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Epidemiologia do Câncer no Brasil

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Patologia Oncológica
Profa. Priscila Resmer
EPIDEMIOLOGIA
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DEFINIÇÃO 
Trata-se do estudo da distribuição e dos determinantes dos eventos ou padrões da saúde em populações definidas, e a aplicação deste estudo para controlar problemas de saúde. 
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OBJETIVOS DA PESQUISA EPIDEMIOLOGICA
Descrever a freqüência, distribuição, padrão e tendência temporal de eventos ligados à saúde em populações específicas e/ou subpopulações.
 
Explicar a ocorrência de doenças e distribuição de indicadores de saúde, identificando as “causas” e os determinantes de sua distribuição, tendência e modo de transmissão nas populações.
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OBJETIVOS DA PESQUISA EPIDEMIOLOGICA
Predizer a freqüência de doenças e os padrões de saúde em populações específicas.
Controlar a ocorrência de doenças e de outros eventos ou estados negativos para a saúde, através da prevenção de novos casos existente, aumento da sobrevida e melhoria da saúde. 
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PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA
É empírica baseada na coleta sistêmica de informações sobre eventos ligados à saúde em uma população definida e na quantificação destes eventos.
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EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 
desenvolvimento de ações nacionais voltadas para a prevenção e controle do câncer, 
disseminação de informações que contribuam com o estabelecimento de prioridades para a saúde pública (últimos 16 anos: estimativa de casos novos de câncer).
O Plano de Fortalecimento das Ações de Prevenção e Qualificação do Diagnóstico e Tratamento dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama, lançado em março/2012 pelo governo federal, é um exemplo.
*
Atualmente, esta publicação é realizada a cada dois anos, sempre com base nas informações geradas pelos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP);
Estimativa 2012/2013 18 tipos específicos de câncer, com base na magnitude e no impacto.
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Câncer: doença dos países desenvolvidos e com grandes recursos financeiros. 
Há 4 décadas a situação vem mudando: maior parte do ônus global do câncer pode ser observada em países em desenvolvimento, principalmente aqueles com poucos e médios recursos.
Assim, nas últimas décadas, o câncer ganhou uma dimensão maior, convertendo-se em um evidente problema de saúde pública mundial.
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A Organização Mundial da Saúde(OMS) estimou que, no ano 2030, podem-se esperar:
 27 milhões de casos incidentes de câncer,
 17 milhões de mortes por câncer e,
 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com
 câncer. 
Maior efeito desse aumento: incidir em países de baixa e média rendas.
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RELAÇÃO PAÍSES COM GRANDE VOLUME DE RECURSOS FINANCEIROS vs PAÍSES DE BAIXO E MÉDIO
Em países com grande volume de recursos financeiros predominam os cânceres:
de Pulmão, 
Mama,
Próstata,
e Cólon. 
Em países de baixo e médio recursos, os cânceres predominantes são:
os de Estômago, 
Fígado,
Cavidade oral,
e Colo do útero.
* Padrão está mudando rapidamente.
** Aumento progressivo nos cânceres de pulmão, mama e cólon e reto, os quais, historicamente, não apresentavam essa importância e magnitude.
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QUAIS MEDIDAS PREVENTIVAS PODERIAM SER ADOTADAS?
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MEDIDAS PREVENTIVAS
Controle do tabagismo, contra os cânceres tabaco-relacionados, e a
Vacinação para hepatite, contra o câncer do fígado.
	São exemplos de medidas preventivas que podem ser adotadas. 
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BRASIL
A partir dos anos 1960: doenças infecciosas e parasitárias deixaram de ser a principal causa de morte.
Substituídas pelas doenças do aparelho circulatório e pelas neoplasias. 
Essa progressiva ascensão da incidência e da mortalidade por doenças crônico-degenerativas, conhecida como transição epidemiológica tem como principal fator o envelhecimento da população, resultante do intenso processo de urbanização e das ações de promoção e recuperação da saúde.
Seguindo tendência mundial: Brasil processos de transição que têm produzido importantes mudanças no perfil das enfermidades que acometem a população.
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Particularidade de dimensões territoriais muito grandes que levam:
Diferenças regionais: 
aspectos culturais,
 sociais e
 econômicos; 
Ocorrência das patologias e na distribuição dos fatores de risco associados a essas diferenças.
Fundamental: existência de Registros de Câncer (de base populacional – RCBP e hospitalares – RHC) com:
informações padronizadas, atualizadas com boa qualidade representativas da população e disseminadas de forma oportuna,
ferramenta poderosa para a vigilância epidemiológica do câncer no país.
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BASE DAS INFORMAÇÕES – EPIDEMIOLOGIA CANCER BRASIL
Sistema de morbidade por câncer e, por conseguinte,agregam-se, ao sistema nacional, informações sobre mortalidade para os cálculos das estimativas.
19 RCBP 
260 RHC
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ESTIMATIVA BRASIL 2012/2013
Apontam a ocorrência de aproximadamente: 
518.510 casos novos de câncer,incluindo os casos de: 
pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema do câncer no país. 
Sem os casos de câncer da pele não melanoma, estima-se um total de
385 mil casos novos. 
Os tipos mais incidentes:
♂: 257.870 - cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto, e estômago;
♀: 260.640 - cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto e glândula tireóide.
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Site: www.inca.gov.br/estimativa/2012/
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ESTIMATIVA 2012/2013 - INCA:
Material do INCA
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ESTIMATIVA NÚMERICA
Confirma-se a estimativa:
câncer da pele do tipo não melanoma
 (134 mil casos novos) 
 o mais incidente na população brasileira; 
Seguido pelos tumores de:
próstata (60 mil), 
mama feminina (53 mil),
cólon e reto (30 mil), 
pulmão (27 mil), 
estômago (20 mil) e 
colo do útero (18 mil).
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INCIDÊNCIA POR REGIÃO 
As regiões Sul e Sudeste, de maneira geral maiores taxas, 
Regiões Norte e Nordeste: as menores. 
As taxas da região Centro-Oeste apresentam um padrão intermediário.
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Educação em saúde em todos os níveis da sociedade;
 Promoção e prevenção orientadas a indivíduos e grupos (não esquecendo da ênfase em ambientes de trabalho e nas escolas); 
Geração de opinião pública; apoio e estímulo à formulação de leis que permitam monitorar a ocorrência de casos.
Para que essas ações sejam bem-sucedidas, base as propostas em informações oportunas e de qualidade (consolidadas, atualizadas e representativas) e
análises epidemiológicas a partir dos sistemas de informação e vigilância disponíveis.
MEDIDAS PREVENTIVAS:
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METODOLOGIA
Para estimar o número de casos novos de câncer esperados para todas as Unidades da Federação (UF) e respectivas capitais, para o biênio 2012/2013: método proposto por Black et al. (1997). 
Esse método permite obter a taxa de incidência de câncer para uma determinada região, multiplicando-se a taxa observada de mortalidade da região pela razão entre os valores de incidência e mortalidade da localidade onde exista RCBP. 
Razão incidência/mortalidade (I/M) obtida: dividindo-se o total de casos novos pela soma dos óbitos fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
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Em que: 
TIL = Taxa de incidência estimada para a UF ou capital.
TML = Taxa de mortalidade estimada pela série histórica de mortalidade para UF ou capital.
IR = Número de casos novos dos RCBP (período entre 2000 e 2009).
MO = Número de óbitos das localidades onde existem RCBP (período entre 2000 e 2009), obtidos do SIM.
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APS
Entregar manuscrito para a próxima aula:
O que você entende por Epidemiologia?
O que ela pretende?
Qual é o seu impacto sobre a sociedade?
Segundo a Estimativa do INCA, para a sua região e para o seu sexo quais são os cânceres estimados, e qual o de maior incidência?
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REFERÊNCIAS
 ___InstitutoNacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil Rio de Janeiro : Inca, 2011. 118 p.
	MEDRONHO, Roberto de Andrade, et al. Epidemiologia. 2aEd. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.

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