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GESTAÇÃO RESUMAO

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GESTAÇÃO
A fertilização é o encontro do espermatozóide com o oócitos.
Os espermatozóides penetram a zona pelúcida até 2 horas após a ovulação. O óvulo permanece no oviduto até 3 dias após a fertilização e passa ao útero, já há um rearranjo celular, o óvulo fertilizado migra de um lado a outro, nos dois cornos uterinos para então se implantar. A distribuição é de maneira uniforme entre os cornos uterinos.
A placenta da fêmea suína é do tipo epitéliocorial.
O primeiro sinal p reconhecimento de gestação é a implantação do embrião no endométrio, o embrião mede 5 – 10 mm, após a implantação há a formação das camadas germinais: ectoderme, mesoderme e endoderme e a partir delas a especialização celular é continuada. 
ECTODERME: epitélios do corpo, glândulas, 
ENDODERME: trato intestinal, órgãos internos
MESODERME: esqueleto, músculos 
RECONHECIMENTO DA GESTAÇÃO
O reconhecimento da gestação ocorre no 12° dia após a fertilização
Estrógeno – produzido pelos embriões, promove a liberação de Prostaglandina F2 no lúmen uterino, impedindo que esse alcance o ovário e promova a luteólise. Um segundo período é necessário para prolongar a vida de corpos lúteos;
Deve haver no mínimo 05 embriões bem distribuídos no 12° dia, quando há menos de 5 cinco embriões presentes nos cornos não há complementação do reconhecimento da gestação, ocorrendo a regressão dos corpos lúteos e a fêmea retorna ao cio, em média, 21 dias após a 1° cobertura, passando a ser conhecida como Fase Embrionária Precoce.
Duração média de 115 dias (3 meses, 3 semanas e 3 dias)
FASES:
Embrionária: fertilização dos óvulos e a implantação dos embriões nos cornos uterinos (9 a 11dias - nidação) – RECONHECIMENTO DA GESTAÇÃO;
 13º ao 14º dia > inicia a formação da placenta;
18° - Implantação do embrião (5-10 mm);
Três camadas germinais:
Ectoderme: epitélios do corpo, às glândulas (mamária, sebácea e sudorípara), pelos e cascos, epitélio intestinal, ao esmalte dentário e a todo sistema nervoso;
	  Mesoderme dorsal: crescem o esqueleto, os músculos do esqueleto e tecidos conectivos;
Mesoderme lateral: vasos sanguíneos, o coração, a musculatura lisa, tecidos conectivos dos vasos sanguíneos, as células sanguíneas, córtex da glândula adrenal, a pleura, o peritônio e o pericárdio;
Mesoderme intermediária: crescem os órgãos reprodutivos primários e as glândulas acessórias juntamente com os túbulos renais e ureteres;
Endoderme: trato intestinal (excluindo o epitélio de cobertura), órgãos internos, ouvido e a paratireoide
 Completa-se quando ocorre a diferenciação das partes (35 – 42 dias após a fecundação);
Fetal: diferenciação dos órgãos e das partes até o momento do parto
Crescimento fetal: até ± 76 dias de gestação, desenvolve apenas 10% do peso ao nascer (peso ao nascer: ± 1,50 kg)
Consumo de Energia na Gestação e Desenvolvimento do Feto
60% do crescimento fetal ocorre nos últimos 30 dias de gestação. 
O peso do feto aos 93 dias de vida é ~ 400 vezes maior do que um feto com 30 dias de vida (Noblet et al, 1990)
Nesta fase já é possível ver alguns órgãos como o coração, faringe, traquéia, esôfago...
Quando ocorre a mortalidade embrionária há reabsorção até os 40 dias. Sugere-se que o excesso de progesterona liberada pelo corpo lúteo seja a razão da alta mortalidade embrionária.
Os fetos que morrem a partir dos 40 dias são grandes demais para serem reabsorvidos, nascem mumificados e ocorre com maior incidência em grandes leitegadas
É considerada normal a perda de 30 a 40% dos embriões e leitões do 1º ao 114º dias de gestação.
DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO
OS Métodos devem ser: 
⇨ Práticos 
⇨ Rápida execução 
⇨ Baixo custo
⇨ Não prejudicar a fêmea
MÉTODOS DIRETOS
1-Palpação 
2- Ultrassonografia: 
Dopller: identifica a pulsação fetal procedente do fluxo sanguíneo do coração do feto, do cordão umbilical, dos vasos uterinos e dos movimentos dos fetos (a partir de 25 dias de gestação)
A-Moder: identifica líquidos das bolsas fetais – através da 	captura do eco da onda de som de alta freqüência do útero distendido (a partir de 30 dias de gestação)
3- Sinais Avançados:
⇨ Abaulamento do abdômen
⇨Movimentos fetais– a partir da 8ª semana
MÉTODOS INDIRETOS
1 - Retorno ao cio – aos 21 dias após a cobertura
2 - Outros Métodos – Testes laboratoriais
⇨ Biópsia vaginal
⇨Testes hormonais (PGF2α, estrógeno e progesterona).
PARTO
Etapa mais crítica no processo de produção de suínos. O parto é a expulsão do feto e pode ser a tempo ou prematuro. Parto normal é o parto fisiológico, já o anormal pode ser chamado de distócico ou patológico.
1- Fase de preparação do parto
SINAIS CLÍNICOS: Mudanças no comportamento das fêmeas apresentam-se inquietas e não se alimentam; Relaxamento e edemaciação dos lábios vulvares; Relaxamento da parede abdominal; Aumento do complexo mamário; Massagear os tetos e saída de leite > indicativo de que o parto se aproxima. Gotas de leite (próximas 18-24 horas), jatos de leite (próximas 6 horas).
2 - Duração do parto > varia de 4 a 6 horas
	⇨Fatores: barulho, temperaturas altas, toque vaginal e aplicação 	de ocitocina – estes liberam adrenalina e catecolaminas – estas	irão bloquear a ação da ocitocina;
3 - Parto normal > inicia-se com a abertura e dilatação da via fetal mole,
provocadas pelas contrações rítmicas do útero acompanhadas de dor; 
4- Indução do parto - feita com PGF2α e visa partos em grupos no horário
de expediente - diurno
Vantagens – melhor utilização da maternidade
 - lotes mais homogêneos
 - melhor assistência à porca e aos leitões 
5 - Puerpério > inicia-se com a expulsão das placentas, seguida de alterações fisiológicas regressivas do aparelho reprodutor feminino e dos ligamentos pélvicos (18 a 21d);
6-Intervenção no parto > Situações:
	 1 - Quando o intervalo entre o nascimento de leitões for muito longo
(45 a 60 min.)
 2 - Observa-se a existência de contrações e a fêmea não consegue expulsar os leitões	
Orientação! Palpação da via fetal, para isso deve-se: lavar o posterior da porca; limpar mãos e braços; colocar luvas e lubrificá-las; realizar o toque.
7- Infusão uterina:
24 horas após o parto >endometrites;
Produtos – ação antibacteriana e antifúngica específicos;
Instrumental – sondas, pipetas, frascos de inseminação, seringas
Volume: 250 a 300 ml
LACTAÇÃO
Duração: determinada previamente pela administração da granja;
Desmame: 21-35 dias;
Pico de produção: 3° semana ( 9 a 12 kg/dia);
Secreção do leite: depende dos estímulos nos nervos sensitivos das tetas ou pele do complexo mamário → levam a hipófise posterior a secretar ocitocina⇨ descida do leite;!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Manejo da fêmea em lactação - manejada em diferentes sistemas: grupos de leitegadas ou isoladas em celas parideiras
Produção de leite da matriz: 8 a 10 litros/dia
Alimentação diferenciada – o consumo pode ser fortemente influenciado pelo manejo nutricional durante a gestação, pelo meio ambiente (temperatura, ventilação, gases), pelas instalações, pela palatabilidade da ração e pelo manejo alimentar ;
⇨ Desmame – 21 a 35 dias, depende do grau de tecnificação e da 	 eficiência do manejo da granja;
⇨ Considerar o período mínimo (21 dias) para que ocorra a involução uterina, e o útero esteja apto para nova gestação.
Cuidados com a matriz em lactação:
 - Acompanhar o parto;
 - Ajudá-la a levantar-se para beber água e urinar;
 - Não fornecer ração no dia do parto;
 - Ração de lactação: 16 a 18 % PB e 3400 kcal ED/kg;
 - Aumentar a quantidade de ração gradativamente até o máximo;
 - Horários do arraçoamento: manhã, tarde e a noite (quatro refeições/dia)
CRECHE
Inicia-se no desmame até os 6-72 dias. Em qualquer idade esse processo de desmame será um processo extremamente difícil para os leitões.
Divide-se em 2 fases: Pré-inicial (desmame até 42 dias), e inicial (42-63dias, que é quando saem da creche).
A saída da maternidade para creche representa um choque para os leitões, pois deixam a companhia da mãe, em substituição ao leite materno, passam a se alimentar exclusivamente de ração. Por essa razão, os cuidados dedicados aos leitões, principalmente nos primeiros dias de creche, são importantes para evitar perda e queda no desempenho, em função de problemas alimentares na ocorrência de diarreias.
Manejo:
Alojar os leitões na creche no dia do desmame (idade/sexo);
Formar lotes uniformes (12/gaiola ou 20 leitões/baia);
Fornecer ração pré-inicial (21 % PB e 3400 kcal ED/kg);
Não deixar ração úmida, velha ou estragada nos comedouros;
Dispor de bebedouros de fácil acesso para os leitões, com altura, vazão e pressão corretamente regulados;
Fornecer agentes antibacterianos na ração;
Vacinar contra PSC aos 60 dias de idade;
Manter a fonte de calor ( 28o C ) e protegê-los contra ventos frios;
Manter no adequado de bocas de comedouros e área/leitão
Monitorar cada sala de creche;
Lavar as salas de creche, diariamente, com pá e vassoura;
Lavar salas de creche com baías suspensas, esguichando água, com lava jato de alta pressão e baixa vazão;
Vazio Sanitário de cinco a sete dias entre cada lote;
Pesar e transferir, para as baias de crescimento, os leitões com no mínimo 63 dias de idade
“É importante considerar que o desmame realizado aos 21 dias de idade é abrupto, pois, além de serem removidos da companhia da porca, os leitões apresentam sistemas digestivo e imunológico pouco desenvolvido.”
Medidas relacionadas com o manejo (Controle da Diarréia):
Síndrome da diarréia após o desmame: choque fisiológico (estresse);
Diarréia por E. coli ( 3 a 5 dias após o desmame )
Limpeza e desinfecção rigorosa;
Uso do sistema “todos dentro todos fora”;
“Para o controle de diarreia pós-desmame, podem ser utilizados antibióticos, óxido de zinco, sulfato de cobre, bem como corrigir fatores ambientais e de manejo.”
Água limpa de boa qualidade e tratada;
Adquirir animais de granjas sem “problemas sanitários”;
Adotar o sistema de quarentena dos animais adquiridos;
Controle ambiental: umidade, temperatura e ventilação;
Uso de pedilúvio, rodolúvio e sistema de biossegurança;
Controle da entrada de pessoas e animais (pássaros, cães e roedores)
CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
MANEJO ( FASE DE CRESCIMENTO):
Saída da creche até 110 dias de idade;
Fase de crescimento - vai dos 20 aos 60 kg de PV (idade: 60 a 120 dias);
Alojá-los em baias coletivas em lotes uniformes ( 10 - 15 /baia);
Lavar as baias uma vez por semana, diariamente faz-se limpeza;
Fornecer ração de crescimento (16% PB e 3400 Kcal ED)
Água e ração à vontade em bebedouros e comedouros apropriados;
Comedouros tamanho apropriado (1 boca p/ cada 3 leitões);
Bebedouro tipo chupeta - 1 p/ 8 leitões, altura de 35 cm;
Faz-se a vermifugação, controle de sarna e piolho, quando for o caso
MANEJO (FASE DE TERMINAÇÃO):
Fase que vai dos 60 kg até o abate (100 a 110 kg) – 120 a 150 dias;
Ração de terminação ( 14 % PB e 3300 Kcal ED/kg );
Ajustar bebedouros e comedouros para o tamanho dos animais;
No início da fase deve-se vermifugá-los e pulverizá-los contra ectoparasitas;
Lavagens frequentes e simultâneas dos pisos de cimento e dos animais com água pode acarretar sérios prejuízos á saúde dos mesmos
Estratégias para minimizar as lutas:
Evitar introduzir em uma baia animais de outras, mas juntar 2 lotes em uma terceira baia;
Transferir os lotes nas horas mais frescas e após alimentação;
Fornecer baia limpa e desinfetada;
Pulverizar os animais com uma solução odorizante para mascarar seus cheiros específicos (creolina diluída ou óleo queimado)
Saída dos Animais:
A venda dos animais deverá ser feita por lote, atendendo às exigências pelo peso de abate do mercado.
ANTES DO ABATE:
Selecionar os animais 24 horas antes do embarque;
Pela manhã, diminuir a quantidade de alimento à metade;
12-18 horas antes do embarque, fornecer ração, somente água limpa e fresca;
Manter os animais em ambiente calmo;
Quando os animais são transferidos para outra baia procurar evitar mistura-las e respeitar a densidade de 0,50 m²/suíno com acesso fácil à água
DURANTE O EMBARQUE:
Embarcar nas horas mais frescas do dia;
Manejar os animais com cuidado e calma, evitando-se atitudes agressivas;
Deslocar sempre grupos de seis a oito animais;
Não conduzir os animais com utilização do choque elétrico, nem objetos que causem lesões à pele;
Evitar o amontoamento de animais;
O embarque deve ser feito devagar, sem bater ou tratar desumanamente os animais;
Cachaços velhos que são mantidos isoladamente, também devem ser transportados em compartimentos isolados;
Evitar o uso de cordas para fixar esses animais;
Não forçar a passagem por degraus elevados (máximo de 15 cm);
DURANTE O TRANSPORTE:
Devem ser evitados os excessos de velocidade como também freadas bruscas que possam excitar os animais;
Devem ser evitadas paradas longas;
É recomendado o carregamento e o transporte dos animais nas horas mais frescas do dia, nas épocas muito quentes.

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