendo as diferenças individuais
Como temos percepções diferentes, precisamos estar atentos a essas diferenças para 
garantirmos a qualidade de nosso relacionamento interpessoal.
Entendendo as diferenças interpessoais
Mas, afi nal, o que é percepção? Percepção é a maneira que o homem vive
seu próprio mundo, ou seja, como percebe, sente e imagina esse mundo.
A realidade de cada um de nós é subordinada:
• ao ambiente físico e social em que vivemos;
• à nossa natureza biológica (funcionamento do cérebro e sistema nervoso);
• à nossa personalidade e ao conjunto de experiências que vivemos.
A percepção nunca é absolutamente fi el. Ela é seletiva, limitada ao nosso campo de visão 
e é infl uenciada por variáveis (conhecimentos anteriores, valores, crenças, experiências 
prévias, paradigmas, condicionamentos e preconceitos).
A ética no atendimento é essencial para o profi ssional de casamentos
Portanto, nas relações com clientes e consumidores, devemos:
• Fornecer informações claras, honestas e completas.
• Não depreciar a concorrência.
• Sempre permitir ao cliente acesso a informações adicionais de produtos/serviços,
fazer reclamações, devoluções e cancelamentos.
• Respeito à regulamentação ofi cial (CDC).
Tema 5
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 37
Tema 6
P lanejamento Geral
F erramentas de Controle
TÓPICOS:
 » Conceitos
 » Briefi ng
 » Check-list
 » Cronograma
 » Mailing list
 » Fluxo de Caixa
 » Agenda
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 38
Planejamento
O planejamento de um casamento se inicia com muitas pesquisas. Normalmente, 
quando um casal decide casar e fi car noivos, eles começam a idealizar e defi nir como 
será o casamento. O principal critério para iniciar um bom planejamento refere-se ao 
prazo que antecede o evento.
Observação: Quanto melhor a margem de antecedência, melhores são as condições 
para um planejamento efi ciente.
Requisitos de um bom planejamento
1. Pesquisas
2. Defi nição do orçamento
3. Simulação dos gastos envolvidos
4. Defi nição de todos os detalhes
5. Contratação dos fornecedores
6. Organização geral
7. Acompanhamento criterioso
8. Uso das ferramentas
9. Monitoramento dos pagamentos
10. Margem de prevenção
Check-list
É um roteiro de ações e providências necessárias a serem tomadas pelo organizador do 
casamento. O casamento é feito em algumas horas, mas são as lembranças que fi cam 
para sempre. 
Cronograma
É a ferramenta que organiza todos os itens e providências do casamento na escala de 
tempo e prazo que o antecede.
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 39
Mailing list
Na organização de um casamento, há muitos momentos delicados e de difícil decisão, 
mas nada se compara à lista de convidados. Antes de defi nir a dimensão da festa, deve-
se levar em conta o tamanho das famílias, a quantidade de amigos dos noivos (modelo 
na página 90 do livro Casar).
Agenda
É uma ferramenta essencial para que as providências sejam bem dimensionadas e 
distribuídas no tempo que antecede o casamento. O profi ssional que acompanhar a 
organização deve manter controle rigoroso sobre as datas agendadas.
Briefi ng
É um levantamento feito pelo organizador depois de ouvir de seus clientes “noivos” 
todos os desejos, sonhos e tradições referente ao seu casamento. É a mais importante de 
todas as ferramentas.
O que é um briefi ng?
A palavra inglesa quer dizer informações sobre determinadasituação. Num casamento, 
signifi ca entender o tipo de evento e cerimônia com que os noivos sonham. Passando 
do estilo ao tamanho da festa, quanto mais detalhado for o briefi ng, melhor para se 
determinar os custos dos serviços e acertar na realização do evento.
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 40
Construção do briefi ng
Informações que não podem faltar
• Data do casamento
• Nome da noiva
• Nome do noivo
• Endereço da noiva
• Telefone da noiva
• E-mail da noiva
• Endereço do noivo
• Telefone do noivo
• E-mail do noivo
• Nº de convidados
• Nº de convites
• Local da cerimônia
• Horário da cerimônia
• Local da festa
• Horário da festa
Convites
• Quantidade
• Faca
• Papel
• Gramatura
• Moldura/borda
• Cor da letra
• Monograma
• Chapa
• Envelope
• Sobre-envelope
• Protocolos
• Fitas para sobre-envelope
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 41
Cartão de agradecimento
• Quantidade
• Faca
• Papel
• Gramatura
• Moldura/borda
• Cor da letra
• Duplo
• Caligrafi a
• R.S.V.P.
• Mailing
Entrega de convites
• Protocolada
• E.M.
• Correio (via Sedex com A.R.)
Som / Música
• Coral
• Banda
• DJ, gerador, iluminação de pista
A&B
• Bufê
• Bebidas
• Bar e caipirinhas
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 42
Doces, bolos e lembrancinhas
• Bolo
• Bem-casados
• Doces
• Copeiras, doces
Acessórios Noiva
• Vestido
• Sapatos
• Joias
• Buquê da noiva
• Dia da Noiva
Acessórios Noivo, padrinhos
• Lapela dos padrinhos
• Padrinhos
• Daminhas
Decoração
• Tapetes
• Flores
• Cobertura e piso
• Cadeiras
• Mesas
• Toalhas
• Iluminação
• Lembrancinhas
Vallet
• Manobristas
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 43
Foto &Filmagem
• Fotografi a
• Filmagem
Seguranças
• Seguranças
Noite de núpcias
Carro da noiva
Organizador
Equipe de receptivo / cerimonial
• Quantidade
• Uniforme
• Cabeleireiro
• Observações
• Rádios de comunicação
• Transporte especial para convidados com defi ciência ou precedência
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 44
Elaboração do check-list
Coordenação e execução
 • Dimensionamento do evento
 • Prospecção e estudo dos locais
• Igreja e festa
• Estacionamento e manobristas
• Estudo de fl uxo de convidados
• Sala de padrinhos
• Determinação das equipes de trabalho
 • Elaboração do cronograma de atividades
 • Mailing
• Digitação e trabalho de tratamento de mailing para:
 • inserção das devidas formas de tratamento;
 • emissão de etiquetas e protocolos personalizados; e
 • emissão de lista fi nal de convidados
Convite
• Assessoria na elaboração das peças – forma e texto
• Controle do trabalho da letrista
• Manuseio para colocação em sacos plásticos e protocolos
Entrega protocolada
• Organização dos roteiros de entregas
• Controle e relatórios diários das entregas efetuadas e dos retornos
• Atualização de endereços em caso de retorno
Serviço de confi rmação – RSVP
• Recebimento de confi rmações através de telefone, fax e e-mail
• Equipe habilitada a fazer a confi rmação e a responder consultas
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 45
Assessoria de cerimonial e receptivo
Igreja
• Acompanhamento e organização dos serviços de segurança e manobrista à porta da 
igreja
• Reserva de bancos para família e padrinhos do civil
• Acompanhamento e instrução aos padrinhos do religioso
• Direcionamento do fl uxo de convidados
Festa
• Montagem dos dispositivos de recepção
• Identifi cação e recepção de convidados com mesas reservadas
• Encaminhamento dos convidados com lugares reservados
• Acompanhamento do timing do evento
Serviços de terceiros
• Análise dos serviços de terceiros necessários, tais como: bufê, decoração, bebidas, bolo, 
doces, som e iluminação, fotógrafos, segurança, serviço de manobrista, receptivo e 
outros
• Levantamento e cotação de fornecedores
• Contratação de todos os serviços a serem prestados
• Follow-up de fornecedores
• Assessoria para otimizar os serviços contratados
Logística – treinamento e montagem
• Reuniões de instrução
• Treinamento de todos os profi ssionais envolvidos
• Check-list
• Acompanhamento da montagem
• Supervisão e acompanhamento do timing da festa
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 46
Serviços especiais
• Receptivo especial para os padrinhos e para as famílias dos noivos através de um 
cartão especial de identifi cação de veículos, com uma ala especial de desembarque na 
Igreja
• Aconselhamentos e sugestões pertinentes ao evento
Assessoria continuada
• Participação em reuniões preparatórias
• Emissão de relatórios periódicos contendo o andamento das providências envolvidas
Administração fi nanceira
• Encaminhamento de todos os orçamentos para aprovação
• Cash-fl ow elaborado a partir da aprovação dos serviços, com custos e prazos
• Estabelecimento da melhor forma de pagamento
• Centralização de notas fi scais
Tema 6
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 47
Tema 7
Empreendedorismo
TÓPICOS:
 » Conceitos
 » Princípios
 » Referências
 » Constituição do 
perfi l do organizador 
empreendedor
 » Estratégias para se lançar 
no mercado
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 48
Empreendedorismo
• O que é empreendedorismo?
• Quem conhece um empreendedor?
• O empreendedor nasce pronto ou qualquer pessoa pode se tornar um?
• Qual a diferença entre empreendedor e administrador?
• Empreendedores conhecidos, famosos...
Teoria
Ser empreendedor signifi ca, acima de tudo, ter a capacidade de realizar coisas novas, 
pôr em prática ideias próprias.
Um empreendedor de sucesso consegue visualizar oportunidades de negócio onde 
outras pessoas normalmente não veem, assumindo para isso riscos previamente 
calculados.
Conceitos
No Brasil – a partir de 1990, surge o conceito de empreendedorismo.
Fatores: 
Desemprego, novos negócios, sem experiência, economias pessoais, FGTS, tornam-se 
patrões.
• Cresce então a economia informal.
• Esses fatos despertaram a atenção.
Tema 7
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 49
Dados estatísticos
Segundo o Sebrae, nos últimos dez anos:
• 4,9 milhões de empresas foram constituídas.
• 2,7 milhões são microempresas.
• A mortalidade dessas empresas chega até 73% no terceiro ano de existência, em função 
da falta de planejamento e de conceitos de gestão dos pequenos empresários.
• Dados do IBGE mostram que, em 2002, o número de micro e pequenas empresas 
no setor formal urbano (excluindo setor governo) era de 4,88 milhões, representando 
99,2% do total de 4,918 milhões de empresas.
• Ainda no setor formal, as MPEs empregam 56,1% da força de trabalho que atua no 
setor formal urbano (excluindo os empregados governamentais).
• Na economia informal, as MPEs representam 9,5 milhões de empreendimentos, 
envolvendo trabalhadores por conta própria e pequenos empregadores com 1 a 5 
empregados (segundo a pesquisa ECINF, de 1997, do IBGE).
• Segundo o IBGE, em 2003, havia no Brasil cerca de 173,9 milhões de habitantes, 4,7 
milhões de empresas registradas (empresas formais) e o Produto Interno Bruto (PIB) 
daquele ano foi de cerca de R$ 1,556 trilhão (ou US$ 507 bilhões).
Distribuição do PIB brasileiro pelas principais Unidades da Federação:
São Paulo 32 %
Rio de Janeiro 12 %
Minas Gerais 09 %
Rio Grande do Sul 08 %
Paraná 06 %
Bahia 05 %
Santa Catarina 04 %
Pernambuco03 %
Distrito Federal 02 %
Goiás 02 %
Entre as principais demandas dos empreendedores, identifi cadas em pesquisas, está a 
de aperfeiçoar seus conhecimentos sobre fi nanças (por exemplo, planejamento e controle 
de custos, análise da lucratividade e margem de lucro, empréstimos e fi nanciamentos e 
controle do fl uxo de caixa).
Tema 7
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 50
Também são bastante demandadas as atividades relacionadas a vendas e marketing, 
o que envolve, por exemplo, descobrir como conquistar, manter ou recuperar clientes, 
como melhorar a imagem do negócio junto a seus clientes, como se tornar mais 
competitivo, como cobrar clientes e acompanhar o mercado e a concorrência. Itens de 
gestão empresarial em que empreendedores mais precisam de ajuda externa (cinco mais 
citados – % de empreendedores formais e informais).
ÍTENS DE GESTÃO INFORMAL FORMAL
Planejar custos 31 % 30 %
Conquistar e manter clientes 29 % 26 %
Melhorar a imagem do negócio 20 % 21 %
Analisar lucratividade/margem 12 % 17 %
Conseguir empréstimo 15 % 17 %
Controlar fl uxo de caixa 15 % 14 %
Características do empreendedor de sucesso
Busca de oportunidades e iniciativa
Ter a capacidade de criar e enxergar novas oportunidades de negócios, desenvolver 
novos produtos e serviços, propor e implementar soluções inovadoras.
Persistência
Enfrentar os obstáculos decididamente, buscando, sempre, o sucesso, mantendo ou 
mudando as estratégicas de acordo com as situações.
Correr riscos calculados
Analisar as alternativas e dispor-se a assumir desafi os ou riscos moderados e responder 
pessoalmente por eles.
Exigência de qualidade e efi ciência
Decidir que fará sempre mais e melhor, buscando satisfazer ou superar o que os clientes 
desejam.
Tema 7
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 51
Comprometimento
Fazer sacrifícios pessoais, se esforçar para completar uma tarefa; colaborar com os 
subordinados e, até mesmo, assumir o lugar deles para terminar um trabalho; fazer 
força para manter os clientes satisfeitos.
Busca de informação
Interessar-se, pessoalmente, por obter informações sobre clientes, fornecedores ou 
concorrentes; investigar, pessoalmente, como fabricar um produto ou prestar um serviço; 
consultar especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.
Estabelecimento de metas
Assumir metas e objetivos que representem desafi os e tenham signifi cado pessoal; 
defi nir, com clareza e objetividade, o que se quer atingir e em que prazo.
Planejamento e monitoramento sistemáticos
Planejar, dividindo tarefas de grande porte em tarefas menores com prazos defi nidos; 
revisar constantemente seus planos, considerando resultados obtidos e mudanças 
circunstanciais; manter registros fi nanceiros e utilizá-los para tomar decisões.
Persuasão e rede de contatos
Utilizar-se de estratégias para infl uenciar ou convencer os outros para conseguir 
melhorias no seu negócio; manter boas relações comerciais com clientes e fornecedores.
Independência e autoconfi ança
Buscar manter seus pontos de vista, mesmo diante de um insucesso temporário. Ter 
confi ança na sua própria capacidade de complementar tarefa difícil ou de enfrentar 
desafi os.
Na escola e na universidade
Por que atualmente se ensina “empreendedorismo” nas escolas?
“Iniciativa” ou “acabativa”?
Tema 7
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 52
Conclusão
Nós podemos modifi car as condições que nos rodeiam. O ser humano, há milhões de 
anos, vem transformando o meio ambiente ao interferir na natureza para procurar 
melhorar as suas próprias condições de vida. Com esforço, determinação, persistência e 
decisão de lutar pelo que se deseja, é possível também construir um empreendimento, 
desde que saibamos o que queremos e onde desejamos chegar.
Estratégias para se lançar no mercado
• Defi nir o padrão de trabalho
• Organizar a empresa
• Defi nir plano de divulgação (cartão de visitas, site, folder, anúncios)
• Relacionar-se com a base de fornecedores do mercado
• Começar como assistente ou colaborar com outros profi ssionais
Tema 7
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Casamento: 53
Tema 8
Gestão F inanceira
TÓPICOS:
 » Conceitos
 » Orçamentos
 » Planilhas de custos
 » Fluxo de caixa
 » Cálculos de honorários
 » Assessoria aos noivos
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 54
Conceitos
1. Gastos 
Consideramos “gasto” os valores (custos e despesas) investidos na compra de um 
produto ou serviço que gera sacrifício fi nanceiro;
2. Despesa fi xa 
Gastos obrigatórios independente de terem sido realizadas vendas (exemplo: aluguel, 
água, energia elétrica, pró-labore, salários dos funcionários, telefones, material de 
escritório, etc.);
3. Despesa comercial 
Gastos gerados com impostos, tributos e comissões depois de realizada alguma venda 
(por exemplo: após a emissão de uma nota fi scal, pagam-se impostos – ISS, ICMS, IPI, 
IRPJ, CSLL, PIS, etc; se seu empreendimento tem vendedores comissionados, pagam-se 
comissões sobre as vendas);
4. Custo de produção 
Gastos específi cos para a produção de um determinado produto ou serviço (exemplo: 
se você for organizar um evento, os custos de produção serão aqueles gastos para a 
realização desse evento, como aluguel do local, decoração, músicos, recepcionistas, 
seguranças, mestre de cerimônias, serviço de alimentação e bebidas, etc.);
5. Investimentos 
Valores aplicados na empresa com objetivo de obter lucro (exemplo: gastos iniciais antes 
do funcionamento do empreendimento, como reforma do escritório, pintura, instalações, 
compra de equipamentos, compra de computadores, cursos de aperfeiçoamento, etc.);
6. Lucro 
Valores obtidos após as vendas e descontados todos os gastos (exemplo: uma parcela 
percentual aplicada sobre o preço de venda);
Tema 8
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Casamento: 55
7. Preço de venda 
A somatória do custo de produção, despesa comercial, parcela da despesa fi xa, honorários 
e o percentual de lucro;
8. Ponto de equilíbrio 
Representa em valores (dinheiro) o montante mínimo para que um empreendimento 
pague pelo menos as despesas fi xas;
9. Retorno do investimento 
É um período em meses ou anos em que, por meio do lucro do empreendimento, se 
devolverá ao empreendedor todo valor investido no início das atividades;
10. Margem de contribuição 
Valor numérico ou percentual obtido do preço de venda, após serem descontados o 
custo de produção e a despesa comercial.
É muito importante observar que o empreendimento, para ser considerado viável, deve 
gerar lucro. Ele deve gerar um montante de lucro considerado compensador. Não se trata 
de ganância, mas de reconhecimento por todo o trabalho dedicado ao empreendimento.
Tema 8
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Casamento: 56
Gestão fi nanceira do casamento
Fluxo de caixa
As planilhas de controle de todos os gastos devem ser muito bem organizadas.
Inicialmente pode ser feita uma previsão orçamentária com simulações de gastos 
baseados em pesquisas. É recomendável comparar os preços de vários fornecedores antes 
do fechamento, e é conveniente organizar estas pesquisas em planilhas comparativas.
Honorários do organizador
Talvez você esteja na situação de um empreendedor que trabalha em sua própria casa, 
sem funcionários ou como free-lancer, e esteja agora se perguntando como calcular 
o preço de venda de uma forma mais simples (para você!). Se trabalha em sua casa 
(independentemente de ser casa própria ou alugada), deverá proceder da seguinte forma:
1. Calcule seus gastos mensais por meio da planilha de orçamento familiar;
2. Calcule o número de horas que você trabalha diariamente em sua casa;
3. Suponha um valor de saláriodesejado para você.
Formas de cobrança de honorários
1. Valor fi xo calculado por horas de trabalho ou
2. Comissão de 5% a 15% sobre o valor dos serviços contratados.
Vamos exemplifi car
1. Seu gasto mensal (de acordo com a planilha de orçamento familiar) é de
R$ 3.600,00;
2. Você dedica para sua atividade, em média, oito horas por dia;
3. Você gostaria de ter um salário mensal de R$ 4.000,00 (quatro mil reais).
Tema 8
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Casamento: 57
Entendendo os números
Se você trabalha oito horas por dia, e sabendo-se que o dia tem vinte e quatro horas, um 
terço dos gastos mensais de sua casa correspondem à sua atividade.
Portanto, sua despesa fi xa mensal é de R$ 4.200,00, inclusive os fi nais de semana. Se 
você não fez nenhum investimento, mas gostaria de ter um salário de R$ 2.000,00, então 
calcule agora quantas horas serão dedicadas à organização do casamento. Suponha que 
vai dedicar um total de 40 horas. Assim, o custo de sua mão de obra para a organização 
(ou assessoria) de um casamento será proporcional ao total de horas trabalhadas no mês. 
Uma simples regra de três:
(Máximo de horas trabalhadas no mês: 8 horas diárias x 20 dias no mês) = 160 horas por 
mês (seu objetivo de salário mensal)
4.000,00 por 40 horas
para organização do casamento 1.000,00 (custo da sua mão de obra, proporcional ao 
salário desejado) ou simplesmente HONORÁRIOS.
Formando o preço de venda por honorários
Custo de produção R$ 20.000,00
Despesa comercial 10% do preço de venda
Despesa fi xa R$ 1.400,00 (parcela)
Honorários R$ 1.000,00 (valor fi xo)
Preço de Venda R$ ????
Seguiremos o mesmo raciocínio anterior:
PREÇO DE VENDA = CUSTO DE PRODUÇÃO + DESPESA 
COMERCIAL + DESPESA FIXA + HONORÁRIOS
Substituindo:
PV = 20.000,00 + 2.000,00 + 1.400,00 + 1.000,00
PV = 24.888,89
Observação: Esta forma de cálculos é válida para eventos/casamentos nos quais
se tem autonomia sobre a verba total.
Tema 8
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Casamento: 58
Analisando o resultado
Os exemplos estudados poderiam supor que seria mais vantajoso trabalharmos com 
honorários fi xos ou em comissão.
Empresa ou casa?
Qualquer alteração nos itens que compõem o preço de venda, tanto do empreendedor 
que trabalha em casa como daquele que tem um escritório com alguns funcionários, 
pode gerar uma concorrência bastante interessante.
É preciso analisar muito bem todas as conveniências de se trabalhar em casa ou montar 
uma base com estrutura empresarial. Porém, qualquer que seja a alternativa, sempre 
implicará em riscos e investimentos criteriosos.
Elaboração do fl uxo de caixa
É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários por um determinado período. 
Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-
fi nanceiras atuais do casamento, levando, porém, em consideração a memória de dados 
que respaldará essa mesma previsão. O principal objetivo dessa previsão é fornecer 
informações para a tomada de decisões. Resumidamente, podemos afi rmar que fl uxo 
de caixa é a demonstração visual das receitas e despesas distribuídas pela linha do 
tempo futuro. Para a montagem da projeção do fl uxo de caixa de empresas, devemos 
considerar os seguintes dados:
Entradas e Saídas
Contas a Receber Contas a pagar
Empréstimos Despesas gerais de administração (custos fi xos)
Dinheiro dos Sócios Pagamento de empréstimos
Compras à vista
Tema 8
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 59
Assessoria aos noivos
Para o casamento, considera-se a disponibilidade fi nanceira dos noivos, todos os 
pagamentos a serem efetuados e o saldo remanescente. Deve-se exercer total controle 
para que não ocorram, por falta de planejamento, surpresas desagradáveis. É necessário 
orientar os noivos dentro dos limites que eles estabeleceram investir e também fazer 
simulações de cálculos com base em pesquisas prévias para um melhor dimensionamento 
dos custos envolvidos.
Tema 8
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 60
Tema 9
Logística e P rodução de Casamento
Cronograma de M ontagem e D esmontagem
TÓPICOS:
 » Conceitos
 » Planejamento logístico
 » Roteiro de produção
 » Roteiro de montagem da 
cerimônia e da recepção
 » Supervisão dos serviços
 » Coordenação geral
 » Desmontagem e liberação 
do espaço e dos serviços 
contratados
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 61
Logística
Provém do grego “logistikos”, “bom de cálculo”. Os romanos antigos usavam o termo 
para a administração de seus exércitos. O termo evoluiu para fazer referência à arte 
prática do remanejamento dos exércitos. Dada a complexidade das operações de guerra, 
a logística passou a ser a ciência que abarca a velocidade das operações, a comunicação 
e a manutenção das forças armadas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o segmento dos negócios modernos passou a aplicar 
a experiência e a teoria da logística à medida que eles enfrentavam problemas similares 
com os transportes e suprimentos.
A movimentação efi ciente de produtos passou a ser um estudo especializado na disciplina 
do gerenciamento. Nas grandes companhias, especialmente as internacionais, é comum 
encontrar um departamento dedicado à coordenação dos requisitos de logística de cada 
departamento.
Tema 9
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 62
Planejar Observações
Logística do local do evento 
Trans Evento
Suprimento de instalações
Suprimentos de recursos humanos Staff
Suprimentos de convidados
Suprimento de produtos
Encerramento do evento e desmontagem
Pós Evento 
Fluxo do público, artistas e equipamentos no local
Sinalização
Infraestrutura de apoio
Artigos de consumo
Exigências especiais
Procedimentos
Segurança
Energia
Água
Empresas contratadas
Designação de atribuições
Suprimentos de A&B
Transporte
Ambientação
A&B
Filas
Transporte
Transporte
Acomodação
Necessidades dos artistas (quando houver)
Retirada de todos os materiais
Limpeza
Liberação do espaço
Tema 9Tema 9
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 63
Cronograma de montagem do dia Trans Evento do casamento
Dependendo da cenografi a idealizada para o casamento, a produção pode exigir mais 
tempo de montagem. É preciso planejar e organizar todos os fornecedores de modo que 
o material da montagem chegue ao local com a antecedência e condições necessárias 
para que a montagem seja-bem sucedida.
Roteiro de montagem de cerimônia
• Liberação do local
• Entrega e montagem da decoração
• Montagem de iluminação
• Montagem do coral
• Finalização da montagem
Roteiro de montagem de recepção
• Liberação do espaço
• Entrega de móveis
• Entrega e montagem de materiais da pista
• Montagem das mesas e ambientes
• Entrega de todos os itens da festa
• Passagem de som
• Finalização dos detalhes
• Base de recursos humanos a postos com uma hora de antecedência
Coordenação geral
• Defi nir uma boa equipe de trabalho que possa acompanhar todas as fases e providências 
de montagem e desmontagem, conferindo os itens entregues.
• Elaborar um plano logístico bem detalhado e exercer o monitoramento de tudo 
rigorosamente.
Tema 9
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 64
Desmontagem Pós Evento e liberação dos serviços contratados
O espaço deve ser liberado de acordo com o que for combinado previamente. E o 
organizador deve supervisionar e acompanhar tudo até o fi nal.
Casamento é um grande negócio no Brasil. Um casamento pode sair por R$ 15 mil ou R$ 
500 mil reais. Quantia dividida entre os diversos fornecedores envolvidos na realização 
de uma boda. E é preciso saber lidar com eles.
Empresas fornecedorasQuanto custa o que (em porcentagem, do total)
Igreja e Espaço 10% —
Decoração (fl ores) 3% incluindo o buquê da noiva
Cenografi a 5% 
Alimentação e bebidas 40% incluindo bolo, doces e serviço
Roupa da noiva e do noivo 10% incluindo maquiagem e cabeleireiro
Música 5% cerimônia e festa
Fotografi a e vídeo, revelação 12% para contratar os serviços no dia e 
 mais revelação, álbum e DVD
Papelaria 4% —
Lembranças 3% —
Alianças 2% —
Cerimônia 2% custos da cerimônia religiosa e civil
Transporte / estacionamento 1% aluguel de carro para a noiva e Vallet 
Vários 1% para custos extras 
Organizador do casamento 10% a 15% cobrado sobre todo serviço que 
 houver a participação do organizador 
 na contratação do fornecedor
Tema 9
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 65
Aspectos importantes e fundamentais para contratação de um fornecedor
• Experiência no mercado
• Qualidade do serviço prestado
• Pontualidade
• Comprometimento
• Flexibilidade
Contratos com uma empresa fornecedora
Um contrato bem feito é fundamental para garantir os direitos do consumidor.
O que deve constar:
• a data e o horário do casamento;
• a data do início da montagem/serviço;
• a duração do serviço contratado;
• o valor da hora extra (É importante que o fornecedor se disponha a fazer sua função 
até que a festa termine. O cliente não pode estar com o salão cheio de gente e, de 
repente, não ter mais música porque está na hora de a banda contratada ir embora);
• todos os detalhes combinados (Nada deve fi car apenas na palavra, exija tudo por 
escrito);
• traje especifi cado para todos os profi ssionais que estarão presentes (de acordo com o 
horário e local de seu casamento);
• política de cancelamento (até quanto tempo antes o serviço pode ser dispensado sem 
custo e, a partir daí, quanto o cliente perde se cancelar, com qual antecedência);
• seguro acidente no caso de empresas de cobertura;
• seguro de roubo no caso de manobristas.
Tema 9
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 66
Tema 10
Gestão de Serviços Contratados
Organização de Eventos 
Relacionados ao Casamento
TÓPICOS:
 » Fontes e recursos
 » Fornecedores
 » Marketing de relacionamento
 » Formação de parcerias
 » Critérios de indicação e contratação
 » Orçamentos
 » Propostas
 » Contratos
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 67
Fontes e recursos
É preciso conhecer o mercado e formar uma boa base com fornecedores confi áveis.
Marketing de relacionamento
Deve-se manter um relacionamento amigável e acompanhar de perto o desempenho 
profi ssional.
Formação de parcerias
Bons fornecedores são bons parceiros para garantir o sucesso do casamento. Também 
são excelentes fontes de informações e aprendizado. Além de tudo, podem render 
indicações de clientes.
Organização de Eventos Relacionados ao Evento Casamento
• Noivado
• Chás (bar, de cozinha, de lingerie)
• Despedida de solteiro
• Casamento civil
• Lua de mel
Quem casa quer festa
Tanto que, antes do casamento propriamente dito, outras celebrações costumam agitar 
a agenda dos noivos:
• noivado
• refeição com pais dos noivos
• refeição com padrinhos
• chá-de-cozinha ou chá-bar
• despedida de solteiro (para ele e para ela)
Tema 10
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 68
Organização dos pré-eventos
Noivado
O noivado é o primeiro ritual de tantos que envolvem um casamento. Há várias histórias 
que contam o surgimento dessa tradição. Uma delas data da Antiguidade, época 
em que os casamentos eram arranjados entre as famílias, quando a festa servia para 
formalizar o combinado e, muitas vezes, apresentar os noivos, que não se conheciam. 
Tradicionalmente, o namorado pede a jovem em casamento e, caso a resposta seja 
sim, marcam um encontro com a família dela para comunicarem a decisão. Depois, 
combinam uma reunião entre as duas famílias, na qual o noivado é ofi cializado.
Noivado tradicional
Pede uma refeição especial, com a presença da família dos noivos (pais e irmãos). Em 
geral, cabe aos parentes da noiva oferecer o jantar ou o almoço. Os convites podem ser 
feitos pelos noivos ou seus pais, por telefone. O momento de o noivo pedir a mão da 
noiva pode ser um pouco antes de se iniciar o serviço de jantar. Ele pode fazer um breve 
discurso, relembrando como se conheceram, e dirigir-se ao pai da moça para pedi-la em 
casamento. Mesmo seguindo a tradição, tudo deve ser feito de forma leve e romântica. 
Após receberem a aprovação dos pais, os noivos trocam as alianças. Atualmente, 
escolhidos a dois, os anéis costumam ter gravados os nomes do casal – assim, cada um 
usará a aliança com o nome do parceiro na mão direita. A data do casamento só será 
decidida mais tarde. No ritual mais tradicional, o pai do noivo pode colocar a aliança 
na mão da noiva, e a mãe dela deve colocar a aliança na mão direita do noivo. Mais 
informalmente, os noivos podem trocar as alianças entre si com uma rápida declaração 
de amor. Após a troca das alianças, o noivo pode presentear a noiva com um anel de 
diamante ou outra peça signifi cativa. Ela deve retribuir com um presente: uma joia, 
relógio ou outro objeto de valor. O costume de o noivo presentear a noiva com um anel 
de diamante teve início no século XV. Na época, os diamantes também eram chamados 
de “pedras de Vênus”, a deusa do amor. O primeiro anel de noivado com diamante 
de que se tem registro foi oferecido, em 1477, por Maximiliano da Áustria a Maria de 
Borgonha.
Em geral, os familiares também presenteiam o casal, com peças especiais para o enxoval 
ou presentes que simbolizem a futura união. Muitos desses encontros são fi nalizados 
com champanhe e bolo. Uma segunda reunião entre as famílias pode ocorrer semanas 
mais tarde – oferecida pelos pais do noivo ou mesmo pelos noivos – para comunicar o 
noivado a outros parentes e amigos. O noivado, em geral, dura um ano – tempo ideal 
para a organização do casamento.
Tema 10
do Planejamento àCelebração em Grande Estilo
Casamento: 69
Chá de cozinha ou chá-bar
Sua origem se perde em versões múltiplas. Uma delas remonta à Idade Média, quando 
um pobre moleiro holandês se apaixonou por uma rica donzela. O pai da moça não 
aceitou o pretendente e recusou-se a fi nanciar a união. Os amigos do moleiro, então, 
ofereceram ao casal alguns utensílios e móveis para ajudá-los a mobiliar a casa. O 
costume teria se espalhado, atravessando séculos e ganhando variações. Nos Estados 
Unidos, o chá de cozinha conquistou adeptos e aportou no Brasil na década de 1960. 
Com a presença apenas de mulheres, essa reunião vem sendo cada vez mais substituída 
pelo chá-bar, versão mista em que as amigas do casal ajudam a montar sua cozinha e os 
amigos levam utensílios para o bar.
Chá de cozinha
Geralmente, oferecido por uma das madrinhas da noiva. Em alguns casos, a organização 
fi ca a cargo de uma parente da noiva – irmã, prima ou mãe. Outras vezes, forma-se uma 
espécie de comissão da qual participam as amigas mais próximas daquela que está se 
casando. A lista de convidadas inclui familiares, madrinhas, damas de honra e amigas 
próximas da noiva. Só se chama para essa festa quem será também lembrada para ir 
ao casamento. O chá de cozinha costuma ser realizado no início do mês que precede o 
casamento. O ideal é marcar a festa para começar por volta das 16hs e realizá-la num 
sábado. A maioria dos chás de cozinha ainda é realizada na casa de quem organiza, 
mas nada impede que o grupo se reúna em um restaurante, bar ou outro local. Além 
dos convites, que podem ser feitos por telefone ou impressos e entregues às convidadas, 
há muito o que providenciar: decoração, música, bufê, bebidas, brincadeiras e lista de 
presentes.