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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DISCIPLINA- Direito do Consumidor 
SEMESTRE- 2016.1 – Matutino
DOCENTE – Carlos Públio
DISCENTE – Cristina Queiroz da Rocha
QUESTÕES:
Equacione os princípios instituídos no CDC com a súmula 381 do STJ que diz: “nos contratos bancários é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas”.
É cediço que o Direito do Consumidor é norteado por princípios basilares que visam resguardar os direitos das partes mais vulneráveis na relação consumerista e estabilizar as citadas relações. Podem ser citados como princípios fundamentais do CDC os princípios da vulnerabilidade, princípio da garantia e adequação, princípio da boa-fé e princípio da informação. Todos estes tem status constitucional. 
Do que se extrai da súmula 381 do STJ, que afirma que nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer de oficio a abusividade das cláusulas, resta evidente uma grave afronta às disposições acima elencadas, principalmente no que atine ao princípio da vulnerabilidade. Ora, ao juiz é conferido o dever de intervenção básica nas relações jurídicas, de forma a garantir o equilíbrio entre as partes litigantes, deste modo, uma súmula que propõe entendimento diverso é totalmente inócua e não encontra respaldo nas disposições constitucionais. O sentido da norma seria totalmente esvaziado caso fosse vedado ao magistrado intervir nas relações nas quais estão em voga o direito de pessoas vulneráveis, a exemplo dos consumidores.
Insta frisar, que o Código de Defesa do Consumidor é norma de ordem pública e interesse social, com princípios e regras aplicáveis também nas relações bancárias, assim, diante de uma situação de desequilíbrio contratual evidenciada pelo julgador, havendo umas das hipóteses de abuso contratual, a consequência é a nulidade absoluta daquela cláusula dita por abusiva, mesmo sem requerimento expresso da parte.
É este o entendimento do renomado doutrinador Flávio Tartuce:
Cláusulas abusivas, sejam em contratos bancários ou não, são tidas como violadoras dos princípios da função social dos contratos e da boa-fé objetiva, conforme farta manifestação doutrinária e jurisprudencial (...). Ambos os princípios- função social do contrato e boa-fé objetiva-, são tidos como ordem pública pela civilística contemporânea.
Vê-se, portanto, que se trata de infeliz decisão do Supremo Tribunal de Justiça a edição da súmula 381 posto que enfraquece os poderes do juiz diante de um contrato bancário abusivo.
Não obstante seja esse o entendimento majoritário na doutrina brasileira, os Tribunais tem decidido em consonância com o disposto na precitada súmula. Vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. ARRENDAMENTO MERCANTIL. NULIDADE DA SENTENÇA. CITRA PETITA. Não há julgamento citra petita, no caso, pois a questão referente ao spread bancário foi enfrentada na sentença, ainda que indiretamente, quando do exame dos juros remuneratórios. Preliminar rejeitada. REVISÃO DE OFÍCIO. Não cabe revisão de ofício de cláusulas abusivas, com base na súmula 381 do STJ. (...) APELAÇÃO PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESTA PARTE, PARCIALMENTE PROVIDA, VENCIDA EM PARTE A RELATORA. (TJRS- Apelação Cível Nº 70056757875, Rel.(a) Des.(a) Elisabete Corrêa Hoeveler, Décima Terceira Câmara Cível, j. 18.09.2014).
E ainda:
APELAÇÃO REVISIONAL Tarifas de abertura de crédito, emissão de carnê e seguro Questões não suscitadas na petição inicial (art. 264 do CPC) Vedação de conhecimento ex oficio (súmula 381/STJ) Recurso não conhecido. (...) (TJSP, Apelação Cível n.º 1000379-87.2014.8.26.0565, de São Caetano do Sul, Rel. Des. Vicentini Barroso, j. 09.10.2014). (sem grifo no original).
O juiz poderá, nas relações de consumo apreciar qualquer matéria de ofício? Justifique a sua resposta.
 
Consoante disposto no art. 1º do CDC, as normas de proteção e defesa do consumidor são de ordem pública e interesse social nos termos dos arts.5º, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias. Em outras palavras, significa dizer que devem prevalecer sobre a vontade das partes, sendo, portanto, indisponíveis e inafastáveis, vez que resguardam valores básicos e fundamentais da ordem jurídica do Estado Social. Dito isto, fica evidente que ao juiz é possível apreciar nas relações de consumo qualquer matéria de ofício, excepcionando apenas o disposto da súmula 381 do STJ, que aduz que nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer de oficio a abusividade das cláusulas. Este entendimento foi firmado a partir de abril de 2009 pelo STJ e vem encontrando correspondência em inúmeros julgados nas cortes brasileiras. Nesse sentido vejamos também as disposições da orientação abaixo transcrita:
“ORIENTAÇÃO 5 – DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO. É vedado aos juízes de primeiro e segundo graus de jurisdição julgar, com fundamento no art. 51 do CDC, sem pedido expresso, a abusividade de cláusulas nos contratos bancários. Vencidos quanto a esta matéria a Min. Relatora e o Min. Luis Felipe Salomão.”
É mister registrar, contudo, que conforme minudenciado alhures, trata-se de uma súmula cuja inconstitucionalidade é defendida por grande parcela da doutrina brasileira, vez que fere frontalmente os princípios norteadores do direito do consumidor.
 Havendo a desconsideração da personalidade jurídica do fornecedor, quem deverá ser responsabilizado pela reparação do vício ou prejuízo causado ao consumidor?
Consoante exaustivamente explicitado, o direito do consumidor visa proteger a parte mais vulnerável da relação de consumo, o consumidor. Essa fragilidade pode ser de ordem técnica ou de ordem econômica, visto que os meios de produção são de monopólio do fornecedor e é este quem escolhe como e quando produzir, ficando o consumidor a mercê de suas escolhas. 
A partir do reconhecimento desta desigualdade de ordem técnica- econômica é que se estrutura a legislação consumerista ancorada em um sistema de responsabilidade objetiva. Assim, o conceito de responsabilidade objetiva traçado pelo CDC foi construído com base em três aspectos: a) A existência de um defeito no produto; b) O efetivo dano sofrido (moral ou material); c) O nexo de causalidade que liga o defeito do produto à lesão sofrida. Estes três elementos são indispensáveis para caracterização do dever jurídico de indenizar do fornecedor de produtos. Ressalta-se que, em sede de direito do consumidor, a culpa é elemento irrelevante para caracterização do dever de indenizar do fornecedor de produtos, eis que basta ao consumidor lesado demonstrar apenas a relação de causalidade entre o dano e o defeito do produto para que se caracterize o direito à reparação dos danos sofridos. 
Noutra senda, no que tange à teoria da desconsideração da personalidade jurídica, referente às relações de consumo, esta encontra fundamento no art. 28 do Código de Defesa do Consumidor.
 Assim dispõe o artigo 28: 
O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocada por má administração. 
O CDC vale-se de uma teoria menor para a desconsideração da personalidade jurídica. Ou seja, exige uma quantidade menor de requisitos para que se proceda à responsabilização dos sócios.
 Cumpre destacar, ademais que o CDC traz disposições no sentido de que também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. Nesse sentido, responderão os sócios na proporção de sua quota de participação. Se houver cláusula de responsabilidade solidária, a dívida poderá ser cobrada de qualquer sócio, na sua integralidade, adquirindo esse sócio, direito à ação de regresso, para cobrar dos demais sócios a parcela da dívida pagapor ele. Em assim não sendo, todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. No caso de dividas, os bens da sociedade serão os primeiros a serem executados, e posteriormente os bens particulares dos sócios, respeitando a proporcionalidade de cada. 
O consumidor que teve o seu direito violado pelo fornecedor dispõe de vários órgãos de proteção e defesa. Quais são? O que fazem?
Consoante predito, o CDC prevê uma proteção que se baseia em princípios e direitos básicos que protegem o consumidor economicamente e na esfera da personalidade. Para condição precípua de proteção ao consumidor código estabeleceu a existência de um Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), composto por diversos órgãos e entidades. 
Dentre os órgãos, podemos citar: O PROCON (estadual e municipal), Ministério Público (federal e estadual), a Defensoria pública, entidades civis (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC; Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor – FNECDC), a vigilância sanitária e agropecuária, as delegacias de polícia especializadas e outros órgãos reguladores como é o caso do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade - INMETRO, e os Institutos de Pesos e Medidas – IPEM, atuando assim de forma articulada e integrada com a Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON).
Os Procons são órgãos estaduais e municipais de proteção e defesa do consumidor, criados especificamente para este fim, para exercer as atribuições estabelecidas pela Lei 8.078/90, e pelo Decreto nº 2.181/97. Tendo como principal objetivo, solucionar os conflitos entre empresa e consumidor, para tentar um acordo com os direitos que os consumidores têm e evitar maiores ações. Mas quando um acordo não é realizado, o Procon tem a possibilidade de enviar o caso para outros Juizados e assim um novo processo de proteção ao consumidor será aberto. São órgãos que atuam no âmbito local, atendendo diretamente os consumidores e monitorando o mercado de consumo local, tendo papel fundamental na execução da Política Nacional de Defesa do Consumidor.
O Ministério Público e a Defensoria Pública, no âmbito de suas atribuições, também atuam na proteção e na defesa dos consumidores e na construção da Política Nacional das Relações de Consumo. O Ministério Público, de acordo com sua competência constitucional, além de fiscalizar a aplicação da lei, instaura inquéritos e propõe ações coletivas. A Defensoria, além de propor ações, defende os interesses dos desassistidos, promovendo acordos e conciliações.
As entidades civis desenvolvem importante papel na proteção e defesa do consumidor. Elas representam o conjunto organizado de cidadãos em torno de uma instituição devidamente registrada e com função estatutária de proteção e defesa dos consumidores.
A Secretaria Nacional do Consumidor, por sua vez, tem por atribuição legal a coordenação do SNDC e está voltada à análise de questões que tenham repercussão nacional e interesse geral, além do planejamento, elaboração, coordenação e execução da Política Nacional de Defesa do Consumidor.
Com base no CDC, o que se entende por diálogo das fontes?
Trata-se de uma teoria desenvolvida por Eryk Jayme na Alemanha e Cláudia Lima Marques no Brasil, que em sua essência significa que as normas jurídicas não se excluem, ao revés disso, se complementam. Essa complementariedade de acordo com a doutrinadora brasileira dá-se, principalmente, em relação às normas disciplinadas no Código Civil e aquelas previstas no Código de Defesa do Consumidor, sobretudo nas matérias de direito contratual e responsabilidade civil.
Sobre o tema, apropriadas são as palavras da própria Cláudia Lima Marques:
Na pluralidade de leis ou fontes, existentes ou coexistentes no mesmo ordenamento jurídico, ao mesmo tempo, que possuem campos de aplicação ora coincidentes ora não coincidentes, os critérios tradicionais da solução dos conflitos de leis no tempo (Direito Intertemporal) encontram seus limites. Isto ocorre porque pressupõe a retirada de uma das leis (a anterior, a geral e a de hierarquia inferior) do sistema, daí propor Erik Jayme o caminho do "diálogo das fontes", para a superação das eventuais antinomias aparentes existentes entre o CDC e o CC/2002. 
Nesse mesmo sentido acrescenta:
Há mais convivência de leis com campos de aplicação diferentes, do que exclusão e clareza. Seus campos de aplicação, por vezes, são convergentes e, em geral diferentes, mas convivem e coexistem em um mesmo sistema jurídico que deve ser ressistematizado. O desafio é este, aplicar as fontes em diálogo de forma justa, em um sistema de direito privado plural, fluído, mutável e complexo. 
A teoria visa fomentar a ideia de que o Direito deve ser interpretado como um todo sistemático e coordenado, onde uma norma jurídica não tem o condão de excluir a aplicação da outra, como acontece com a adoção dos critérios clássicos para solução dos conflitos de normas (antinomias jurídicas) idealizados por Norberto Bobbio.
Propõe-se, portanto, que o ordenamento jurídico seja interpretado de uma maneira unitária. Esta teoria foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal no ano de 2006 e no CDC, está disciplinada no artigo 7º, vejamos:
“Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.” 
Cumpre lembrar, por oportuno, que se trata de teoria bastante utilizada em nossos tribunais. Vejamos um exemplo disso: 
CONSUMIDOR E CIVIL. ART. 7º DO CDC. APLICAÇÃO DA LEI MAIS FAVORÁVEL. DIÁLOGO DE FONTES. RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. RESPONSABILIDADE CIVIL. TABAGISMO. RELAÇÃO DE CONSUMO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. PRESCRIÇÃO. PRAZO.
- O mandamento constitucional de proteção do consumidor deve ser cumprido por todo o sistema jurídico, em diálogo de fontes, e não somente por intermédio do CDC.
- Assim, e nos termos do art. 7º do CDC, sempre que uma lei garantir algum direito para o consumidor, ela poderá se somar ao microssistema do CDC, incorporando-se na tutela especial e tendo a mesma preferência no trato da relação de consumo.
- Diante disso, conclui-se pela inaplicabilidade do prazo prescricional do art. 27do CDC à hipótese dos autos, devendo incidir a prescrição vintenária do art. 177do CC/16, por ser mais favorável ao consumidor.
- Recente decisão da 2ª Seção, porém, pacificou o entendimento quanto à incidência na espécie do prazo prescricional de 05 anos previsto no art. 27 do CDC, que deve prevalecer, com a ressalva do entendimento pessoal da Relatora. Recursos especiais providos 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhoa; MANUAL DE DIREITO COMERCIAL; 17ª edição; Editora Saraiva, São Paulo – 2006
DINIZ, Maria Helena; CURSO DE DIREITO CIVIL BRASILEIRO: DIREITO DE EMPRESA; 8º volume; 5ª edição, Editora Saraiva, São Paulo – 2013
GONÇALVES, Maria Gabriela Venturoti Perrotta Rios; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. DIREITO COMERCIAL – DIREITO DE EMPRESA E SOCIEDADES EMPRESÁRIAS; Editora Saraiva, São Paulo – 2006
PROCON/PR (25.05.2003) Fique por dentro do Código de Defesa do Consumidor.www.pr.gov.br/proconpr/public_como_comprar_fique_por_dentro.html
REQUIÃO, Rubens; CURSO DE DIREITO COMERCIAL; 1º volume; 33ª edição; Editora Saraiva, São Paulo – 2014
TARTUCE, Flávio. Direito civil: direito das obrigações e responsabilidade civil. São Paulo: Método,
VIANNA, José Ricardo Alvarez. A teoria do diálogo das fontes. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2755, 16 jan. 2011. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/18279>. Acesso em: 8 set. 2016.

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