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* SISTEMA NERVOSO PERIFERICO SNP Dr. Sérgio A. Wolf SERVIÇO DE NEUROCIRURGIA UNIVILLE * * Processamento estímulo sensitivo Conexão deste receptor ao nervo periférico Conexão a medula espinhal Processamento da nova informação no SNC. * Processamento motor Processamento motor cortical Medula Raiz nervosa Nervo eferente (saída de ordens) Conexão ao músculo (junção). Contração das fibras * DIVISÃO TERMINACOES NEURAIS NERVOS PERIFERICOS PLEXOS GANGLIOS * DIVISÃO 1 -TERMINAÇÕES NEURAIS Receptores sensoriais – detectam alterações nos ambientes externos e internos, mecânico, térmico ou químico com as fibras nervosas que estão ligadas conduzindo potencial de ação para o SNC, via nervo aferente Terminações eferentes - controlam contrações musculares e atividades das glândulas * * TERMINAÇÕES NEURAIS Sentidos especiais - visão,audição,olfato equilíbrio e da palavra Sentidos gerais – exteroceptivos, interoceptivos e proprioceptivos * Terminações sensitivas gerais Exteroceptivos – superfície da pele, nociceptivos (dor) temperatura, tato e pressão Percepção epicrítica = toque leve, vibração , discriminação de 2 pontos Percepção protopática = dor e temperatura Interoceptivos – presentes nas vísceras * Terminações sensitivas gerais Proprioceptivos – localizados nos músculos articulações e tendões Consciente – atingem o córtex emitem informações sobre postura corporal e movimento (cinestesia) Inconsciente - Regulação reflexa da atividade muscular através do reflexo miotatico ou da atividade cerebelar * Terminações sensitivas LIVRES não há nenhuma formação especial associada á extremidades da fibra nervosa, que perde a bainha de mielina e de neurilema e ramifica-se muito Estimulo doloroso Envolvem os folículos pilosos desencadeando estímulos táteis quando os pelos são tocados * Terminações sensitivas ENCAPSULADOS - Corpúsculos de Meissner - responsáveis pelo tato fino, discriminativo, papilas dérmicas da pele espessa das mãos e pés. * Terminações sensitivas ENCAPSULADOS - Corpúsculos de Vater-Paccini - responsáveis pela distorção mecânica e pressão, ocorre no tecido subcutâneo das mãos e pés, peritônio, cápsula de vísceras, tendões, septos intermusculares, periósteo * Terminações sensitivas ENCAPSULADOS - Corpúsculos de Krause - responsáveis pelo frio, ocorre na derme, conjuntiva, mucosa da língua e órgãos genitais externos * Terminações sensitivas ENCAPSULADOS Corpúsculos de Ruffini – responsáveis pelo calor, ocorre na derme, conjuntiva, mucosa da língua e órgãos genitais externos * Terminações sensitivas ENCAPSULADOS Órgãos tendinosos de Golgi – responsáveis pela tensão (estiramento do tendão), ocorre na junção dos músculos estriados com seu tendão * Terminações sensitivas ENCAPSULADOS Fusos musculares – fuso no ventre dos músculos estriados paralelo as suas fibras Fibras intrafusais Cada fibra intrafusal possui uma região equatorial não contrátil e duas polares contrateis, fibra sensitiva enrola-se na região equatorial constituindo terminações anulo espirais * Terminações sensitivas ENCAPSULADOS Fusos musculares – Quando a tração muscular, ocorre estiramento das fibras intrafusais o que excita as terminações anuloespirais, originando impulso nervoso que vai a medula por fibras grossas mielínicas (1α). Estas fazem sinapse com neurônios motores da coluna anterior, cujos axônios levam impulso de volta ao músculo, onde excitam as fibras extrafusais que se contraem = Reflexo miotatico ou de estiramento (patelar) * * Fibras musculares contém 2 tipos de receptores: intra e extra-fusais. Extra-fusais: maior número, formam a massa muscular e dão a força contrátil São também conhecidos como proprioceptores, pois são responsáveis pelas sensações do sistema músculo-esquelético * Extra-fusais inervadas por neurônios motores alfa (corno anterior ou núcleo motores nervos cranianos). * Intra-fusal São células ,que atuam como receptores de estiramento. Ocorrem em grupos,chama- dos de fusos musculares. * FUSOS MUSCULARES São proprioceptores. 1.Extrafusal: aferência: fibras Ia; eferência: fibras motoneurônio alfa 2.Intrafusal: aferência: fibras Ia e II eferência: motoneurônio gama 3.Órgão tendinoso: aferência Ib. Não tem eferentes(tendão) * FUSOS MUSCULARES As fibras Ia (cadeia nuclear), enviam impulsos aferentes decorrentes do es- tiramento das fibras intrafusais quando as fibras gama são ativadas. As fibras tipo II enviam estímulos aferentes quando as fibras intrafusais são ativadas passivamente, junto com as fibras extrafusais * RESUMINDO Este sistema está envolvido: 1.Reflexo miotático: estímulo passivo mediado pelo órgão tendinoso. 2.Controle do tônus: mediado pelas fibras gama * Terminações eferentes Com músculos Com células secretoras - assemelham-se as sinapses entre neurônios transmissão por meio químico – a despolarização provoca a liberação de neurotransmissores que atuam sobre a membrana da célula alvo Placa motora – junção neuromuscular – conexão do axônio motor com músculo estriado Um axônio alfa e as fibras musculares que inervam formam uma unidade motora (para movimentos finos, pinça) Neurotransmissor - acetilcolina * * 2-NERVOS PERIFÉRICOS Os nervos são cordões com aspecto esbranquiçado constituído por feixes de fibras nervosas reforçados por tecido conjuntivo. Unem o SNC ao resto do corpo. Fibras nervosas aferentes (cutâneas, viscerais e motoras) Eferentes (somáticas e viscerais). * 2-NERVOS PERIFÉRICOS Os nervos periféricos possuem fibras aferentes e eferentes – nervo misto – Podem ser mielínicas ou amielínicas (mielinização pelas células de Schwann) * 2-NERVOS PERIFÉRICOS ENDONEURO – envolve cada axônio PERINEURO – envolve um conjunto de endoneuros EPINEURO – envolve um conjunto de perineuros fechando o “envelopamento” * Nervos Periféricos SNP –divide-se em nervos cranianos e nervos espinhais 12 pares de NC 31 pares de NE Unem o SNC aos membros e cabeça NE resultam da união, distal ao gânglio sensitivo, das radículas medulares anterior e posterior * * Nervos Periféricos # Contem 4 tipos diferentes de fibras Somatomotoras (1)– eferente para musculo estriado Somatosensitivas (2) – aferente da sensibilidade pele Visceromotoras (3) – musculo liso Viscerosensitivas (4) * Nervos Periféricos (5) Celulas do corno anterior (6) raiz anterior (8) Fibras visceromotoras nas celulas do corno lateral (7) Ganglio espinhal (9) raiz posterior (10) Nervo espinhal * Nervos Periféricos (11) Ramo meningeo – para meninge epinhal (12) Ramo posterior – motor para musculos das costas e sensitivo da pele (13) Ramo anterior – motor para parede anterior e lateral do tronco e membros (14) Ramo comunicante – coneccao com ganglio simpatico (15) = ramo comunicante branco (16) e cinza (17) * Nervos Periféricos DERMATOMO – territórios cutâneos dos NE Cada nervo espinhal conduz inervação sensitiva de regiao superficial do corpo Existe uma sobreposição * * Nervos Periféricos Cada raiz dorsal é composta de fibras mielinizadas e não e seus diâmetros variam 0,5 a 20μm Grandes fibras mielinicas (10 a 20) de alta velocidade (5 a 120m/s) levam a medula informações sensitivas de receptores complexos (derme, tec conjuntivo, músculos, tendões, periósteo, capsulas articulares, ligamentos, etc) = fibras A Pequenas fibras mielinicas (0.5 a 10) levam informações de terminações livres da pele, visceras, musculo e tec conjuntivo Pequenas fibras amielinicas de baixa velocidade – fibras C * Nervos Periféricos Cada raiz ventral e composto por axonios mielinizados de 3 a 13μm (eferencia somatica geral), com alta velocidade de condução e propriedades semelhantes as fibras A dorsais = fibras Aα Suprem um numero variavel de fibras extrafusais Fibras mielinicas menores (3 a 6) = fibras eferentes γ Suprem fibras intrafusais * Nervos Periféricos Em cada nervo periférico coexistem fibras de varias categorias: mielinizadas e não mielinizadas, grandes e pequenas, viscerais e somáticas, sensitivas e motoras. * Nervos Periféricos degeneração e regeneração DEGENERACAO RETROGRADA – Ocorre em direção a proximidade proximal do axônio envolvendo o corpo celular Reação inicia 2 dias do insulto ou antes podendo alcançar 20 dias 1 desaparecimento da substancia de Nissl 2 edema do corpo 3 degeneração e deslocamento do núcleo para periferia * Nervos Periféricos degeneração e regeneração DEGENERACAO ANTEROGRADA - Walleriana – Ocorre em direção ao final do axônio Degeneração distal ao ponto da injuria, fragmentação e desaparecimento do axônio seguido de “encobrimento” por mielina por proliferação das células de Schwann Trecho proximal, com nutrição e ligado ao corpo celular, sobrevive e pode regenerar Quando mais longe do corpo maior a chance de regenerar * Nervos Periféricos degeneração e regeneração DEGENERACAO ANTEROGRADA - Walleriana – Crescimento na tacha de 3 mm/dia Quando a regeneração é bloqueada, forma-se neuroma no local do bloqueio NEUROMA – proliferação de massa de axônios e células de Schwann * * 3 PLEXOS NEURAIS são estruturas onde as fibras, após a formação das raízes espinhais, são redistribuídas, sem que exista sinapse, formando outros nervos periféricos Com exceção dos nervos toracicos, que mantem distribuição segmentar, os ramos ventrais cervicais e lombossacros ramificam-se e anastomosam-se a fim de formar os plexos PLEXOS BRAQUIAL E LOMBO SACRO Composição – raiz – tronco – fascículo - nervo * * PLEXO CERVICAL Formado pelos ramos ventrais C1 a C4 Inervação sensitiva da cabeça, pescoço e ombros Inervação motora músculos cervicais profundos da coluna, grupo infra-hioideo e diafragma + trapézio e esternocleidomastoideo (XI) * PLEXO CERVICAL Nervo Frênico – destina-se ao diafragma Principal origem C4 mas recebe contribuições de C3 e C5 * * PLEXO BRAQUIAL Inerva o membro superior. Localização: Posterior à clavícula acompanhando a artéria axilar sob o músculo peitoral maior. * PLEXO BRAQUIAL Deriva dos ramos ventrais dos quatro nervos cervicais inferiores e primeiro toracico. Os ramos ventrais de C5 e C6, formam o tronco superior. O ramo anterior de C7 ,forma o tronco médio Os ramos anteriores de C8 e T1 se unem formando o tronco inferior. * PLEXO BRAQUIAL * PLEXO BRAQUIAL FASCICULOS Os três troncos, localizados na fossa supra-clavicular, dividem-se em duas divisões uma anterior e uma posterior. * PLEXO BRAQUIAL A divisão anterior dos troncos superior e médio formam o fascículo lateral * PLEXO BRAQUIAL Divisão anterior do tronco anterior: fascículo medial * PLEXO BRAQUIAL Divisão posterior tronco superior, tronco médio e inferior: fasc. posterior. * PLEXO BRAQUIAL Nervo torácico longo: a partir dos ramos anteriores de C5,6 e 7.Para o músculo serrátil anterior. Nervo supra-escapular, a partir do TS, inerva músculos supra e infra espinhoso. Nervos peitorais (tórax anterior) e tóraco-dorsal para o dorso * PLEXO BRAQUIAL Nervo músculo-cutâneo e o nervo mediano são ramos terminais do fascículo lateral. Nervo ulnar é o ramo terminal do fascículo medial. Nervo radial e o axilar são ramos terminais do fascículo posterior. * PLEXO LOMBOSSACRO Inerva o membro inferior Formado pelos ramos ventrais primários de L1 a S2 e maior parte de S3 (algumas x T12) * PLEXO LOMBAR Formado pelas raizes de L1 L2 L3 e maior parte de L4 Dividem-se em anterior e posterior * PLEXO LOMBAR Anterior = nervos ileo hipogastrico, ilioinguinal, genitofemoral e obturador Posterior = iliopsoas, femoral e cutaneo femoral lateral * PLEXO LOMBAR Nervo opturador (L2 a L4) musculo adutor da coxa e gracil Nervo cutâneo-lateral da coxa (L2 L3)_ Nervo femoral (L2 A L4) maior ramo do plexo inerva a musculatura extensora da perna iliopsoas, sartorioe pectineo = coxa anterior. Nervo genito-femoral (L2) para o músculo cremastérico e trígono femoral * PLEXO SACRAL Formado pelos ramos anteriores de L4 e L5 e por S1 à S4. Divide-se em anterior e posterior Anterior = nervo tibial, e nervos motores dos musculos quadrodo femoral, obturador interno e gemeos * PLEXO SACRAL Posterior = nervos peroneiro comuns e os gluteos superior e inferior Nervo cutaneo femoral posterior recebe inervação das duas divisões * PLEXO SACRAL Nervo ciatico (L4 a S3) Maior nervo do corpo Composto de duas partes – nervo tibial e peroneiro comum * 4 – GANGLIOS DORSAIS Gânglios:local onde se situam os corpos celulares dos nervos periféricos * Miótomos Miótomo: grupo de músculos esqueléticos inervados por um determinado nervo espinhal .Ex:dorsiflexão punho: nervo radial (C6,C7). * * CORRELAÇÃO CLINICA Exceto para C1, todas raizes dorsais possuem quase 3 vezes o diametro das raizes ventrais MIOPATIAS – fraqueza e atrofia muscular, principalmente em músculos da face, deglutição e proximal de membros - reflexos e sensibilidade normais * MIOPATIAS Polimiosite: doença inflamatória de origem auto-imune. Idosos e crianças. Distrofia muscular de Duchenne: mais rara, de caráter hereditário, causa dege- neração das fibras musculares em meninos (herança ligada ao X). * Distrofia muscular de Duchenne * Distúrbios da junção neuro-muscular. Miastenia gravis: distúrbio imune, ocorre destruição dos receptores pós sinápticos. Fraqueza e fadiga de músculos cranianos e dos membros. Preserva reflexos, sensibilidade. Anticolinesterásicos. * , * Polineuropatias sensório-motoras periféricas Fraqueza e atrofia musculares. Músculos distais. Arreflexia distal. Perda da sensibilidade distal em “bota e luva”. Podem ser desmielinizantes ou axonais Recuperação exige remielinização e re- neração axonal Diabetes e álcool são as mais comuns. * Polineuropatias Sindrome de Guillain Barré desordem autoimune que ataca as celulas de Schwann. Progressão dos sintomas 2-3 semanas Recuperação 2 anos * Lesões do plexo braquial Motos, lesões de parto em que ocorrem uma hiper-extensão do ombro, causam fraqueza muscular e perda sensorial do braço e posteriormente dor/atrofia. Tumores do ápice pulmonar, infiltrando o tronco inferior do plexo, causando sintomas no território de C8 e T1(Pancost) * Neuropatias por enclausuramento Paralisia do Sábado à noite: ao desper- tar ,punho caído. Compressão do radial na altura do úmero. Compressão do nervo fibular superfi- cial, por ex., por um gesso na cabeça da fíbula. Síndrome do túnel do carpo. * * * Território do radial : padrão sensitivo e motor * Posições clássicas de lesões do radial,mediano, ulnar e mediano+ ulnar * Como se avalia, eletricamente o SNP?? * * *
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