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PROVA DISCURSIVA REGULAR - UTA DIVERSIDADE CULTURAL B FASE II Nota: 92 Fundamentos Históricos da Educação Brasileira Estudos das Relações Étnico-Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Questão 1/5 Leia o fragmento de texto: “A História Tradicional é de caráter positivista, com embasamento em documentos escritos e história de grandes homens. O modelo de história tradicional e do marxismo ortodoxo peca ao privilegiar somente uma linha de aspectos chaves, causando pouca vontade nos alunos em aprender, pois esta história fica distante de sua realidade, e após um determinado tempo nem sequer lembram-se do que foi estudado”. Após a avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 9) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro-base Constituição Histórica da Educação no Brasil, discorra sobre os paradigmas da história conhecida como tradicional. Nota: 16.0 Na história tradicional os fatos são apresentados pelo historiador de forma objetiva, como aconteceram, valorizando somente documentos oficiais como fontes válidas para a história. A história tradicional está voltada para os grandes acontecimentos e “grandes homens”. O interesse principal está centrado em aspectos políticos na história mundial em detrimento da local e regional, narrativa linear, restrita a questões objetivas. (p. 16 e 17) Resposta:Os fatos são apresentados pelo historiador de forma objetiva, ou seja, como aconteceram. A história tradicional está voltada para os grandes acontecimentos e "grandes homens". O interesse principal está centrado em aspectos políticos e da história mundial em detrimento com a local e regional. Questão 2/5 Considere o seguinte extrato de texto: “Qualquer que seja a avaliação que se tem de O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, publicado há meio século, não se podem negar dois fatos: seu pioneirismo e sua influência em muitas gerações, assim como na academia”. Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Primórdios do conceito de gênero. Cadernos Pagu, n. 12, p. 157-163, 2015. p. 1. Considerando os conteúdos do livro-base Desigualdades de gênero, raça e etnia, responda: - Qual a principal contribuição de Simone de Beauvoir para os estudos de gênero? Nota: 20.0 Estabeleceu que a desigualdade entre homens e mulheres não pode ser pensada como algo que nasce com os indivíduos e ainda, é autora da famosa frase “A gente não nasce mulher, torna-se mulher”, que dá a dimensão da construção social do gênero (Ver p. 48). Resposta:A pesquisa bibliográfica que informa o livro foi longa e a própria redação tomou mais de um ano, somando-se distintos períodos entre 1946 e 1948. Se, ainda hoje, as relações homem-mulher são amplamente consideradas um tema secundário, pode-se imaginar o significado de uma escritora de projeção mundial dedicar-se ao estudo da mulher, fase de resgate da identidade feminina que procedeu a formulação do conceito de gênero, por Stoller, em 1968, e sua expansão a partir do artigo de Gayle Rubin, "The Traffic in Women", em 1975. O livro ganhou a imprensa internacional, foi traduzido para muitas línguas e provocou enorme impacto. Questão 3/5 Leia a poesia abaixo: “Nós. Branco – verde – preto:/ simplicidades –indolências – superstições./ [...] Nós. O clã fazendeiro. Sombra forte de mangueiras pelo chão; recorte nítido de bananeiras pelo ar;/ [...] ladrões de beijo nas esquinas das morenas de jambo/ entre rótulas sob os beirais dos casarões/ [...] Violões nos morros mulatos – maxixes políticos, tosses, pitos e pinga na luz dos candeeiros”. Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: Guilherme de Almeida apud. SILVA, Márcia Rios da. As mais belas poesias patrióticas e de exaltação ao Brasil: inventando uma nação. O olho da nação. n. 15, Salvador (BA), dez. 2010. p. 8. Considerando os conteúdos do livro-base Desigualdades de gênero, raça e etnia, aponte uma razão para a existência, no Brasil, do mito da democracia racial. Nota: 20.0 segundo o livro-base “A inexistência de ‘conflitos raciais abertos’ no período pós-abolição levou muitos a pensarem numa sociedade harmônica em termos raciais” (p. 133) Resposta:Segundo o livro-base " A inexistência de "conflitos raciais abertos" no período de pós-abolição levou muitos a pensarem numa sociedade harmônica em termos raciais. Os movimentos raciais negros sempre dialogaram com a noção da raça mesmo que de forma distintas, na década de 1930 o movimento negro estava preocupado com uma ideia de assimilacionista, hoje as lideranças negras atuam como modelos de positivação da raça como demarcador entre grupos sociais, a raça aqui pertence ao domínio da cultura e não biológico. Questão 4/5 Leia o fragmento de texto: “No Brasil, a história da educação está relacionada a das Escolas Normais, sendo introduzida no currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. (..) A disciplina de História da Educação, desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, passou pela ‘programatização’”. Após a avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROBALLO, R. O. B. Historia da educação e a formação de professoras normalistas: as noções de Afrânio Peixoto e de Theodoro Miranda Santos. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007 (p. 7-8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro Constituição Histórica da Educação no Brasil, discorra sobre os aspectos da origem da história da educação como disciplina no Brasil. Nota: 16.0 Os aspectos da origem da história da educação como disciplina no campo da Pedagogia no Brasil enfatizam que a história da educação era indiferente para a área pedagógica, pois os livros tinham caráter didático e tradicional. A produção de conhecimento em história da educação foi reconhecida e legitimada devido à expansão dos programas de pós-graduação no Brasil. A aproximação dos historiadores ao tema educação, o diálogo e o uso de referenciais teórico-metodológico são aspectos importantes para a origem da disciplina. (p. 20 e 21) Resposta:A história da educação era indiferente para a área da pedagogia, pois os livros tinham caráter didático e tradicional. A produção de conhecimento em história da educação foi reconhecida e legitimada devido a expansão dos programas de pós-graduação no Brasil. A aproximação dos historiadores ao tema educação, o diálogo e o uso de referenciais teórico-metodológicos são aspectos importantes para origem da disciplina. Questão 5/5 Considere o seguinte extrato de texto: “Tanto a Índia como o Brasil apresentam extraordinárias disparidades de renda e de propriedade, de riqueza e de pobreza, de cultura e de barbárie. O Brasil, apesar disto e talvez pela sua história recente, apresenta um grau mais elevado de mobilidade social e espacial”. Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: GUIMARAES, Samuel Pinheiro. Desafios e dilemas dos grandes países periféricos: Brasil e Índia. Revista Brasileira de Política Internacional [online]. 1998, vol.41, n.1, pp. 109-132. ISSN 1983-3121. p 110. site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73291998000100006. Acesso em 06/05/2016. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Desigualdades de gênero, raça e etnia, diferencie sociedade abertas e fechadas do ponto de vista da mobilidade social: Nota: 20.0 Gabarito: Ver livro-base: “Numa sociedade aberta, existem desigualdades sociais, mas as pessoas e grupos têm a possibilidade de ascender a uma classe social mais elevada. Ao contrário, em uma sociedade fechada, não há possibilidade de ascensão social” (p. 35). Resposta:A mobilidade social é uma mudança de estrato (ou status), isso é o que vem ocorrendo no Brasil devido a desigualdade social gerada pelos processos de desenvolvimento. O aluno deve caracterizar a Índia como uma sociedade fechada as castas explicitando que " Numa sociedade aberta, existem desigualdades sociais, mas as pessoas e grupos têm a possibilidade de ascender a uma classe social mais elevada. Ao contrário do que acontece em uma sociedade fechada, onde não há possibilidade de ascensão social.
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