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Prof. wandick
Práticas Financeiras 
e Contábeis
1 – Introdução;
2 – análise Vertical;
3 – análise horizontal;
Aula 5
Introdução
A análise vertical baseia-se nos valores relativos das contas das demonstrações financeiras, dentro de um mesmo período. É calculado o percentual por cada conta em relação a um valor base. 
	BP: valor base  Total do Ativo (ou Passivo)  peso 100.
 DRE: valor base  Receita Líquida  peso 100.
A análise horizontal relaciona cada conta da demonstração financeira com sua conta equivalente de exercícios anteriores. Mede a evolução das contas ao longo de dois ou mais períodos, permitindo uma ideia da tendência futura. 
Análise Vertical
A análise vertical consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou cada grupo de contas do balanço patrimonial em relação ao valor total do Ativo ou Passivo. 
Determina a proporcionalidade das contas do demonstrativo de resultado em relação à Receita Líquida de Vendas, considerado como sua base. 
Em relação ao balanço patrimonial, ela procura sempre mostrar, de um lado, a proporção de cada uma das fontes de recursos e, de outro, a expressão percentual de cada uma das várias aplicações de recursos efetuadas pela empresa. 
Para se efetuar o cálculo da análise vertical nas demonstrações contábeis, podemos apurar o percentual relativo a cada item da seguinte forma: 
Conta (ou grupo de contas)
Ativo total (ou passivo total)
X 100
Balanço Patrimonial
Conta (ou grupo de contas)
Receita líquida
X 100
DRE
Análise Vertical
Permite mostrar o percentual de participação relativa de cada item do Balanço Patrimonial e da demonstração de Resultado do Exercício, em relação ao seu respectivo grupo e ao total a que pertence.
No caso do Ativo e do Passivo é obtido através do coeficiente do valor de cada item pelo seu respectivo referencial, qual seja, Ativo Total ou Passivo Total.
Na DRE, a Receita Líquida é o referencial básico para cálculo do coeficiente de participação percentual de cada item.
Análise Horizontal
A Análise Horizontal é uma técnica que parte da comparação do valor de cada item do demonstrativo, em cada período, com o valor correspondente em um determinado período anterior, considerado domo base. 
Essa análise tem como objetivo mostrar a evolução de cada conta (ou grupo de contas), quando considerada de forma isolada. 
Informa o aumento ou diminuição da proporção de uma determinada despesa em relação a um determinado total, mas não nos diz se essa variação foi derivada do aumento ou da diminuição do valor absoluto da verba considerada. 
Para se efetuar o cálculo da análise horizontal nas demonstrações contábeis, podemos apurar o percentual relativo a cada item da seguinte forma: 
Valor atual do item
Valor do item no 
período base anterior 
X 100
Balanço Patrimonial
e
DRE
 1
Análise Horizontal
Compara cada elemento do ano-base com o ano imediatamente anterior, para medir qual foi o crescimento ou a evolução patrimonial.
No Balanço e na DRE, o ano anterior é a base 100%. O resultado líquido do ano-base (após tirar de 100) revela se houve acréscimo ou decréscimo (em %).
ATIVO
2013
%AV
%AH
2012
%AV
CIRCULANTE
122.500,00
64,30
36,11
90.000,00
72,00
Disponibilidades
3.800,00
1,99
52,00
2.500,00
2,00
Contasa Receber
56.750,00
29,79
39,30
40.740,00
32,59
Estoques
52.000,00
27,30
44,44
36.000,00
28,80
Outros
9.950,00
5,22
829,91
1.070,00
0,86
NÃOCIRCULANTE
68.000,00
35,70
94,29
35.000,00
28,00
Imobilizado
90.000,00
47,24
80,00
50.000,00
40,00
Deprec.Acumulada
(22.000,00)
(11,55)
46,67
(15.000,00)
(12,00)
AtivoTotal
190.500,00
100
52,40
125.000,00
100
PASSIVO
2013
%A.V.
% A. H
2012
%A.V.
CIRCULANTE
105.500,00
55,38
61,07
65.500,00
52,40
Fornecedores
35.400,00
18,58
47,50
24.000,00
19,20
Empréstimos
51.000,00
26,77
121,74
23.000,00
18,40
Outros
19.100,00
10,03
3,24
18.500,00
14,80
NÃO CIRCULANTE
18.200,00
9,55
78,43
10.200,00
8,16
Financiamentos
18.000,00
9,45
80,00
10.000,00
8,00
Outros
200,00
0,10
0,00
200,00
0,16
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
66.800,00
35,07
35,50
49.300,00
39,44
Capital Social
50.000,00
26,25
67,79
29.800,00
23,84
Reservas
3.900,00
30,23
(16,67)
4.680,00
31,58
Lucros Acumulados
12.900,00
6,77
(12,96)
14.820,00
11,86
Passivo Total
190.500,00
100
52,40
125.000,00
100
Curva ABC - Apresentação
A curva de experiência ABC, também conhecida como Análise de Pareto, ou regra 80/20 é um estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses Juran, consultor da área da qualidade, que identificou que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos fatores. 
O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto, que em seu estudo observou que 80% da riqueza da Itália estava na mão de 20% da população. 
12
Curva ABC - Conceito
A curva ABC é um importante instrumento para se examinar estoques, permitindo a identificação daqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.  
Consiste na verificação, em certo espaço de tempo (normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo em quantidade dos itens de estoque para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância.  
 Classe A  Itens mais importantes;
 Classe B  Itens intermediários;
 Classe C  Itens menos importantes. 
13
Curva ABC - Classificação
Os itens são classificados como :
Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período);
Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período);
Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período).
 
16
Curva ABC - Objetivos
O uso mais comum da curva ABC se dá no gerenciamento de estoque, a fim de realizar um controle mais apurado dos produtos e buscar a redução de custos sem comprometer o nível de atendimento ao cliente. 
A Curva ABC auxilia na classificação dos itens em estoque de acordo com sua importância relativa.
A curva ABC, na administração de estoques, apresenta resultados da demanda de cada item nas seguintes áreas:
giro no estoque;
proporção sobre o faturamento no período;
margem de lucro obtida.
 
17
1 – Custeio
2 – Despesas e custos fixos e variáveis
3 – Custos diretos e Custos indiretos
4 – Custeio por absorção
5 – Custeio direto ou variável
6 –Custeio absorção x custeio variável
Aula 6
Custeio
Os custos podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com sua finalidade. 
Custeio significa Apropriação de custos aos produtos.
Os métodos de Custeio atribuem para cada custo uma classificação específica, na forma de custos fixos ou custos variáveis.
Despesas e Custos Fixos
São as despesas ou custos que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. 
Exemplos:
Limpeza e Conservação; 
Aluguéis de Equipamentos e Instalações;
Salários da Administração;
Segurança e Vigilância.
 
Despesas e Custos Variáveis
São as despesas ou custos que variam, proporcionalmente, de acordo com o nível de produção ou atividades. 
Exemplos:
Matéria-Prima;
Comissão sobre Vendas;
Água;
Energia elétrica.
 
Custos Diretos
São os custos que podem ser identificados e diretamente apropriados aos produtos.
Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado.
Exemplos:
Gasto com material - matéria-prima;
Salários e encargos - mão de obra direta;
Gastos gerais.
 
Custos Indiretos
São os custos que não podem ser apropriados diretamente ao produto.
Apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por algum critério de rateio.
Exemplos:
Mão de obra indireta;
Materiais indiretos;
Outros custos indiretos;
 
Custeio por Absorção
O Custeio
por Absorção consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos) incorridos na produção aos bens elaborados; e só os de produção.
Integram o valor contábil os custos variáveis e os fixos, ou seja, o resultado do custo sofre influência direta do volume produzido.
Todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.
Custeio por Absorção
PRODUÇÃO DO MÊS DE JANEIRO
Custos diretos e indiretos de fabricação .................. 2.000,00
Quantidade produzidas (unidades) ............................. 400 un.
Matéria-prima por unidade ............................................ 20,00
Rateio custos diretos/indiretos (2.000,00 : 400) .............. 5,00
Total (20,00 + 5,00) ........................................................ 25,00
PRODUÇÃO DO MÊS DE FEVEREIRO
Custos diretos e indiretos de fabricação .................. 2.000,00
Quantidade produzidas (unidades) ............................. 500 un.
Matéria-prima por unidade ............................................ 20,00
Rateio custos diretos/indiretos (2.000,00 : 500) .............. 4,00
Total (20,00 + 4,00) ........................................................ 24,00
DESCRIÇÃO
VALOR
Matériasprimastransferidas para produção
25.000,00
Custo damão de obradaproduçãoapurada no mês
10.000,00
Gastosgeraisdeproduçãoapurados no mês
8.000,00
TOTAL DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MÊS
43.000,00
Unidadesproduzidasno mês
5.000
Custounitáriodeprodução
8,60
Custeio por Absorção
43.000 : 5.000 = R$ 8,60
Custo unitário de produção: R$ 8,60 
Vantagens do Custeio por Absorção
Atende ao Princípio da Competência: os custos apropriados aos produtos só são lançados no resultado quando são vendidos.
É aceito pela legislação fiscal.
Fixação de preços de venda mais reais. 
Só é considerado custo a parcela dos materiais utilizados na produção. 
Desvantagens do Custeio por Absorção
O Custeio por Absorção tem como inconveniente a arbitrariedade do critério de rateio escolhido. 
A principal desvantagem do custeio por absorção consiste na utilização dos rateios, uma vez que dependendo do critério pode penalizar determinado produto e beneficiar outro. 
Custeio Direto ou Variável
É o método de custeio em que somente os custos claramente identificados com os produtos devem ser apropriados.
No processo de seleção e produção, no sistema de custeio variável, o fluxo dos componentes dos custos de produção são separados em dois grupos: os custos fixos e os custos variáveis.
Os custos variáveis tomam a direção dos estoques e o fixos são direcionados para resultado do exercício. 
Custeio Direto ou Variável
É o método de custeio em que somente os custos claramente identificados com os produtos devem ser apropriados.
No processo de seleção e produção, no sistema de custeio variável, o fluxo dos componentes dos custos de produção são separados em dois grupos: os custos fixos e os custos variáveis.
Os custos variáveis tomam a direção dos estoques e o fixos são direcionados para resultado do exercício. 
Vantagens do Custeio Direto ou Variável
Não esconde lucro no estoque e sua  variação não interfere no cálculo do resultado do período.
Por conta da separação dos custos em fixos e variáveis, fornece mais facilmente dados necessários para o planejamento de lucro e simulação de resultados.
É um sistema mais compreensível aos gestores, facilitando uma melhor avaliação de desempenho para correção de rumos.
Desvantagens do Custeio Direto ou Variável
Não aceitação pela legislação tributária para fins de avaliação de estoques.
Fere Princípios Fundamentais de Contabilidade, alterando o resultado do exercício.
As informações geradas são voltadas especificamente para o público interno.
Preço de venda: R$ 40,00
Matéria-prima e materiais secundários: R$ 15,00
ICMS: 25%
PIS e COFINS: 3,65%
Comissão dos vendedores: 5%
Custos Variáveis de Produção:
Matéria-prima e materiais secundários: R$ 15,00
Subtotal: R$ 15,00
Despesas Variáveis de Vendas:
ICMS  40,00 x 25% = R$ 10,00
PIS e COFINS  40,00 x 3,65% = R$ 1,46
Comissão dos vendedores  40,00 x 5% = R$ 2,00
Subtotal: R$ 13,46
Custo unitário do produto vendido:
Total  15,00 + 13,46 = R$ 28,46
Custeio por Absorção x Custeio Variável
Custeio variável: é uma peça gerencial, própria para tomada de decisão e fundamental para relatórios internos.
Custeio por absorção: tem como vantagem a de não ferir a legislação fiscal e nem os princípios fundamentais de contabilidade, próprio para geração de relatórios externos.
 
Mão obra direta
Materiais diretos
Gastos gerais de
 Fabricação
Processo
Produtivo
Custos Fixos
Custos Variáveis
Resultado
do
Período
Estoques
Representação gráfica do fluxo no custeio variável
Representação gráfica do fluxo no custeio por Absorção
Mão obra direta
Materiais diretos
Gastos gerais de
 Fabricação
Processo
Produtivo
Custos Fixos
Custos Variáveis
Estoques
Custeio por Absorção X Custeio Variável
Custos variáveis totais: R$ 10.500,00
Custos fixos totais: R$ 3.500,00
Despesas administrativas: R$ 2.000,00
Despesas de vendas: R$ 1.500,00
Receita total: R$ 30.000,00
Vendeu toda a produção.
DRE
CUSTEIOPOR
ABSORÇÃO
CUSTEIO
VARIÁVEL
Venda bruta
30.000,00
30.000,00
(-) CPV
(14.000,00)
(10.500,00)
(=) Lucro bruto
16.000,00
19.500,00
(-) Despesas administrativas
(2.000,00)
(2.000,00)
(-)Despesasde vendas
(1.500,00)
(1.500,00)
(-) Custos Fixos
0,00
(3.500,00)
(=) Lucro líquido
12.500,00
12.500,00
Custos variáveis totais: R$ 14.000,00
Custos fixos totais: R$ 4.500,00
Despesas administrativas: R$ 2.500,00
Despesas de vendas: R$ 2.000,00
Receita total: R$ 40.000,00
Vendeu 70% da produção.
DRE
CUSTEIOPOR
ABSORÇÃO
CUSTEIO
VARIÁVEL
Venda bruta
28.000,00
28.000,00
(-) CPV
(12.950,00)
(9.800,00)
(=) Lucro bruto
15.050,00
18.200,00
(-) Despesas administrativas
(2.500,00)
(2.500,00)
(-)Despesasde vendas
(2.000,00)
(2.000,00)
(-) Custos Fixos
0,00
(4.500,00)
(=) Lucro líquido
10.550,00
9.200,00

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