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Ciclo de Krebs e Interações Metabólicas Citosol Citoplasma Glicólise Ciclo de Krebs Ciclo de KrebsCiclo de Krebs • Ciclo do Ácido Cítrico ou ciclo do Ácido Tricarboxílico • Hans Krebs pesquisador que desvendou as reações do ciclo • O Ciclo de Krebs ocorre na MATRIZ MITOCONDRIAL. • Composto de 8 reações oxidativas que só ocorrem em condições AERÓBICAS. • No Ciclo de Krebs, o piruvato proveniente da degradação da glicólise é degradado até CO2. • Em cada volta do ciclo são produzidos, para cada molécula de acetil-CoA: • Apenas 1 ATP • 3 NADH e 1 FADH2 • 2 moléculas de CO2 – liberadas para o meio • NADH e FADH2 seguem para síntese de ATP na Cadeia Transportadora de Elétrons e Fosforilação Oxidativa Complexo da Piruvato Desidrogenase Transformação do Piruvato em Acetil-CoA • Piruvato é translocado a partir do citosol para a mitocôndria: Transportador PIRUVATO TRANSLOCASE. • Antes de entrar no Ciclo de Krebs, o piruvato é descarboxilado para formar ACETIL-CoA. • Enzimas que convertem piruvato a acetil-CoA: Complexo Piruvato Desidrogenase: complexo formado por 3 enzimas e 5 coenzimas (grupos prostéticos): TPP (tiamina pirofosfato), NAD+, FAD, Coenzima A e Lipoato. • Na conversão do piruvato a Acetil-CoA são formadas: 2 CO2 e 2 NADH NADH CO2 2 2 2 2 Complexo da Piruvato Desidrogenase Composta por 3 enzimas unidas: • Piruvato desidrogenase (E1) – necessita da coenzima Tiamina Pirofosfato (TPP) – derivada da vitamina tiamina • Diidrolipoamida acetiltransferase (E2) – necessita das coenzimas Lipoato e Coenzima A – derivadas das vitaminas ácido lipóico e pantotenato, respectivamente. • Diidrolipoamida desidrogenase (E3) – necessita das coenzimas FAD e NAD+ - derivadas das vitaminas riboflavina e niacina, respectivamente COENZIMA A Passo 1 – Formação do Citrato • Reação de Condensação: oxaloacetato + acetil-CoA = citrato • Enzima: citrato sintase • Coenzima: coenzima A Passo 2- Isocitrato • Conversão do citrato a isocitrato • Enzima: aconitase Passo 3 - αααα-Cetoglutarato • Reação de Descarboxilação do isocitrato a α -cetoglutarato • Enzima: isocitrato desidrogenase • Ocorre a descarboxilação oxidativa do isocitrato com redução de um NAD+ a NADH + H+ e liberação de CO2 Passo 4 - Succinil -CoA • Segunda descarboxilação: • Enzima: Complexo α-cetoglutarato desidrogenase • Esta enzima é virtualmente idêntica ao complexo da piruvato desidrogenase • Emprega 5 coenzimas - TPP, coenzima A, lipoato, NAD+, FAD • Redução de NAD+ →NADH + H+ • Liberação de CO2 Passo 5 - Succinato • Conversão do succinil-CoA a succinato • Enzima succinil-CoA sintetase • A hidrólise do succinil-CoA libera energia para síntese de GTP (análogo ao ATP) Passo 6 - Fumarato • Oxidação do succinato a fumarato • FAD está ligado a esta enzima • Os elétrons retirados do succinato reduzem o FAD→FADH2 Passo 7 - Malato • Hidratação do fumarato a malato • Catalisada pela fumarase (fumarato hidrolase) Passo 8 - Oxaloacetato • Oxidação do malato a oxaloacetato • Catalisada pela malato desidrogenase • Oxidação dependente de NAD+ - redução a NADH + H+ Resultado do Ciclo de Krebs -No ciclo de Krebs ocorrem 8 reações enzimáticas. -Ao final de cada ciclo o uma Acetil-CoA é oxidado a: - 2 moléculas de CO2 - 3 NADH - 1 FADH2 - 1 ATP Porém, como em cada ciclo entram 2 moléculas de Acetil- CoA no final são produzidos: - 4 moléculas de CO2 - 6 NADH - 2 FADH2 - 2 ATP REAÇÃO GLOBAL DO CICLO DE KREBS Como da glicólise resultaram 2 piruvatos, houve a geração de 2 acetil-CoA. Assim, a equação do Ciclo de Krebs é: 2 Acetil-CoA + 6 NAD+ + 2 FAD + 2 GDP + 2 Pi + 4 H20 � 2 HS-CoA + 6 NADH + 6 H+ + 2 FADH2 + 2 GTP + 4 CO2 10 NADH 2 FADH2 4 ATP 2 FADH2 Balanço Final da Glicólise e do Ciclo de Krebs Funções Anabólicas do Ciclo de Krebs • Anabolismo: síntese de biomoléculas (proteínas, lipídios, carboidratos, nucleotídeos) • O Ciclo de Krebs só funciona como via de oxidação de moléculas na PRESENÇA DE OXIGÊNIO. • ORGANISMOS ANAERÓBICOS • apresentam o Ciclo de Krebs, mas é incompleto e utilizado somente para a síntese de biomoléculas - ANABOLISMO • Os intermediários do ciclo de Krebs (citrato, isocitrato, α-cetoglutarato, succinil- CoA, succinato, fumarato, malato e oxaloacetato) podem ser utilizados como precursores em vias biossintéticas. - Somente as três primeiras reações do ciclo são idênticas àquelas da via oxidativa: citrato� isocitrato� α-cetoglutarato (sentido horário) - As demais reações estão no sentido inverso da via oxidativa: enzimas sintetizam oxaloacetato� malato� fumarato� succinato� succinil-coA. • Esses compostos são precursores para síntese de aminoácidos, nucleotídeos, grupos heme, glicose e lipídios nos organismos anaeróbicos. Organismos Anaeróbicos Compostos sintetizadores de biomoléculas: aminoácidos, lipídios, nucleotídeos, glicose, grupos heme, entre outros Organismos Aeróbicos CICLO DE KREBS VIA ANFIBÓLICA Vias Catabólicas Vias Anabólicas Aminoácidos Ácidos Graxos Carboidratos Aminoácidos Nucleotídeos Ácidos Graxos Oxidação Síntese Acetil-CoA CO2 e H2O • Nos organismos aeróbicos o ciclo de Krebs é uma via ANFIBÓLICA, ou seja, serve tanto para processos anabólicos (biossíntese de substâncias) como catabólicos (oxidação, degradação de substâncias). • Na oxidação, as biomoléculas como carboidratos (glicose), aminoácidos e ácidos graxos, são convertidos a Acetil-CoA. O Acetil-CoA entra no Ciclo de Krebs e é convertido em CO2 e água. • Na biossíntese das biomoléculas: os intermediários do Ciclo de Krebs (oxaloacetato, succinil-CoA, α-cetoglutarato, citrato) são precursores na síntese de várias biomoléculas como aminoácidos, lipídios, carboidratos, ácidos nucléicos, porfirinas, grupos heme, etc. Organismos Aeróbicos BIOSSÍNTESE DE BIOMOLÉCULAS Esqueletos de carbono dos intermediários do Ciclo de Krebs podem ser utilizados para sintetizar os esqueletos de carbono de açúcares, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos. Reações Anapleróticas Fígado e rins Plantas superiores, leveduras e bactérias Amplamente distribuída entre eucariotos e procariotos • Reações Anapleróticas: são reações que repõem os intermediários do Ciclo de Krebs que foram empregados nas reações de biossíntese. • Algumas das reações anapleróticas mais importantes estão na tabela abaixo: Coração e músculos esqueléticos REAÇÕES DE BIOSSÍNTESE DOS INTERMEDIÁRIOS DO CICLO DE KREBS
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