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FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS CCJ0001 Título A produção das diferenças. Preconceito, discriminação e segregação. Preconceito racial e o mito… Desenvolvimento A diversidade cultural é marca característica das sociedades humanas. As sociedades humanas são marcadas pelas diferenças de cor, nacionalidade, língua, etnia, estilos de vida, gostos artísticos, formas de casamento, estilos de vida, etc. Contudo, muitas vezes essas diferenças são hierarquizadas e passam a constituir desigualdades concretas, colocando grupos e indivíduos em patamares diferentes da escala social, privilegiando uns e excluindo outros. Isso decorre, como vimos, do etnocentrismo, prática que consiste em tomar como referência os valores de nosso grupo em detrimento de outros, o que traz, geralmente, consequências desagradáveis para aqueles que são julgados inferiores. Na sociedade brasileira este processo de produção de diferenças e desigualdades se constituiu, desde a colonização, numa das questões mais notórias e discutidas pelos historiadores e cientistas sociais. Preconceito: É um julgamento prévio negativo sobre uma pessoa, um grupo, uma cultura etc. Quem age com preconceito costuma estar fundamentado em estereótipos negativos, indicando desconhecimento ou ausência de informações suficientes a respeito de quem está sendo julgado. O preconceito pode levar à discriminação. Discriminação: A palavra vem do latim discriminis, que significa separar. É o nome que se dá ao ato de restringir a certos indivíduos oportunidades ou privilégios que estão disponíveis para outros indivíduos. Discriminar é, portanto, atuar de forma a fazer uma distinção de certas pessoas, podendo leválas à exclusão ou à marginalização. Segregação: É uma ação política, pautada em leis ou normas, que tem como objetivo manter à distância, em espaços próprios que lhes são reservados, determinados indivíduos ou grupos considerados indesejados ou inferiores. Para isso, são estabelecidas fronteiras espaciais ou sociais que aumentam as desvantagens entre grupos discriminados. Ressaltese que esta minoria é, historicamente, vítima de violências físicas e simbólicas e, até recentemente, sua prática era considerada patológica. Por essa razão, a questão do recente reconhecimento jurídico das uniões homoafetivas gerou tanta polêmica, pois trouxe para a agenda nacional a possibilidade da existência de mais de um modelo de família, o que já é uma realidade não só no Brasil, como em várias sociedades. A produção do estigma Devido aos padrões que são considerados normais e que nos são impostos pela sociedade abrangente, temos a tendência a considerarmos desprezível, incorreto, impuro, tudo que não se encontra dentro desses padrões préestabelecidos. Nesse processo, muitas vezes separamos, excluímos, segregamos o outro com o qual sequer podemos ter mínimas relações de cordialidade. Descrição Desenvolvimento
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