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Processo Civil - Processos Especiais

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Processo Civil – Processo Especiais
Prof. Marco Antonio Kalikowski Verrone
Procedimentos especiais.
1. Consignação em pagamento (art. 890 e ss., CPC)
	1.1 Conceito:
	É forma especial de pagamento que visa extinguir as obrigações.
	É uma forma especial, pois o devedor não consegue cumprir com a obrigação, devido falta de colaboração do credor, mas ele queria cumpri-la. 
	Extinguir as obrigações: é o objetivo da Ação de Consignação em Pagamento.
	Exemplo: locatário paga aluguel mensal de R$1.000,00 e o contrato de locação não está em período de renegociação e não há caso de reajuste. Porém, o locador estipula, mesmo assim, que deseja um reajuste a R$1.500,00. O locatário, na data do pagamento, procura o locador para pagar os R$1.000,00 de direito, mas este não aceita o pagamento e ainda o coloca em mora. Neste caso, a alternativa para o locatário é ajuizar uma Ação de Consignação em Pagamento, por motivo injustificado.
	
	1.1 Hipóteses: art. 335, CC
Art. 335. A consignação tem lugar:
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
Quando o credor, por motivo injustificado, não facilita o cumprimento da obrigação pelo devedor, coloca este em mora. Com a consignação em pagamento, o devedor afasta a mora (multa, juros, multa diário pela mora do pagamento) colocada pelo credor.
	O credor, por motivo justificado, pode não receber o valor menor que o valor devido pelo devedor. Por exemplo, deve 1.000 e o devedor só pode pagar 800. O credor não é obrigado a aceitar fora do que foi pactuado. 
	O credor deve dar quitação ao devedor. A quitação é prova do pagamento, sendo utilizado como prova no processo. É o direito de quem paga. Na hipótese de o credor não dar a quitação, o devedor pode recusar o pagamento.
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
	O credor se desloca até o devedor. Não é muito utilizada. Atualmente há outros meios de cobrança (eletrônico, por terceiros).
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;´
	Ausente: aquele que é declarado ausente.
	Desconhecido: aquele que não possui parentes em linha reta, nem colateral.
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
	Não é que não se saiba quem é o credor, mas se tem dúvida que seja ele mesmo. 
	Exemplo: pai morre e deixa três filhos herdeiros sobre bem locado – o locador não saberá a quem pagar o aluguel, nesse caso, consigna o pagamento.
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
	Pode ser realizada mesmo em mora desde que:
		a) seja depositado o valor dos encargos da mora;
		b) o pagamento ainda for útil ao credor, e;
	c) o credor não pode já ter demandado o devedor.
	Exceções: despejo, busca e apreensão em alienação fiduciária.
	1.2 Pedido: será sempre de liberação da dívida.
	Todas as questões levantadas devem ser examinadas pelo juiz para verificar se o depósito é integral.
	Segundo a doutrina, é possível consignar até a sentença as prestações periódicas. Já, segundo o STJ, pode-se consignar o pagamento até o trânsito em julgado. Já na Lei do Inquilinato, o legislador determinou que seja até a sentença.
	1.3 Objeto: dinheiro ou bem móvel ou imóvel. Não cabe nas obrigações de fazer e não fazer.
2. Ação de Prestação de Contas
	2.1 Consiste na apresentação detalhada de todos os itens de crédito e débito da administração de negócios alheios, apurando se há ou não saldo devedor.
	Ou seja, se presta contas do que se administra, do que é alheio, não próprio. O saldo devedor, se existente, é passível de execução forçada. Por fim, a ação de prestação de contas, apesar de ser um fim em si mesma, pode ser o “pontapé inicial” para outro pedido em juízo, tais como dissolução de sociedade ou revogação de poderes concedidos ao mandatário.
	Exemplo: sócio, tutor, curador, inventariantes, mandatário, sociedades etc.
	2.2 Legitimidade: art. 914, CPC.
Art. 914. A ação de prestação de contas competirá a quem tiver:
I - o direito de exigi-las;
II - a obrigação de prestá-las.
	2.3 Ação de exigir contas: art. 915, CPC
Art. 915. Aquele que pretender exigir a prestação de contas requererá a citação do réu para, no prazo de 5 (cinco) dias, as apresentar ou contestar a ação.
§ 1o Prestadas as contas, terá o autor 5 (cinco) dias para dizer sobre elas; havendo necessidade de produzir provas, o juiz designará audiência de instrução e julgamento; em caso contrário, proferirá desde logo a sentença.
§ 2o Se o réu não contestar a ação ou não negar a obrigação de prestar contas, observar-se-á o disposto no art. 330; a sentença, que julgar procedente a ação, condenará o réu a prestar as contas no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de não Ihe ser lícito impugnar as que o autor apresentar.
§ 3o Se o réu apresentar as contas dentro do prazo estabelecido no parágrafo anterior, seguir-se-á o procedimento do § 1o deste artigo; em caso contrário, apresentá-las-á o autor dentro em 10 (dez) dias, sendo as contas julgadas segundo o prudente arbítrio do juiz, que poderá determinar, se necessário, a realização do exame pericial contábil.
			1ª Fase		2ª Fase
		 (Discute-se a 	 Quantum
		obrigação de prestar)
		____________________________________
	 P. I		 Sentença		Sentença de Apelação
		5 dias para o réu exercer as 3 alternativas seguintes:
		a) Prestar contas: neste caso vai para a 2ª fase direto;
		b) Não prestar contas: continua na 1ª fase, e;
		c) Não se manifestar: revelia, se aplicando os arts. 319 e 330 do CPC.
		Neste caso o réu terá 48 horas, após terminar a 1ª fase para prestar contas. 		Caso não o faça, haverá preclusão para a apresentação e o autor terá 10dias 		para apresentar a sua versão das contas - o réu não mais poderá contestar.
	2.4 Ação de dar contas: art. 916, CPC
		O prazo é de 5 dias para se acertar as contas ou não. Como se presta contas, 	não existem duas fases, somente uma, a da apuração do quantum, após os 5 dias.
		O juiz terá 10 dias para sentenciar. Caso haja necessidade de apuração, ele 	abrirá instrução para provas orais e periciais.
Art. 916. Aquele que estiver obrigado a prestar contas requererá a citação do réu para, no prazo de 5 (cinco) dias, aceitá-las ou contestar a ação.
§ 1o Se o réu não contestar a ação ou se declarar que aceita as contas oferecidas, serão estas julgadas dentro de 10 (dez) dias.
§ 2o Se o réu contestar a ação ou impugnar as contas e houver necessidade de produzir provas, o juiz designará audiência de instrução e julgamento.
Art. 917. As contas, assim do autor como do réu, serão apresentadas em forma mercantil, especificando-se as receitas e a aplicação das despesas, bem como o respectivo saldo; e serão instruídas com os documentos justificativos.
Art. 918. O saldo credor declarado na sentença poderá ser cobrado em execução forçada.
Art. 919. As contas do inventariante, do tutor, do curador, do depositário e de outro qualquer administrador serão prestadas em apenso aos autos do processo em que tiver sido nomeado. Sendo condenado a pagar o saldo e não o fazendo no prazo legal, o juiz poderá destituí-lo, seqüestrar os bens sob sua guarda e glosar o prêmio ou gratificação a que teria direito.
3. Ações Possessórias
3.1 Ações específicas:
a) Reintegração de posse: em caso de esbulho
b) Manutenção de posse: em caso de turbação
c) Interdito proibitório: em caso de ameaça
	3.2 Fungibilidade: exemplo: MST impede a entrada em uma fazenda, mas não v
Invade, nesse caso se entraria com interdito proibitório. Porém, como esses acontecimentos muito rapidamente podem chegar à invasão, se transformando em turbação ou esbulho, o Juizaplicaria o princípio da fungibilidade ao caso.
	3.3 Cumulação de demandas: é lícito ao autor cumular pedidos
	3.4 Cominação de pena para nova ofensa (multa)
	a) Se a cobrança depender de prova documental, poderá ser feita nos mesmos autos.
	3.5 Revigoramento do mandado
	3.6 O réu pode formular pedido sem reconvir
	3.7 Procedimento Especial e Ordinário:
	O procedimento especial é diferente do procedimento ordinário somente no que tange à fase processual de postulação, devido a existência da liminar possessória. Nas restantes fases processuais (saneamento instrução e julgamento) segue o procedimento ordinário.
	a) A posse injusta autoriza o uso da ação possessória, para que a vítima venha reaver a coisa (se volta ao status quo ante).
	b) Se a data da agressão for inferior a um ano e um dia a ação segue o rito especial, ou seja, há liminar possessória concedida. Passado o prazo de um ano e um dia, segue o rito ordinário.
	c) A contagem do prazo terá início quando cessar a violência ou a clandestinidade.
	d) No processo especial o autor pode requerer liminar demonstrando a violação da posse a menos de um ano e um dia.
	e) O juiz pode designar audiência de justificação.
	f) No procedimento ordinário é possível requerer tutela antecipada.
	3.8 Caução em caso de liminar:
	Funciona como contra cautela. Se o réu comprova que o autor não tem capacidade econômica de indenizar o réu, caso seja julgada improcedente, o réu pode requerer caução.
	
	- prova documental.
	- o juiz não pode fixar de ofício
	- o requerimento pode ser feito a qualquer tempo.
4. Embargos de Terceiros:
	É a ação atribuída àquele que não é parte, para fazer cessar a constrição judicial que indevidamente recaiu sobre um bem do qual é proprietário ou possuidor.
	4.1 Pressupostos: 
	a) Que haja um processo em curso;
	b) Que haja constrição parcial sobre um bem de alguém que não participa do processo.
	A condição de terceiro decorre de não ter sido incluído no processo. Isso não quer dizer que ele não possa ter responsabilidade no processo, mas por não ter sido incluído nele.
	Embargos de terceiro constituem uma nova ação e um novo processo (de conhecimento, pois há uma crise de certeza) de natureza constitutiva negativa (o objetivo é desfazer a penhora).
	4.2 Requisitos:
	- Não é possível atingir, por atos de apreensão judicial, bens de terceiros, mas há exceções, é o caso da responsabilidade patrimonial.
	- Cônjuge: quando a dívida contraída por um, tiver revertido em proveito do casal ou da família.
	- Sócio: em princípio a dívida da sociedade é de responsabilidade da PJ, salvo no caso de sua desconsideração.
	- Adquirente em fraude à execução.
5. Ação monitória 
5.1 Procedimento: a inicial deve preencher os requisitos do art. 282 e 283 do CPC. 
- O documento não pode ter força de título executivo, se tiver, não cabe ação monitória.
- A prova escrita acompanha a inicial obrigatoriamente.
- O pedido é de entrega de coisa fungível ou mandado de pagamento.
- O valor da causa é o da dívida corrigida com juros ou o valor do bem.
- O juiz verifica se a prova escrita do débito é idônea. Verificada esta condição junto com a inicial, o juiz deferirá a expedição do mandado para cumprimento em 15 dias.
- Todas as formas de citação são admissíveis.
- Possíveis atitudes do réu:
a) Cumprimento do mandado: prazo de 15 dias para efetuar o pagamento. Caso ocorra o pagamento haverá para o réu a isenção do pagamento dos honorários, o não pagamento de custas e, não é recomendável, mas não há necessidade de advogado para apresentar o cumprimento do pagamento.
b) Resposta do réu: apresentada a resposta (embargos monitórios), encerra-se o procedimento especial e seguirá para o processo de conhecimento de rito ordinário.
c) Omissão do réu: o juiz declara a revelia, julga procedente o pedido e inicia o cumprimento de sentença, nos termos do art. 475 do CPC, por se tratar de título executivo judicial.
6. Do inventário e partilha
Inventário = (Ativo – Passivo) 
↓
 Partiha
6.1 Finalidade do inventário:
		a) elencar bens, direitos e obrigações do falecido.
		b) elencar herdeiros (art. 1.829, CC) e legatários (testamento).
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
		c) isolar bens da meação: apresenta-se o patrimônio total separando-se, em 	seguida, a parte do cônjuge vivo, levando o restante para a partilha.
		d) verificar dívidas.
		e) estabelecer a forma de pagamento das dívidas: a dívida não passa para os 	herdeiros, somente o que estiver no limite da herança
		f) estabelecer a forma de partilha.
		g) regularizar a situação dos imóveis no cartório.
		h) fiscalizar o interesse dos incapazes (MP).
		i) regularizar os aspectos tributários.
		j) inventário negativo: há obrigações, mas os herdeiros não recebem o 	suficiente para quitá-las total ou parcialmente.
	
		l) obrigatoriedade do inventário judicial, nos casos de:
			- se existir conflito entre herdeiros;
			- se existir incapaz;
			- se existir testamento.
		Não ocorrendo essas hipóteses, é possível fazer-se inventário extrajudicial.
6.2 Procedimento:
		a) abertura: o prazo para a abertura do inventário é de 60 dias contados da 	data do óbito:
ITCMD		 Multa		 Multa
 (4% SP) (10% do ITCMD)	 (20% do ITCMD)
			 ↓			 ↓		
|___________________|_____________________|_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
Óbito			60 dias			 120 dias (total 180 dias)
	A multa de 10% sobre o valor do ITCMD (4% sobre o valor dos bens, no caso de SP), incide após 60 dias contados do óbito, caso não ocorra a abertura do inventário. O mesmo para a multa de 20% sobre o mesmo ITCMD, que incide após 180 dias, caso ainda não tenha ocorrido a abertura do inventário.
		
		b) primeiras declarações (art. 993, CPC): para se atingir a finalidade do 	inventário. Nas primeiras declarações constará quem são os herdeiros e o respectivo 	quinhão; os 	bens e as dívidas; os aspectos tributários; as propostas da divisão 	patrimonial e a forma de pagamento.
		Nomeado o inventariante, este presta compromisso, após 20 dias contados da 	prestação do compromisso, apresenta as primeiras declarações.
Art. 993. Dentro de 20 (vinte) dias, contados da data em que prestou o compromisso, fará o inventariante as primeiras declarações, das quais se lavrará termo circunstanciado. No termo, assinado pelo juiz, escrivão e inventariante, serão exarados: 
I - o nome, estado, idade e domicílio do autor da herança, dia e lugar em que faleceu e bem ainda se deixou testamento; (
II - o nome, estado, idade e residência dos herdeiros e, havendo cônjuge supérstite, o regime de bens do casamento; 
III - a qualidade dos herdeiros e o grau de seu parentesco com o inventariado; 
IV - a relação completa e individuada de todos os bens do espólio e dos alheios que nele forem encontrados, descrevendo-se: 
a) os imóveis, com as suas especificações, nomeadamente local em que se encontram, extensão da área, limites, confrontações, benfeitorias, origem dos títulos, números das transcrições aquisitivas e ônus que os gravam; 
b) os móveis, com os sinais característicos; 
c) os semoventes, seu número, espécies, marcas e sinais distintivos; 
d) o dinheiro, as jóias, os objetos de ouro e prata, e as pedras preciosas, declarando-se-lhes especificadamente a qualidade, o peso e a importância;e) os títulos da dívida pública, bem como as ações, cotas e títulos de sociedade, mencionando-se-lhes o número, o valor e a data; 
f) as dívidas ativas e passivas, indicando-se-lhes as datas, títulos, origem da obrigação, bem como os nomes dos credores e dos devedores; 
g) direitos e ações
		c) citações: cônjuge sobrevivente (se houver), herdeiros e Fazenda Pública. 	Legatários e testamenteiro (caso haja), MP (interesse de incapaz).
		Cita-se, também, o cônjuge do herdeiro e o herdeiro que realizou cessão de 	direitos com terceiros.
		A citação será pessoal para aqueles que moram na comarca e será por edital 	para aqueles que não moram na comarca.
Art. 999. Feitas as primeiras declarações, o juiz mandará citar, para os termos do inventário e partilha, o cônjuge, os herdeiros, os legatários, a Fazenda Pública, o Ministério Público, se houver herdeiro incapaz ou ausente, e o testamenteiro, se o finado deixou testamento.
§ 1o Citar-se-ão, conforme o disposto nos arts. 224 a 230, somente as pessoas domiciliadas na comarca por onde corre o inventário ou que aí foram encontradas; e por edital, com o prazo de 20 (vinte) a 60 (sessenta) dias, todas as demais, residentes, assim no Brasil como no estrangeiro
		d) impugnação (art. 1.000, CPC):
Art. 1.000. Concluídas as citações, abrir-se-á vista às partes, em cartório e pelo prazo comum de 10 (dez) dias, para dizerem sobre as primeiras declarações. Cabe à parte:
		e) avaliações (art. 1.003, CPC):
Art. 1.003. Findo o prazo do art. 1.000, sem impugnação ou decidida a que houver sido oposta, o juiz nomeará um perito para avaliar os bens do espólio, se não houver na comarca avaliador judicial.
		A avaliação não é obrigatória, sendo necessária para atribuir valores, na 	existência de, p. ex., joias de família, coleções, etc.
		f) últimas declarações (art. 1011, CPC): põe fim ao inventário. Peticiona 	ratificando os termos da abertura e primeiras declarações dando início à partilha. 
Art. 1.011. Aceito o laudo ou resolvidas as impugnações suscitadas a seu respeito lavrar-se-á em seguida o termo de últimas declarações, no qual o inventariante poderá emendar, aditar ou completar as primeiras.
	6.3 Partilha: não é atributiva, mas declaratória de propriedade.
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