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TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES AULA -4 ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO Teoria Comportamental da Administração Prof. Me. Kássia Salazar Kassia.salazar@gmail.com Teoria comportamental (ou T. behaviorista) Trouxe um novo enfoque dentro da Teoria Administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( Teoria Clássica, das Relações Humanas, e da Burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo. Origens da Teoria Comportamental A oposição ferrenha entre Teoria Rh ( com profunda ênfase nas pessoas) em relação à Teoria Clássica ( com profunda ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional) levou ao desenvolvimento da: Teoria Comportamental- uma síntese da teoria da organização formal com enfoque das relações humanas. Surge no final da década de 1940 com uma redefinição total de conceitos administrativos: ao criticar as teorias anteriores, passa não só a reposicionar as abordagens anteriores como amplia seu conteúdo e diversifica sua natureza. Críticas: A teoria Rh- tida como romântica e ingênuas, a T. Comportamental reformula profundamente; A teoria Clássica- critica os conceitos de autoridade formal e à posição rígida e mecanística. A teoria Burocrática- critica o modelo de máquina Novas proposições sobre a Motivação Humana Os autores behavioristas verificaram que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações Hierarquia das necessidades de Maslow: A hierarquia das necessidades humanas e os meios de satisfação 7 Teoria dos dois fatores de Herzberg Fatores higiênicos ou fatores extrínsecos- localizados no ambiente que rodeia as pessoas nas empresas, mas estão fora do controle delas. Ex.:salário, benefícios sociais, tipo de chefia, condições físicas e ambientais de trabalho, política e diretrizes da empresa e regulamentos internos. • Quando esses fatores são ótimos eles apenas evitam a insatisfação; quando são precários, eles provocam a insatisfação dos empregados, por isso são preventivos apenas. Fatores motivacionais ou fatores intrínsecos - estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização, e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho. 11 Os fatores higiênicos e motivacionais são independentes e não se vinculam entre si. Ex: O oposto da satisfação profissional não é a insatisfação, mas a ausência de satisfação profissional . Também o oposto da insatisfação profissional é a ausência dela e não a satisfação. 11 Para proporcionar continuamente motivação no trabalho, Herzberg propõe: O enriquecimento de tarefas ou do cargo: substituir tarefas simples do cargo por tarefas mais complexas para acompanhar o crescimento individual de cada empregado, oferecendo-lhe condições de desafio e de satisfação profissional no cargo. Estilos de liderança Teoria X e Teoria Y (McGregor): formas antagônicas de administrar Teoria X- entende que as pessoas são preguiçosas por natureza, evitam o trabalho ou trabalham o mínimo por recompensas salariais. Falta-lhes ambição. Preferem segurança a mudanças.são dependentes, sem autocontrole ou auto disciplina. Estilo de liderança baseado em bitolamento da iniciativa individual, estreitamento da atividade profissional por meio do método e da rotina de trabalho. Típico da adm científica, T. Clássica e da T. Burocrática Teoria Y- as pessoas não tem desprazer em trabalhar. Não são passivas ou resistentes as necessidades das empresas. Tem motivação, capacidade para assumir responsabilidades, e buscam se realizar no trabalho. Estilo de liderança: aberto, dinâmico e democrático
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