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Processo Tributário

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Aponte duas causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário.
I – Moratória: dilação do prazo estipulado para o normal recolhimento do tributo, mediante o regramento detalhado e sujeito a diversos requisitos. O próprio Fisco, diante de determinadas dificuldades do Sujeito Passivo (enchentes, terremotos etc.) pode conceder um prazo maior para pagamento do tributo.
II – Depósito judicial do montante integral do crédito tributário
III – Impugnações, defesas, reclamações e recursos administrativos
IV – Concessão de medida liminar em mandado de segurança
V – Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial
VI – Parcelamento: forma de pagamento de débitos tributários após o período de seus vencimentos, em prestações mensais, durante alongado período de tempo.
A impetração de mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito tributário? Explique sua resposta.
Concessão de medida liminar em mandado de segurança;
Fala-se em suspensão da exigibilidade sempre que, durante um determinado tempo, o sujeito passivo não precisar recolher o tributo e o sujeito ativo não pode exigi-lo (não pode inscrever o débito na dívida ativa nem ajuizar a execução fiscal).
O depósito tem sempre o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário? Explique sua resposta.
Sim, pois elenca uma das situações nas quais a exigibilidade do crédito é temporariamente suspensa, de acordo com o artigo 151, II do CTN. 
Aponte dois princípios aplicáveis na condução dos procedimentos administrativos. Explique brevemente.
OFICIALIDADE – cabe à Administração Pública instaurar, desenvolver e concluir seus procedimentos 
INQUISITORIEDADE – meros procedimentos administrativos são levados à cabo pela Administração, sem a necessária participação do contribuinte 
CIENTIFICAÇÃO – comunicação prévia ao contribuinte da instauração do procedimento/processo administrativo 
VERDADE REAL – a Administração não pode agir baseada em presunções 
SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA – IN, portarias, OS devem ser obedecidas pelos subordinados 
DEVER DE FUNDAMENTAÇÃO – decorre da motivação dos atos administrativos 
O ajuizamento de uma ação judicial impede a execução fiscal? E a apresentação de uma impugnação dministrativa? Explique sua resposta.
Fala-se em suspensão da exigibilidade sempre que, durante um determinado tempo, o sujeito passivo não precisar recolher o tributo e o sujeito ativo não pode exigi-lo (não pode inscrever o débito na dívida ativa nem ajuizar a execução fiscal).
5.1 Impugnações, defesas, reclamações e recursos administrativos;
5.2 Concessão de medida liminar em mandado de segurança;
5.3 Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial.
Quem é responsável pelos julgamentos em 1ª instância administrativa federal?
DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DE JULGAMENTO PAF (Processo administrativo Fiscal) em seu art. 25, I.
No âmbito do processo administrativo federal, explique as hipóteses de cabimento do recurso de oficio.
I - exonerar o sujeito passivo do pagamento de tributo e encargos de multa de valor total (lançamento principal e decorrentes) a ser fixado em ato do Ministro de Estado da Fazenda (limites de alçada – Portaria MF 333/97); II) deixar de aplicar pena de perda de mercadorias ou outros bens cominada à infração denunciada na formalização da exigência. O recurso será interposto mediante declaração na própria decisão.
No âmbito do processo administrativo federal, explique o chamado recurso voluntário e indique o órgão responsável pelo seu julgamento.
Quando for desfavorável ao contribuinte, da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, dentro dos trinta dias seguintes à ciência da decisão, encaminhado ao CARF – CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS.
Para a interposição do recurso voluntário, é preciso o arrolamento de bens ou direitos no valor de 30% da exigência fiscal? Explique.
Atualmente não é necessário depositar os 30% para interpor o recurso voluntário, foi declarado inconstitucional.
Qual a principal alteração introduzida pela Lei 11.941/09 na estrutura da 2ª instância no processo administrativo federal? Explique.
Criação do CARF – CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS 
Reunião dos antigos Conselhos de Contribuintes e a Câmara Superior de Recursos Fiscais (mudanças apenas na denominação dos Colegiados)
Instalado pelo Ministro da Fazenda pela Portaria 441/2009
	Seu Regimento Interno já se encontra em plena vigência	
No âmbito do processo administrativo federal, explique as hipóteses de cabimento do recurso especial e indique o órgão responsável pelo seu julgamento.
RECURSO ESPECIAL (PAF, art. 37, §2º) – à Câmara Superior de Recursos Fiscais, no prazo de 15 (quinze) dias da ciência do acórdão ao interessado: II – de decisão que der à lei tributária interpretação divergente da que lhe tenha dado outra Câmara, turma de Câmara, turma especial ou a própria Câmara Superior de Recursos Fiscais. 
Explique a consulta fiscal.
Procedimento pelo qual o contribuinte indaga ao fisco sobre sua situação legal diante de determinado fato, de duvidoso entendimento
Visa dirimir dúvidas quanto ao emprego e à interpretação de dispositivos leais aplicáveis a determinado fato.
Se já houver fiscalização, não cabe.
Se o SP não cumprir o que diz a resposta da consulta no prazo estipulado, será lavrado AIIM com a aplicação das penalidades cabíveis.
Cabe no âmbito estadual e municipal também.
A consulta fiscal suspende a exigibilidade do crédito tributário? Explique.
Suspende o prazo para recolhimento do tributo, SERÁ EXIGIVEL NOVAMENTE O CRÉDITO APÓS A RESPOSTA DO FISCO SOBRE O PROCEDIMENTO, COM O PRZO DE 30 DIAS PARA REALIZAR O PAGAMENTO.
No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, quem é responsável pelo julgamento das impugnações administrativas em 1ª instância? E os recursos, em 2ª instância?
1ª INSTÂNCIA – DELEGACIAS TRIBUTÁRIAS DE JULGAMENTO 
 2ª INSTÂNCIA – TRIBUNAL DE IMPOSTOS E DE TAXAS (TIT) ou CONSELHO DE CONTRIBUINTES ESTADUAL (dependendo do Estado) 
No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as hipóteses de cabimento do recurso de ofício nas duas instâncias e indique qual o órgão responsável pelo seu julgamento.
1ª INSTÃNCIA - da decisão CONTRÁRIA À FAZENDA PÚBLICA do Estado no julgamento da defesa, em que o débito fiscal exigido na data da lavratura do auto de infração corresponda a até 5.000 (cinco mil) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESPs, haverá recurso de ofício para o Delegado Tributário de Julgamento.
2ª INSTÂNCIA - da DECISÃO CONTRÁRIA À FAZENDA PÚBLICA do Estado no julgamento da defesa, em que o débito fiscal exigido na data da lavratura do auto de infração for superior a 5.000 (cinco mil) UFESPs, haverá recurso de ofício para o Tribunal de Impostos e Taxas. Decisão pela Câmara Julgadora.
No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as hipóteses de cabimento do recurso voluntário e indique qual o órgão responsável pelo seu julgamento.
RECURSO VOLUNTÁRIO (Lei 13.457/09, art.40) – da decisão FAVORÁVEL À FAZENDA PÚBLICA do Estado no julgamento da defesa em o débito fiscal exigido na data da lavratura do auto de infração corresponda a até 5.000 (cinco mil) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESPs, o autuado poderá interpor recurso voluntário, dirigido ao Delegado Tributário de Julgamento.
No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as hipóteses de cabimento do recurso ordinário e indique qual o órgão responsável pelo seu julgamento.
ORDINÁRIO (art. 47) – da DECISÃO FAVORÁVEL À FAZENDA PÚBLICA do Estado no julgamento da defesa, em que o débito fiscal exigido na data da lavratura do auto de infração seja superior a 5.000 (cinco mil) UFESPs, poderá o autuado, no prazode 30 (trinta) dias, interpor recurso ordinário para o Tribunal de Impostos e Taxas. O juízo de admissibilidade do recurso ordinário cabe ao Delegado Tributário de Julgamento. Decisão pela Câmara Julgadora.
No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as hipóteses de cabimento do recurso especial indique qual o órgão responsável pelo seu julgamento.
ESPECIAL (art. 48) – interposto tanto pelo autuado como pela Fazenda Pública do Estado, fundado em dissídio entre a interpretação da legislação adotada pelo acórdão recorrido e a adotada em outro acórdão não reformado, proferido por qualquer das Câmaras do Tribunal de Impostos e Taxas. O juízo de admissibilidade do recurso especial compete ao Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas. Decisão pela Câmara Superior.
No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, quem é responsável pelo julgamento das impugnações administrativas em 1ª instância? E os recursos, em 2ª instância?
1ª INSTÂNCIA – unidades da SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS;
2ª INSTÂNCIA – CONSELHO MUNICIPAL DE TRIBUTOS 
No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique o Reexame Necessário.
PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES – DECISÃO CONTRÁRIA À FAZENDA MUNICIPAL estará sujeita a um único reexame necessário, com efeito suspensivo, quando o débito fiscal for reduzido ou cancelado, em montante igual ou superior ao estabelecido por ato do Secretário Municipal de Finanças. O reexame necessário será apreciado pela autoridade imediatamente superior àquela que houver proferido a decisão reexaminada.
No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique as hipóteses de cabimento e indique qual o órgão responsável pelo julgamento do Recurso Ordinário.
ORDINÁRIO (art. 45 a 48) – interposto pelo sujeito passivo, da decisão final proferida em primeira instância, para uma das Câmaras Julgadoras.
No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique as hipóteses de cabimento e indique qual o órgão responsável pelo julgamento do Recurso de Revisão.
DE REVISÃO (art. 49) – interposto pelo sujeito passivo ou pelo Fisco, da decisão proferida pela Câmara Julgadora que der à legislação tributária interpretação divergente da que lhe haja dado outra Câmara Julgadora ou as Câmaras Reunidas, para as Câmaras Reunidas.
No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique as hipóteses de cabimento e indique qual o órgão responsável pelo julgamento do Pedido de Reforma de Decisão.
PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO: da decisão contrária à Fazenda Municipal, proferida em recurso ordinário, que:
I - afastar a aplicação da legislação tributária por inconstitucionalidade ou ilegalidade; ou II - adotar interpretação da legislação tributária divergente da adotada pela jurisprudência firmada nos tribunais judiciários. PRAZO: 30 dias Para as Câmaras Reunidas.
A impetração de mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito tributário? Explique sua resposta.
A concessão da medida liminar e a posterior concessão da própria segurança determina a SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
O mandado de segurança pode ser utilizado para declaração do direito à compensação?
Não, de acordo com a sumula 269 do Supremo Tribunal Federal, a coisa julgada não pode ser atacada por mandado de segurança.
Medida liminar pode deferir a compensação de créditos tributários?
Não, a concessão de medida liminar determina a SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
A decisão denegatória da segurança faz coisa julgada? Explique sua resposta.
Decisão denegatória da segurança, quando não analisado o mérito não faz coisa julgada (Súmula 304 do STF). Nas hipóteses em que o mérito for apreciado faz coisa julgada.
Dê um exemplo de cabimento de impetração de mandado de segurança repressivo e preventivo em matéria tributária.
Preventivo: não aconteceu o fato, mas esta prestes a acontecer, o contribuinte se antecipa. Ex: IGREJA, ela quer evitar que o ato aconteça (cobrança de IPTU), ação declaratória. 
Repressiva: ao fato já aconteceu, ação anulatória.
Qual a hipótese de cabimento da ação declaratória? Dê um exemplo.
Requisito: inexistência de lançamento.
Ex.: para declarar a inexistência de obrigação tributária; fixação da obrigação tributária em quantia menor; declaração de imunidades, isenção etc.
Qual a diferença existente entre a ação declaratória e a anulatória?
DECLARATÓRIA: 
Visa a dissipar a incerteza/ trazer a certeza da relação jurídica existente entre autor e réu (contribuinte e Fisco).
A sentença vai declarar os exatos limites da relação jurídica controvertida (o PJ não é um órgão consultivo).
Obtenção de certeza jurídica sobre a existência, inexistência ou modo de existir de uma relação jurídica.
Não se vai a juízo para desfazer as dúvidas existentes (o parecer de um jurista poderia dirimi-las suficientemente), mas para se obter declaração com força de coisa julgada.
Requisito: inexistência de lançamento.
O contribuinte age preventivamente.
Sujeita-se ao duplo grau de jurisdição. Cabem os recursos do CPC.
Rito: procedimento comum (CPC, art. 271). 
Ex.: para declarar a inexistência de obrigação tributária; fixação da obrigação tributária em quantia menor; declaração de imunidades, isenção etc.
Pode vir acompanhada de pedido de ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, desde que presentes as exigências do art. 273 do CPC.
Pode, também, vir acompanhada de depósito judicial, independentemente da anuência do juiz.
Sem depósito ou sem a obtenção da antecipação de tutela, não inibe a Fazenda Pública de ajuizar a execução fiscal (CTN, art. 151, II e V e LEF, art. 38).
Se o autor quiser, depois, exigir o direito, que a sentença tornou certo, deverá propor nova ação, de natureza condenatória (repetição de indébito).
ANULATÓRIA: 
Visa anular o lançamento tributário ou decisões administrativas.
Requisito: existência de lançamento (auto de infração).
A qualquer momento, logo após a intimação para pagar um dado crédito tributário.
Pode vir acompanhada de pedido de ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, desde que presentes as exigências do art. 273 do CPC. Concedida a tutela antecipada, dá-se a suspensão da exigibilidade do crédito tributáro, impedindo o ajuizamento da execução fiscal (CTN, art. 151, V).
Se acompanhada do depósito do valor cobrado, também impede o ajuizamento da execução fiscal por se tratar de causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário (CTN, art. 151, II).
x art. 38 da LEF que exige “depósito preparatório do valor do débito” — a interpretação correta desse dispositivo é aquela que defende a necessidade do depósito somente para o efeito de evitar a propositura concomitante da execução fiscal. Contraria a CF, mais especificamente os princípios da igualdade e da universalidade de jurisdição. Ver Súmula 247 do TRF.
Se não houve o depósito, a Fazenda pode ajuizar a execução fiscal.
Rito: procedimento comum (CPC, art. 271). 
Ex.: para anular lançamento tributário ou auto de infração; anular débito fiscal indevido em razão de isenção tributária, não ocorrência do fato gerador, base de cálculo incorreta etc.
É suscetível ao duplo grau de jurisdição e aos recursos previstos no CPC.
O ajuizamento de uma ação declaratória impede o ajuizamento da execução fiscal? Explique.
Sem depósito ou sem a obtenção da antecipação de tutela, não inibe a Fazenda Pública de ajuizar a execução fiscal.
Se o autor quiser, depois, exigir o direito, que a sentença tornou certo, deverá propor nova ação, de natureza condenatória (repetição de indébito).
Se acompanhada do depósito do valor cobrado, também impede o ajuizamento da execução fiscal por se tratar de causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário.
 Se não houve o depósito, a Fazenda pode ajuizar a execução fiscal.
Qual a hipótese de cabimento da ação de consignação em pagamento? Dê um exemplo.
Cabe quando o credor se recusar a receber a prestaçãoque lhe é devida; quando mais de uma pessoa exigir a mesma prestação; quando o credor se recusar a dar quitação na forma devida.
Destina-se a assegurar ao contribuinte o exercício do pagamento temporâneo do débito tributário.
O simples ajuizamento da ação de consignação em pagamento extingue a obrigação tributária?
Ação judicial que compete ao sujeito passivo, tendo por objeto o depósito do respectivo valor tributário, com o intuito de liquidação do débito.
Objetivo: alcançar a extinção da obrigação, reputando-se efetuado o pagamento, para todos os efeitos legais.
A consignação em pagamento de débitos tributários pode ser feita judicialmente? Explique.
A ação será proposta no foro do lugar do pagamento, cessando para o devedor os juros e os riscos, salvo se julgada improcedente.
Prestações periódicas — consignada a primeira, o devedor pode continuar a consignar, desde que o depósito seja efetuado até 5 dias contados da data do vencimento.
A Fazenda é citada para, em lugar, dia e hora determinados pelo juiz, receber o pagamento (vai pagar custas e honorários). Caso contrário, deverá contestar a ação, cabendo ao autor efetuar o depósito judicial da quantia.
Procedente — o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda.
Improcedente — cobra-se o crédito acrescido de juros de mora + outras penalidades.
Qual a hipótese de cabimento da ação de repetição de indébito tributário? Dê um exemplo.
O contribuinte pede, judicialmente, a restituição do pagamento indevido de tributos ou pagamento maior do que o devido, mesmo que por sua culpa.
A formulação do pedido deve ser acompanhada de prova documental.
Parte do PJ só aceita o pedido se se provar a recusa da Fazenda Pública (interesse de agir). Deveria aceitar, desde logo, o pedido direto.
Qual a principal inovação introduzida pela LC 118/05 no que tange a contagem do prazo para restituição de tributos sujeitos a lançamento por homologação? Explique.
Homologação tácita – ANTES DA LC 118/05 – a jurisprudência do STJ entendia que o prazo era de 10 ANOS (5 anos para homologar e 5 anos para repetir) – Tese dos 10 anos
APÓS A LC 118/05, art. 3º (mudou a interpretação acerca do início da contagem do prazo) – 5 anos do pagamento indevido
 LC 118/05, art. 4º - vigência após 120 dias da data da sua publicação e aplicável, retroativamente, até o início da entrada em vigor da lei interpretada (CTN, art. 168 do CTN) x jurisprudência do STJ: a regra nova é aplicável às ações ajuizadas após a entrada em vigor da LC 118/05
Julgada procedente a ação de repetição de indébito tributário, a Fazenda Pública deve devolver os valores pagos corrigidos monetariamente? Há incidência de juros de mora? A partir de quando?
A Fazenda deve devolver o dinheiro corrigido monetariamente, desde a data do pagamento. Os juros de mora são devidos a contar do trânsito em julgado da sentença.
1) É necessário garantir o juízo para a oposição de embargos à execução? Explique sua resposta.
GARANTIR A EXECUÇÃO – oposição de EMBARGOS, (oposição de embargos sem penhora, depósito ou caução)
TRF3 – necessidade de garantia do juízo, pois a LEF trata do assunto.
Qual ais) a(s) possível(eis) forma(s) de defesa do executado?
Para desconstituir a CDA – CERTIDÃO DA DIVIDA ATIVA 
Permite QUALQUER TIPO DE DEFESA (pagamento, prescrição, decadência, inconstitucionalidade etc.) 
Necessidade de PRÉVIA GARANTIA DO JUÍZO 
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
forma de defesa do executado x LEF, ART. 16, §3º (a matéria de defesa deve ser argüida em embargos) 
faculdade atribuída ao executado de submeter ao conhecimento do juiz da execução (nos próprios autos do processo de execução), independentemente de penhora ou embargos, determinadas matérias própria da ação de embargos do devedor 
matérias de ORDEM PÚBLICA que podem ou devem ser conhecidas de ofício (pressupostos processuais, condições da ação etc.) – matérias de FATO OU DE DIREITO NÃO! 
Matérias que digam respeito à NULIDADE DO TITULO que não dependa de contraditório ou dilação probatória (vícios objetivos relacionados à certeza, liquidez e exigibilidade) 
Irregularidade tão extraordinária que não seja superável pela presunção de liquidez e certeza do crédito representado pela CDA ou pela prerrogativa do Fisco de substituir o título (CTN, art. 203) 
Para coibir excessos ou arbitrariedades no processo executivo eivado de vícios, reconhecíveis de plano 
Aceita com cautela pelos Tribunais
A oposição de embargos à execução suspende a execução fiscal? Explique sua resposta.
 (os embargos não têm efeito suspensivo)
 TRF3 – os embargos NÃO TÊM MAIS EFEITO SUSPENSIVO, pois a LEF
 não disciplina o assunto e o art. 1º determina a aplicação subsidiária do 
 CPC em caso de omissão da LEF
PROCEDENTE → extingue-se a execução + levantamento da garantia 
IMPROCEDENTE → prosseguimento da execução 
O que é a exceção de pré-executividade?
forma de defesa do executado, a matéria de defesa deve ser argüida em embargos.
faculdade atribuída ao executado de submeter ao conhecimento do juiz da execução (nos próprios autos do processo de execução), independentemente de penhora ou embargos, determinadas matérias própria da ação de embargos do devedor.
Aponte duas diferenças entre os embargos à execução e a exceção de pré-executividade.
 EMBARGOS À EXECUÇÃO
Prazo: 30 DIAS 
Ação própria – em apenso à execução 
Para desconstituir a CDA 
Permite QUALQUER TIPO DE DEFESA (pagamento, prescrição, decadência, inconstitucionalidade etc.) 
Necessidade de PRÉVIA GARANTIA DO JUÍZO 
SUSPENDE A EXECUÇÃO? 
CPC, ART.739A (os embargos não têm efeito suspensivo)
TRF3 – os embargos NÃO TÊM MAIS EFEITO SUSPENSIVO, pois a LEF
não disciplina o assunto e o art. 1º determina a aplicação subsidiária do 
CPC em caso de omissão da LEF
PROCEDENTE → extingue-se a execução + levantamento da garantia 
IMPROCEDENTE → prosseguimento da execução 
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
forma de defesa do executado x LEF, ART. 16, §3º (a matéria de defesa deve ser argüida em embargos) 
faculdade atribuída ao executado de submeter ao conhecimento do juiz da execução (nos próprios autos do processo de execução), independentemente de penhora ou embargos, determinadas matérias própria da ação de embargos do devedor 
matérias de ORDEM PÚBLICA que podem ou devem ser conhecidas de ofício (pressupostos processuais, condições da ação etc.) – matérias de FATO OU DE DIREITO NÃO! 
Matérias que digam respeito à NULIDADE DO TITULO que não dependa de contraditório ou dilação probatória (vícios objetivos relacionados à certeza, liquidez e exigibilidade) 
Irregularidade tão extraordinária que não seja superável pela presunção de liquidez e certeza do crédito representado pela CDA ou pela prerrogativa do Fisco de substituir o título (CTN, art. 203) 
Para coibir excessos ou arbitrariedades no processo executivo eivado de vícios, reconhecíveis de plano 
Aceita com cautela pelos Tribunais	
	
Quais as formas previstas em nosso ordenamento jurídico constitucional de controle direto perante o STF de uma lei tributária federal que contrarie nosso texto constitucional?
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE e 
 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. 
Aponte duas semelhanças entre a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação Declaratória de Constitucionalidade.
- EFEITOS DA DECISÃO – vinculante, “erga omnes”, “ex tunc” ou “ex nunc”;
- forma de controle de constitucionalidade repressivo pela via concentrada (direta, de ação). 
Aponte duas diferenças entre a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação Declaratória de Constitucionalidade.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE:
OBJETO: vício de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo 
PROCEDÊNCIA –total (todo o dispositivo é inconstitucional) ou parcial (parte dele ou algumas expressões ou declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto) 
IMPROCEDÊNCIA – é constitucional 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE:
OBJETO: declaração de constitucionalidade da lei ou ato normativo 
PROCEDÊNCIA – é CONSTITUCIONAL 
IMPROCEDÊNCIA – é INCONSTITUCIONAL 
É possível fazer um controle direto de constitucionalidade de lei municipal perante o STF? Explique sua resposta.
Não é possível, no CAMPO MATERIAL conforme CF, art. 102, I, “a” (lei ou ato normativo FEDERAL / ESTADUAL) 
Explique os efeitos da decisão do STF nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade.
 EFEITOS DA DECISÃO – vinculante, “erga omnes”, “ex tunc” ou “ex nunc”

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