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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL FOTOSSÍNTESE Profa. Denise Cargnelutti Fase 1: Fotoquímica absorção da luz * estruturas existentes nas membranas dos tilacóides e lamelas do estroma. Fase 2: Síntese do carbono * no estroma. Presença da LUZ Velocidade de propagação = 3x108 ms-1 LUZ: onda eletromagnética ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO Fotossíntese: usa apenas parte do Espectro Eletromagnético; = 400 a 700 nm Pigmentos fotossintéticos absorvem parte da luz do espectro visível e refletem o verde. Estrutura e tipos de clorofilas CAROTENÓIDES Absorção de luz Polienos lineares *Pigmentos das antena *Agentes protetores Carotenóides clorofila LUZ PIGMENTOS ACESSÓRIOS Excitação dos pigmentos e destinos da excitação Organização do aparato fotossintético O cloroplasto é o local da fotossíntese. Os tilacóides contêm proteínas integrais de membrana. Centros de reação, complexos pigmento- protéicos das antenas, enzimas de transporte de elétrons. Os pigmentos receptores estão organizados em Unidades fotossintéticas Antena (pigmentos que absorvem luz e a transferem por ressonância) Centro de Reação (duas clorofilas + proteínas D1 e D2) AS UNIDADES FOTOSSINTÉTICAS FOTOSSISTEMA : P700 200 moléculas de chl a; 50 moléculas de chl b; 50 a 200 moléculas de carotenóides; par de clorofilas no CR. Encontrado nas lamelas do estroma e nas margens das lamelas granais. Produz um forte redutor que reduz o NADP+. FOTOSSISTEMA : P680 150 moléculas de chl a; 150 moléculas de chl b; Carotenóides (xantofilas); par de clorofilas no CR. Encontrado nas lamelas granais. Produz um oxidantes forte que é capaz de oxidar a molécula de água. SEPARAÇÃO ESPACIAL ENTRE OS FOTOSSISTEMAS Ligação transferência de elétrons Complexo Citocromo b6f = ESQUEMA Z ESQUEMA Z FASE FOTOQUÍMICA ATP Sintase ATP Sintase HERBICIDAS DIURON (DCMU) Compete pelo sítio da QB chl* + O2 EROS PARAQUAT Age como aceptor de é do PSI O2 EROS OUTROS Inibindo sistema de fotoproteção (carotenóides) REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE Organismos autotróficos; Estimativas recentes: 200 bilhões de toneladas de CO2 são convertidas em biomassa a cada ano; Originalmente descrito para espécies com metabolismo C3; primeiro composto que aparece logo depois da assimilação do CO2 é um composto de três carbonos; Redução do carbono ocorre no estroma do cloroplasto. CICLO DE CALVIN OU CICLO REDUTOR DAS PENTOSES FOSFATO Outros caminhos metabólicos: Metabolismo C4 Ciclo CAM Fotorrespiração Auxiliares e dependentes do Ciclo de Calvin básico Ciclo de Calvin (estroma do cloroplasto) Concentração de O2 é maior que CO2 Rubisco apresenta maior afinidade pelo CO2 3 carboxilações : 1 oxigenação Rápida carboxilação nas condições de baixas concentrações de CO2; Rubisco é abundante no estroma (4 mM). Quando no equilíbrio: - 5/6 trioses fosfato regeneração da RuBP; - 1/6 exportado para o citosol (síntese de sacarose) ou permanece no cloroplasto (síntese de amido)***. Rubisco atividade de carboxilase e oxigenase CO2 e O2 competem pelo mesmo sítio da enzima; As angiospermas fixam CO2 80 vezes mais que O2; Solução aquosa de ar relação entre CO2:O2 = 0,0416 Logo, carboxilação ganha da oxigenação por apenas 3:1; FOTORRESPIRAÇÃO Fotossíntese e fotorrespiração trabalham em direções opostas; Fotorrespiração = perda de CO2 e gasto de energia. Incorporação de 1O2 a RuBP intermediário instável quebrado em 2-fosfoglicolato (2C) e 3- fosfoglicerato (3C). Reduz a eficiência do processo fotossintético. Explicações para a ocorrência da fotorrespiração - Dissipar o poder redutor nas horas mais quentes do dia e evitar fotoinibição. Mecanismo de recuperação dos carbonos do 2-fosfoglicolato Metabolismo C4 do carbono Primeiro composto que aparece logo depois da assimilação do CO2 é um composto de 4 carbonos: malato ou aspartato; plantas com alta eficiência no uso da energia; não fotorrespiram ou fotorrespiram muito pouco; mecanismo que concentra CO2 no ambiente da rubisco; típicas de ambientes quentes, secos e com alta intensidade luminosa. Células fotossintéticas parênquima do mesófilo e da bainha vascular; Cloroplastos nas células do mesófilo e da bainha vascular; Adaptações Anatômicas das plantas com metabolismo C4 Células da bainha vascular Grandes; Paredes espessadas, suberizadas; Sem espaços intercelulares; A distancia entre uma bainha e outra não é mais do que 2 a 3 células; Apresentam íntimo contato com o floema; Ampla rede de plasmodesmos conecta células da bainha vascular com as células do mesófilo; Cloroplastos de tamanho grande, quase não tem PSII. O ciclo C4 concentra CO2 nas células da bainha vascular Metabolismo ácido das crassuláceas: CAM Cactos e euforbias plantas CAM; Eficiência no uso da água; Plantas de climas áridos e quentes, com escassez de água e solos secos; Planta CAM perda de 50 a 100 g de H2O/g CO2 fixado; Planta C3 250 a 300 g; Planta C4 400 a 500 g Vantagem competitiva em ambientes secos Cutícula espessa; Folhas reduzidas a espinhos; Mesófilo carnoso com reduzidas taxas de transpiração. Anatomia adaptada das CAM Formação dos ácidos C4 é temporal e espacialmente separada; Noite CO2 é capturado pela PEP carboxilase no citosol e o malato que se forma do oxaloacetato é armazenado no vacúolo; Dia malato estocado é transportado para o cloroplasto e descarboxilado pela NADP-málica. O CO2 liberado é fixado pelo CC e o NADP é utilizado para converter o produto triose fosfato descarboxilado em amido Mecanismo de fixação do carbono das plantas CAM Referências Bibliográficas TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal, 3ed. Massachusetts: Sinauer. 2006. 764p. RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal, 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1996. 728p.
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