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PARASITIOLOGIA Estrongílideos

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Júlia Duarte 
Parasitologia Veterinária 
SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA 
- Parasitos importantes para EQUINOS, ruminantes, suínos e aves 
- Ovos semelhantes aos da superfamília Trichostrongyloidea 
- Cavidade bucal com cápsula de formas variadas 
- Coroa radiada, dentes geralmente presentes 
- Ausência de lábios 
- Macho com bolsa copuladora 
- Fêmea com cauda romba ou cônica 
 
 
 
Ciclo biológico 
 ◦ exógeno direto ◦ endógeno: variável 
 
Gênero Oesphagostomum 
Espécies 
 ◦ Oe. radiatum: intestino grosso de bovinos 
◦ Oe columbianum e Oe. venulosum: IG de pequenos ruminantes 
◦ Oe. dentatum: intestino grosso de suínos 
 
Ciclo exógeno: ovo até L3 em 5 dias 
 Ciclo endógeno: ◦ L3 penetra na parede do ID e IG – formando nódulos em até 10 dias 
 ◦ L4 – emergem e chegam a luz em 14 dias 
◦ Adultos em 3 semanas após infecção 
 ◦ Em 10 semanas após infecção muitos adultos são eliminados 
Patogenia 
- LARVAS são mais patogênicas que adultos, provocam irritação e inflamação na parede intestinal 
- Formação de nódulos contendo leucócitos, pus e sangue 
- Invasão bacteriana intestinal nos nódulos ocasiona reação inflamatória 
- Nódulos podem calcificar 
Estrongílideos de eqüino 
- Nematóides mais comuns em eqüinos 
- Devido sua alta frequência = grande número de desverminações = RESISTÊNCIA parasitária 
- Causam diminuição do crescimento, aumento de mortalidade 
Taxonomia: 
◦ Família Strongylidae 
- Subfamília Strongylinae = GRANDES ESTRÔNGILOS 
- Subfamília Cyathostominae = PEQUENOS ESTRÔNGILOS 
1. Subfamília Strongylinae - Strongylus ssp. - Triodontophorus ssp. 
2. Subfamília Cyathostominae - Cyathostomum sp. - Cylicostephanus sp. - Cylicociclus sp. - 
Cylicodontophorus sp. 
Subfamília Cyathostominae 
- Medem até 1,5 cm de comprimento: PEQUENOS ESTRÔNGILOS 
- parasitas de Intestino Grosso de eqüídeos (ceco e cólon) brancos ou avermelhados 
- cápsula bucal com corônula frangeata, com ou sem dentes 
- 75% a 100% dos ovos de estrongilídeos encontrados em fezes de equinos são provenientes de pequenos 
estrôngilos. 
GÊNEROS 
 ◦Cyathostomum ◦Cylicostephanus ◦Cylicociclus ◦Cylicodontophorus 
- Um único cavalo pode estar parasitado por mais de 20 espécies diferentes!! 
CICLO BIOLOGICO 
- Ovo até L3 = 2 semanas 
- L3 até L5 = dentro do hospedeiro 
- L3 perde bainha e invade mucosa do IG 
- onde sofrem muda para L4 L4 emerge para luz tornando-se adulto 
 
-L4 podem fazer hipobiose – aumentam o período pré patente, permitindo que o parasita complete o ciclo 
na primavera 
Patogenia 
- No Período Pré-Patente: larvas penetram na parede intestinal (mucosa e sub-mucosa) processo 
inflamatório-> enterite catarral ou hemorrágica 
- emergência de L4 para a luz intestinal associada à presença de eosinófilos na mucosa e ao 
extravazamento de líquido intersticial 
- No Período Patente: parasitos histiófagos-> lesam a mucosa com a cápsula bucal 
 ◦ Diminui superfície de absorção de água 
 ◦ Abrem portas para infecção bacteriana secundária 
SINAIS CLÍNICOS 
- diarreia esverdeada e aquosa, que geralmente coincide com a primavera 
- pelos opacos e arrepiados 
- perda de peso e de performance 
Subfamília Strongylinae 
- Parasitas de IG de eqüinos e muares 
- grandes ( 2 a 5 cm) e espessos: GRANDES ESTRÔNGILOS 
- pardos ou avermelhados 
- fortemente encravados na mucosa 
- Parasitas com cavidade oral bem desenvolvida 
- Maioria em forma de palito de fósforo 
- Bolsa copuladora bem desenvolvida 
- Ciclo direto 
- Infecção passiva via oral 
Strongylus ssp. 
• Strongylus vulgaris – um par de dentes dorsais de contorno arredondado, em forma de orelha. 
• Strongylus edentatus – não apresenta dentes na cavidade bucal. 
• Strongylus equinus – Três dentes cônicos. Um situa-se dorsalmente, é maior e bífido. 
CICLO BIOLOGICO 
- AMBIENTE (exógeno): Semelhante aos pequenos estrongilídeos e estrongilídeos dos ruminantes 
-NO HOSPEDEIRO (endógeno): Migrações por diversos tecidos conforme a espécie 
Ciclo exógeno: 
• ciclo direto, que demora cerca de 2 semanas 
• Larva com termo e hidrotropismo positivo; foto e geotropismo negativo 
• L3 sobrevive de 4 a 8 meses em água pouco profunda; até 12-18 meses em condições ideais 
Ciclo endógeno: 
- Mecanismo de infecção: ingestão de L3 (pastagem; água) 
- Ciclo endógeno difere para cada espécie dos grandes estrôngilos 
Ciclo endógeno – Strongylus equinus 
- L3, livre após o processo digestivo, penetra na mucosa intestinal, onde forma nódulos no interior dos 
quais ocorre a muda para L4. 
- L4 atravessa a mucosa intestinal e cai no peritônio. L4 migra por 6 a 7 semanas pelo fígado, onde se 
alimenta do parênquima. 
- Passam para outros órgãos parenquimatosos (fígado, baço), onde mudam para L5 ( ~2 cm) 
- L5 voltam ao Intestino Grosso, formando nódulos hemorrágicos na parede intestinal 
- Quando atingem a luz, sofrem diferenciação sexual 
-PPP = 8 a 9 meses *larva dos parênquimas 
Ciclo endógeno – Strongylus vulgaris 
- L3 penetra na mucosa e submucosa do intestino, onde muda para L4 
-L4 tem tropismo pelas artérias mesentéricas; migram pelas adventícias das artérias que irrigam ceco e 
cólon; muitas atingem a artéria mesentérica cranial e seus ramos principais. 
- Às vezes as larvas encapsulam-se na parede dos vasos pois não encontram o retorno. 
- Nas adventícias, mudam para L5. 
- L5 volta pela luz do vaso ao ceco e cólon; formam nódulos na parede intestinal 
- Os nódulos abrem-se para a luz intestinal, onde os parasitas sofrem diferenciação sexual 
- PPP = 6 a 7 meses 
 
 
Patogenia – LARVAS 
- Arterite, com espessamento da parede arterial 
-Estenose 
- Parede espessada predispõe a formação de trombos 
- Larvas na luz arterial podem constituir êmbolos 
- Trombos e êmbolos podem obstruir as artérias menores e arteríolas 
- Isquemia, necrose, cólica, aneurisma (aumenta o diâmetro da artéria) 
Ciclo endógeno – Strongylus edentatus 
- L3, livre após o processo digestivo, penetra na mucosa intestinal e caem na circulação venosa 
- Pelo sistema Porta Hepático, atingem o fígado, onde ocorre a muda para L4 
- L4 migra pelo peritônio, flancos e ligamento hepático, onde mudam para L5 
- L5 voltam ao Intestino Grosso, formando nódulos hemorrágicos na parede intestinal 
- Quando atingem a luz, sofrem diferenciação sexual 
-PPP = 10 a 12 meses *larva das serosas 
Patogenia- fase larval 
- Hemorragia no parênquima hepático 
- Hematomas subperitoneais 
- Hemorragia, Peritonite, Aderências no omento 
- Parede intestinal = nódulos e focos hemorrágicos 
Ciclo endógeno – Triodontophorus ssp. 
- Após ingestão da L3, esta sofre a perda da bainha. L3 penetra na mucosa intestinal, onde se transforma 
em L4. L4 volta à luz, onde muda para L5. L5 sofre diferenciação sexual. 
- PPP = 4 meses 
Patogenia – Larvas 
- formam nódulos inflamatórios (2 mm a 1 cm) na parede intestinal. Estes nódulos se formam devido à 
atração de macrófagos e eosinófilos na tentativa de encapsular o parasita 
Patogenia – parasita adulto 
- Parasitas histiófagos: apresentam cápsula bucal bem desenvolvida, com a qual se alimentam de tecido. 
Ocorre lesão do epitélio e abertura de portas para infecção bacteriana secundária 
- Eventualmente podem se alimentar de sangue: anemia, presença de hemorragias e fezes escuras. 
SINAIS CLÍNICOS 
- Cólicas, Sudorese, Inapetência, Caquexia, Mucosas pálidas, Pêlos arrepiados, Diarréia escura e fétida. 
Diagnóstico 
- Sinais clínicos 
- Exames coproparasitológicos: pesquisa e quantificação de ovos de estrongilídeos 
- Coprocultura e identificação deL3 
- Necropsia: identificação dos parasitos e de lesões características 
Estrôngilos dos eqüinos 
Epidemiologia 
◦ Infecções são mistas; pequenos estrôngilos são normalmente os mais prevalentes 
 ◦ Animais adultos (com mais de 2 anos) são mais resistentes: funcionam como reservatório para 
contaminação das pastagens 
 ◦ Potros se infectam nos primeiros meses de vida 
◦ L3 pode sobreviver até 90 –180 dias na pastagem (pequenos estrôngilos) ou 12 –18 meses (grandes 
estrôngilos), em condições ideais 
 ◦ Melhor desenvolvimento da L3 em climas quentes e úmidos 
◦ L3 sensíveis à estiagem e geadas 
◦ L4 em hipobiose favorece a perpetuação do parasitismo durante o inverno 
 ◦ “Spring – rise”: aumento na sobrevivência de L3 na pastagem na primavera 
 ◦ Ocorrência de resistência dos parasitas aos antihelmínticos 
Controle 
- Utilizar as medidas já conhecidas para o controle integrado de parasitas dos ruminantes 
- Desverminação dos animais 
- Reter os animais por até 2 dias após desverminação 
- Controlar o funcionamento do vermífugo utilizado 
- Rotação anual de princípio ativo 
- Diminuir lotação de pastagens 
- Separar animais jovens dos adultos após o desmame 
- Fazer cochos altos nas baias 
- Submeter o esterco à tratamento antes de adubar pastagem 
- Não introduzir animais infectados no lote 
- Rotação de pastagem (2-3 meses) 
- Rotação de culturas 
- Pastejo consorciado com outras espécies animais

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