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1ª semana (P) SEGURANÇA NO LABORATÓRIO (1)

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Farmacotécnica – Professora Msc. Wanessa Machado Andrade.
SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA
	O trabalho em laboratório de Farmacotécnica tem como principais objetivos a aquisição de conhecimentos fundamentais sobre as operações práticas e o relacionamento das experiências com os conceitos teóricos.
	As experiências de laboratório, além de estimularem a curiosidade e desenvolverem as habilidades de observação, registro e interpretação de dados, oferecem a oportunidade de um bom treinamento na manipulação de diversos materiais.
	O sucesso de uma experiência está diretamente relacionado com o interesse, organização e cuidado na sua execução. Assim, o respeito às normas de segurança é fundamental para se evitar acidentes, devido aos riscos inerentes aos trabalhos desenvolvidos.
	Entre os riscos mais comuns, destacam-se os seguintes:
	- manipulação de substâncias tóxicas;
	- manuseio de material de vidro e porcelana;
	- uso do fogo e da eletricidade.
1. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA
	As regras gerais de segurança em laboratório resultam de vários anos de esforços de pessoas preocupadas em tornar o trabalho no laboratório uma atividade segura.
	Para tirar o máximo de proveito delas é necessário que todos os usuários as conheçam e as pratiquem, desde o primeiro instante que pretenderem permanecer em um laboratório.
	As regras são simples, fáceis de memorizar e de cumprir:
a) Não fume no laboratório.
b) Use jaleco (avental) abotoado, sapatos fechados e cabelos presos.
c) Não use lentes de contato.
d) Não prove e nem cheire produtos químicos.
e) Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos.
f) Não use reagentes sem rótulos.
g) Antes de iniciar experimentos (manipulação) realize a higienização da bancada e todo material a ser utilizado com álcool 70%
h) Não trabalhe com vidro ou porcelana trincado(a) ou quebrado(a).
i) Evite brincadeiras que possam comprometer a segurança dos colegas.
j) Somente realizar experimentos aprovados pelos professores.
k) Dedicar especial atenção a operações que necessitem aquecimento prolongado ou que desenvolva grande quantidade de energia;
l) Evitar o contato de qualquer substância com a pele;
m) Nunca banque o herói!!!
o) Ao terminar seu trabalho, verifique se a água e o gás estão fechados e a bancada limpa. Lave bem as mãos e os braços após as aulas. 	
2. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO
A execução de qualquer experimento na Química envolve a utilização de uma variedade de equipamentos, a maioria muito simples, porém com finalidades específicas. O emprego de um equipamento ou material depende dos objetivos e das condições em que a experiência será realizada. Contudo, na maioria dos casos, pode-se fazer a seguinte correlação. 
VIDRARIAS
Tubo de ensaio: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala.
Béquer: recipiente com ou sem graduação usado no preparo de soluções, aquecimento de líquidos, recristalização...
Erlenmeyer: frasco utilizado para aquecer líquidos ou para efetuar titulações.
Kitassato: frasco de paredes espessas, munido de saída lateral usado em filtração à vácuo.
Funil: utilizado na transferência de líquidos de um frasco para outro ou para efetuar filtrações simples.
Bureta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento do líquido e é muito utilizada em titulações.
Balão volumétrico: recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de líquido a uma dada temperatura. Utilizado no preparo de solução de concentrações definidas.
Proveta ou cilindro graduado: frasco com graduação, destinado a medidas aproximadas de volume de líquidos.
Pipeta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Existem 2 tipos de pipetas: a) pipeta graduada e b) pipeta volumétrica. A graduada é usada para escoar volumes variáveis e a volumétrica, para escoar volumes fixos de líquidos.
 Bastão de vidro: usado na agitação e transferência de líquidos. Quando envolvido em uma de suas extremidades por um tubo de látex é chamado de policial e é empregado na remoção quantitativa de precipitados.
 Cuba de vidro ou cristalizador: recipiente geralmente utilizado para conter misturas refrigerantes e em finalidades diversas.
 Dessecador: utilizado no armazenamento de substâncias quando se necessita de uma atmosfera com baixo teor de umidade. Também pode ser utilizado para manter as substâncias sob pressão reduzida.
 Condensador: equipamento destinado à condensação de vapores em a) destilação ou b) aquecimento sob refluxo.
 Funil de separação: equipamento para separar líquidos imiscíveis.
 Funil de adição: equipamento para adição de soluções em sistemas fechados.
 Pesa-filtro: recipiente destinado à pesagem de sólidos.
 Balão de fundo chato: frasco destinado a armazenar líquidos.
 Balão de fundo redondo: recipiente utilizado para aquecimento de soluções em destilações e aquecimentos sob refluxo.
 Termômetro: instrumento de medida de temperatura.
 Vidro de relógio: usado geralmente para cobrir béqueres contendo soluções e em outras finalidades.
MATERIAL DE PORCELANA
 Funil de Büchner: utilizado em filtração por sucção (vácuo), devendo ser acoplado a um kitassato.
 Cápsula: usada para efetuar evaporação de líquidos.
 Cadinho: usado para a calcinação de substâncias.
 Almofariz e pistilo: destinados à pulverização de sólidos. Além de porcelana, podem ser feitos de ágata, vidro ou metal.
MATERIAL METÁLICO
 Suporte e garra: peças metálicas usadas para montar aparelhagens em geral.
 Bico de gás (Bunsen): fonte de calor destinada ao aquecimento de material não inflamável.
 Tripé: usado como suporte, principalmente de telas e triângulos.
 Plataforma elevatória: usado para ajustar a altura de aparelhagens em geral.
 Tela de amianto: tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama de um bico de Bunsen.
 Triângulo de ferro com porcelana: usado principalmente como suporte em aquecimento de cadinhos.
MATERIAL ELÉTRICO
 Balança: instrumento para determinação de massa.
 Estufa: equipamento empregado na secagem de materiais por aquecimento, em geral até 200ºC.
 Manta elétrica: usada no aquecimento de líquidos inflamáveis, contidos num balão de fundo redondo.
 Chapa elétrica: usada no aquecimento de líquidos inflamáveis contidos em béqueres ou erlenmeyers.
 Centrífuga: instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos em suspensão em líquidos.
MATERIAIS DIVERSOS
 Suporte para tubos de ensaio.
 Pisseta: frasco geralmente contendo água destilada, álcool ou outros solventes utilizados na lavagem de recipientes ou materiais.14
3. ACIDENTES E INTOXICAÇÕES NO LABORATÓRIO
Riscos:
- Exposição a agentes agressivos ou tóxicos
- Lesões com produtos cáusticos e corrosivos
- Queimaduras com produtos inflamáveis
- Acidentes com vidrarias e materiais cortantes
- Acidentes com equipamentos elétricos
Sintomas de intoxicação aguda provocada por solventes:
- tontura
- descoordenação dos movimentos
- dores de cabeça
- cansaço
- náuseas
- anorexia
- diarréia
- perda de consciência
- morte
Sintomas de intoxicação crônica provocada por solventes:
- perda de memória e capacidade de concentração
- cansaço
- tontura
- dores de cabeça apatia
- impotência e redução da libido
- ansiedade
- depressão
- intolerância ao álcool
4. PRIMEIROS SOCORROS
Ferimentos
* Superficiais – Limpar o ferimento com água e utilizar anti-séptico adequado, protegendo o ferimento com material limpo (gaze ou pano). Se necessário, encaminhar o acidentado a um hospital.
* Ferimentos profundos/hemorrágicos:
- Nunca lave com água.
- Nunca retire objetos empalados.
- Controlar a hemorragia utilizando pano limpo, compressão local.
- Se o ferimento for nos membros, elevar o membro ferido.
- Proteger o local e encaminhar o acidentado para um hospital.
Queimaduras por material quente
* Primeiro grau(epiderme – vermelhidão e dor local) – pode-se lavar o local com água visando aliviar a dor.
* Segundo grau (epiderme e derme – dor local, vermelhidão e formação de bolhas) e terceiro grau (todo o tecido de revestimento, alcançando o tecido gorduroso, músculo e, às vezes, os ossos) – recomenda-se que não se aplique qualquer tipo de produto sobre o local, encaminhando-se o acidentado a um hospital para tratamento adequado. No caso de queimaduras de terceiro grau, algumas vezes a roupa pode aderir à lesão. Neste caso, recomenda-se cortá-la ao redor da área queimada.
Queimaduras por substâncias cáusticas
* Ácidos e álcalis: secar o local e, em seguida, lavá-lo com água abundante, tomando cuidado com respingos nos olhos
* Fenóis: NÃO lavar o local com água. Secar o local e, em seguida, lavar a região com
álcool em abundância.
Ingestão de ácidos ou álcalis
* Proceder a diluição com água, administrando volumes adequados e previnindo a emese. Encaminhar o acidentado a um hospital.
* Não utilizar água em caso de ingestão de derivados fenólicos.
Inalação de gases ou vapores
* Transferir o acidentado para um local ventilado e, se necessário, encaminhá-lo a um
hospital.
Acidentes oftálmicos
* Ferimento com material perfurante – não retirar o material do local. Protegê-lo, evitando que o acidente se agrave e encaminhar o acidentado a um hospital.
* Substância cáustica – lavar com água corrente abundante por 15 minutos. Se dor ou
outro tipo de desconforto persistirem, procurar um oftalmologista.

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