Buscar

Apostila - Esferas de Comunicacao - Resenha Academica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA: 
 
Esferas de Comunicação 
e Gêneros do discurso. 
 
 
A resenha acadêmica 
 
 
 
 
Prof. André Covre 
 
 
 
Caros alunos 
 
Esta apostila foi elaborada para que você compreenda minimamente, em um primeiro 
momento, os conceitos de Esfera de Comunicação e Gêneros do Discurso. 
 
Compreendendo um pouco estes conceitos, você poderá refletir sobre um Gênero 
específico da Esfera de Comunicação Acadêmica, o Gênero Resenha Acadêmica. 
 
ESFERA ACADÊMICA: 
 
(1) 
“Todos os diversos campos da atividade humana estão ligados 
ao uso da linguagem” 
 
(2) 
“Evidentemente, cada enunciado particular é individual, mas 
cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos 
relativamente estáveis de enunciados, os quais denominamos 
gêneros do discurso.” 
 
As duas citações acima são de um filósofo da linguagem chamado Mikhail Bakhtin. 
Com elas, podemos compreender que não há como ‘fugir’ da utilização da linguagem, 
pois, como dito em (1), todas as atividades que realizamos estão relacionadas a um 
uso específico da linguagem!!!! 
 
Além disso, podemos compreender com que está expresso em (2), que a utilização 
da língua é organizada de acordo com tipos de enunciados, ou seja, maneiras 
diferentes de utilizar a língua dependendo da esfera em que estamos 
enunciando!!! 
 
É fácil perceber que utilizamos a língua (enunciamos uma fala, escrevemos um texto, 
etc.) em diversas esferas, como as que temos representadas na figura abaixo: 
 
 
 
 
 
MOVIMENTANDO OS SENTIDOS DO MUNDO: 
 
No ambiente de trabalho, conversamos com nossos colegas de uma forma. Já no 
ambiente familiar, a utilização da língua com nossa família é diferente da utilização da 
língua com nossos colegas de trabalho. 
 
Desse modo, na esfera religiosa, também utilizamos a língua de uma forma 
específica. E assim é com cada Esfera de Comunicação Específica! 
 
 
Toda vez que produzimos um texto, o fazemos 
dentro de um gênero, em uma esfera de 
comunicação... 
 
Com isso movimentamos os sentidos do mundo! 
 
 
Por exemplo: O que significa a expressão “Que horas são?”? 
 
... na fila do banco? 
 
... no altar da igreja esperando a noiva? 
 
... no ponto de ônibus? 
 
 
A mesma expressão pode significar uma infinidade de coisas 
diferentes, dependendo da esfera de comunicação. 
 
 
... na fila do banco quem pergunta “Que horas são?”, provavelmente 
está atrasado para um compromisso e com pressa. Dependendo da 
entonação, está irritado com a demora! 
 
... no altar da igreja o noivo pode estar nervoso com o atraso da 
noiva. Ou está muito preocupado imaginando que ela talvez não 
entre, que desistiu do casamento! 
 
... no ponto de ônibus o passageiro.... o que será que está se 
passando com o passageiro que, no ponto de ônibus, pergunta “Que 
horas são”? 
 
 
 
 
CALVIN E SUA HABILIDADE EM MOVIMENTAR OS SENTIDOS EM UM GÊNERO 
ESPECÍFICO: A CARTA AO PAPAI NOEL: 
 
Caros alunos, 
 
Peço que observem nos três exemplos como o personagem Calvin está enunciando 
suas palavras em um gênero específico: uma Carta ao Papai Noel! 
 
Exemplo 1: 
- 
Respondam as perguntas abaixo mentalmente: 
 
- É normal utilizar a expressão “Querido Papai Noel” em início de cartas para o 
Papai Noel? 
 
- É normal utilizar a expressão “Este ano, por favor tenha em mente que devo ser 
considerado inocente até que se prove o contrário” em cartas para o Papai 
Noel? 
 
- Porque Calvin faz isso? 
 
Veja se você compreende da seguinte forma: 
 
- É comum, no gênero Carta, iniciar com um vocativo. Vejam que na carta ao Papai Noel, o 
vocativo traz o adjetivo “Querido”. Isso porque o autor da carta, geralmente uma criança, 
tende a ser carinhoso com o Papai Noel. 
 
Como Calvin sabe que é uma criança levada e pouca carinhosa, utilizar o vocativo comum na 
carta é uma estratégia para se aproximar de forma carinhosa do seu interlocutor, o Papai 
Noel. 
 
- Não é normal utilizar uma expressão tão “formal” em cartas para o Papai Noel. Essa 
expressão “Este ano, por favor tenha em mente que devo ser considerado inocente até que 
se prove o contrário”, é uma expressão utilizada em uma outra Esfera de Comunicação, a 
esfera Jurídica! 
 
- Calvin faz isso porque sabe que passou o ano fazendo bagunça, não obedecendo aos pais, 
sendo uma criança muito ‘levada’. Sendo assim, tenta se defender ao trazer a linguagem mais 
formal da Esfera de Comunição Jurídica para dentro da Carta. 
 
No entanto, ao fazer isso, ele se coloca em uma posição de Réu, e coloca o Papai Noel em 
uma posição de Juiz. Isso não é bom para ele! 
 
Exemplo 2: 
 
 
Responda a pergunta abaixo mentalmente: 
 
- Qual estratégia utilizada por Calvin para tentar convencer o Papai Noel neste 
exemplo? 
 
Veja se você compreende da seguinte forma: 
 
- Calvin se apropria da estratégia de comunicação utilizada em outra Esfera de Comunicação: 
a esfera da Propaganda. 
 
Com isso, Calvin tenta enganar o Papai Noel. Calvin sabe que não pode mentir, porque 
mentira irá fazer com que ele não ganhe presentes de Natal. Isso é próprio da esfera em que 
ele está, a esfera religiosa Sendo assim, ele utiliza a mesma estratégia utilizada em 
Propagandas de carro para enganar os compradores. 
 
Você já viu essa estratégia em alguma propaganda? Preste atenção nas propagandas de 
Televisão e veja se você consegue ler as informações escritas em letras minúsculas no 
rodapé! 
 
Exemplo 3: 
 
 
Responda a pergunta abaixo mentalmente: 
 
- A linguagem utilizada por Calvin na carta, neste exemplo, é mais formal ou mais 
informal? 
- 
- Isso influencia em alguma coisa? 
 
Veja se você compreende da seguinte forma: 
 
- Percebam que Calvin se irrita com a relação conflituosa com o Papai Noel e o trata como se 
estivesse falando com ele, e não escrevendo uma carta de forma respeitosa. 
 
A expressão de tratamento “você” e a interjeição “heim” demonstra uma informalidade que só 
deveria ser utilizada se o Calvin estivesse conversando frente a frente com o Papai Noel, e 
não quisesse respeitá-lo, como se estivesse dando uma bronca nele. 
 
 
 
Caros alunos, 
 
O que eu gostaria que vocês entendessem com esses exemplos são as seguintes 
afirmações: 
 
1) Quando falamos ou escrevemos, estamos sempre enunciando em um gênero 
específico; 
 
2) Este gênero é utilizado sempre em uma Esfera de Comunicação específica; 
 
3) Enunciar neste gênero e nesta esfera implica em perceber as relações 
existentes entre você, que enuncia, e seu interlocutor, que o ouve ou que o lê; 
 
4) Quando enunciamos, tentamos movimentar os sentidos do mundo, ou como 
diria o Veríssimo em “O gigolô das palavras”, tentamos “surpreender, iluminar, 
divertir, mover”!!!! 
 
 
A partir de agora, é importante que todos compreendam 
que, assim como Calvin, quando vamos produzir um 
texto, seja de forma oral ou escrita, precisamos atentar 
para as especificadas daquela Esfera de Comunicação e 
daquele Gênero do Discurso que estamos utilizando. 
 
Vocês estão iniciando na Esfera de Comunicação 
Acadêmica! Portanto, atentem para suas 
especificidades, principalmente no que diz respeito à 
utilização da língua! 
 
A ESFERA ACADÊMICA: 
 
A esfera acadêmica, assim como todas as outras esferas (jornalística, musical, da 
saúde, etc.), possui algumas particularidades. Ela se insere em um ambiente em que 
pesquisas são desenvolvidas e divulgadas para a comunidade científica, nas mais 
variadas áreas. 
 
A divulgação destas pesquisas é fundamental, pois é a partir disso que a comunidade 
acadêmica toma conhecimento do que está sendo produzido e também pode dar 
sugestões de melhoria e amadurecimento ao trabalho científico, visando sempre o 
progresso da ciência. 
 
Além disso, existe uma série de atividades de ensino e aprendizagempelas quais 
vocês irão passar no decorrer do curso que estão fazendo! Essas atividades também 
obedecem às particularidades da Esfera Acadêmica. 
 
Leia o texto abaixo e observe os comentários! 
 
Ciência, Esfera Acadêmica e Linguagem Científica. 
Fonseca, M. J. M. Disponível em: http://www.ipv.pt/millenium/Fonseca_ect1.htm 
 
 
(...) 
 A ciência, etimologicamente scientia (saber), que os gregos designaram ejpisthvmh (epistêmê - 
conhecimento) por oposição a dovxa (doxa - opinião), é conhecimento - já que queremos conhecer ou 
não fosse o homem, por natureza, um animal curioso que deseja o saber - é mesmo uma das 
modalidades privilegiadas que assume o conhecimento humano. Há outras formas de saber e de dizer 
o real - o que as coisas são e quem somos nós - ou seja, há outras linguagens ou outros discursos já 
que, por essência, o saber se manifesta e traduz num dizer, é comunicável e comunicado. O discurso 
do senso comum, o discurso filosófico, o discurso religioso ou o discurso estético são tantas outras 
formas de dizer o real. Se toda a ciência é conhecimento a inversa já não é verdadeira, isto é, nem 
todo o conhecimento é científico, o que significa que os diferentes tipos de conhecimento se 
distinguem uns dos outros por características que são específicas e próprias de cada um deles. 
 (...) 
 
 É preciso compreender que o saber (a produção científica, a produção de conhecimentos) 
se manifesta por meio da linguagem. E por isso existem formas específicas de utilizar a 
linguagem nessa Esfera de Comunicação! O discurso filosófico, o discurso religioso, o 
discurso estético (da literatura) são diferentes do discurso científico. 
Produzir conhecimento da forma científica demanda obedecer a características específicas 
da Esfera Acadêmica. 
Uma das características é a utilização da língua na sua forma Padrão! 
 
Você lembra da discussão sobre “o certo e o errado na língua”? 
Você lembra da discussão sobre gramática e variação linguística? 
Você lembra da importância em compreender a existência de uma língua padrão, que se 
aproxima das descrições gramaticais? 
A RESENHA ACADÊMICA: 
 
 
Caros alunos, 
 
Neste tópico vocês entrarão em contato com o gênero Resenha Acadêmica. 
 
Antes, é preciso que vocês compreendam que, todas as vezes que vamos produzir 
um texto, seja na forma oral ou escrita, precisamos identificar a Esfera Acadêmica e o 
Gênero em que estamos enunciando. 
 
Para isso, devemos responder a quatro perguntas básicas: 
 
1) Porque irei escrever (falar) este texto? Ou seja, quais são as razões que me 
levam a enunciar este texto? 
2) O que eu tenho a dizer neste texto? Ou seja, quais são as informações que eu 
quero transmitir com este texto? 
3) Para quem eu irei dirigir este texto? Ou seja, preciso identificar meus 
interlocutores, pois isso me ajudará a definir estratégias de construção do 
texto. 
4) Como eu vou enunciar este texto? Ou seja, a partir das respostas para as 
perguntas (1), (2) e (3), irei traçar estratégias para enunciar o meu texto! 
 
Sendo assim, no que diz respeito à Resenha Acadêmica, as principais respostas para 
estas perguntas são: 
 
1) Porque escrever uma Resenha? 
 
A resenha a é um texto que contém informações e análise crítica sobre determinado 
objeto. 
 
A resenha é texto que permite ao leitor decidir sobre a conveniência ou o interesse 
em consultar determinada obra, seja essa obra um livro, uma apostila, um filme, um 
disco, etc. 
 
A resenha é um texto no qual o autor dialoga diretamente com o outro autor (daquela 
obra sobre a qual se está resenhando). 
 
Geralmente as resenhas são escritas para que as pessoas possam decidir se irão ou 
não ler aquele livro resenhado, ou assistir àquele filme resenhado, ou comprar aquele 
disco resenhado. 
 
Fica a pergunta: Como autor de uma resenha, o que eu preciso fazer para o 
leitor da minha resenha possa decidir se irá não ler, assistir, comprar aquela 
obra que estou resenhando? 
 
 
2) O quê eu tenho a dizer em uma resenha? 
 
Geralmente, obras não acadêmicas, como discos, filmes, etc, demandam a escrita de 
resenhas não acadêmicas. 
 
O autor de uma resenha de obras não acadêmicas irá transmitir informações gerais 
sobre aquela obra, informações sobre o autor da obra, informações extras que 
possuem relações com a obra, etc. 
 
Obras acadêmicas, como livros, apostilas, artigos, teses e dissertações, demandam a 
escrita de resenhas acadêmicas. 
 
O autor de uma resenha de obras acadêmicas também irá transmitir informações 
gerais sobre aquela obra, informações sobre o autor da obra, informações extras que 
possuem relações com a obra, etc. 
 
Fica a pergunta: Então onde está a diferença entre uma Resenha Não 
Acadêmica e uma Resenha Acadêmica? 
 
 
3) Para quem eu irei escrever uma resenha acadêmica? 
 
Geralmente, resenhas não acadêmicas atingem uma maior amplitude de leitores. 
Justamente porque tratam de temas e obras mais gerais! 
 
Resenhas Acadêmicas atingem leitores especializados, que circulam na Esfera 
Acadêmica e estão buscando informações para decidirem se devem ou não, a partir 
de seus objetivos, lerem determinada obra (livro, apostila, artigo, tese, dissertação, 
etc.) 
 
Observem que, por conta disso, o autor de uma Resenha Acadêmica já deve pensar 
diferente do autor de uma Resenha Não Acadêmica. 
 
Em uma Resenha Acadêmica, o fato de estar escrevendo para um leitor 
especializado, influencia na decisão da quantidade de informações que ele irá expor 
(O quê?) e nas estratégias que ele irá utilizar para expor essas informações 
(Como?). 
 
 
4) Como eu vou redigir uma resenha acadêmica? 
 
Se eu preciso cumprir com as exigências descritas nas respostas em (1), (2) e (3), qual é a 
melhor estrutura textual para isso? 
 
APRESENTAR > DESCREVER > AVALIAR > RECOMENDAR 
 
 
Uma Resenha Acadêmica deve apresentar os seguintes movimentos: 
 
A) Apresentar a obra: Nesse momento o autor procura informar o tópico geral da obra, 
dar referências sobre o autor, fazer generalizações e inserir a obra na disciplina 
(áreas e subáreas). 
 
B) Descrever a obra: Nesse momento o autor procura dar uma visão geral da 
organização da obra, estabelecer o tópico de cada capítulo (ou parte) e citar material 
extra-obra. 
 
C) Avaliar partes da obra: Nesse momento o autor procura realçar pontos específicos. 
 
D) Recomendar ou não recomentar a obra: Nesse momento o autor procura 
desqualificar/recomendar a obra, recomendar a obra apesar das falhas e/ou 
recomendar a obra para objetivos específicos. 
 
 
Isso responde a pergunta: “Como autor de uma resenha, o que eu preciso fazer 
para o leitor da minha resenha possa decidir se irá não ler, assistir, comprar 
aquela obra que estou resenhando?”! 
 
É possível então perceber onde está a diferença entre uma Resenha Não 
Acadêmica e uma Resenha Acadêmica, certo?! 
 
 
 
 
 
 
 
Para finalizar, peço que leiam os dois exemplos de resenhas 
abaixo e procure responder, mentalmente, as quatro perguntas 
básicas que ajudam a identificar o gênero e a esfera em que os 
textos estão inseridos. 
 
Apesar das duas resenhas terem sido escritas sobre a mesma 
obra, o filme “Mais estranho que a Ficção”, você deverá observar, 
por meio das perguntas básicas, as diferenças entre elas. 
 
Além disso, tente identificar a estrutura textual de cada resenha. 
 
Depois disso, nas páginas seguintes você encontrará comentários 
sobre as resenhas. 
 
 
 
 
Resenha 1: 
 
Retirada do BLOG: http://umpoucodetudo.wordpress.com/2007/06/28/mais-estranho-que-a-ficcao/ 
 
Mais estranho que a ficção 
Mando aqui breve resenha do filme com o nome esquisitão ai em cima. Mando, mas 
não escrevo. O texto é de Ana Paula de Pétta (talvez com algum spoiler): 
O filme conta a história de Harold Crick, um auditor da receita federal(americana) que leva uma vida monótona e faz todo dia a mesma coisa da 
mesma maneira. A monotonia da vida de Harold é quebrada quando ele, de 
forma estranha e subitamente, começa a ouvir uma voz feminina narrar suas 
ações e pensamentos. Apesar de angustiado, ele passa a conviver com a 
estranha narração, até que um dia, para o seu desespero, ele ouve a narradora 
declarar que ele morrerá em breve. 
Harold procura a ajuda de um especialista em literatura chamado Jules 
Hilbert (interpretado de forma brilhante por Dustin Hoffman), que junto com ele 
chega à conclusão de que ele faz parte de uma história. A partir daí, passam a 
estudar algumas possibilidades: Sua história é uma tragédia ou uma comédia? 
Quais escritoras seguem aquela linha narrativa? Como será o fim da história? 
Nesse meio tempo, durante uma auditoria, Harold conhece Ana Pascal, 
uma padeira que deixou propositadamente de recolher parte de seus impostos e 
caiu na malha fina. 
Harold então se apaixona por Ana, que é uma moça alegre e vive sua vida 
intensamente. Tudo muda a partir daí. 
É claro que não vou contar o final do filme, para não perder a graça. 
O filme é muito bom, tem um roteiro original e bastante inteligente e 
prende o telespectador até o final, pois é o que interessa no filme: qual será o 
final do personagem?? 
Mas o que mais me tocou no filme e me fez pensar é a mensagem que ele 
deixa: quem não tem um objetivo na vida, algo que queira, algo pelo que viver, 
na realidade não está vivendo; apenas deixando os dias passarem de forma 
monótona. Para quem “passa” a vida assim, morrer não faz diferença. 
Porém, quando existe um objetivo, uma paixão, tudo muda. Este é o 
recado do filme: busque aquilo que faça diferença na sua vida, busque sua 
paixão. Harold a encontrou em Ana Pascal. Depois que a conheceu, sua vida 
mudou e passou a fazer sentido. 
Busque sua “Ana Pascal”, aquilo que tornará sua vida diferente, colorida. 
A paixão que fará tudo valer a pena. Desta forma, a morte não será tão difícil, 
nem assustadora, pois a sensação que o acompanhará é a de que valeu a pena 
viver. 
 
 
Resenha 2: 
 
Mais Estranho que a Ficção 
Stranger Than Fiction (EUA/2006) 
Direção: Marc Forster 
Roteiro: Zach Helm 
Elenco: Will Ferrell (Harold Crick), Maggie Gyllenhaal (Ana Pascal), Queen Latifah (Penny Escher), 
Emma Thompson (Kay Eiffel), Dustin Hoffman (Professor Jules Hilbert), Kristin Chenoweth 
(Anchorwoman), Tom Hulce (Dr. Cayly), Linda Hunt (Dra. Mittag-Leffler), Tony Hale (Dave), Denise 
Hughes (Carla) 
Duração: 113 min. 
Gênero: Comédia/Drama 
http://www.cinemacafri.com/filme.jsp?id=703 
 
"Harold Crick está pronto para partir. Ponto final." 
 
“Essa é a história de um homem chamado Harold Crick e seu relógio de pulso”. 
Assim inicia-se “Mais Estranho que a Ficção”, que possui um dos roteiros mais 
inteligentes que apareceram em Hollywood nos últimos anos, motivo pelo qual foi 
disputado por mais de 40 diretores e vários estúdios. Filme de estréia do roteirista 
Zach Helm, de apenas 31 anos, “Mais Estranho que a Ficção” é dirigido por Marc 
Foster. Inicialmente, Helm ficou receoso em escolher Foster, pois o via como um 
diretor dramático, por causa de “A Última Ceia”, mas depois de conferir apenas 10 
minutos de “Em Busca da Terra do Nunca” concluiu que o cineasta era capaz de fazer 
filmes bem diferentes. 
Certa manhã, um funcionário comum e solitário da Receita Federal chamado 
Harold Crick (Will Ferrell, indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator - 
Comédia/Musical pelo papel) começa a ouvir uma voz feminina narrando todos os 
seus pensamentos, sentimentos e ações com precisão e detalhismo surpreendentes. 
A vida meticulosamente controlada de Harold é virada de cabeça para baixo por essa 
narração. E quando a voz declara que Harold Crick encontra-se em uma situação de 
morte iminente, ele inicia uma jornada tentando descobrir quem está escrevendo sua 
história, procurando a ajuda de vários “especialistas”, como psicólogos e até um 
professor de literatura, Jules Hilbert (Dustin Hoffman, genial!). 
A voz na cabeça de Harold revela-se ser de Karen Eiffel (Emma Thompson, 
brilhante como de costume), uma escritora que está se esforçando para encontrar um 
final para aquele que promete sua obra definitiva. O único desafio que resta é 
imaginar uma maneira de matar seu personagem principal, porém mal sabe ela que 
Harold Crick está vivo. Para tornar as coisas piores, a editora de Kay escala uma 
assistente, Penny Escher (Queen Latifah), para forçar Eiffel a acabar seu livro e 
liqüidar Harold Crick. 
Apesar de viver uma vida solitária e rotineira, Harold deseja continuar vivendo, 
vontade esta que aumenta quando conhece Ana Pascal (Maggie Gyllenhaal, 
belíssima), uma jovem contribuinte que está sendo investigada por sonegação. 
“Stranger Than Fiction” (no original) é um filme excelente que deve ser 
conferido! Poucos filmes mesclam tão bem, e de forma tão inteligente, os gêneros 
comédia e drama. Will Ferrell, um gênio na arte de fazer rir, revela-se também um 
promissor ator dramático (mesmo!), protagonizando uma cena de choro de realismo 
raro. O longa conta ainda com diversas seqüências antológicas, como: a do flerte no 
ônibus entre Harold e Ana; a que o mesmo toca violão; a do teste que Hilbert aplica à 
Crick, em que se descobre que o segundo não está em uma tragédia grega (!); e 
praticamente todas as cenas com Emma Thompson, que não usou maquiagem para o 
papel. 
Lembrando o estilo de roteiro de Charlie Kaufman (“Adaptação”, “Brilho Eterno 
de uma Mente Sem Lembrança”), Zach Helm se revela um escritor a ser 
acompanhado. Seu próximo projeto, em que estreará na direção de um filme, já 
desperta curiosidade. Trata-se de “Mr. Magorium`s Wonder Emporium”, com Natalie 
Portman e, mais uma vez, Dustin Hoffman. 
“Mais Estranho que a Ficção” conta com diversas homenagens aos Beatles. Aqui 
temos a maça verde, Crick atravessando a famosa Abbey Road e muitas outras 
citações subentendidas. Além disso, o nome da assistente de Eiffel é Penny e Crick é 
um fiscal de impostos (taxman). O longa faz referência ainda à importantes gênios da 
matemática, através do segundo nome dos personagens: Crick, Pascal, Eiffel, Hilbert, 
Escher. 
Curiosidades: 1) o filme que Harold assiste no cinema é “Monty Phyton - O 
Sentido da Vida”; 2) o livro que Dustin Hoffman lê na beira da piscina é “The 
Graduate”, que gerou a adaptação “A Primeira Noite de um Homem”. 
 
Lucas Salgado 
 
 
Resenha 1 (Comentada): 
 
Retirada do BLOG: http://umpoucodetudo.wordpress.com/2007/06/28/mais-estranho-que-a-ficcao/ 
 
Mais estranho que a ficção 
Mando aqui breve resenha do filme com o nome esquisitão ai em cima. Mando, mas 
não escrevo. O texto é de Ana Paula de Pétta (talvez com algum spoiler): 
O filme conta a história de Harold Crick, um auditor da receita federal 
(americana) que leva uma vida monótona e faz todo dia a mesma coisa da 
mesma maneira. A monotonia da vida de Harold é quebrada quando ele, de 
forma estranha e subitamente, começa a ouvir uma voz feminina narrar suas 
ações e pensamentos. Apesar de angustiado, ele passa a conviver com a 
estranha narração, até que um dia, para o seu desespero, ele ouve a narradora 
declarar que ele morrerá em breve. 
Harold procura a ajuda de um especialista em literatura chamado Jules 
Hilbert (interpretado de forma brilhante por Dustin Hoffman), que junto com 
ele chega à conclusão de que ele faz parte de uma história. A partir daí, 
passam a estudar algumas possibilidades: Sua história é uma tragédia ou uma 
comédia? Quais escritoras seguem aquela linha narrativa? Como será o fim 
da história? 
Nesse meio tempo, durante uma auditoria, Harold conhece Ana Pascal, 
uma padeiraque deixou propositadamente de recolher parte de seus impostos 
e caiu na malha fina. 
Harold então se apaixona por Ana, que é uma moça alegre e vive sua 
vida intensamente. Tudo muda a partir daí. 
É claro que não vou contar o final do filme, para não perder a graça. 
O filme é muito bom, tem um roteiro original e bastante inteligente e 
prende o telespectador até o final, pois é o que interessa no filme: qual será o 
final do personagem?? 
Mas o que mais me tocou no filme e me fez pensar é a mensagem que 
ele deixa: quem não tem um objetivo na vida, algo que queira, algo pelo que 
viver, na realidade não está vivendo; apenas deixando os dias passarem de 
forma monótona. Para quem “passa” a vida assim, morrer não faz diferença. 
Porém, quando existe um objetivo, uma paixão, tudo muda. Este é o 
recado do filme: busque aquilo que faça diferença na sua vida, busque sua 
paixão. Harold a encontrou em Ana Pascal. Depois que a conheceu, sua vida 
mudou e passou a fazer sentido. 
Busque sua “Ana Pascal”, aquilo que tornará sua vida diferente, 
colorida. A paixão que fará tudo valer a pena. Desta forma, a morte não será 
tão difícil, nem assustadora, pois a sensação que o acompanhará é a de que 
valeu a pena viver. 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
DA 
OBRA 
DESCRIÇÃO 
DA OBRA POR MEIO 
DE UM 
RESUMO 
DE SUAS PARTES 
 
NESSE CASO, DA SEQUÊNCIA 
MÍNIMA DO FILME 
AVALIAÇÃO DAS PARTES E 
DO FILME 
 
OBSERVE (NOS TRECHOS 
GRIFADOS) AS 
ESTRATÉGIAS E A 
LINGUAGEM UTILIZADA 
PARA AVALIAR O FILME 
 
OBSERVE QUE A AUTORA 
NÃO RECOMENDA 
DIRETAMENTE O FILME. 
 
A AUTORA SIMPLESMENTE 
ELOGIA PARTES QUE ELA 
CONSIDERA INTERESSANTES 
NO FILME. 
 
ESTA RESENHA NÃO ESTÁ 
COMPLETA. 
OBSERVEM TAMBÉM OS SEGUINTES ASPECTOS: 
- A linguagem utilizada é bastante informal, com a utilização da primeira 
pessoa no singular: “Eu”, “me”. 
- O resumo da descrição da obra é mínimo e tem poucas informações. 
- Os argumentos utilizados são pessoais, extramente pessoais! 
- Há pouca informação EXTRA-OBRA, ou seja, informações extras que 
poderiam ajudar a compreender ou avaliar a obra com argumentos menos 
pessoais. 
- A interpretação da autora da resenha é muito específica, revelando que, 
para ela, o filme passa uma mensagem. 
- A resenha foi publicada em um blog. Os leitores para os quais a autora 
escreveu este texto são especializados? 
 
Agora veja na Resenha 2 como os mesmos aspectos aparecem! 
Resenha 2 (Comentada): 
 
Mais Estranho que a Ficção 
Stranger Than Fiction (EUA/2006) 
Direção: Marc Forster 
Roteiro: Zach Helm 
Elenco: Will Ferrell (Harold Crick), Maggie Gyllenhaal (Ana Pascal), Queen Latifah 
(Penny Escher), Emma Thompson (Kay Eiffel), Dustin Hoffman (Professor Jules 
Hilbert), Kristin Chenoweth (Anchorwoman), Tom Hulce (Dr. Cayly), Linda Hunt 
(Dra. Mittag-Leffler), Tony Hale (Dave), Denise Hughes (Carla) 
Duração: 113 min. 
Gênero: Comédia/Drama 
http://www.cinemacafri.com/filme.jsp?id=703 
 
"Harold Crick está pronto para partir. Ponto final." 
 
“Essa é a história de um homem chamado Harold Crick e seu relógio 
de pulso”. Assim inicia-se “Mais Estranho que a Ficção”, que possui um dos 
roteiros mais inteligentes que apareceram em Hollywood nos últimos anos, 
motivo pelo qual foi disputado por mais de 40 diretores e vários estúdios. 
Filme de estréia do roteirista Zach Helm, de apenas 31 anos, “Mais Estranho 
que a Ficção” é dirigido por Marc Foster. Inicialmente, Helm ficou receoso em 
escolher Foster, pois o via como um diretor dramático, por causa de “A Última 
Ceia”, mas depois de conferir apenas 10 minutos de “Em Busca da Terra do 
Nunca” concluiu que o cineasta era capaz de fazer filmes bem diferentes. 
Certa manhã, um funcionário comum e solitário da Receita Federal 
chamado Harold Crick (Will Ferrell, indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator 
- Comédia/Musical pelo papel) começa a ouvir uma voz feminina narrando 
todos os seus pensamentos, sentimentos e ações com precisão e detalhismo 
surpreendentes. A vida meticulosamente controlada de Harold é virada de 
cabeça para baixo por essa narração. E quando a voz declara que Harold Crick 
encontra-se em uma situação de morte iminente, ele inicia uma jornada 
tentando descobrir quem está escrevendo sua história, procurando a ajuda de 
vários “especialistas”, como psicólogos e até um professor de literatura, 
Jules Hilbert (Dustin Hoffman, genial!). 
A voz na cabeça de Harold revela-se ser de Karen Eiffel (Emma 
Thompson, brilhante como de costume), uma escritora que está se esforçando 
para encontrar um final para aquele que promete sua obra definitiva. O único 
desafio que resta é imaginar uma maneira de matar seu personagem principal, 
porém mal sabe ela que Harold Crick está vivo. Para tornar as coisas piores, a 
editora de Kay escala uma assistente, Penny Escher (Queen Latifah), para 
forçar Eiffel a acabar seu livro e liqüidar Harold Crick. 
Apesar de viver uma vida solitária e rotineira, Harold deseja continuar 
vivendo, vontade esta que aumenta quando conhece Ana Pascal (Maggie 
Gyllenhaal, belíssima), uma jovem contribuinte que está sendo investigada 
por sonegação. 
“Stranger Than Fiction” (no original) é um filme excelente que deve ser 
conferido! Poucos filmes mesclam tão bem, e de forma tão inteligente, os 
gêneros comédia e drama. Will Ferrell, um gênio na arte de fazer rir, revela-se 
também um promissor ator dramático (mesmo!), protagonizando uma cena de 
choro de realismo raro. O longa conta ainda com diversas seqüências 
antológicas, como: a do flerte no ônibus entre Harold e Ana; a que o mesmo 
toca violão; a do teste que Hilbert aplica à Crick, em que se descobre que o 
APRESENTAÇÃO 
DA 
OBRA 
 
Observe ao lado e no 
primeiro parágrafo, presença 
de informações extras sobre 
roteiro, direção e sobre o 
contexto de produção do 
filme! 
DESCRIÇÃO 
DA OBRA POR MEIO 
DE UM 
RESUMO 
DE SUAS PARTES 
 
NESSE CASO, DA SEQUÊNCIA 
MÍNIMA DO FILME. 
 
Observem a linguagem 
utilizada e as informações 
avaliativas sobre os atores, 
que o autor da resenha 
coloca no meio do resumo. 
 
Abaixo o autor da resenha irá 
avaliar o filme e suas partes 
de forma geral. 
AVALIAÇÃO DAS PARTES E 
DO FILME 
 
Vejam que nessa parte o 
autor da resenha avalia o 
filme de forma geral. 
 
OBSERVE QUE O AUTOR 
RECOMENDA O FILME E 
ARGUMENTA COM 
INFORMAÇÕES EXTRAS, NÃO 
UTILIZANDO INFORMAÇÕES 
PESSOAIS. 
 
segundo não está em uma tragédia grega (!); e praticamente todas as cenas 
com Emma Thompson, que não usou maquiagem para o papel. 
Lembrando o estilo de roteiro de Charlie Kaufman (“Adaptação”, 
“Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembrança”), Zach Helm se revela um 
escritor a ser acompanhado. Seu próximo projeto, em que estreará na direção 
de um filme, já desperta curiosidade. Trata-se de “Mr. Magorium`s Wonder 
Emporium”, com Natalie Portman e, mais uma vez, Dustin Hoffman. 
“Mais Estranho que a Ficção” conta com diversas homenagens aos Beatles. 
Aqui temos a maça verde, Crick atravessando a famosa Abbey Road e muitas 
outras citações subentendidas. Além disso, o nome da assistente de Eiffel é 
Penny e Crick é um fiscal de impostos (taxman). O longa faz referência ainda à 
importantes gênios da matemática, através do segundo nome dos 
personagens: Crick, Pascal, Eiffel, Hilbert, Escher. 
Curiosidades: 1) o filme que Harold assiste no cinema é “Monty Phyton 
- O Sentido da Vida”; 2) o livro que Dustin Hoffman lê na beira da piscina é 
“The Graduate”, que gerou a adaptação “A Primeira Noite de um Homem”. 
 
Lucas SalgadoBom trabalho! 
OBSERVE AS ESTRATÉGIAS 
E A LINGUAGEM 
UTILIZADA PARA AVALIAR 
O FILME. 
 
Compare com a resenha 
número 1. 
 
ESTA RESENHA ESTÁ 
COMPLETA 
OBSERVE TAMBÉM OS SEGUINTES ASPECTOS: 
- A linguagem utilizada é bastante formal e não há utilização da primeira 
pessoa no singular: “Eu”, “me”, etc. 
- O resumo da descrição da obra é mais extenso e permeado de avaliações 
dos atores que interpretam os personagens. 
- Os argumentos utilizados não são pessoais. O autor da resenha traz 
informações extras para argumentar sobre a qualidade do filme. 
- Há muita informação EXTRA-OBRA, ou seja, informações extras que podem 
ajudar a compreender ou avaliar a obra. Vejam por exemplo o tópico 
“Curiosidades”, ao final do texto! 
- A interpretação da autor da resenha é muito profissional, revelando que, 
para ele, o filme é uma grande obra. 
- A resenha foi publicada em um site especializado. Veja essa informação 
nos dados técnicos no início da resenha. Os leitores para os quais o autor 
escreveu este texto são especializados! 
 
Por todos esses motivos, a resenha 2 se aproxima mais de uma RESENHA 
ACADÊMICA do que a resenha 1!

Outros materiais