Buscar

Resumo de endodontia I - Odonto PUCRS 2016/2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
Diagnóstico em endodontia 
 O diagnóstico pode ser realizado a partir de uma correta anamnese e exame clínico, podemos usar 
um teste de sensibilidade pulpar, exame radiográfico ou tomográfico e também solicitação de outros exames 
complementares. As finalidades de um correto diagnóstico endodôntico servem para: 
 Identificar o dente doente 
 Identificar a doença 
 Realizar um diagnóstico diferencial 
 Estabelecer o procedimento terapêutico 
 Estabelecer o prognóstico 
Anamnese – devemos realizar um interrogatório do paciente, analisar sua história clínica, 
ouvir sua queixa principal, história atual e pregressa do dente além de sua história médica. 
Exame físico – deve-se realizar a inspeção, com exame extraoral e intraoral, dos tecidos moles e 
duros: a procura de assimetrias, mudanças de colorações, presença de fístulas, ulcerações, hiperplasias 
e análise dentária (restaurações e cores). Após a inspeção devemos explorar a procura de cavidades 
dentárias, bolsas periodontais, trajetos fistulosos, fraturas coronárias e radiculares. 
Teste de palpação – serve para determinar a consistência e textura dos tecidos, sua aderência, 
mobilidade e lisura, além de respostas dolorosas, palpação de linfonodos e da fase evolutiva de 
abscessos. Basicamente analisamos a presença de dor ou não durante palpação. 
Teste de percussão – analisa as respostas dolorosas e/ou sonoras do dente. 
Teste de sensibilidade pulpar – pode ser feito com calor e com o frio. O teste a frio é feito com um 
spray refrigerante (-20°C/-50°C), deve-se realizar um isolamento relativo e iniciar nos dentes adjacentes 
ou homólogos para que desta forma o paciente tenha uma comparação. O algodão que com o líquido 
deve ficar em contato com dente por um tempo de 1 a 2 segundos. O teste a calor é utilizado um bastão 
de guta-percha aquecida, trata-se de um teste com uma dificuldade para o controle da temperatura e 
pode causar danos pulpares significativos. 
Resposta pulpar aos testes de sensibilidade 
 Polpa normal Polpa inflamada 
Frio 
Vasoconstrição Vasoconstrição 
Diminui pressão interna Diminui pressão interna 
Dor (resposta imediata) – fibras delta A 
sem danos teciduais. 
Alivio da dor ou estímulo da dor pela pressão tecidual 
maior que a pressão intravascular 
Calor 
Vasodilatação Vasodilatação 
Aumento da pressão interna Aumento da pressão interna 
Dor (resposta tardia) – fibras C sem 
danos teciduais 
Dor (resposta imediata) – a alteração histológica causa 
maior estimulação das fibras C 
Nos casos de necrose pulpar não possui resposta nem para calor nem para frio. 
Alterações pulpares por causa de fatores fisiológicos – o primeiro fator é o envelhecimento, que causa alterações 
dimensionais na cavidade pulpar pela diminuição do diâmetro dos túbulos dentinários, esclerose dentinária 
estimulada por vários fatores (atrição, abrasão, fratura e cárie). A velhice também pode causar alterações estruturais 
da polpa dentária, a partir da diminuição do citoplasma das células e suas organelas, causando uma diminuição da 
ação celular, inatividade dos odontoblastos e fibroblastos menores e mais achatados. A calcificação pulpar é muito 
frequente em dentes com traumatismos ou polpas normais, e pode ocorrer em polpa tanto coronária quanto radicular, 
mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade. Basicamente temos três fatores principais: 
 Na polpa envelhecida existe mais colágeno tanto em feixes como difusos 
 Diminuição da vascularização e da inervação 
 Aumento da calcificação 
Alterações pulpares por causa de fatores etiológicos – ocorrem em resposta a agentes bacterianos, físicos e 
químicos, podendo causar uma resposta pulpar (esclerose dentinária, dentina reparadora e inflamação pulpar). No 
quesito bacteriano é causado por toxinas e enzimas associadas a cárie. Entre os físicos podemos ter fatores 
mecânicos (traumáticos, iatrogênicos e patológicos) e térmicos (calor decorrente de preparos cavitários e materiais 
restauradores). Os danos químicos podem ser causados por ácidos empregados no condicionamento da dentina, por 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
materiais oriundos de restaurações de resinas compostas, acidez, absorção de água, geração de calor durante presa 
e falta de adaptação marginal. 
 
Alterações inflamatórias da Polpa Dental 
Basicamente uma inflamação causa um aumento da permeabilidade vascular, do 
fluxo sanguíneo e da exsudação celular. 
Pulpite - as pulpites podem ser divididas em agudas e crônicas. Dentro das pulpites agudas 
podemos ter as reversíveis que são menos agressivas e as irreversíveis que possuem 
sintomas mais agressivos e presentes. 
Pulpite aguda reversível - trata-se de uma inflamação não severa da polpa, caracterizada 
por dor provocada, de curta duração e localizada. Nestes casos tem um dente com teste de 
sensibilidade positivo, a coroa apresenta alguma característica de cárie profunda ou recidiva 
que justifique a presença de uma pulpite, o dente não possui mobilidade e uma sensibilidade à 
percussão normal. Basicamente a doença possui as seguintes características: 
 Origem - a partir de um estímulo provocado (frio) 
 Duração - dor instantânea e de curta duração 
 Intensidade da dor - moderada 
 Localização - é uma dor localizada, paciente consegue facilmente apontar qual o dente afetado. 
Fase de transição - trata-se de uma fase em que a pulpite passa de reversível para irreversível. Nesta fase os sinais 
e os sintomas das duas doenças se confundem, devemos analisar a "idade" do dente, pois está diretamente 
envolvido com a capacidade reacional da polpa, influenciando no prognóstico do caso. 
Pulpite aguda irreversível - trata-se de uma inflamação severa da polpa caracterizada por dor espontânea, contínua 
e difusa que não regride com a remoção da etiologia. Nestes casos o dente apresenta um teste de vitalidade positivo, 
e às vezes alívio da dor com o frio, a coroa apresenta os mesmo aspectos de uma pulpite reversível, uma mobilidade 
dentária normal e com sensibilidade a percussão tanto na horizontal quanto na vertical. As principais características 
desta doença são: 
 Origem - não necessita de um estímulo, é uma dor espontânea. 
 Duração - é intermitente e contínua 
 Intensidade da dor - muito intensa 
 Tipo de dor - trata-se de uma dor pulsátil/paroxística 
 Localização - é difusa, paciente não sabe ao certo apontar o dente que dói. 
 
Resumo das alterações inflamatórias da polpa dental 
Patologia Origem Duração Dor Localização 
Pulpite aguda 
reversível 
A partir de um 
estimulo provocado 
(frio) 
Instantânea e de 
curta duração 
Moderada Localizada 
Pulpite aguda 
irreversível 
Não necessita de 
estímulos por ser 
espontânea 
Intermitente e 
contínua 
Intensa, podendo ser 
pulsátil ou 
paroxística. 
Difusa 
 
Diagnóstico diferencial entre pulpite aguda irreversível e abscesso periapical agudo – a pulpite aguda 
irreversível possui polpa ainda viva, mas em processo de morte/necrose, a dor é espontânea e difusa e pode ter dor 
a percussão. Já o abscesso periapical agudo já está com sua polpa necrosada, a dor é mais intensa e localizada, 
além de possuir maior dor a percussão no dente afetado 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
Patologia Percussão Situação da polpa Tipo de dor 
Pulpite Aguda 
Irreversível 
Pode ser positiva a dor a 
percussão 
Viva, mas em processo de 
necrose 
Espontanea e difusa 
Abscesso Periapical 
Agudo 
Dor por percussão 
elevada 
necrosada 
Intensa e localizada, 
paciente sabe exatamente 
o dente 
 
Pulpites crônicas - dentro das pulpites crônicas podemos ter a ulcerativa e a hiperplásica (pólipo pulpar), os 
principais fatores etiológicos para esta patologiasão: 
 Exposição pulpar prolongada (causado pela destruição da dentina e do esmalte) 
 Infecção de baixa virulência e longa duração 
As principais características das pulpites cronicas são: 
 Exposição pulpar ao meio bucal 
 Presença de tecido de granulação - responsável pelo sangramento abundante 
 Polpas jovens – por possuir canais amplos e com boa resposta do hospedeiro, possibilitando que esta polpa 
se mantenha viva. 
Pulpite crônica ulcerativa – trata-se de uma inflamação crônica da polpa que é caracterizada pela exposição pulpar 
prolongada e destruição superficial da polpa no local da exposição (ulcera), clinicamente não é facilmente vista. As 
principais características clínicas desta patologia são: 
 Indolor – pode ocorrer dor leve por pressão de alimentos que entrem na cavidade dentária e por exploração 
clínica 
 Sangramento abundante ao toque, por se tratar de um tecido de granulação 
 Não possuir dor a percussão, por não possui um envolvimento periodontal 
 Nos casos em que houver dor - será uma dor provocada, de duração passageira, com uma intensidade leve 
ou moderada e localizada. 
 O dente em questão responderá ao teste de vitalidade pulpar de forma positiva, mas tardia. A coroa estará 
destruída e com exposição pulpar, sem mobilidade. O motivo para que a dor pelo teste de vitalidade pulpar 
demore mais para ocorrer se dá pelo aumento das fibras e do tecido de granulação. 
O tratamento para a pulpite crônica ulcerativa pode ser feito a partir de uma pulpectomia (em casos de dentes com 
rizocompleta) ou por pulpotomia (em casos de dentes com rizogênese incompleta). 
 
Pulpite Crônica Hiperplásica ou Pólipo Pulpar – trata-se de uma inflamação crônica da polpa caracterizada por 
exposição pulpar prolongada e tecido de granulação que ocupa a câmara pulpar. As principais características clínicas 
desta patologia são: 
 Indolor – pode ocorrer dor leve por pressão de alimentos e pela exploração clínica 
 Sangramento abundante ao toque – ocasionado pelo tecido de granulação 
 nos casos que houver dor – a dor será provocada, de duração passageira, com uma intensidade de leve a 
moderada e localizada 
 O dente irá ser positivo a teste de vitalidade pulpar, mas com resposta tardia. A coroa estará destruída, com 
exposição pulpar e abundante tecido de granulação 
 O dente não possuirá mobilidade nem sensibilidade anormal a percussão 
O tratamento desta patologia segue a mesma linha de raciocínio da pulpite crônica ulcerativa. 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
Necrose Pulpar – Periodontite apical 
A necrose pulpar pode ser total ou parcial (quando a polpa está em estado de necrosar). A classificação das necroses 
pulpares são as seguintes 
 Necrose de liquefação - áreas de infecção bacteriana, resulta ação enzimática hidrolíticas que promovem 
destruição tecidual 
 Necrose de coagulação - trauma, rompimento do feixe vasculo-nervoso, ocasionando isquemia tecidual 
 Necrose gangrenosa – trauma com posterior invasão bacteriana que promove liquefação 
Necrose pulpar – a necrose pulpar possui manifestações clínicas que afetam a coloração do dente (escurecimento), 
presença de uma possível coroa cariada, restaurada ou fraturada, o teto da câmara pulpar pode se encontrar aberto 
ou fechado, além destes fatores pode haver a presença de odor fétido e putrescente. Alguns recursos auxiliares que 
podem ser utilizados para o diagnóstico correto são: 
 Calor – teste deve dar negativo, mas eventualmente uma necrose pode ter respostas ao calor por motivos 
da fibra C serem resistentes a hipoxia tecidual 
 Frio – teste deve dar negativo 
 Teste elétrico - teste deve dar negativo, mas eventualmente pode haver sensibilidade pela presença de 
fibras tipo C ou necrose por liquefação 
 Mobilidade – ausente 
 Radiografia – sem alterações 
 Pressão/percussão - teste deve dar negativo 
Porque a chegada e colonização dos microrganismos causa uma cessação do metabolismo pulpar – a baixa tensão 
de 02, a presença de CO2, interações microbianas que influenciam o crescimento e colonização bacteriana. Os 
principais fatores de virulência bacteriana são; toxinas, enzimas e produtos do metabolismo microbiano. 
Alterações inflamatórias do periápice 
 Agudas - reações exudativas, aumento da virulência e diminuição da resistência orgânica 
 Crônica - reações proliferativas, diminuição da virulência e aumento da resistência orgânica 
Basicamente os produtos tóxicos da decomposição pulpar mais os microrganismos possuem uma ação 
agressiva sobre os tecidos periapicas, com varias reações, normalmente quando são rápidas (ocorrem em um curto 
espaço de tempo) possui sinais e sintomas bem característicos e marcados, enquanto lesões lentas e progressivas 
são assim. 
Principais lesões relacionadas com a sintomatologia. 
Sintomática (aguda) Assintomática (crônica) 
Pericementite apical sintomática 
Abscesso apical agudo 
Abscesso apical crônico 
Granuloma periapical 
Cisto periapical 
Osteite condensante 
Pericementite apical sintomática - pode ser causada por lesões infecciosas, química ou perfurações durante o 
tratamento endodôntico. Manifestações subjetivas: 
 Dor espontânea, localizada, moderada e continua, sensação de prurido ou tensão. Nestes casos a dor é 
provocada pela compressão de fibras. 
 Dente "crescido", contato prematuro 
Diagnóstico de pericementite apical sintomática 
 Dente se encontra cariado, fraturado ou restaurado 
 Testes auxiliares 
o Térmico - negativo 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
o Pressão/percussão - positivo 
o Digitação apical – negativo 
o Mobilidade – discreta ou ausente 
o Raio-x – espessamento do ligamento periodontal. 
 
Devemos sempre fazer um diagnóstico diferencial de uma pulpite e de um abscesso apical agudo. O prognóstico 
depende do estado do paciente, do dente e do valor estratégico, podemos tratar com uma endodontia ou uma 
exodontia. É importante realizar um alivio oclusal do dente tratado 
Abscesso apical agudo – trata-se de uma entidade patológica que se caracteriza pela presença de coleção purulenta 
iniciada ao nível dos tecidos periapicais de um dente. 
Histopatologia - irá apresentar edema, pus e micro-cavidades a nivel apical. Além de um aumento da 
permeabildiade vascular que irá aumentar a exudação líquida e celular. 
O abscesso apical agudo irá migrar do periodonto apical, para o osso alveolar seguindo para os tecidos moles onde 
irá causar uma tumefação. Podemos ter três niveis de abscesso apical agudo 
Abscesso apical agudo em fase inicial – pus localizado no ligamento periodontal apical, as principais manifestações 
são: 
 Dor – espontanea, localizada, continua, pulsatil e de alta intensidade. É causada pela compressão de 
terminações nervosas e por mediadores químicos da inflamação e indutorres de dor. 
 Sensação de dente "crescido" 
 Mobilidade dental acentuada 
 Gengiva avermelhada 
 Dente – coroa cariada, fraturada ou restaurada 
Testes auxiliares 
 Teste de sensiblidade ao frio – negativo 
 Pressão/percussão - extremamente positivos 
 Digitação apical – positivo 
 Mobilidade exagerada 
 Raio-x – sem alteração ou aumento do espaço do ligamento peridoontal ou discreta radiolucidez difusa 
Tratamento – todos os passos são os mesmos, todavia, devemos realziar um trespasse apical com uma lima fina (1-
2mm do ápice da raiz), além de alivio oclusal. 
Patologia Definição Condição 
pulpar 
Características Características do dente 
e do periodonto ao 
tratamento 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
redor 
Pulpite aguda 
reversível 
Inflamação 
não severa da 
polpa 
Polpa viva Dor provocada (frio), 
de curta duração, 
instantânea e 
localizada. 
Vitalidade positiva, coroacom cárie profunda, ou 
recidiva, sem mobilidade 
e sem sensibilidade a 
percussão 
Remoção do 
agente 
agressor e 
restauração 
(selamento) 
adequado da 
cavidade 
Pulpite aguda 
irreversível 
Inflamação 
severa da 
polpa 
Polpa viva Dor espontânea, 
intensa, continua e 
difusa que não 
regride com a 
remoção da causa. 
Vitalidade positiva (pode 
aliviar a dor com o frio), 
coroa com cárie 
profunda ou recidiva, 
sem mobilidade e com 
sensibilidade a percussão 
Pulpectomia 
(PQM e 
obturação, ou 
tratamento 
conservador da 
polpa quando 
apresentar 
aspectos 
macroscópicos 
favoráveis. 
Pulpite 
crônica 
ulcerativa 
Inflamação 
crônica da 
polpa 
caracterizada 
por exposição 
pulpar 
prolongada e 
destruição 
superficial da 
polpa no local 
da exposição 
Polpa viva Indolor – pode 
ocorrer dor leve, 
passageira, e 
localizada por 
pressão de 
alimentos e 
exploração clínica, 
além de 
sangramento 
abundante pela 
presença de tecido 
de granulação 
Exposição da polpa ao 
meio oral, presença de 
tecido granulação, mais 
frequente em polpas 
jovens (canais amplos 
com boa resposta do 
hospedeiro). O dente não 
irá possuir mobilidade ou 
sensibilidade a percussão 
Pulpectomia – 
em dentes com 
rizogenese 
completa 
Pulpotomia – 
em dentes com 
rizogenese 
incompleta 
Pulpite 
crônica 
hiperplásica 
(pólipo 
pulpar) 
Inflamação 
crônica da 
polpa, 
caracterizada 
por exposição 
pulpar 
prolongada e 
tecido de 
granulação 
que ocupa a 
camara 
pulpar. 
Polpa viva Indolor – pode 
ocorrer dor leve, 
provocada, 
passageira e 
localizada por 
pressão de 
alimentos e 
exploração clínica. O 
sangramento é 
abundante pela 
presença de tecido 
de granulação 
exposição da polpa ao 
meio oral, presença de 
tecido granulação, mais 
frequente em polpas 
jovens (canais amplos 
com boa resposta do 
hospedeiro). O dente não 
irá possuir mobilidade ou 
sensibilidade a 
percussão. A polpa irá 
formar um pólipo. 
Pulpectomia – 
em dentes com 
rizogenese 
completa 
Pulpotomia – 
em dentes com 
rizogenese 
incompleta 
Abscesso 
apical agudo 
em fase 
inicial 
Entidade 
patológica que 
se caracteriza 
pela presença 
de coleção 
purulenta 
iniciada ao 
nível dos 
tecidos 
periapicais 
Polpa 
necrosada 
Dor espontânea, 
localizada, contínua, 
pulsátil e de alta 
intensidade. 
Sensação de dente 
"crescido" 
Gengiva avermelhada. 
dente com coroa cariada, 
fraturada ou restaurada. 
Mobildiade acentuada. 
Teste de sensibilidade 
negativo, percussão 
fortemente positivo, 
digitação apical positivo 
e raio-x sem alteração ou 
com aumento do espaço 
do ligamento periodontal 
Pulpectomia - 
necessário 
realizar o 
trespasse 
apical com um 
lima fina de 1 a 
2 mm além 
ápice. 
Abscesso 
apical agudo 
em evolução 
Nesta fase o 
exsudato 
purulento está 
Polpa 
necrosada 
Periodo de dor mais 
intensa, espontanea, 
localziada, contínua, 
Aumento de volume intra 
e/ou extra-oral. 
Mobilidade dentária 
Pulpectomia - 
necessário 
realizar o 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
buscando sua 
exteriorização 
via trans-óssea 
ou periodontal 
pulsátil. Sensação de 
dente crescido 
Trismo 
Paciente combalido 
Estado geral 
comprometido 
Assimetria facial sem 
ponto de flutuação 
Pele brilhante, tensa 
Linfodenopatia 
Língua saburrosa 
Halitose 
Febre 
Individuo prostado 
Teste de vitalidade 
negativo 
Pressão, percussão e 
digitação apical positivos. 
Imagem radiográfico sem 
alteração, ou com 
aumento do espaço do 
ligamento ou com 
discreta radiolucídez 
difusa. 
trespasse 
apical com um 
lima fina de 1 a 
2 mm além 
ápice. 
Abscesso 
apical 
evoluído 
Ao romper o 
periósteo ou a 
resistência do 
ligamento 
periodontal, a 
coleção 
purulenta se 
exterioriza. 
Polpa 
necrosa 
Diminuição do 
quadro de dor 
intensa, mas ainda 
presente. 
Dor espontanea, 
localizada, pulsátil e 
de menor 
intensidade 
Aumento de volume com 
presença de ponto de 
flutuação 
Raio-x semelhante as 
fases anteriores 
Paciente com debilidade 
e febre 
Pulpectomia - 
necessário 
realizar o 
trespasse 
apical com um 
lima fina de 1 a 
2 mm além 
ápice. 
Pericementite 
apical 
sintomática 
Pode ser 
causada por 
razoes 
infecciosas, 
químicas e por 
perfuração 
apical com a 
lima 
Polpa 
necrosada 
Dor espontanea, 
localziada, 
moderada, continua. 
Sensação de prurido 
ou tensão. Dente 
"crescido", causando 
contato prematuro 
Dente se apresenta 
cariado, fraturado ou 
restaurado, podemos 
confirmar a paritr de 
testes auxiliares 
Térmico - negativo 
Pressão/percusão - 
positivo 
Mobilidade discreta ou 
ausene 
Raio-x – espessamento 
do ligamento periodontal 
pulpectomia 
 
Retratamento endodôntico 
Definição - trata-se da realização de um novo tratamento endodôntico devido ao fracasso do tratamento anterior, 
ou porque se deseja fazer um tratamento mais adequado (dentes que irão receber retentor intra-radicular) 
Objetivos – os objetivos são: 
 Superar as deficiências da terapia anterior 
 Criar condições biológicas para o reparo dos tecidos periapicais 
 Permitir que o dente exerça suas funções 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
Indicações para o retratamento endodôntico 
 Insucesso endodôntico 
 Insucesso endodôntico em potencial 
Causas do insucesso endodôntico – principalmente por falha técnica durante as fases do tratamento endodôntico, 
podendo causar uma persistência de microrganismos, formando uma infecção intrarradicular. 
Diagnóstico do insucesso – pode ser feito a partir de uma avaliação clínica ou radiográfica 
 Clínica 
o Tumefação/fistula 
o Sintomatologia 
o Qualidade da restauração atual 
o Idade do tratamento 
 Radiográfica 
o Qualidade da obturação 
o Presença de alteração periapical – devemos sempre averiguar a idade do tratamento, pois 
tratamentos recentes ainda terão presença de alterações periapicais. 
Diagnóstico do insucesso em potencial – trata-se da perda de um selamento coronário, deixando exposto os canais 
de guta-percha, permitindo a entrada de microrganismos nos canais. Em uma exposição por mais de 30 dias 
devemos retratar. 
Obturação curta – uma obturação pode estar curta, mas assintomática, selamento integro, ausência de alteração 
radiográfica apical, nestes casos se não será feito uma prótese fixa, não existe necessidade de retratar, somente 
proservar este paciente para possível caso de recidiva da lesão. 
Acesso coronário - nem sempre poderemos ter um correto acesso, por motivos de coroas unitárias em dentes que 
poderiam fraturar pela remoção. Em casos que é viável o acesso coronário realizamos o retratamento e em casos 
que é inviável devemos realizar uma cirurgia parendodôntica. 
Durante um retratamento devemos sempre considerar como um caso de necrose pulpar, independente da presença 
ou não de lesão periapical, por isso utilizamos as técnicas destes casos. 
Príncipios da técnica de retratamento 
 Remoção de todo o material obturado existente 
 Melhorar o preparo do canal – para desta forma deixar uma forma mais adequada e para desinfecção do 
canal 
 Obturação tridimensional e no nível adequado 
Reabertura coronária 
 Remoção total do tecido cariado 
 Traçado de perfil 
 Remoção do material restaurador até atingir a obturação do canal 
 Remoção do teto da camara pulpar 
 Localização do canal radicular com uma sonde Rhein – o canal que está preenchido com a guta é "fofinho" 
Após a reabertura coronária devemos medir novamente o CAD e estabelecer o CRI, em seguida removemos o 
material obturador da entrada do canal (terço cervical) com uma broca largonº1 mas somente na porção reta do 
canal. Após isso realizamos a penetração desinfetante ou o uso de um solvente para remoção da guta, só usamos o 
solvente em casos que exista bastante material obturador, em certos casos temos tão pouco que utiliza-lo não faria 
a menor diferença. 
Solvente 
Diego Arthur Pohren - Ato 2018 
 Soluniliza a guta-percha 
 Facilita a entrada de instrumentos no cana 
 Tipos de solventes 
o Eucaliptol – normalmente usamos o eucaliptol, é menos irritante que os outros 
o Clorofórmio 
o Xilol 
o Óleo de laranja 
Desobturação do canal – devemos começar com limas calibrosas 
 Limas tipo K - avançar em direção apical, criar o espaço, trata-se de uma lima não flexível 
 Limas tipo Hedströem - usada para remover o material das paredes, não devemos girar ela 
PQM – podemos utilizar três técnicas 
 Técnica escalonada 
 Técnica coroa-ápice 
 Técnica seriada – todos os instrumentos em CT 
Medicação intracanal – pasta de hidróxido de cálcio por pelo menos 14 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ,

Outros materiais