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1 Projeto monitoramento dos sensores de Pino de Cisalhamento das unidades geradoras do complexo Fundão/Santa Clara Objetivo: Viabilizar a visualização/retenção da atuação do sensor de pino de cisalhamento rompido/danificado. Introdução: Atualmente o sensor de pino de cisalhamento é utilizado para atuar o bloqueio 86H devido a alguma nomalia na pá do distribuidor da turbina, como por exemplo desalinhamento. Entretanto, é difícil a identificação de qual sensor atuou devido a configuração elétrico do circuito, pois há somente um alarme coletivo no SSC Em cada palheta do distribuidor há um sensor do tipo indutivo que atua caso ocorra um rompimento do pino de cisalhamento. A ligação elétrica atual dos sensores está disposta em 4 caixas de passagem distribuidas ao longo da tampa da turbina., sendo que os sensores estão interligados de 5 em 5 em régua de bornes. Vide figura 1. Figura 1: Esquema elétrico atual dos sensores indutivos 2 A alimentação dos sensores é proveniente do PSC da unidade em tensão de 24Vcc, o sinal de saída do sensor (24Vcc) é enviado para uma contatora auxiliar no PSC-U#, a qual uma vez acionada desencadeia o TRIP da unidade geradora pelo bloqueio 86H, como pode ser observado no figura 2. Figura 2: Esquema elétrico atual dos sensores indutivos no PSC-U# para atuação do 86H e sinalização no SSC Desenvolvimento: A ideia inicial principal consiste na visualização e retenção da atuação de qualquer sensor de quebra do pino de cilhamento. Para tanto há algumas possibilidades. Diante das atualizações tecnológicas e das diversas configurações elétricas possiveis form elaboradas algumas prospostas técnicas, sendo destacadas os caracteríscticas de cada uma, sendo em comum para todas as propostas o detalhe de que cada sensor será individualizado, mantendo a alimentação em 24Vcc do PSC-U#, alterando apenas o modo de atuação. 3 Sensor 1 Sensor 20 Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização PSC-U# Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização PSC-U# Alimentação 24Vcc Caixa de passagem na tampa da turbina Mini Relé Phoenix Contact PBT-U# Descrição da proposta 1: Utilização do CLP do PSC-U# Etapa do arranjo físico: Cada sensor será individualizado, mantendo a alimentação em 24Vcc proveniente do PSC-U#. Para a individualização dos sensores é necessário alterações nas caixas de passagem, alterando o arranjo elétrico nos bornes de conexão. Os sinais individualizados serão levados ao PBT-U# por um cabo de comando de no mínimo 8 vias/pernas de 1,0mm2. Esses cabos deverão ser lançados das caixas de passagem até o PBT-U#. No PBT-U# será instalado um conjunto de 20 relés de interface. Cada relé de interface terá 2 contatos NA, sendo que o primeiro contato deverá atuar no TRIP 86H e o segundo a sinalização de sensor atuado. Um esboço do arranjo é demostrado na figura 3. Figura 3: Arranjo padrão para individualização dos sinais de TRIP e sinalização 4 Para que os sinais de atuação de cada sensor sejam visualizados no SSC (console na sala de comando) é necessário que o sinal passe pelo CLP da unidade, todavia não há 20 entradas digitais reservas. Com isso é necessário implementar im cartão de no mínimo 20 entradas digitais em um slot reversa do rack do CLP. Também é necessário uma placa de bornes de interface. Para que os sinais dos sensores chegem ao PSC-U# tem-se a necessidade de lançar um cabo de comando/sinalização entre o PSC-U# e o PBT-U#. tal cabo deverá possuir no mínimo 24 pernas por 1,0mm2, ou dois cabos de 12 pernas por 1,0mm2. Abaixo a figura 4 com o Slot vago para inserção de mais um cartão de entradas digitais. Figura 4: CLP GE-FANUC no PSC-U# - Indicação de Slot vago Etapa de software: É necessário configurar o CLP com o novo cartão de entrada digital, bem como elaborar uma lógica para reter as atuações intermitentes dos sensores. 5 Realizar alterações na base de dados do supervisório e confeccionar tela para mostrar a atuação dos pinos de cisalhamento, bem como inserir eventos na IHM local do PSC-U#. Custos aproximados envolvidos por unidade geradora – Proposta 1 Materiais Item Descrição Quantidade Valor aproximado (R$) 01 Cartão de entrada digital de 32 entradas em 24Vcc 1 6000,00 02 Placa bornes de interface 1 1000,00 03 Relés de interface (base e relé) 20 1000,00 04 Cabo de comando/sinalização 300 metros 3000,00 05 Diodos 20 20,00 06 Bornes de conexão 50 250,00 Total Aproximado 11270,00 Caracteríscticas da proposta 1: Pontos Fortes Pontos Fracos � Individualização dos sinais de TRIP e sinalização � Visualização de atuação local somente se o sensor ficar atuado direto � Visualização no supervisório e IHM do PSC-U# � Não há possibilidade de reter a visualização de atuação do sensor localmente, caso for atuação intermitente � Utilização do CLP e software já conhecidos pela equipe � Espaço fisíco limitado no PSC-U# para novas placas de conexão/bornes e limitação de entrada de novos cabos � Alterações no supervisório e lógica Ladder independe de máquina parada � Alterações físicas depende de máquina parada 6 Sensor 1 Sensor 20 Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização Local Sinóptico Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização Local Sinóptico Alimentação 24Vcc Caixa de passagem na tampa da turbina Mini Relé Phoenix Contact PBT-U# Descrição da proposta 2: Utilização de quadro sinóptico simples local Etapa do arranjo físico: Cada sensor será individualizado, mantendo a alimentação em 24Vcc proveniente do PSC-U#. Para a individualização dos sensores é necessário alterações nas caixas de passagem, alterando o arranjo elétrico nos bornes de conexão. Os sinais individualizados serão levados ao PBT-U# por um cabo de comando de no mínimo 8 vias/pernas de 1,0mm2. Esses cabos deverão ser lançados das caixas de passagem até o PBT-U#. No PBT-U# será instalado um conjunto de 20 relés de interface. Cada relé de interface terá 2 contatos NA, sendo que o primeiro contato deverá atuar no TRIP 86H e o segundo a sinalização de sensor atuado. Um esboço do arranjo é demostrado na figura 5. Figura 5: Arranjo padrão para individualização dos sinais de TRIP e sinalização 7 Alimentação 24Vcc PBT U# Contato Mini-Relés Entradas Digitais – Quadro Sinóptico Local Simples Reconhece Reseta Silencia Botões “Push Botton” Teste LEDs No painel PBT-U# será instalado um quadro sinóptico simples. Tal quadro sinóptico tem a caracteristica de reter a atuação do sensor de quebra do pino de cisalhamento, evidenciando alguma palheta desalinhada, por meio de visualização de LED´s. Os LED´s/janelas atuação poderão ser escrito em revelo no quadro sinóptico, por exemplo “Palheta 2 desalinhada”. O quadro possui botões tipo “push botton” para testar os led´s, reconhecer e silenciar os alarmes. Segue na figura 6 um esboço do arranjo para esta proposta. Figura 6: Arranjo com quadro sinóptico simples instalado na porta do PBT-U# 8 Custos aproximados envolvidospor unidade geradora – Proposta 2 Materiais Item Descrição Quantidade Valor aproximado total (R$) 01 Módulo Anunciador de Alarmes SEL-2522 Alarm Panel – Fabricante SEL com 36 pontos de monitoramento 1 4950,00 02 Relés de interface (base e relé) 20 1000,00 03 Cabo de comando/sinalização 100 metros 1000,00 04 Diodos 20 20,00 05 Bornes de conexão 50 250,00 Total Aproximado 7220,00 Caracteríscticas da proposta 2: Pontos Fortes Pontos Fracos � Individualização dos sinais de TRIP e sinalização � Não há possibilidade de visualização no supervisório e IHM do PSC-U# � Visualização local (no PBT-U#) via LED´s mesmo atuação do sensor sendo intermitente � Alterações físicas depende de máquina parada � Configuaração do quadro sinóptico é simples 9 Sensor 1 Sensor 20 Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização Local Sinóptico Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização Local Sinóptico Alimentação 24Vcc Caixa de passagem na tampa da turbina Mini Relé Phoenix Contact PBT-U# Descrição da proposta 2: Utilização de quadro sinóptico Digital, com comunicação ModBus Etapa do arranjo físico: Essa etapa consiste na mesma etapa da proposta 2, o diferencial está no quadro sinóptico que possui comunicação digital via protocolo ModBus. Figura 7: Arranjo padrão para individualização dos sinais de TRIP e sinalização No painel PBT-U# será instalado um quadro sinóptico digital. O quadro sinóptico digital, além da caracteristica de reter a atuação do sensor de quebra do pino de cisalhamento, poderá enviar via protocolo de comunicção ao PSC-U-# os sensores que atuaram, mesmo que intermitentemente. O descritivo em cada janela do quadro sinóptico poderá ser escrito em revelo. O quadro possui botões tipo “push botton” para testar os led´s, reconhecer e silenciar os alarmes. Segue, na figura 8, um esboço do arranjo para esta proposta. 10 Alimentação 24Vcc PBT U# Contato Mini-Relés Entradas Digitais – Quadro Sinóptico Local com Comunicação ModBus Reconhece Reseta Silencia Botões “Push Botton” Teste LEDs Comunicação com PSC-U# Eventos para o SSC Figura 8: Arranjo com quadro sinóptico digital instalado na porta do PBT-U# Custos aproximados envolvidos por unidade geradora – Proposta 3 Materiais Item Descrição Quantidade Valor aproximado total (R$) 01 Módulo Anunciador de Alarmes 3011b – Fabricante Mauell com 24 pontos de monitoramento 1 4291,00 02 Relés de interface (base e relé) 20 1000,00 03 Cabo de comando/sinalização 100 metros 1000,00 04 Cabo de comunicação 200 metros 2000,00 05 Diodos 20 20,00 06 Bornes de conexão 50 250,00 Total Aproximado 8561,00 11 Caracteríscticas da proposta 3 Pontos Fortes Pontos Fracos � Individualização dos sinais de TRIP e sinalização � Não há possibilidade de visualização no supervisório e IHM do PSC-U# � Visualização local (no PBT-U#) via LED´s mesmo atuação do sensor sendo intermitente � Alterações físicas depende de máquina parada � Visualização no supervisório e IHM do PSC-U# � Alterações no supervisório e lógica Ladder independe de máquina parada � Desenvolvimento da equipe para programar o quadro sinóptico digital (software novo) � Desenvolvimento da equipe para o CLP Ge-Fanuc com comunicação via protocolo ModBus 12 Sensor 1 Sensor 20 Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização PSC-U# Vai para TRIP 86H PSC-U# Vai para Sinalização PSC-U# Alimentação 24Vcc Caixa de passagem na tampa da turbina Mini Relé Phoenix Contact PBT-U# Descrição da proposta 4 Utilização de CLP com IHM incorporada, com comunicação ModBus Etapa do arranjo físico: Cada sensor será individualizado, mantendo a alimentação em 24Vcc proveniente do PSC-U#. Para a individualização dos sensores é necessário alterações nas caixas de passagem, alterando o arranjo elétrico nos bornes de conexão. Os sinais individualizados serão levados ao PBT-U# por um cabo de comando de no mínimo 8 vias/pernas de 1,0mm2. Esses cabos deverão ser lançados das caixas de passagem até o PBT-U#. No PBT-U# será instalado um conjunto de 20 relés de interface. Cada relé de interface terá 2 contatos NA, sendo que o primeiro contato deverá atuar no TRIP 86H e o segundo a sinalização de sensor atuado. Um esboço do arranjo é demostrado na figura 9 Figura 9 Arranjo padrão para individualização dos sinais de TRIP e sinalização 13 Botões “Push Botton” “Touch Screen programáveis No painel PBT-U# será instalado um CLP com IHM incorporada, a qual possui a versatilidade de programação, com issso tranforma-se a IHM em um quadro sinóptico, como exemplo a figura 10. Figura 10: Exemplo de tela na IHM local no PBT-U# A tela pode possuir botões tipo “push botton” “touch screen” para testar os led´s, reconhecer e resetar os alarmes. O CLP-IHM tem a possibilidade de se criar outras telas com outras informações. Com é um CLP com comunicação via protocolo, pode-se enviar as informações para PSC-U# e consequentemente para o supervisório. Como o CLP-IHM é modular (pode-se acomplar diversos módulos de I/O), é necessário um cartão para as entradas digitais em 24Vcc. Etapa de software: É necessário programar o CLP-IHM, elaborarando uma lógica para reter as atuações intermitentes dos sensores. Programar a comunicação do protocolo Modbus para enviar as informações para o PSC-U#. Para este CLP-IHM é necessário o desenvolvimento de telas para visualizar os pontos atuados. Outras telas poderão ser desenvolvidas na IHM local para outras informações. O CLP da unidade também deve ser programado para receber as novas informações. Realizar alterações na base de dados do supervisório e confeccionar tela para mostrar a atuação dos pinos de cisalhamento, bem como inserir eventos na IHM local do PSC-U#. 14 Alimentação 24Vcc PBT U# Contato Mini-Relés Entradas Digitais – CLP IHM Local CLP com IHM Reconhece Reseta Teste Led´s Tela com botões “Touch Screen” Comunicação com PSC-U# Eventos para o SSC Abaixo, na figura 11 segue um esboço do arranjo para esta proposta. Figura 11: Arranjo com CLP com IHM incorporada instalada na porta do PBT-U# Custos aproximados envolvidos por unidade geradora – Proposta 4 Materiais Item Descrição Quantidade Valor aproximado total (R$) 01 CLP com IHM incorporada com display gráfico Colorido. Tela Touchscreen 1 6180,00 02 Módulo com no mínimo 20 Entradas digitais 1 2000,00 03 Relés de interface (base e relé) 20 1000,00 03 Cabo de comando/sinalização 100 metros 1000,00 04 Cabo de comunicação 200 metros 2000,00 05 Diodos 20 20,00 06 Bornes de conexão 50 250,00 Total Aproximado 12450,00 15 Caracteríscticas da proposta 4 Pontos Fortes Pontos Fracos � Individualização dos sinais de TRIP e sinalização � Pouca experiência da equipe em programação de IHM`s � Visualização local (no PBT-U#) via LED´s mesmo atuação do sensor sendo intermitente � Alterações físicas depende de máquina parada � Visualização no supervisório e IHM do PSC-U# � Alterações no supervisório e lógicaLadder independe de máquina parada � Desenvolvimento da equipe para programar o CLP-IHM (software novo) � Desenvolvimento da equipe para o CLP Ge-Fanuc com comunicação via protocolo ModBus � Possibilidade de inserir novos pontos de monitoração e desenvolver outras telas para inspeção da operação localmente Conclusão: A disponibilidade da unidade geradora ao menor tempo possível é o grande balizador para implementação da solução da não retenção do alarme de palheta desalinhada. Sendo que as soluções são visualizadas e compartilhadas sob aspectos tecnológicos, praticos e custos, ou melhor, investimento. Pois qualquer solução trará benefícios tant o para a operação como para manutenção. Dfevse-se salientar que tdas as propostas terão atualizações em desenhos, esquemas, diagramas de interligação e listas de cabos, sendo inprescindível a participação de outras equipes e do escritótio técnico. Sob o aspecto de desenvovimento a alternativa que mais agrada a equipe eletrônica é a proposta 4, pois há possibilidade desenvolvimento tecnológico (atualização) da equipe e possibilidade de agregar novos pontos/monitorações futuramente no CLP-IHM. Equipe participante da análise e fomentadora das oluções Mayco José Leandro Elcio Faustino de Macedo Denilson José Camargo
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