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VITALIDADE VITALIDADE FETALFETAL Thelma Malagutti Sodré Vitalidade fetalVitalidade fetal • Altura uterina • Peso materno • Mobilograma: avaliação indireta da integridade do SNC. Ausência de MF por 12 horas consecutivas é sinal deAusência de MF por 12 horas consecutivas é sinal de alarme. É anormal ter menos de 10 MF em 12 horas. • Cardiotocografia • Perfil Biofísico Fetal (PBF) • Ultrasonografia (USG) ZUGAIB, M. et al. (2000) Registro de movimentos fetaisRegistro de movimentos fetais ((BRASIL, 2005) MobilogramaMobilograma • Indicado a partir da 34ª semana em gestações de• Indicado a partir da 34ª semana em gestações de baixo risco • < 6 movimentos/ hora em duas horas consecutivas = inatividade Registro de movimentos fetaisRegistro de movimentos fetais ((BRASIL, 2005) MobilogramaMobilograma Alimentar-se, aguardar 1 hora e iniciar a contagem dos movimentos fetais na posição sentada ou deitada de lado com a mão sobre o abdomem. Resultado esperado: 6 a 8 movimentos em 1 hora. Se o feto apresentar este resultado antes de completar 1 hora, não precisa continuar a contagem. DATA CAFÉ ALMOÇO JANTAR 04/08 �������� = 08 ���I = 13 ��I = 09 05/08 ��� = 12 �� = 08 ���� = 16 PinardPinard Freqüência Cardíaca Fetal (FCF )Freqüência Cardíaca Fetal (FCF ) A partir A partir da da 20ª 20ª 20ª 20ª semanasemana Da Da 10ª 10ª -- 12ª 12ª semanasemana SonarSonar CardiotocógrafoCardiotocógrafo Dr. Inácio Teruo Inoue (2009) Tipos : – Basal Cardiotocografia - CTGCardiotocografia - CTG – Com estresse (estímulo vibroacústico) CTG CTG -- CARDIOTOCOGRAFIACARDIOTOCOGRAFIA - Rastreamento primário de gestações de alto risco para vigilância fetal intraparto. - hipertensas leves/moderadas: 1x/ sem após a 32ª semana. - hipertensas graves: até diariamente, dependendo do estado clínico materno e do comprometimento fetal. - Realizada teoricamente a partir de 26 semanas de gestação,mas na prática é com 28 semanas, quando mais de 80% dos fetos já apresentam AT. Posição da gestante = semi-Fowler (semi-sentada) ou em DLE Tempo de registro = 20 min Posição da gestante = semi-Fowler (semi-sentada) ou em DLE Tempo de registro = 20 min TécnicaTécnica DLEDLE InstalaçãoInstalação 1 tocodinamômetro – instalar na parte mais saliente do abdomen: dois dedos acima do umbigo (fundo uterino) Acessórios 1 ou 2 dopplers (gemelar) – palpar o dorso fetal (manobra de Leopold) e instalá-lo 1 individualizador de eventos – a paciente clica quando sente o movimento do feto CTG GEMELAR TOCODINAMÔMETRODOPPLER INDIVIDUALIZADOR DE EVENTOS CardiotocógrafoCardiotocógrafo Volume Alarme Reiniciar Individualizador de eventos Liga/ desliga Abre/ Fecha porta Condições maternas que predisponham a problemas fetais Distúrbios hipertensivos da gestação Diabetes gestacional IndicaçõesIndicações Diabetes gestacional Isoimunização Trabalho de parto prematuro Amniocentese Percepção materna de diminuição da movimentação fetal Patologias maternas que predisponham a problemas fetais Febre materna de qualquer origem IndicaçõesIndicações Cardiopatia cianótica materna Insuficiência respiratória materna História prévia de natimorto Anemia Patologias uterinas que predisponham a problemas fetais Distócia de progressão IndicaçõesIndicações Hipertonia uterina ou taquissistolia Uso de tocolíticos Administração de ocitocina Cesárea em gestação prévia Patologias de placenta e cordão umbilical Descolamento prematuro de placenta (DPP) Placenta prévia (PP) IndicaçõesIndicações Placenta prévia (PP) Hemorragia inexplicada de terceiro trimestre Prolapso de cordão umbilical Patologias relacionadas ao feto Líquido amniótico meconiado Anormalidade da FCF à ausculta IndicaçõesIndicações Restrição do crescimento fetal intra-uterino (RCIU) Gestação pós- termo ou prolongada Gestação múltipla . Linha de base ou FCF basal . Variabilidade . Aceleração transitória (AT) Parâmetros a serem analisados pela CTG Parâmetros a serem analisados pela CTG . Aceleração transitória (AT) . Desacelerações . Atividade uterina . Movimentação fetal (MF) . Necessidade de estímulo vibroacústico (EVA) ou estímulo sonoro (ES) Linha de base ou FCF basalLinha de base ou FCF basal É a média aproximada dos valores de FCF avaliada em um segmento de 10 minutos do traçado. A duração mínima da linha deve ser de 2 minutos,A duração mínima da linha deve ser de 2 minutos, sem desacelerações, acelerações, variabilidade acentuada ou quando a FCF difere mais que 25 bpm. Quando a FCF ultrapassa 160 bpm por no mínimo 10 min. Taquicardia FetalTaquicardia Fetal � pode ser um sinal precoce de sofrimento fetal Classificação Moderada = 160 - 180 bpm Taquicardia fetalTaquicardia fetal Moderada = 160 - 180 bpm Grave = 180 - 200 bpm Arritmia = > 200 bpm Causas Hipóxia fetal Febre materna Taquicardia FetalTaquicardia Fetal Febre materna Uso de drogas vagolíticas → escopolamina, atropina,fenotiazinas,hidróxizina Uso de drogas betamiméticas Infecção intra-útero (corioamnionite) Causas Anemia fetal Hipovolemia fetal Taquicardia FetalTaquicardia Fetal ICC fetal Hipertireoidismo fetal Prematuridade extrema Hipermovimentação fetal Taquiarritmia cardíaca fetal Quando a FCF está abaixo de 110 bpm por no mínimo 10 min. Bradicardia fetalBradicardia fetal Classificação Leve = 110 - 100 bpm Bradicardia FetalBradicardia Fetal Leve = 110 - 100 bpm Moderada = 100 - 80 bpm Grave = < 80 bpm Causas BAVT congênito = bloqueio atrio-ventricular total, presente em colagenoses (LES) , anomalias cardíacas congênitas ou Bradicardia FetalBradicardia Fetal idiopáticas Uso de drogas beta-bloqueadoras Hipoglicemia prolongada Hipotermia materna ( T < 36° C ) Anestesia com bloqueio paracervical Feto morto = pulso materno -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ausente→ amplitude indetectável Reduzida ou mínima → entre 0 e 5 bpm VariabilidadeVariabilidade Reduzida ou mínima → entre 0 e 5 bpm Normal ou moderada → entre 6 e 25 bpm Aumentada → > 25 bpm ACOG Practice Bulletin. Intrapartum Fetal Heart Rate Monitoring: Nomenclature, Interpretation, and General Management Principles. Obstet Gynecol 2009 ;114:192-202. Variabilidade AusenteVariabilidade Ausente -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------- Variabilidade reduzida (0 - 5 bpm) -------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------- - - - - - - Variabilidade Normal (6 – 25 bpm) ---------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------- Variabilidade Aumentada (> 25 bpm) Hipóxia / acidose fetal Sepsis fetal Sono fetal Tumores do SNC Variabilidade ReduzidaVariabilidade Reduzida Causas Bloqueio cardíaco fetal Prematuridade extrema (< 28 sem) Anomalias congênitas (SNC) Uso de drogas (parassimpatolíticos,depressoras do SNC) Taquicardia fetal Anormalidade neurológica prévia Variabilidade reduzidaVariabilidade reduzida Depressoras do SNC – Analgésicos/Narcóticos • Meperidina(Dolantina™),heroina, Morfina (Dimorf™) Drogas que causam diminuição da variabilidade da FCF Morfina (Dimorf™) – Barbitúricos • Fenobarbital (Gardenal™) – Tranquilizantes • Benzodiazepínicos – Fenotiazínicos • Prometazina (Fenergan™) Variabilidade reduzidaVariabilidade reduzida - Parassimpatolíticos Drogas que causam diminuição da variabilidade da FCF - Parassimpatolíticos – Fenotiazinas – Atropina - Anestésicos gerais - Betametasona (Celestone Soluspan™ → 4 - 7 dias Qualquer patologia que promova a compressão do Associado com hipóxia Variabilidade ReduzidaVariabilidade Reduzida Causas Qualquer patologia que promova a compressão do cordão umbilical • Circulares • Nós • Prolapso • Procidência ��≥ 32 semanas ≥ 32 semanas →→→→→→→→ ascensosascensos transitórios da FCF com transitórios da FCF com amplitude de pelo menos 15 amplitude de pelo menos 15 bpmbpm durante pelo menos 15 durante pelo menos 15 segundos, mas durando menos que 2 minutos do inicio até o segundos, mas durando menos que 2 minutos do inicio até o retorno a linha de baseretorno a linha de base ��< 32 semanas < 32 semanas → → ↑ 10 na amplitude e 10 duração, ↑ 10 na amplitude e 10 duração, mas mas durando menos que 2 minutos do inicio até o retorno a linha de durando menos que 2 minutos do inicio até o retorno a linha de base.base. Acelerações transitóriasAcelerações transitórias base.base. ��Aceleração ProlongadaAceleração Prolongada →→→→→→→→ dura dura ≥≥ 2 2 minmin, mas menos , mas menos que 10 que 10 minmin SignificadoSignificado : : sinal de bemsinal de bem-- estar fetalestar fetal Periódicas →→→→ relacionadas às contrações uterinas: DIP I ou cefálico ou precoce DesaceleraçõesDesacelerações DIP I ou cefálico ou precoce DIP II ou tardio DIP III ou umbilical ou variável Formato das desaceleraçõesFormato das desacelerações • Tipo I e II = - Formato em “U”, em espelho, simétrico - Queda e retorno lentos, gradual • Tipo III = - Variável - Queda abrupta , geralmente com uma aceleração precedendo ou sucedendo a queda Resposta parassimpática via nervo vago determinada pela compressão do pólo cefálico durante a contração uterina. DIP I ou Cefálico - FisiológicoDIP I ou Cefálico - Fisiológico •Ocorre geralmente na fase ativa do TP • Dilatação cervical entre 4 e 7 cm • A FCF não cai abaixo de 100 bpm • Duram menos que 90 segundos O início da desaceleração coincide com o início da contração uterina. A queda ocorre no pico da contração uterina e retorna à linha de base antes do término da contração. DIP I ou Cefálico ou PrecoceDIP I ou Cefálico ou Precoce DIP I ou Cefálico EXPULSIVO / BOLSA ROTA OLIGODRAMNIA EXPULSIVO / BOLSA ROTA OLIGODRAMNIA – Ocorre após a contração uterina – Sinal de hipóxia fetal – Gênese = qualquer fator que reduza as trocas gasosas útero - placentárias – São significativas quando são persistentes e incorrigíveis DIP II ou Tardio - Patológico - A desaceleração ocorre bem após o pico da contração. - Geralmente duram menos que 90 segundos. - A FCF raramente diminui mais que 30 a 40 bpm abaixo da linha de base, e normalmente não mais que 10 a 20 bpm - Geralmente associadas à FCF normal DIP II ou Tardio DESACELERAÇÃODESACELERAÇÃO −−−−−−−− DIPDIP IIII HIPOXIAHIPOXIA ESTRESSE FETALESTRESSE FETAL INSUFICIÊNCIA INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIAPLACENTÁRIA Evolução CRONOLÓGICA cardiotocográfica de deterioração (hipóxia) fetal intra-útero 1°°°° evento = desaparecimento das AT1°°°° evento = desaparecimento das AT 2°°°° evento = aparecimento das DIP II Evento final = ���� da variabilidade e bradicardia fetal – Quedas abruptas da FCF motivadas por compressões do cordão umbilical que ocorrem durante movimentos corpóreos fetais – É a mais frequente – Fatores predisponentes : oligodramnia; bolsa rota; circulares, prolapso, nó e brevidade de cordão DIP III ou Umbilical ou VariávelDIP III ou Umbilical ou Variável – Frequentemente coincidem com a contração uterina. – São ocasionalmente vistas durante a monitoração anteparto, associadas à movimentação fetal. Desacelerações Variáveis A queda deve ser A queda deve ser ≥ 15 ≥ 15 bpmbpm com duração superiorcom duração superior ou igual a 15 segundos e inferior a 2 minutos entreou igual a 15 segundos e inferior a 2 minutos entre o início da queda e o retorno à linha de baseo início da queda e o retorno à linha de base Desacelerações Variáveis Desfavoráveis – Sofrimento Fetal AgudoDesacelerações Variáveis Desfavoráveis – Sofrimento Fetal Agudo - Feto reativo ou padrão tranquilizador ou categoria I: presença de no mínimo 2 AT em 20 min - Feto não-reativo ou padrão não-tranquilizador ou Categoria II (inconclusivo) ou III (anormal): Conclusão final da cardiotocografia Categoria II (inconclusivo) ou III (anormal): ausência ou presença de 1 AT em 20 min. NormalFeto ReativoPadrão Tranquilizador (2 AT em 20 min) Categoria I Categoria II Nomenclatura antiga e atual Three-Tiered Fetal Heart Rate Interpretation System “ Totalmente normal ” Anormal Inconclusivo Feto Não-Reativo Padrão não tranquilizador (1 ou nenhuma AT em 20 min) Categoria II (necessidade de outros métodos de avaliação do bem-estar fetal) Categoria III ACOG Practice Bulletin. ACOG Practice Bulletin. Intrapartum Fetal Heart Rate Monitoring: Nomenclature , Interpretation , and General Management Principles. Obstet Gynecol 2009 ; 114:192-202. “ Nem normal nem totalmente Anormal” “ Totalmente ANORMAL” Cardiotocografia Estimulada Nos casos de traçado “não-tranquilizador” (categorias II e III)Nos casos de traçado “não-tranquilizador” (categorias II e III) Estímulos - Estímulo Vibroacústico (EVA) - Estímulo digital do pólo cefálico Indicação→→→→ fetos não-reativos à CTG basal (categorias II e III) Sinonímia→→→→ teste da estimulação sônica Estímulo Vibroacústico (EVA) Sinonímia→→→→ teste da estimulação sônica Local do estímulo→→→→ pólo cefálico Duração do estímulo→→→→ > 3 seg Buzinas para EVABuzinas para EVA Buzina marca KOBO™ Estimulador Vibroacústico TOITU™ Reativo Resposta bifásica→ FCF com ↑ na amplitude de pelo menos 20 bpm (pico) e duração mínima de 3 minutos. Resposta fetal à Cardiotocografia Estimulada de 3 minutos. Hiporreativo = Amplitude < 20 bpm e/ou duração < 3min. Não-reativo = Não se verifica resposta cardíaca ------------------------- --- ↑ 20bpm amplitude Manter acelerado por no mínimo 3 minutos
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