Buscar

Aula Gessos Odontológicos

Prévia do material em texto

Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 1
Gessos Odontológicos
Produtos de Gipsita
APLICAÇÕESAPLICAÇÕESAPLICAÇÕESAPLICAÇÕES
Aplicações
DEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 2
Gipsita Reação de Calcinação
CaSO4 2H2O 110110110110°°°° ---- 130130130130°°°° CCCC CaSO4 1/2H2O
Gipsita
(Sulfato de cálcio 
diidratado)
Gesso comum/pedra
(Sulfato de cálcio 
hemiidratado)
Calcinação
Tipos de Hemiidratos
α----hemiidratohemiidratohemiidratohemiidrato β----hemiidratohemiidratohemiidratohemiidrato
Reação de presa
(CaSO4) 2 H2O + 3H3H3H3H2222OOOO
2CaSO4 2H2O + (CaSO4) 2 H2O + CalorCalorCalorCalor
Gesso comum/pedra
(Sulfato de cálcio 
hemiidratado)
Sulfato de cálcio 
hemiidratado
não reagido
Gipsita
(Sulfato de cálcio 
diidratado
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 3
Cristalização
Barbosa AA, Ferraz AV, Santos GA. Caracterização química, mecânica e morfológica do gesso obtido do pólo do Araripe. Cerâmica. 2014; 60(356): 501-508.
DISSOLUÇÃO-PRECIPITAÇÃO
Dissolução de hemiidrato
Precipitação de diidrato
TIPOS DE GESSOTIPOS DE GESSOTIPOS DE GESSOTIPOS DE GESSO
Tipos de gesso
• Tipo I - Gesso Comum 
• Tipo II - Gesso Comum 
• Tipo III - Gesso Pedra
• Tipo IV - Gesso pedra especial/melhorado
• Tipo V – Gesso pedra especial/melhorado
Tipos de gesso
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 4
Tipos de gesso
RELAÇÃO A/PRELAÇÃO A/PRELAÇÃO A/PRELAÇÃO A/P
Relação A/P
Proporção de Água em relação ao Pó
Gesso comum tipo II
A/P = 0,6
A
P
60
100
=___ ___
Água = 60 ml
Pó = 100 g
Relação A/P
A/P 0,5 A/P 0,6 A/P 0,7
Barbosa AA, Ferraz AV, Santos GA. Caracterização química, mecânica e morfológica do gesso obtido do pólo do Araripe. Cerâmica. 2014; 60(356): 501-508.
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 5
Relação A/P
CARACTERÍSTICAS DE PRESACARACTERÍSTICAS DE PRESACARACTERÍSTICAS DE PRESACARACTERÍSTICAS DE PRESA
Fases da presa
Tempo de espatulação (TE)Tempo de espatulação (TE)Tempo de espatulação (TE)Tempo de espatulação (TE)
Adição do pó a água até o final da mistura (1 min)
Tempo de trabalho (TT)Tempo de trabalho (TT)Tempo de trabalho (TT)Tempo de trabalho (TT)
Do início da espatulação até o material ter uma consistência que 
impeça a realização do que foi proposto (3 min)
Tempo de presa (TP)Tempo de presa (TP)Tempo de presa (TP)Tempo de presa (TP)
Do início da mistura até que o material endureça completamente (1h)
Teste de tempo de presa
Agulhas de Agulhas de Agulhas de Agulhas de VicatVicatVicatVicat Agulhas de Agulhas de Agulhas de Agulhas de GillmoreGillmoreGillmoreGillmore
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 6
Teste de tempo de presa
Teste de Perda do brilho para presa 
inicial (PB)
Água é absorvida pela reação e a mistura 
perde aspecto brilhante. Material sem 
resistência ainda.
Teste de tempo de presa
Teste Inicial de Gillmore para presa 
inicial
Não há penetração da agulha de menor 
calibre. Aumento definitivo da resistência.
Teste de Gillmore para tempo de 
presa final
Não há penetração da agulha de maior 
calibre. Marcas ligeiramente perceptíveis na 
superfície. Determina o tempo de presa final
Teste de tempo de presa
Teste de Vicat para tempo de presa
Início após PB até não haver mais penetração 
da agulha. Determina o tempo de presa.
Critério “Pronto para uso”
Mensuração subjetiva do tempo para o 
material poder ser manuseado com segurança 
e de maneira usual. TEMPO DE PRESATEMPO DE PRESATEMPO DE PRESATEMPO DE PRESA
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 7
Controle do tempo de presa
1. Impurezas
2. Refinamento das partículas
3. Relação A/P
4. Espatulação
5. Temperatura
6. Retardadores e Aceleradores
Controle do tempo de presa
Controle do tempo de presa
EXPANSÃO NORMAL DE EXPANSÃO NORMAL DE EXPANSÃO NORMAL DE EXPANSÃO NORMAL DE 
PRESAPRESAPRESAPRESA
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 8
Expansão de presa
V(hemiidrato + água) > V(diidrato)
V(externo) > V(cristalino)
Cristalização: crescimento expansivo a 
partir dos núcleos de cristalização
A partir da presa inicial, a malha cristalina 
promove impulsão lateral.
Controle da Expansão de presa
1. Relação A/P
Quanto maior, menor é a expansão
2. Tempo de espatulação
Quanto maior, maior é a expansão
3. Adição de substâncias químicas pelos fabricantes
Sulfato de potássio, cloreto de sódio ou bórax
RESISTÊNCIA MECÂNICARESISTÊNCIA MECÂNICARESISTÊNCIA MECÂNICARESISTÊNCIA MECÂNICA
Resistência mecânica 
Resistência úmida
Presença de água. T=1h
Resistência seca
Aumento da resistência à compressão e à abrasão 
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 9
Fatores que afetam a resistência
1. Relação A/P
Quanto maior a quantidade de água, maior é a porosidade do gesso. A 
resistência diminui.
2. Tempo de espatulação
Levemente aumentado provoca aumento da resistência
Muito elevado provoca diminuição da resistência
3. Adição de acelerador ou redutor
Provoca redução da resistência (úmida e seca)
Quadro resumo
Impurezas
Refinamento das partículas
Temperatura
Retardadores, Aceleradores e controladores de expansão
ESPATULAÇÃOESPATULAÇÃOESPATULAÇÃOESPATULAÇÃO
Espatulação
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 10
Dosagem Dosagem
Dosagem Dosagem
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 11
Dosagem Espatulação
Incorpore o pó ao líquido
Aproximadamente 15s
Espatulação
ManualManualManualManual MecânicaMecânicaMecânicaMecânica
Espatulação
Misture vigorosamente a 
massa e frequentemente 
amasse a mistura contra 
as paredes da cuba.
Tempo total = 1min.
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 12
Espatulação
20 a 30 segundos de 
espatulação mecânica sob 
vácuo
Espatulação mecânica
Cuidados na Espatulação
1. Evitar incorporação de bolhas de ar
Bolhas de ar enfraquecem o gesso e pioram sua aparência
2. Evitar adição de água ou gesso durante a espatulação
Diminuição da resistência do gesso. Pode causar distorções
Vazamento do gesso
Usar um vibrador 
automático de alta 
frequência e baixa 
amplitude
Tixotropismo
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 13
Tixotropia
Um líquido se torna menos viscoso e mais fluido sob 
aplicação repetida de pressão
Controle de bolhas 
CUIDADOSCUIDADOSCUIDADOSCUIDADOS
Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 14
Cuidados com o modelo
Não deixar o modelo imerso em água
Alteração dimensional de 1% a cada 20 min.
Não armazenar ou aquecer o gesso acima de 55° C
Reversão da reação e perda de resistência.
Cuidados com produtos de Gipsita
Todos os pós de 
produtos de gesso devem 
ser armazenados em 
atmosfera seca
Controle de infecção 
• Descontaminação de moldes
Spray Digluconato de Clorexidina 2% 
por 10 min e em saco plástico fechado.
• Descontaminação de modelos
• Gessos com agentes 
desinfetantes
ESPATULAÇÃOESPATULAÇÃOESPATULAÇÃOESPATULAÇÃO
Vídeo
Introdução à OdontologiaReabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 15
Referência
ANUSAVICE, K. J. Phillips 
Materiais Dentários.12. ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Outros materiais

Perguntas Recentes