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ABNT NBR IEC 61439 1 Conjunto de Manobras e Comando de Baixa Tensão Parte 1 Regras Gerais

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ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão 
Parte 1: Regras gerais
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando
de Baixa Tensão (CE-003:121.002) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), com
número de Texto-Base 003:121.002-001/1, nas reuniões de:
08.05.2012 06.06.2012 04.07.2012
08.08.2012 12.09.2012 05.02.2013
02.04.2013 14.05.2013 10.07.2013
06.08.2013 03.09.2013 08.10.2013
05.11.2013 11.12.2013 07.01.2014
04.02.2014 01.03.2014 07.04.2014
06.05.2014 05.08.2014 07.10.2014
04.11.2014 12.02.2015 10.11.2015
a) É Previsto para ser idêntico à IEC 61439-1:2011, Ed 2.0, que foi elaborada pelo Technical
Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17), Subcommittee Low-voltage Switchgear
and Controlgear Assemblies for (SC 17D), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005;
b) Não tem valor normativo.
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
3) Tomaram parte na sua elaboração:
Participante Representante
ABB Ricardo Sousa
BEGHIM Nelson Silva Amaral Jr.
© ABNT 2016
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada 
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem 
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet 
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
BLUTRAFOS Anderson Oliveira Leite
CEPEL Marcelo G. Rodrigues
CUMMINS Emerson S. Matsumura
CUMMINS Jaciele Rodrigues
DOLPHIN GROUP Vinicius R. da Rocha
EATON Osmir Massaaki Amano
EATON Flavio A. Baseggio
FOCKINK Carlos Eduardo Pilger
FOCKINK Diogo Pellenz
GE Gabriel Cesar R. da Silveira
GIMI Nuziante Graziano
HAGER ELETROMAR Pedro Okuhara
IEE-USP Claudio Maltione
LEGRAND Antonio C. M. Santos
Macro Painel Marlon Francisco de Campos
Macro Painel Nildo Toscano
MON-TER Alexandre Viserta
MON-TER Renan Pierotti
NOVEMP Eduardo Bomeisel
PENTAIR Henrique Badan Sanches
PROMINS Clovis P. Garcia
SCHNEIDER Patricia de Lima Moraes
SCHNEIDER Luiz Rosendo Tost Gomez
SCHNEIDER João Felipe Lins
SCHNEIDER Ivan Livrini
SCHNEIDER Celso Fiuza
SENAI MG Ulisses Machado Leal
SIEMENS Ricardo Nakamura
STECK Lucas Henrique Machado
STECK Luciano P. Fernandes
TOSHIBA Eliane Yuri Utiyama
WEG Paulo Roberto da Rosa
WEG Walter Brandl da Rosa Neto
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ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão 
Parte 1: Regras gerais
Low-voltage switchgear and controlgear assemblies 
Part 1: General rules
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da 
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a 
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes 
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR IEC 61439-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela 
Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão (CE-003:121.002). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61439-1:2011, 
Ed 2.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17), 
Subcommittee Low-voltage Switchgear and Controlgear Assemblies for (SC 17D), conforme 
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A ABNT NBR IEC 61439, sob o título geral “Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão”, tem 
previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Regras gerais 
 — Parte 2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência 
 — Parte 3: Quadros de distribuição 
 — Parte 4: CONJUNTOS para canteiro de obra 
 — Parte 5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica 
 — Parte 6: Linhas elétricas pré-fabricadas
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope
NOTE 1 Throughout this Standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear 
and controlgear assembly.
This Part of ABNT NBR IEC 61439 lays down the definitions and states the service conditions, 
construction requirements, technical characteristics and verification requirements for low-voltage 
switchgear and controlgear assemblies.
This Standard cannot de used alone to specify an ASSEMBLY or used for a purpose of determining 
conformity. ASSEMBLIES shall comply with the relevant part of the IEC 61439 series; Parts 2 onwards.
This Standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies (ASSEMBLIES) only 
when required by the relevant ASSEMBLY standard as follows:
 — ASSEMBLIES for which the rated voltage does not exceed 1 000 V in case of a.c. or 1 500 V in 
case of d.c.; 
 — stationary or movable ASSEMBLIES with or without enclosure;
 — ASSEMBLIES intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and 
conversion of electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment;
 — ASSEMBLIES designed for use under special service conditions, for example in ships and in rail 
vehicles, provided that the other relevant specific requirements are complied with;
NOTE 2 Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302.
 — ASSEMBLIES designed for electrical equipment of machines provided that the other relevant 
specific requirements are complied with. 
NOTE 3 Supplementary requirements for ASSEMBLIES forming part of a machine are covered by the 
IEC 60204 series.
This Standard applies to all ASSEMBLIES whether they are designed, manufactured and verified on a 
one-off basis or fully standardised and manufactured in quantity. 
The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see 
3.10.1).
This Standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor 
starters, fuse switches, electronic equipment, etc. which will comply with the relevant product standards.
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
Introdução
O objetivo desta Norma é harmonizar, tanto quanto possível, como praticável, todas as regras e o 
requisitos de natureza geral aplicáveis aos conjuntos de dipositivos de baixa tensão (CONJUNTOS) 
para obter a uniformidade dos requisitos e a de verificação para os conjuntos e paraevitar qualquer 
verificação necessária de acordo com outras normas. Todos os requisitos relativos às diferentes normas 
aplicáveis aos CONJUNTOS que podem ser consideradas de ordem geral foram substituídos nesta 
Norma de base com os temas específicos de grande interesse e aplicação, por exemplo, elevação 
de temperatura, propriedades dielétricas etc. 
Para cada tipo de conjunto de manobra e comando de baixa tensão somente duas normas principais são 
necessárias para determinar todos os requisitos e todos os métodos correspondentes de verificação: 
 — esta Norma de base designada como Parte 1 nas normas específicas cobre os diferentes tipos 
de conjuntos de manobra e comando de baixa tensão;
 — a norma específica aplicável a um CONJUNTO é referenciada também como norma pertinente 
do CONJUNTO. 
Para que uma regra geral seja aplicável a uma norma de CONJUNTOS específica, é conveniente que 
ela seja citada explicitamente indicando o número da seção pertinente ou da subseção correspondente 
a esta Norma com a denominação “Parte 1”, por exemplo, “9.1.3 da Parte 1”.
Uma norma de CONJUNTO específica pode não exigir e por isto não mencionar na regra geral quando 
esta regra não é aplicável ou ela pode adicionar os requisitos se a regra geral é considerada como 
inapropriada no caso específico tratado, mas ela não pode introduzir divergências salvo se uma 
justificativa técnica importante é indicada nas normas de CONJUNTOS específicas. 
Quando nesta Norma for feita referência à outra seção, esta referência deve ser aplicada para a seção 
considerada, que modifica a norma do CONJUNTO específica, onde aplicável.
Os requisitos desta Norma que são sujeitos a um acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário 
são enumerados no Anexo C (informativo). Esta lista também facilita o fornecimento das informações 
sobre as condições básicas e as especificações adicionais do usuário a fim de proporcionar o projeto, 
aplicação e utilização adequados de um CONJUNTO.
Para a nova série reestruturada da IEC 61439, as seguintes partes são previstas: 
 a) IEC 61439-1: Regras gerais
 b) IEC 61439-2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência (CONJUNTOS MCP)
 c) IEC 61439-3: Quadros de distribuição (substitui a IEC 60439-3)
 d) IEC 61439-4: CONJUNTOS para canteiro de obra (substitui a IEC 60439-4)
 e) IEC 61439-5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica (substitui a IEC 60439-5)
 f) IEC 61439-6: Linhas elétricas pré-fabricadas (substitui a IEC 60439-2)
 g) IEC/TR 61439-0: Guia para especificação dos CONJUNTOS.
Esta lista não é exaustiva; as partes adicionais podem ser elaboradas em função das necessidades.
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
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Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão 
Parte 1: Regras gerais
1 Escopo
NOTA 1 Ao longo desta Norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto 
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Parte da série ABNT NBR IEC 61439 estabelece definições e indica as condições de utilização, 
requisitos de construção, características técnicas e requisitos de verificação para conjuntos 
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Norma não está apta a ser utilizada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou a 
fim de estabelecer a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da 
série ABNT NBR IEC 61439, a partir da Parte 2.
Esta Norma se aplica aos conjuntos de manobra e comando de baixa tensão (CONJUNTOS) somente 
quando requerido pela norma do CONJUNTO pertinente, conforme a seguir:
 — CONJUNTOS em que a tensão nominal não exceda 1 000 V em corrente alternada, ou 1 500 V 
em corrente contínua;
 — CONJUNTOS fixos ou móveis, com ou sem invólucro;
 — CONJUNTOS destinados para utilização com os equipamentos projetados para a geração, 
transmissão, distribuição e conversão de energia elétrica, e para o comando dos equipamentos 
que consomem energia elétrica;
 — CONJUNTOS projetados para utilização nas condições de serviços especiais de utilização, como 
por exemplo, em navios e em veículos ferroviários, na condição que outros requisitos específicos 
pertinentes sejam respeitados;
NOTA 2 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em navios são tratados na IEC 60092-302.
 — CONJUNTOS projetados para equipamento elétrico das máquinas desde que os outros requisitos 
específicos correspondentes sejam respeitados.
NOTA 3 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados 
na série IEC 60204.
Esta Norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e verificados por 
unidade ou que constituem um modelo-tipo que seja totalmente ensaiado e fabricado em quantidade.
A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por terceiros que não sejam o fabricante original 
(ver 3.10.1).
Esta Norma não se aplica a dispositivos individuais e a componentes independentes como chaves 
de partida de motores, fusíveis-interruptores, equipamentos eletrônicos etc., que são conforme 
as normas dos produtos pertinentes.
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60068-2-2:2007, Environmental testing – Part 2-2: Tests – Test B: Dry heat
IEC 60068-2-11:1981, Basic environmental testing procedures – Part 2-11: Tests – Test Ka: Salt mist
ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios – Ensaio Db: Calor úmido, 
Cíclico (ciclo de 12 h + 12 h)
IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – 
Coding principles for indicators and actuators
ABNT NBR IEC 60085:2012, Isolação elétrica – Avaliação térmica e designação
IEC 60216 (all parts), Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance 
IEC 60227-3:1993, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V 
Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (1997) que compreende a IEC 60227-3 (1993) 
e sua emenda 1 (1997).
IEC 60245-3:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: 
Heat resistant silicone insulated cables
IEC 60245-4:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: 
Cords and flexible cables
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011).
IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations
IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection 
against electric shock
IEC 60364-4-44:2007, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection 
against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-4-44 (2007) 
e sua emenda 1 (2015).
IEC 60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection 
of electrical equipment – Wiring systems
IEC 60364-5-53:2001, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical 
equipment – Isolation, switching and control
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
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NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-5-53 (2001)e sua emenda 1 (2002) e sua emenda 2 (2015).
IEC 60364-5-54:2011, Low-voltage electrical installations – Part 5-54: Selection and erection 
of electrical equipment – Earthing arrangements and protective conductors
IEC 60439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
NOTA BRASILEIRA A série IEC 60439 foi cancelada.
IEC 60445:2010, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – 
Identification of equipment bornes conductor terminations and conductors 
IEC 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – 
Actuating principles
ABNT NBR IEC 60529:2009, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles, 
requirements and tests
IEC 60695-2-10:2000, Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire 
apparatus and common test procedure
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC EC 60692-2-10:2015 é idêntica a IEC 60695-2-10:2013.
IEC 60695-2-11:2000, Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire 
flammability test method for end-products
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60692-2-11:2016 é idêntica a IEC 60695-2-11:2014.
ABNT NBR IEC 60695-11-5:2006, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 11-5: Ensaio de chama – 
Método de ensaio de chama de agulha – Aparelhagem, dispositivo de ensaio de verificação e diretrizes
IEC 60865-1:1993, Short-circuit currents – Calculation of effects – Part 1: Definitions and calculation 
methods
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011).
IEC 60890:1987, A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-tested 
assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.0 (2014).
IEC 60947-1:2007, Low-voltage switchgear and controgear – Part 1: General rules
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
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NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60947-1:2013 é idêntica a IEC 60947-1:2011.
IEC 61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios e técnicas 
de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática
IEC 61000-4-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement 
techniques – Radiated, radio frequency, electromagnetic field immunity test1 
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-3:2014 é idêntica a IEC 61000-4-3:2010.
IEC 61000-4-4:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement 
techniques – Electrical fast transient/burst immunity test
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-4;2015 é idêntica a IEC 61000-4-4:2012.
IEC 61000-4-5:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement 
techniques – Surge immunity test 
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2014).
ABNT NBR IEC 61000-4-6:2011, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas 
de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência
IEC 61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement 
techniques – Power frequency magnetic field immunity test 
IEC 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement 
techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests
IEC 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement 
techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency 
immunity tests 2
IEC 61000-6-4:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission 
standard for industrial environments 3
IEC 61082-1, Preparation of documents used in electrotechnology – Part 1: Rules
IEC 61180 (all parts), High-voltage test techniques for low-voltage equipmen
IEC/TS 61201:2007, Use of conventional touch voltage limits – Application guide
1 A nota diz o seguinte: Existe uma edição consolidada 3.2 (2010) que inclui a IEC 61000-4-3 (2006), 
a Emenda 1 (2007) e a Emenda 2 (2010).
2 Existe uma edição 1.1 consolidada (2009) que compreende a IEC 61000-4-13 (2002) e sua emenda 1 (2009).
3 Existe uma edição 2.1 consolidada (2011) que compreende a IEC 61000-6-4 (2006) e sua emenda 1 (2010).
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
IEC 61439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
ABNT NBR IEC 62208, Invólucros vazios destinados a conjunto de manobra e controle de baixa 
tensão – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de equipamentos elétricos 
contra os impactos mecânicos externos (código IK)
IEC 81346-1, Industrial systems, installations and equipment and industrial Structuring principles and 
reference designations – Part 1: Basic rules
IEC 81346-2, Industrial systems, installations and equipment and industrial products – Structuring 
principles and reference designations – Part 2: Classification of objects and codes for classes
ABNT NBR IEC/CISPR 11:2012, Equipamentos industriais, científicos e médicos – Características das 
perturbações de radiofrequência – Limites e métodos de medição 
ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Equipamento de tecnologia da informação – Características 
de radioperturbação – Limites e métodos de medição
ISO 178:2001, Plastics – Determination of flexural properties
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 178 (2010) e sua emenda 1 (2013).
ISO 179 (all parts), Plastics – Determination of Charpy impact strength
ISO 2409:2007, Paints and varnishes – Cross-cut test
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 2409 (2013) e sua emenda 1 (2013).
ABNT NBR ISO 4628-3 :2015, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento – 
Designação da quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes 
na aparência – Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento
ISO 4892-2:2006, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 4892-2 (2013).
3 Termos	e	definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 Termos gerais
3.1.1 
conjunto de manobra e comando de baixa tensão 
CONJUNTO
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, comando, medição, sinalização, 
proteção, regulação, em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas 
elétricas e mecânicas e partes estruturais
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3.1.2 
sistema do CONJUNTO
gama completa de componentes elétricos e mecânicos (invólucros, barramentos, unidades funcionais 
etc.), conforme definido pelo fabricante original, que podem ser montados de acordo com as instruções 
do fabricante original para produzir diferentes CONJUNTOS
3.1.3 
circuito principal (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado para transmitir 
energia elétrica
[IEC 60050-441:1984, 441-13-02]
3.1.4 
circuito auxiliar (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) 
destinado a comandar, medir, sinalizar, regular, processar dados etc.
NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de comando e auxiliares 
dos dispositivos de manobra.
[IEC 60050-441:1984, 441-13-03, modificada]
3.1.5 
barramento
condutor de baixaimpedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos
NOTA O termo “barramento” não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.
3.1.6 
barramento principal
barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades 
de entrada e de saída 
3.1.7 
barramento de distribuição
barramento no interior de uma coluna que é conectado a um barramento principal e a partir do qual 
são alimentadas unidades de saída
NOTA Os condutores conectados entre a unidade funcional e o barramento de distribuição não são 
considerados como parte integrante dos barramentos de distribuição 
3.1.8 
unidade funcional
parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos, incluindo 
os dispositivos de manobra que contribuem para execução de uma mesma função
NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu 
compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento 
comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional.
3.1.9 
unidade de entrada
unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO
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3.1.10 
unidade de saída
unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais 
circuitos externos
3.1.11 
dispositivo de proteção contra curtos-circuitos DPCC
dispositivo destinado a proteger um circuito ou as partes de um circuito contra as correntes 
de curto-circuito por sua interrupção 
[2.2.21 da IEC 60947-1:2007]
3.2 Unidades de construção do CONJUNTO
3.2.1 
parte	fixa
parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum, 
e que é projetada para instalação fixa
3.2.2 
parte removível
parte constituída de componentes montados e cabeados entre si em um suporte comum, e que 
é projetada para ser removida completamente do CONJUNTO, podendo ser substituída mesmo que 
o circuito ao qual é inserida possa estar energizado
3.2.3 
posição inserida
posição de uma parte removível quando está completamente inserida para a sua função prevista
3.2.4 
posição removida
posição de uma parte removível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente 
separada dele 
3.2.5 
intertravamento de inserção
dispositivo que previne a introdução de uma parte removível em um local não pretendido para aquela 
parte removível
3.2.6 
conexão	fixa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta
3.2.7 
coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas
3.2.8 
subseção da coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais ou verticais sucessivas 
no interior de uma coluna
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3.2.9 
compartimento
coluna ou subseção da coluna fechada com exceção das aberturas necessárias para interconexão, 
comando ou ventilação
3.2.10 
unidade de transporte
parte de um CONJUNTO, ou um CONJUNTO completo, adequada para transporte sem ser desmontada
3.2.11 
obturador
parte que pode ser movimentada entre:
 — uma posição na qual permite o encaixe dos contatos de uma parte removível com contatos fixos, e
 — uma posição na qual ela se torna parte de um fechamento ou de uma divisória que protege 
os contatos fixos
[IEC 60050-441:1984, 441-13-07 modificada]
3.3 Projeto externo dos CONJUNTOS
3.3.1 
CONJUNTO tipo aberto
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes vivas 
são acessíveis
3.3.2 
CONJUNTO aberto com proteção frontal
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal; as partes vivas podem ser acessíveis pelos outros 
lados que não sejam o frontal
3.3.3 
CONJUNTO em invólucro
CONJUNTO fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem, 
de maneira a assegurar um grau de proteção definido
3.3.4 
CONJUNTO tipo armário
CONJUNTO em invólucro do tipo assentado no piso (autoportante), que pode incluir várias colunas, 
subseções das colunas ou compartimentos
3.3.5 
CONJUNTO tipo multicolunas
combinação de vários CONJUNTOS do tipo armário mecanicamente unidos
3.3.6 
CONJUNTO tipo mesa de comando
CONJUNTO em invólucro, com um painel de comando horizontal ou inclinado ou uma combinação 
de ambos, que incorpora dispositivos de comando, de medição, de sinalização etc.
3.3.7 
CONJUNTO tipo caixa
CONJUNTO em invólucro, previsto para ser montado em um plano vertical
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3.3.8 
CONJUNTO tipo multicaixa
combinação de CONJUNTOS do tipo caixa unidos mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio 
comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces
3.3.9 
CONJUNTO para sobrepor na parede
CONJUNTO destinado para ser fixado na superfície de uma parede
3.3.10 
CONJUNTO para embutir na parede
CONJUNTO destinado para ser instalado em um rebaixo da parede, onde o invólucro não suporta 
a parte superior da parede
3.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS
3.4.1 
estrutura 
estrutura fazendo parte de um CONJUNTO, prevista para suportar vários componentes do CONJUNTO 
e, se for o caso, um invólucro
3.4.2 
suporte de montagem
estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, prevista para suportar um CONJUNTO
3.4.3 
placa de montagem
placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
3.4.4 
estrutura de montagem
estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
3.4.5 
invólucro
parte que assegura o tipo e o grau de proteção apropriado para a aplicação prevista
[IEC 60050-195:1998, 195-02-35]
3.4.6 
fechamento
parte externa do invólucro de um CONJUNTO
3.4.7 
porta
fechamento articulado ou deslizante
3.4.8 
fechamento removível
fechamento projetado para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removido 
para efetuar certas operações e trabalho de manutenção
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3.4.9 
placa de fechamento
parte de um CONJUNTO utilizada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para 
ser fixada no lugar, por parafusos ou meios similares 
NOTA 1 Normalmente não é removida depois de o equipamento ser colocado em serviço.
NOTA 2 A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
3.4.10 
divisória
parte do invólucro de um compartimento separando-a de outros compartimentos
3.4.11 
barreira
parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso
[IEC 60050-195:1998, 195-06-15, modificada]
3.4.12 
obstáculo
parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada
[IEC 60050-195:1998, 195-06-16, modificada]
NOTA Os obstáculos são destinados para impedir contato acidental com as partes vivas mas não contato 
intencional por evasão deliberada de obstáculo. Eles são destinados para proteger pessoas qualificadas 
ou instruídas mas não são destinados para proteger pessoas comuns.
3.4.13 
proteção dos borne
parte fechada dos bornes e que proporciona um grau de proteção definido contra acesso às partes 
vivas por pessoas ou objetos
3.4.14 
entrada de cabos
parte comaberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO
3.4.15 
espaço protegido fechado
parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção definida 
contra influências externas e contato com partes vivas
3.5 Condições	de	instalação	dos	CONJUNTOS
3.5.1 
CONJUNTO para instalação abrigada
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso abrigado, 
especificadas em 7.1, são satisfeitas
3.5.2 
CONJUNTO para instalação ao tempo
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso ao tempo, 
especificadas em 7.1, são satisfeitas
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3.5.3 
CONJUNTO	fixo
CONJUNTO destinado para ser fixado no local da instalação, por exemplo, no piso ou na parede, 
e para ser utilizado neste local
3.5.4 
CONJUNTO móvel
CONJUNTO destinado de forma que possa ser movido facilmente de um local de uso para outro
3.6 Características de isolamento
3.6.1 
distância de isolamento no ar
distância entre duas partes condutoras em linha reta, seguindo o menor caminho entre estas partes 
condutoras
[IEC 60050-441:1984, 441-17-31]
3.6.2 
distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido entre duas partes condutoras
[IEC 60050-151:2001, 151-15-50]
3.6.3 
sobretensão
toda tensão que tem um valor de pico que excede o valor de pico correspondente à tensão máxima 
em regime permanente nas condições normais de funcionamento
[definição 3.7 da IEC 60664-1:2007]
3.6.4 
sobretensão temporária
sobretensão à frequência industrial de duração relativamente longa (vários segundos)
[definição 3.7.1 da IEC 60664-1:2007, modificada]
3.6.5 
sobretensão transitória
sobretensão de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, normalmente 
muito amortecida
[IEC 60050-604:1987, 604-03-13]
3.6.6 
tensão suportável à frequência industrial
valor eficaz de uma tensão senoidal de frequência industrial que não provoca descarga em condições 
de ensaio especificadas 
[definição 2.5.56 da IEC 60947-1:2007]
NOTA A tensão suportável à frequência industrial é equivalente à sobretensão temporária definida 
na IEC 60664-1.
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3.6.7 
tensão suportável aos impulsos 
maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa 
falta na isolação sob condições especificadas
[definição 3.8.1 da IEC 60664-1:2007]
3.6.8 
poluição
qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso, que possa reduzir a rigidez dielétrica 
ou resistividade superficial da isolação
[definição 3.11 da IEC 60664-1:2007, modificada]
3.6.9 
grau	de	poluição	(de	condições	ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal 
e também na umidade relativa e sua frequência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica 
ou condensação de umidade, que conduz à redução da rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial
NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos 
pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, 
devido à proteção oferecida por meios como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção 
ou condensação de umidade.
NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente.
[definição 2.5.58 da IEC 60947-1:2007]
3.6.10 
microambiente (de uma distância de escoamento ou de distância de isolamento no ar)
ambiente imediato de isolação com influência particular sobre o dimensionamento das distâncias 
de escoamento
NOTA O microambiente da distância de escoamento ou da distância de isolamento no ar determina 
o efeito sobre a isolação e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. O microambiente pode ser 
melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. 
[definição 3.12.2 da IEC 60664-1:2007, modificada]
3.6.11 
categoria de sobretensão (de um circuito ou em um sistema elétrico)
número convencional, baseado na limitação (ou comando) dos valores de sobretensões transitórias 
presumidas que ocorrem em um circuito (ou em um sistema elétrico que tem tensões nominais 
diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões
NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida 
por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, como um dispositivo de proteção contra 
sobretensão ou impedâncias dispostas em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar 
a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que 
corresponde a uma categoria de sobretensão inferior desejada.
[definição 2.5.60 da IEC 60947-1:2007]
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3.6.12 
dispositivo de proteção contra surto 
DPS
dispositivo projetado para proteger o equipamento elétrico contra as sobretensões transitórias elevadas 
e limitar a duração e, frequentemente, a amplitude da corrente resultante
[definição 2.2.22 da IEC 60947-1:2007]
3.6.13 
coordenação de isolamento
correlação de características de isolamento de equipamento elétrico com sobretensões previstas e as 
características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente 
previsto e os meios de proteção contra poluição, de outro lado
[definição 2.5.61 da IEC 60947-1:2007, modificada]
3.6.14 
campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos
[definição 2.5.63 da IEC 60947-1:2007]
3.6.15 
trilhamento
formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material 
isolante sólido, devida aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa 
superfície
[definição 2.5.64 da IEC 60947-1:2007]
3.6.16 
índice de resistência ao trilhamento 
IRT
valor numérico da máxima tensão, em volts, o qual um material suporta, sem ocorrer o fenômeno 
de trilhamento, à aplicação de 50 gotas de um líquido definido para o ensaio
NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o IRT sejam divisíveis por 25.
[definição 2.5.65 da IEC 60947-1:2007, modificada]
3.6.17 
descarga disruptiva
fenômeno associado com a falta de isolação sob potencial elétrico e em que a descarga curto-circuita 
totalmente a isolação em ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a zero ou próximo de zero
NOTA 1 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz uma perda permanente de rigidez 
dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas momentânea.
NOTA 2 O termo “descarga” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico líquido 
ou gasoso.
NOTA 3 O termo “arco” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um 
dielétrico sólido em um meio gasoso ou líquido.
NOTA 4 O termo “perfuração” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre por meio de um dielétrico 
sólido.
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3.7 Proteção contra os choques elétricos
3.7.1 
parte viva
condutor ou parte condutiva destinada a estar sob tensão em serviço normal, inclusive o condutorneutro, mas, por convenção, não um condutor PEN
NOTA Este termo não implica necessariamente em um risco de choques elétricos.
[IEC 60050-195:1998, 195-02-19 modificada]
3.7.2 
parte viva perigosa
parte viva que pode provocar, sob certas condições, um choque elétrico prejudicial
[IEC 60050-195:1998, 195-6-5]
3.7.3 
parte condutiva exposta (massa)
parte condutiva do CONJUNTO que pode ser tocada e que normalmente não está sob tensão, mas 
que pode se tornar uma parte energizada perigosa em caso de falta
[IEC 60050-826:2004, 826-12-10, modificada]
3.7.4 
condutor de proteção 
(identificação: PE)
condutor previsto para fins de segurança, por exemplo, proteção contra choques elétricos
[IEC 60050-826:2004, 826-13-22]
NOTA Por exemplo, um condutor de proteção pode conectar eletricamente as seguintes partes:
 — massas;
 — partes condutoras estranhas à instalação;
 — borne de aterramento principal;
 — elétrodo de aterramento;
 — ponto de aterramento da alimentação ou neutro artificial.
3.7.5 
condutor neutro N
condutor eletricamente conectado ao ponto neutro e capaz de contribuir para a distribuição de energia 
elétrica
[IEC 60050-195:1998, 195-02-06 modificada]
3.7.6 
condutor PEN
condutor que combina as funções de um condutor de proteção aterrado e um condutor neutro
[IEC 60050-195:1998, 195-02-12]
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3.7.7 
corrente de fuga
corrente resultante de uma falta de isolação, de ruptura na isolação ou conexão incorreta em um 
circuito elétrico
3.7.8 
proteção básica
proteção contra choque elétrico sob condições de ausência de falta 
[IEC 60050-195:1998, 195-06-01] 
NOTA A proteção básica é destinada para prevenir contato com as partes vivas e geralmente corresponde 
à proteção contra o contato direto. 
3.7.9 
isolação básica
isolação de partes vivas perigosas que provê proteção básica 
[IEC 60050-195:1998, 195-06-06] 
NOTA Este conceito não se aplica à isolação utilizada exclusivamente para fins funcionais.
3.7.10 
proteção contra falta 
proteção contra choque elétrico na condição de falta (por exemplo, falha da isolação básica) 
[IEC 60050-195:1998, 195-06-02 modificada]
NOTA A proteção em caso de falta corresponde geralmente à proteção contra o contato indireto, 
principalmente no caso de falta da isolação básica. 
3.7.11 
extra-baixa tensão 
ELV 
qualquer tensão que não excede o limite de tensão correspondente especificado na IEC/TS 61201 
3.7.12 
pessoa	qualificada	
pessoa com formação e experiência apropriada para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que 
a eletricidade pode criar
[IEC 60050-826:2004, 826-18-01] 
3.7.13 
pessoa advertida
pessoa suficientemente instruída ou supervisionada por pessoas qualificadas para permiti-la 
a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar 
[IEC 60050-826:2004, 826-18-02] 
3.7.14 
pessoa comum
pessoa que não é nem uma pessoa qualificada nem uma pessoa advertida
[IEC 60050-826:2004, 826-18-03] 
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3.7.15 
pessoa autorizada 
pessoa qualificada ou instruída que é autorizada para executar trabalho definido 
3.8 Características
3.8.1 
valor nominal 
valor de uma grandeza, utilizada para denominar e identificar um componente, dispositivo, equipamento 
ou sistema 
NOTA O valor nominal geralmente é um valor arredondado. 
[IEC 60050-151:2001, 151-16-09] 
3.8.2 
valor-limite 
em uma especificação de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema, o maior ou o menor 
valor admissível de uma grandeza
[IEC 60050-151:2001, 151-16-10] 
3.8.3 
valor nominal 
valor de uma grandeza, utilizada para fins de especificação, estabelecido para um conjunto especificado 
de condições de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema
[IEC 60050-151:2001,151-16-08] 
3.8.4 
características nominais 
conjunto de valores nominais e condições de funcionamento
[IEC 60050-151:2001, 151-16-11] 
3.8.5 
tensão nominal (de um sistema elétrico) 
valor aproximado da tensão utilizada para designar ou identificar um sistema elétrico
[IEC 60050-601:1985, 601-01-21 modificada] 
3.8.6 
corrente de curto-circuito 
Ic 
sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falta ou uma conexão incorreta em um 
circuito elétrico 
[IEC 60050-441:1984, 441-11-07] 
3.8.7 corrente de curto-circuito presumida 
Icp 
valor eficaz da corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito são 
curto-circuitados por um condutor de impedância desprezível colocado o mais próximo possível da 
alimentação do CONJUNTO (ver 10.11.5.4) 
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3.8.8 
corrente de interrupção limitada 
valor instantâneo máximo de corrente atingida durante a interrupção realizada por um dispositivo 
de manobra ou um fusível
NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de manobra ou o fusível funciona 
de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada. 
3.8.9 
características nominais de tensão
3.8.9.1 
tensão nominal 
Un 
a mais elevada tensão nominal do sistema elétrico, em corrente alternada (eficaz) ou em corrente 
contínua, declarada pelo montador do CONJUNTO para qual o circuito principal do CONJUNTO 
é projetado para ser conectado
NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. 
NOTA 2 Os transientes são desconsiderados. 
NOTA 3 O valor da tensão de alimentação pode exceder a tensão nominal devido às tolerâncias admissíveis 
do sistema elétrico. 
3.8.9.2 
tensão nominal de utilização (de um circuito em um CONJUNTO) 
Ue 
valor da tensão, declarado pelo montador do CONJUNTO, que combinado com a corrente nominal 
determina sua aplicação
NOTA Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. 
3.8.9.3 
tensão nominal de isolamento 
Ui 
valor eficaz da tensão suportável fixado pelo montador do CONJUNTO para os equipamentos ou para 
uma parte destes, caracterizando a capacidade de suportar (a longo prazo) a sua isolação especificada
[definição 3.9.1 da IEC 60664-1: 2007, modificada] 
NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. 
NOTA 2 A tensão nominal de isolamento não é necessariamente igual à tensão nominal de utilização 
de equipamento que é relacionado principalmente ao desempenho funcional. 
3.8.9.4 
tensão nominal de impulso suportável 
Uimp 
valor de tensão de impulso suportável, declarado pelo montador do CONJUNTO, caracterizando 
a capacidade de suportar a isolação contra sobretensões transitórias especificadas
[definição 3.9.2 da IEC 60664-1: 2007, modificada] 
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3.8.10 
características nominais de corrente
3.8.10.1 
corrente nominal 
valor de corrente, declarado pelo montador do CONJUNTO, que um circuito pode conduzir sem que 
a elevação de temperatura das diferentes partes do CONJUNTO exceda os limites especificados em 
condições especificas
NOTA Para a corrente nominal do CONJUNTO (InA), ver 5.3.1, e para a corrente nominal de um circuito (Inc), 
ver 5.3.2.
3.8.10.2 
corrente nominal de pico admissível 
Ipk 
valor de pico da corrente de curto-circuito, declarado pelo montador do CONJUNTO, que pode ser 
suportado sob condições especificadas
3.8.10.3 
corrente nominal de curta duração admissívelIcw 
valor eficaz da corrente de curta duração, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito 
pode suportar em condições especificadas, definido em termos de corrente e duração 
3.8.10.4 
corrente nominal de curto-circuito condicional 
Icc
valor da corrente de curto-circuito presumida, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito 
protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) pode suportar durante o tempo 
total de funcionamento desse dispositivo nas condições especificadas 
NOTA O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO 
ou pode ser uma unidade separada. 
3.8.11 
fator de diversidade nominal 
RDF4
valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, que os circuitos 
de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em 
consideração as influências térmicas mútuas 
3.8.12 
frequência nominal 
fn
valor de frequência, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual um circuito é projetado 
e para o qual se referem as condições de utilização
NOTA Pode-se atribuir a um circuito um certo número ou uma faixa de frequências nominais ou especificar 
se é em corrente alternada ou corrente contínua. 
4 RDF = Rated Diversity Factor
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3.8.13 
compatibilidade eletromagnética 
EMC 
NOTA Para os termos e definições relativos à EMC, ver J.3.8.13.1 a J.3.8.13.5 do Anexo J. 
3.9 Verificação
3.9.1 
verificação	do	projeto
verificação feita em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para mostrar que 
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO 
NOTA A verificação de projeto pode incluir um ou mais métodos equivalentes, ver 3.9.1.1, 3.9.1.2 
e 3.9.1.3.
3.9.1.1 
ensaio	de	verificação	
ensaio feito em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para verificar que 
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO 
NOTA Os ensaios de verificação são equivalentes aos ensaios de tipo. 
3.9.1.2 
verificação	por	comparação	
comparação estruturada de uma proposição de projeto de um CONJUNTO, ou de partes de um 
CONJUNTO, com um projeto de referência submetido a ensaio
3.9.1.3 
verificação	por	avaliação		
verificação do projeto pelas regras de projeto ou cálculos específicos aplicados a uma amostra de um 
CONJUNTO ou de partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma 
pertinente do CONJUNTO 
3.9.2 
verificação	de	rotina
verificação de cada CONJUNTO, realizada durante e/ou depois da fabricação para confirmar que ele 
está conforme os requisitos da norma pertinente do CONJUNTO 
3.10 Fabricante/usuário
3.10.1 
fabricante original 
organização que realizou o projeto original e a verificação associada de um CONJUNTO conforme 
a norma pertinente do CONJUNTO 
3.10.2 
montador do CONJUNTO 
organização que assume a responsabilidade pelo CONJUNTO completo 
NOTA O montador do CONJUNTO pode ser uma organização diferente do fabricante original.
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3.10.3 
usuário
parte que especifica, compra, utiliza e/ou manuseia o CONJUNTO, ou toda pessoa agindo em seu nome
4 Símbolos	e	abreviações
Lista alfabética dos termos com símbolos e abreviações junto com a subseção onde são utilizados 
pela primeira vez: 
Símbolos/Abreviações Termo Subseção
IRT índice de resistência ao trilhamento 3.6.16
EBT extra-baixa tensão 3.7.11
EMC compatibilidade eletromagnética 3.8.13
fn frequência nominal 3.8.12
Ic corrente de curto-circuito 3.8.6
Icc
corrente nominal de curto-circuito 
condicional 3.8.10.4
Icp corrente de curto-circuito presumida 3.8.7
Icw
corrente nominal de curta duração 
admissível 3.8.10.3
InA corrente nominal do CONJUNTO 5.3.1
Inc corrente nominal de um circuito 5.3.2
Ipk corrente nominal de pico admissível 3.8.10.2
N condutor neutro 3.7.5
PE condutor de proteção 3.7.4
PEN condutor PEN 3.7.6
RDF fator nominal de diversidade 3.8.11
DPCC dispositivo de proteção contra curtos-circuitos 3.1.11
DPS dispositivo de proteção contra surtos 3.6.12
Ue tensão nominal de utilização 3.8.9.2
Ui tensão nominal de isolamento 3.8.9.3
Uimp tensão nominal de impulso suportável 3.8.9.4
Un tensão nominal 3.8.9.1
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5 Características de interface 
5.1 Generalidades
As características do CONJUNTO devem ser compatíveis com as características nominais dos 
circuitos aos quais ele é conectado e com as condições de instalação, e devem ser declaradas pelo 
montador do CONJUNTO utilizando o critério identificado de 5.2 a 5.6. 
5.2 Características nominais de tensão
5.2.1 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO)
A tensão nominal deve ser ao menos igual à tensão nominal do sistema elétrico. 
5.2.2 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de utilização de todos os circuitos não pode ser inferior à tensão nominal do sistema 
elétrico ao qual é previsto para ser conectado. 
Caso seja diferente da tensão nominal do CONJUNTO, a tensão nominal de utilização apropriada 
do circuito deve ser especificada. 
5.2.3 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de isolamento de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para os quais 
as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas. 
A tensão nominal de isolamento de um circuito deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos 
para Un e para Ue para o mesmo circuito. 
NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém que a tensão 
nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases de alimentação. 
5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)
A tensão nominal de impulso suportável deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos para as 
sobretensões transitórias que ocorrem no sistema elétrico para o qual o circuito é projetado para ser 
conectado. 
NOTA Os valores preferenciais de tensão nominal de impulso suportável são dados na Tabela G.1 
do Anexo G. 
5.3 Características nominais de corrente 
5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)
A corrente nominal do CONJUNTO é a menor entre: 
 — a soma das correntes nominais dos circuitos de entrada do CONJUNTO funcionando em paralelo; 
 — a corrente total que o barramento principal é capaz de distribuir na disposição particular 
do CONJUNTO.
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Esta corrente deve circular sem que a elevação de temperatura das partes individuais exceda 
os limites especificados em 9.2. 
NOTA 1 A corrente nominal de um circuito de entrada pode ser inferior à corrente nominal do dispositivo 
de entrada (de acordo com a respectiva norma de dispositivo) instalado no CONJUNTO. 
NOTA 2 Neste contexto, o barramento principal pode ser uma barra individual ou a combinação de barras 
individuais que normalmente são conectadas em serviço, por exemplo, por meio de um acoplador de barras. 
NOTA 3 A corrente nominal do CONJUNTO é a corrente de carga máxima admissível que o CONJUNTO 
pode distribuir e que não pode ser ultrapassada quando futuras unidades de saídas são adicionadas.
5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc)
A corrente nominal de um circuito é o valor dacorrente que pode ser transportada pelo circuito 
de carga isoladamente, nas condições normais de utilização. Essa corrente deve circular sem que 
a elevação de temperatura das diversas partes do CONJUNTO excedam os limites especificados em 9.2. 
NOTA 1 A corrente nominal de um circuito pode ser inferior às correntes nominais dos dispositivos 
(de acordo com a respectiva norma do dispositivo) instalados neste circuito. 
NOTA 2 Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor 
padronizado pode ser fornecido. 
5.3.3 Corrente nominal de pico admissível (Ipk) 
A corrente nominal de pico admissível deve ser superior ou igual aos valores indicados como valor 
de pico da corrente de curto-circuito presumida do sistema de alimentação para o qual o circuito 
é projetado para ser conectado (ver também 9.3.3).
5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do CONJUNTO) 
A corrente nominal de curta duração admissível deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente de 
curto-circuito presumida em cada ponto de conexão do circuito à alimentação (ver também 3.8.10.3). 
Diferentes valores de Icw podem ser atribuídos a um CONJUNTO para diferentes durações 
(por exemplo, 0,2 s; 1 s; 3 s). 
Em corrente alternada, o valor da corrente é o valor eficaz da componente alternada. 
5.3.5 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc)
A corrente nominal de curto-circuito condicional deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente 
de curto-circuito presumida (Icp) para uma duração limitada pelo funcionamento do dispositivo 
de proteção contra curtos-circuitos que protege o CONJUNTO. 
A capacidade de interrupção e as características de limitação da corrente (I²t, Ipk) do dispositivo de 
proteção contra curtos-circuitos especificado devem ser indicadas pelo montador do CONJUNTO, 
levando em consideração os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo. 
5.4 Fator de diversidade nominal (RDF)
O fator de diversidade nominal é o valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador 
do CONJUNTO, para o qual circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma 
contínua e simultânea levando em consideração as influências térmicas mútuas.
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O fator de diversidade nominal pode ser indicado: 
 ● para grupos de circuitos; 
 ● para o CONJUNTO completo. 
O fator de diversidade nominal multiplicado pela corrente nominal dos circuitos deve ser igual 
ou superior à carga presumida dos circuitos de saída. A carga presumida dos circuitos de saída deve 
ser tratada pela norma pertinente do CONJUNTO.
NOTA 1 A carga presumida dos circuitos de saída pode ser uma corrente constante ou equivalente térmica 
de uma corrente variável (ver Anexo E).
O fator de diversidade nominal é aplicável quando o CONJUNTO funciona com a corrente nominal (InA).
NOTA 2 O fator de diversidade nominal reconhece que na prática as unidades funcionais não são 
completamente carregadas simultaneamente ou são carregadas intermitentemente. 
Ver Anexo E para detalhes adicionais. 
NOTA 3 Na Noruega, não é permitido que a proteção contra sobrecarga nos condutores seja baseada 
somente na utilização dos fatores de diversidade dos circuito a jusante. 
5.5 Frequência nominal (fn)
A frequência nominal de um circuito é o valor da frequência a qual as condições de funcionamento 
se referem. Quando os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para valores diferentes 
de frequência, deve ser indicada a frequência nominal de cada circuito.
NOTA Convém que a frequência esteja dentro dos limites especificados nas normas pertinentes dos 
componentes incorporados. Salvo indicação em contrário pelo montador do CONJUNTO, admite-se que 
os limites sejam iguais a 98 % e 102 % da frequência nominal. 
5.6 Outras características
As características seguintes devem ser declaradas: 
 a) requisitos adicionais que dependem das condições de utilização especificadas de uma unidade 
funcional (por exemplo, tipo de coordenação, características de sobrecarga); 
 b) grau de poluição (ver 3.6.9); 
 c) tipos de esquema de aterramento para os quais o CONJUNTO é projetado; 
 d) instalação abrigada e/ou ao tempo (ver 3.5.1 e 3.5.2); 
 e) fixa ou móvel (ver 3.5.3 e 3.5.4); 
 f) grau de proteção; 
 g) destinação para uso por pessoas qualificadas ou leigas (ver 3.7.12 e 3.7.14); 
 h) classificação de compatibilidade eletromagnética (EMC) (ver Anexo J); 
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 i) condições especiais de utilização, se aplicáveis (ver 7.2); 
 j) jprojeto externo do CONJUNTO (ver 3.3); 
 k) proteção contra impacto mecânico, se aplicável (ver 8.2.1); 
 l) tipo de construção - fixa ou com partes removíveis (ver 8.5.1 e 8.5.2.);
 m) natureza dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos (ver 9.3.2);
 n) medidas para proteção contra choques elétricos;
 o) dimensões externas (compreendendo as projeções, por exemplos, manoplas, tampas, portas), 
se solicitado;
 p) peso, se solicitado.
6 Informações	
6.1 Marcação	para	identificação	dos	CONJUNTOS
O montador do CONJUNTO deve prover para cada CONJUNTO uma ou mais etiquetas, marcadas de 
uma maneira durável e dispostas em um local onde estejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO 
estiver instalado e em funcionamento. A conformidade é verificada de acordo com o ensaio de 10.2.7 
e por inspeção. 
As informações seguintes relativas ao CONJUNTO devem ser fornecidas na(s) marcação(ões) 
de designação: 
 a) o nome do montador do CONJUNTO ou marca comercial (ver 3.10.2); 
 b) designação do tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meio de identificação, permitindo 
obter do montador do CONJUNTO as informações apropriadas;
 c) meios de identificação da data de fabricação; 
 d) ABNT NBR IEC 61439-X (a parte específica “X” deve ser identificada). 
NOTA A norma pertinente do CONJUNTO pode especificar informações complementares a serem 
indicadas na marcação da etiqueta.
6.2 Documentação
6.2.1 Informações	referentes	ao	CONJUNTO
Todas as características de interface conforme Seção 5, onde aplicável, devem ser fornecidas 
na documentação técnica do montador do CONJUNTO, fornecida com o CONJUNTO. 
6.2.2 Instruções	de	manuseio,	de	instalação,	de	funcionamento	e	de	manutenção	
O montador do CONJUNTO deve especificar em documentos ou catálogos as condições eventuais 
de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção do CONJUNTO e os equipamentos 
nele contidos. 
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Se necessário, as instruções devem indicar as medidas particularmente importantes para que 
o transporte, o manuseio, a instalação e o funcionamento do CONJUNTO sejam corretos e apropriados. 
O fornecimento de detalhes relativos ao peso é particularmente importante para o transporte 
e manuseio do CONJUNTO. 
A correta localização e instalação dos meios de içamento e o tamanho dos cabos dos acessórios 
de içamento, se aplicável, devem ser informados na documentação ou nas instruções do montador 
do CONJUNTO bem como o manuseio do CONJUNTO. 
As eventuais medidas a serem tomadas com respeito à EMC associadas com a instalação, 
o funcionamento e a manutenção do CONJUNTO devem ser especificadas (ver Anexo J). 
Se um CONJUNTO destinado especificamente para ambiente A for utilizado em ambiente B, a seguinte 
advertência deve ser incluída nas instruções de funcionamento:
PRECAUÇÃO
Esteproduto foi projetado para ambiente A. A utilização deste produto em ambiente B pode causar 
perturbações eletromagnéticas não desejáveis, que podem exigir do usuário tomar medidas adequadas 
para a atenuação destas.
Onde necessário, os documentos mencionados anteriormente devem indicar a abrangência 
da manutenção e sua periodicidade recomendada.
Se os circuitos não forem claros com a disposição física dos dispositivos instalados, devem ser 
fornecidas informações apropriadas, por exemplo, esquema de ligações elétricas ou tabelas. 
6.3 Identificação	dos	dispositivos	e/ou	dos	componentes
No interior do CONJUNTO, deve ser possível identificar cada um dos circuitos e seus dispositivos 
de proteção. As marcações e identificações devem ser legíveis, permanentes e apropriadas ao ambiente 
físico. Todas as identificações utilizadas devem estar em conformidade com a IEC 81346-1 e IEC 81346-2 
e idênticas às utilizadas nos esquemas de ligações elétricas que devem estar em conformidade com 
a IEC 61082-1. 
7 Condições	de	serviço
7.1 Condições	normais	de	serviço
Os CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem utilizados nas condições 
normais de serviço indicadas a seguir. 
NOTA Se forem utilizados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram 
projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um 
funcionamento adequado. 
7.1.1 Temperatura do ar ambiente
7.1.1.1 Temperatura	do	ar	ambiente	para	instalações	abrigadas	
A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não 
excede +35 °C. 
O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -5 °C. 
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7.1.1.2 Temperatura	do	ar	ambiente	para	instalações	ao	tempo
A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não 
excede +35 °C. 
O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -25 °C. 
7.1.2 Condições	de	umidade
7.1.2.1 Condições	de	umidade	para	instalações	abrigadas
A umidade relativa do ar não excede 50 % a uma temperatura máxima de +40 °C. Os porcentuais de 
umidade relativas mais elevados podem ser admitidos em temperaturas mais baixas, por exemplo, 90 % 
a +20 °C. Convém levar em conta que uma condensação moderada pode acontecer ocasionalmente 
devido às variações de temperatura.
7.1.2.2 Condições	de	umidade	para	instalações	ao	tempo
A umidade relativa pode temporariamente atingir 100 % a uma temperatura máxima de +25 °C. 
7.1.3 Grau de poluição
O grau de poluição (ver 3.6.9) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO 
é previsto. 
Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição 
das condições ambientais internas do invólucro. 
Para a avaliação das distâncias de isolamento no ar e das distâncias de escoamento, os quatro graus 
de poluição seguintes no microambiente são estabelecidos. 
Grau de poluição 1: 
Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutiva. A poluição não tem nenhuma 
influência. 
Grau de poluição 2: 
Presença somente de uma poluição não condutiva, exceto que, ocasionalmente, uma condutividade 
temporária causada por condensação pode ocorrer. 
Grau de poluição 3: 
Presença de uma poluição condutiva ou de uma poluição seca não condutiva, que pode se tornar 
condutiva devido à condensação. 
Grau de poluição 4: 
Ocorre uma condutividade contínua devido a presença de pó condutivo, chuva ou outras condições 
úmidas. 
O grau de poluição 4 não é aplicável para um microambiente no interior de um CONJUNTO conforme 
esta Norma. 
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Salvo especificação em contrário, os CONJUNTOS para aplicações industriais são geralmente para 
uso em um ambiente de grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus 
de poluição, dependendo de aplicações particulares ou do microambiente. 
NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação 
em um invólucro. 
7.1.4 Altitude
A altitude do local de instalação não excede 2 000 m. 
NOTA Para equipamentos destinados a serem utilizados em altitudes mais elevadas, é necessário 
levar em conta a redução da rigidez dielétrica, a capacidade de interrupção dos dispositivos e o efeito 
da refrigeração do ar. 
7.2 Condições	especiais	de	serviço
Onde existam quaisquer condições especiais de serviço, devem ser cumpridos os requisitos específicos 
aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o montador do CONJUNTO e o usuário. O usuário 
deve informar ao montador do CONJUNTO se as condições de serviços excepcionais existirem. 
Condições especiais de serviço incluem, por exemplo: 
 a) os valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 7.1; 
 b) as aplicações onde as variações de temperatura e/ou de pressão do ar ocorrem a uma velocidade 
que uma condensação excepcional esteja sujeita a ocorrer no interior do CONJUNTO; 
 c) uma severa poluição do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal; 
 d) uma exposição aos campos elétricos ou magnéticos elevados; 
 e) uma exposição às condições climáticas extremas; 
 f) os ataques por fungos ou pequenos animais; 
 g) uma instalação em locais onde existirem perigo de incêndio ou de explosão; 
 h) uma exposição às vibrações, aos choques e fenômenos sísmicos; 
 i) uma instalação onde a capacidade de condução de corrente ou capacidade de interrupção 
é afetada, por exemplo, nos equipamentos incorporados em máquinas ou embutidos nas paredes; 
 j) uma exposição contra perturbações conduzidas e/ou radiadas diferentes das eletromagnéticas, 
e perturbações eletromagnéticas em ambientes diferentes dos descritos em 9.4; 
 k) as condições de sobretensões ou de flutuações de tensão excepcionais;
 l) as harmônicas excessivas na tensão de alimentação ou a corrente de carga.
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7.3 Condições	durante	o	transporte,	o	armazenamento	e	a	instalação
Um acordo especial deve ser feito entre o montador do CONJUNTO e o usuário se as condições 
durante o transporte, o armazenamento e a instalação, por exemplo, as condições de temperatura 
e de umidade, diferirem daquelas definidas em 7.1. 
8 Requisitos de construção
8.1 Resistência dos materiais e das partes
8.1.1 Generalidades
Os CONJUNTOS devem ser construídos com materiais capazes de suportar os esforços mecânicos, 
elétricos, térmicos e ambientais suscetíveis de serem encontrados nas condições de serviço 
especificadas. 
A forma externa do invólucro do CONJUNTO pode variar para se adaptar à aplicação e à utilização; 
alguns exemplos foram definidos em 3.3. Estes invólucros também podem ser construídos de diferentes 
materiais, por exemplo, isolantes, metálicos ou uma combinação destes.
8.1.2 Proteção contra a corrosão
A proteção contra a corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou por 
revestimento protetivo das superfícies expostas, levando em conta as condições normais de serviço 
(ver 7.1). A conformidade para este requisito é verificada pelo ensaio de 10.2.2. 
8.1.3 Propriedades dos materiais isolantes
8.1.3.1 Estabilidade térmica
Para os invólucros ou as partes dos invólucros de materiais isolantes, a estabilidade térmica deve ser 
verificada de acordo com 10.2.3.1. 
8.1.3.2 Resistência de materiais isolantes ao calore ao fogo
8.1.3.2.1 Generalidades
As partes de materiais isolantes que são passíveis de serem expostas aos efeitos térmicos devido 
aos efeitos elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO, 
não podem ser afetadas desfavoravelmente por um calor normal (de funcionamento), por um calor 
anormal ou pelo fogo. 
8.1.3.2.2 Resistência dos materiais isolantes ao calor
O fabricante original deve selecionar os materiais isolantes, seja por referência ao índice de temperatura 
de isolação (determinado, por exemplo, pelos métodos da IEC 60216) ou por conformidade com 
a ABNT NBR IEC 60085.
8.1.3.2.3 Resistência dos materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos efeitos 
elétricos internos
Os materiais isolantes utilizados para as partes necessárias para manter em posição as partes que 
conduzem corrente e as partes que podem ser expostas aos esforços térmicos devido aos efeitos 
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elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO, não podem ser 
afetados desfavoravelmente por um calor anormal e ao fogo e devem ser verificados pelo ensaio de fio 
incandescente em 10.2.3.2. Para este ensaio, o condutor de proteção (PE) não é considerado como 
uma parte condutora de corrente. 
Para as pequenas partes (tendo as dimensões de superfície que não excedem 14 mm × 14 mm), 
um outro ensaio pode ser escolhido (por exemplo, ensaio de chama de agulha, de acordo com 
a ABNT NBR IEC 60695-11-5). O mesmo procedimento pode ser aplicado por outras razões práticas 
quando o material metálico de uma parte for muito maior se comparado ao material isolante. 
8.1.4 Resistência à radiação ultravioleta
Para invólucros e partes externas feitas de materiais isolantes que sejam destinados ao uso ao tempo, 
a resistência à radiação ultravioleta deve ser verificada de acordo com 10.2.4. 
8.1.5 Resistência mecânica
Todos os invólucros ou divisórias, inclusive meios de fechamento e as dobradiças das portas, devem ter 
uma resistência mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos 
em utilização normal e durante as condições de curto-circuito (ver também 10.13). 
O funcionamento mecânico das partes removíveis, incluindo qualquer intertravamento de inserção, 
deve ser verificado por meio de ensaio de acordo com 10.13. 
8.1.6 Dispositivo de içamento
Onde exigido, os CONJUNTOS devem ser equipados com dispositivos apropriados para içamento. 
A conformidade é verificada de acordo com o ensaio de 10.2.5. 
8.2 Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO
8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos
O grau de proteção fornecido por um invólucro do CONJUNTO contra o impacto mecânico, 
se necessário, deve ser definido pelas normas pertinentes do CONJUNTO e é verificado conforme 
a ABNT NBR IEC 62262 (ver 10.2.6). 
8.2.2 Proteção	 contra	 contato	 com	 partes	 vivas,	 contra	 a	 penetração	 de	 corpos	 sólidos	
estranhos e água
O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes vivas, penetração 
de corpos sólidos estranhos e água é indicado pelo código IP de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 
e é verificado de acordo com 10.3 
NOTA 1 Nos Estados Unidos da América (U.S.A.), Canadá e México, as designações de “tipo” de invólucros 
são utilizadas para especificar “o grau de proteção” provido pelo CONJUNTO. Para aplicações nos U.S.A., 
convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como especificado na NEMA 250. 
Para aplicações no Canadá, convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como 
especificado na norma CSA C22.2 Nos 94.1 e 94.2. Para aplicações no México, convém que seja utilizada a 
designação de tipo de invólucro apropriada como especificado na NMX-J-235/1-ANCE e NMX-J-235/2-ANCE 
O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP 2X, depois de instalado 
conforme as instruções do montador do CONJUNTO. O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO 
aberto com proteção frontal deve ser pelo menos IP XXB. 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29/147
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PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
Para os CONJUNTOS fixos não submetidos a uma inclinação nas condições normais de utilização, 
o grau de proteção IPX2 não é aplicável.
Para CONJUNTOS de uso ao tempo que não tenham nenhuma proteção suplementar, o segundo 
número característico deve ser pelo menos 3. 
NOTA 2 Para instalação ao tempo, a proteção suplementar pode ser uma cobertura ou uma proteção similar. 
Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo montador do CONJUNTO se aplica 
ao CONJUNTO completo quando instalado conforme as instruções do montador do CONJUNTO, 
por exemplo, a vedação da superfície de montagem aberta de um CONJUNTO, etc. 
Quando o CONJUNTO não tem as mesmas características de IP para todas as partes, o montador 
do CONJUNTO deve declarar as características de IP para cada uma das partes. 
As diferentes características nominais IP não podem afetar a utilização prevista do CONJUNTO.
NOTA 3 Os exemplos incluem:
 ● Face de serviço IP 20, outras partes IP 00. 
 ● Furos de drenagem na base IP XXD, outras partes IP 43.
Nenhum código IP pode ser dado a menos que as verificações apropriadas tenham sido feitas 
de acordo com 10.3. 
Os CONJUNTOS em invólucro, para instalação ao tempo e abrigada, destinada ao uso em locais 
com umidade elevada e grandes variações de temperaturas, devem ser providos com dispositivos 
apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para evitar condensação 
prejudicial no interior do CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve, ao mesmo tempo, 
ser mantido. 
8.2.3 CONJUNTO com partes removíveis
O grau de proteção normalmente indicado para CONJUNTOS se aplica para a posição inserida 
(ver 3.2.3) de partes removíveis. 
Se, após a remoção de uma parte removível, não for possível manter o grau de proteção original, 
por exemplo, pelo fechamento de uma porta, um acordo deve ser estabelecido entre o montador 
do CONJUNTO e o usuário sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar proteção 
adequada. As informações fornecidas pelo montador do CONJUNTO podem fazer parte deste acordo. 
Quando as guilhotinas permitem assegurar uma proteção adequada contra os acessos às partes 
vivas, elas devem ser fixadas de maneira a impedir a remoção não intencional.
8.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
8.3.1 Generalidades
Os requisitos aplicáveis para as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento estão 
baseados nos princípios da IEC 60664-1 e são destinados a assegurar uma coordenação do isolamento 
na instalação. 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO30/147
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ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR IEC 61439-1
AGO 2016
As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento dos equipamentos que formam parte 
do CONJUNTO devem cumprir aos requisitos da norma de produto pertinente. 
Quando os equipamentos estão incorporados no CONJUNTO, as distâncias de isolamento no ar 
e distâncias de escoamento especificadas devem ser mantidas nas condições normais de serviço. 
Para dimensionar as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento entre circuitos 
distintos, deve ser utilizada a tensão nominal mais elevada (tensão nominal de impulso suportável 
para distância de isolamento no ar e tensão nominal de isolamento para distância de escoamento). 
As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento se aplicam entre fases, entre fase 
e neutro, e exceto onde um

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